segunda-feira, julho 16

TRABALHAMOS DEMAIS?


Sabemos que no Japão chama-se “karoshi” e é responsável por cerca de 30 mil mortes por ano. Em Portugal, não há registo de mortes por excesso de trabalho, mas os portugueses passam muito tempo a trabalhar e a pensar no trabalho. É nessa perspectiva, e com as férias à porta, que queremos abordar o conceito de trabalho, as doenças associadas, os esgotamentos físicos e psíquicos e o consequente absentismo, e a necessidade de férias.
Agradecemos que os comentários sejam sintéticos (máximo 300 caracteres c/ espaços) e que coloquem questões. De outra forma é impossível ler os comentários em directo. No fundo da página consulte outras recomendações.

124 comentários:

Anónimo disse...

Boa tarde

Deixem-me dizer que no meu caso pessoal eu não considero que trabalho em excesso,mas chego ao fim do dia mais cansada do que muitas pessoas que trabalham mais horas do que eu. É assim, eu trabalho em contexto hospitalar e o ambiente laboral é péssimo. Não vou trabalhar com alegria e não saio de lá contente, no entanto gosto muito do que faço. Por vezes, a desorganização no mundo laboral, a competitividade desmedida, concorrem para sentimentos de mal estar e de cansaço. Posso até dizer que a maior parte das pessoas que trabalham comigo tomam benziodiezepinas para poderem suportar. Portanto, o trabalho que desenvolvo noutro contexto certamente até me possibilitaria trabalhar noutro local.

Anónimo disse...

Parabéns pelo programa, temos um caso pontual de morte por excesso de trabalho, um bombeiro que morreu após o combate continuo de chamas durante 48 horas, o seguro considerou morte natural.

Anónimo disse...

No mundo do trabalho cada vez mais os funcionários são vistos pelas suas hierarquias como máquinas. Perdeu-se o ambiente familiar que existia entre colegas de trabalho e essa era a principal motivação para as pessoas darem o seu melhor e produzirem mais. Prémios e outro tipo de incentivos não funcionam como tal, concorrem para o aumento das doenças profissionais. Concordam comigo ou não?

Cumprimentos e parabéns pelo programa

Cristina

Obrigada pela vossa

Anónimo disse...

Gostaria de colocar uma questão: Como é que se compreende que com o aumento da competitividade, a maior parte das empresas ainda não tenham criado esquemas de trabalho que contemplassem pausas para relaxamento orientado como já se faz lá fora?

Cumprimentos

Cristina

Anónimo disse...

Parece que a sociedade no geral, em especial nos paises mais "desenvolvidos", só pensa em trabalhar e ganhar dinheiro. O ritmo de vida passa a ser quase que somente "casa - trabalho - trabalho - casa", esquecendo tudo o resto mais importante.

Há quem trabalhe 10, 12 ou 16h por dia para ganhar mais dinheiro (apenas em alguns casos é que é uma questão de sobrevivência) e poder gastar-se mais, o que é muito negativo a nível de saúde, psicológico e mesmo emocional.

Para que uma pessoa trabalhar sem parar, desgastar-se, apenas para ganhar mais dinheiro que será gasto muitas vezes num consumo superfluo?

É o trabalho e consumo que enriquece a economia e o sistema capitalista, no sentido em que são as empresas que ficam a ganhar com isso, à custa da exploração de toda uma sociedade cujos objectivos de vida são essencialmente o trabalho, esquecendo o resto, que é realmente mais importante. Assim vivemos uma vida que será mais um matrix, no qual as pessoas são usadas para alimentar um sistema corrupto, opulento, excessivo, mecánico e superficial, que apenas beneficia as corporações e os politicos, destruindo a natureza e a sociedade em si.


Trabalhar faz bem, desde que seja um trabalho constructivo, etico e amigo do ambiente, e desde que seja poucas horas por dia (4h seria bom), sendo que o resto do dia devia ser utilizado para a familia, amigos, para fazer voluntariado, ajudar o planeta e as pessoas, para nós proprios, ou seja, fazer alguma coisa útil que não seja alimentar o sistema...

lady_blogger disse...

Parafraseando o anónimo: "...temos um caso pontual de morte por excesso de trabalho, um bombeiro que morreu após o combate continuo de chamas durante 48 horas, o seguro considerou morte natural."
Parafraseio-o, mas não o subscrevo, pois não concordo consigo, isto porque duvido que esse tipo de morte tenha sido um caso isolado. Quanto a mim, acho que o conceito de morte por excesso de trabalho é um assunto ainda ignorado por muitos portugueses, e logo é de difícil avaliação. Terá por exemplo o Feher morrido por excesso de treino, ou de esforço para um melhor desempenho do seu jogo/trabalho? Como este, existem outros casos em que não se conhecendo a causa exacta da morte, apontam como mais provável morte natural, o que também não deixa de ser um conceito ambíguo.
Por outro lado, talvez se julgue que na nossa sociedade seja difícil de se morrer por se trabalhar demais, isto porque se tem a ideia de que o português só trabalha realmente no estrangeiro, mas cá é visto por muitos como preguiçoso.

Cumprimentos Civis

Maria Mendes

Anónimo disse...

olá!!!
Eu, de momento estou desempregada! Só o meu marido é q trabalha, temos 1 filha, a quem queremos dar tudo o q nós não tivemos e q consideramos importante p o seu desenvolvimento!!! O meu marido ganha 650€/mês, o abono da minha filha é de 24€, mas não se esqueçam q cm todas as pessoas, temos despesas fixas: 220€ p o carro, 100€ p o jardim de infancia, 120€ p luz, telefone, internet, gaz e água, 75€ p o credito da t.v., tudo isto, fora as compras no supermercado, a pediatra, as idas à praia, a gasolina, a comida p a cadela e p 2 gatos, as idas ao veterinário, etc!!!
Acham impossivel, não é?!?
Mas não é!!!Eu e o meu marido temos uma roulote de farturas,e no verão, enquanto mta gente está de férias, nos estamos a trabalhar p conseguir, pelo menos, pagar os cartões de credito q "limpamos" nos meses em q não havia festas...!!!

Nada é impossivel, basta apenas abdicar de algumas coisas p conseguirmos outras q p nós são melhores...Era mto pior estar no hospital...

Com tudo isto, e já viram q a minha vida não é um mar de dinheiro, mtos dos meus amigos, ainda se dão ao "luxo", de me chamar "rica"...

Maria Inês, Lisboa

lady_blogger disse...

Por exemplo, no caso da mulher/mãe portuguesa, acho que ela poderia ter regalias à semelhança de Inglaterra, França, Alemanha ou outros. Devia poder trabalhar num horário dito de mãe e ganhar o mesmo que antes, devia ter mais assistência na maternidade, mais tempo de licença de parto. Se calhar sai mais caro ao Estado as prestações de infantários que subsidia, do que se ajudasse as mães financeiramente a criarem os seus filhos. Mas como os infantários são uteis e aconselháveis em termos educativos e sociais, talvez o mais aconselhado era que o Estado custeasse a frequência de infantários a todas as crianças. Como a taxa de natalidade não é abonatória, o Estado poderia investir no seu crescimento conferindo outras regalias para quem quer ter filhos. Uma dessas regalias passa por dar mais tempo aos pais para se poderem relacionar com os filhos em idade escolar, reduzindo-lhes umas horitas no horário de trabalho sem terem prejuízo nos seus salários. Essas horas não seriam não trabalhar, mas sim investir nos laços familiares. sei que seria difícil o controlo da utilização desse tempo, mas acredito que haja solução.

Maria Mendes

lady_blogger disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anónimo disse...

lady_blogger, desde já obrigado pelo comentário.

considero um caso pontual, porque não foi devido a um cansado continuo e sobe condições extremas, possivelmente este bombeiro passou 1 ou 2 meses antes sem fazer nada(nem exercício fisico), logo o corpo leva um choque, por isso considero pontual e certamente não será caso único, mas nada nos diz do que morreu, morrer por esgotamento físico, também é morte natural.

Caso feher e outros tem vindo a aumentar, não é pela obtenção de melhores resultados, pois tem acontecido com pessoas que praticam desporto regular, não profissional e sem intenções de aumentar performances, logo não será um caso idêntico.

Conheço quem trabalhe 12 horas em dois trabalhos, uns sem ser por necessidade outros porque tem de ser, uma pessoa que trabalha 12 horas e anda com um carro novo certamente não necessitava de o fazer, inclusive com um dos trabalhos na função publica, ainda por cima com filhos, ou seja para quê ganhar mais se depois pouco vai usufruir do dinheiro, apesar disto é uma pessoa excelente e muito profissional. Outro é licenciado em contabilidade, recebe cerca de 500€ por mês, tem mais um parttime para o ajudar nas finanças.

lady_blogger disse...

Ó Maria (é a Maria de cascais, não é?), eu percebo-a perfeitamente. No sentido de ensinar as pessoas a aprenderem a poupar é que eu criei o meu blog eunonios. Neste momento ainda só dá umas dicas, mas ao longo do ano terá conselhos muito úteis para quem acha que o seu dinheiro não chega para tudo.
Já me vi muitas vezes entre a espada e a parede, mas acredite que faço milagres muito superiores aos que a Maria diz fazer com o ordenado de que dispõe e daqueles lucros com as farturas e os churros.
O que é preciso é saber comprar e saber quando se tem de evitar fazer despesas. Há despesas fixas no nosso dia a dia e essas são aquelas que nós não podemos dar a volta, mas para o resto faz-se magia. Vou ter muito gosto em poder transmitir aos meus blogoleitores algumas experiências e conhecimentos da melhor forma de esticar o dinheiro, e saber poupá-lo para não ficar desprevenido em situações de desemprego ou doença.
No poupar é que está o ganho!

Maria Mendes

Anónimo disse...

"não se esqueçam q cm todas as pessoas, temos despesas fixas: 220€ p o carro"


Comprar carro para que? É um desperdicio de dinheiro.

Se não tiver carro poupa logo 220 euros e também muito pouparia em gasolina, com um passe gasta uns 35 euros.

Só ficava a ganhar e ajudava o ambiente.

lady_blogger disse...

Caro anónimo, realmente 500 euros nos nossos dias não é muito dinheiro, mas o que ele representa para nós depende muito das despesas fixas e do número do agregado familiar.
Quanto ao outro sr. do carro novo, ele deve trabalhar pela aparência, porque se andasse de carro não tão novo, poderia não precisar de trabalhar tantas horas e poderia disfrutar de mais tempo com a família. Ele deveria dar mais importância ao tempo que passado com a esposa e sobretudo com os filhos, que valem mais que qualquer carro novo, ou que qualquer outro luxo.
Mas cada um sabe de si.

Quanto ao assunto dos casos pontuais, houve aqui um desentendimento de interpretações de parte a parte.

C Civis

Maria Mendes

Anónimo disse...

companheiro/a, pode não ter acesso a transportes públicos. Apesar de haver carros usados baratos.

Anónimo disse...

Afinal estamos de acordo em tudo. :D

lady_blogger disse...

Olhe anónimo, há quem precise do carro para trabalhar, há até muitas empresas que colocam viatura própria como requisito. Concordo que podendo, as pessoas devam optar por transportes públicos, ou outros meios mais baratos e menos consumistas do nosso dinheiro (pagamento do carro, revisões, arranjos, seguros, gasolina, estacinamento em zonas pagas, multas), da saúde e da vida (no caso de acidente) e do ambiente (recorde-se o impacto poluente provocado pelo aumento do parque automóvel). E há também a probabilidade de ficar sem o carro, em caso de roubo, ou de ser levado bens do seu interior (infelizmente já fui vitima dos amigos do alheio tendo ficado sem mais de 1500 euros (entre dinheiro e bens).
Realmente já pensou no que se pode poupar?

Maria Mendes

lady_blogger disse...

A Maria está aí ou foi fazer o almoço? ;-)

Está boa?


C Civis

Maria Mendes

lady_blogger disse...

Maria este forum hoje está a precisar de mais dinamismo. Venham de lá os seus comentários também...

Maria Mendes

lady_blogger disse...

Parece que o tema de hoje está-vos a deixar com vontade de não trabalhar... ;-)

C Civis

Maria Mendes

Anónimo disse...

Bem, ponto de situação actual:

- há quem trabalhe demais por opção, nem que para isso decida viver sozinho ou sem família para dedicar se á carreira;

- há quem trabalhe demais por opção, com família, no entanto acaba por não passar tempo com ela, pois está a trabalhar;

Acima de tudo é uma opção de cada um, por vezes necessidade. Quem trabalha mais receberá mais, mas como não tem tempo para a família, também não tem tempo para gastar o dinheiro e usufruir dele também, torna-se um verdadeiro escravo do trabalho.

Anónimo disse...

O stresse motivado pelo trabalho e por baixas remunerações constitui um importante factor de risco cardiovascular e mental.Dada a dificuldade de mudar as condicionantes económico-laborais, é crucial que os indivíduos intervenham naquilo que podem controlar: a aposta em estilos de vida saudáveis, para gerir o stresse e aumentar a longevidade.

lady_blogger disse...

Ó anónimo, e há quem neste momento não esteja a trabalhar...

Como é o caso dos que aqui estão. ;-)

C Civis

Maria Mendes

Anónimo disse...

Cara, lady_blogger é possível que estejam no seu local de trabalho. :D

por acaso não é o meu caso

lady_blogger disse...

Ó anónimo o que você disse não invalida o que eu disse...
Se estão no blog a escrever só poderemos considerar que estarão a trabalhar caso sejam da equipa do SC ou sejam investigadores.

Maria Mendes

lady_blogger disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
lady_blogger disse...

Hoje o SC vai-me rogar uma praga, pois devem achar que estou a espantar os comentadores pelo facto de ter dito que não estão a trabalhar, e aqueles que estavam no seu local de trabalho devem ter feito um mea culpa e ido continuar a trabalhar em vez de comentarem no forum. A intenção não foi essa, foi só para brincar um pouco com a situação, e os comentadores habituais daqui já devem saber quando estou a brincar ou não.

Maria Mendes

lady_blogger disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
lady_blogger disse...

Hoje não me apetece trabalhar...

Entrei nos pensamentos de quem? Quem daí não está a pensar no que acima escrevi?

Maria Mendes

lady_blogger disse...

Já agora, recomendo que nos dias que não trabalha se aproveite para descansar, ir até à praia, passear, ir a exposições, a museus. Este fim de semana fui ao Museu Nacional da Etnologia. Daqui a uma ou duas semanas vou a outro. Entretanto devo ir até ao Pavilhão do Conhecimento, e assim passo os meus dias mais livres com a família.

Maria Mendes

Anónimo disse...

Cara colega comentadora Maria Mendes, só agora é que vim, o comentário acima não é meu. Obrigada pelo convite a comentar. ;)
De facto estava a fazer o almoço. :)

Sobre o tema de hoje, na minha família todos trabalham demais, a meu ver, pois os que não têm dois trabalhos, têm horário flexível, o que significam que trabalham mais horas sem ganhar mais por isso.
È lamentável neste país não haverem melhores condições e as pessoas terem que se sujeitar ao que nos obrigam nos empregos (fazer horas extraordinárias sem nos pagarem) ou a ter 2 empregos porque o salário de um só não chega.

Anónimo disse...

Não há muitas mortes por excesso de trabalho em Portugal, mas há muitas consequências que dai advêm. Por exemplo, sonolência ao volante, falta de concentração que pode provocar acidentes de trabalho, stress, depressão, etc., etc., etc.

lady_blogger disse...

Olá Maria. Afinal somos muitas Marias por cá.
Eu estou a trabalhar num dos blogs. Ainda nem fiz o almoço... Terei de fazer um intervalito...

C Civis

Maria Mendes

Anónimo disse...

Maria (ª_ª) muito bem dito, quem não conhece alguém que já morreu nessas situações, ou as noticias de casos deste.

Anónimo disse...

É verdade, afinal Marias há muitas. Lol ;)
Por isso é que adoptei este bonequinho (ª_ª) , para melhor me identificar. :)
Venho que hoje está animada para este tema de hoje (aliás como sempre).
Bom almoço.

Anónimo disse...

Sim, é mesmo verdade, anónimo, parece que não se morre directamente de excesso de trabalho, mas morre-se indirectamente.

P.S.: Identifique-se por favor anónimo (mesmo com nome fictício), para poder dirigir-me directamente a si. Obrigada.

lady_blogger disse...

Como há aqui tantos anónimos, nunca sabemos a que anónimo nos estamos a dirigir...
Se não dão nomes a si mesmo, deêm números. O certo seria dar o nome verdadeiro.

Maria Mendes

Anónimo disse...

pois :D, bem, mais de 50% dos comentários dos anónimos que estão aqui são meus.

lady_blogger disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anónimo disse...

Subscrevo o que disse Maria Mendes.

E mesmo que tenham nomes iguais como nós (as Marias), arranjem uma forma de se distinguirem, tal como eu. lol ;)

lady_blogger disse...

Ó Maria, o que eu gostava mesmo era de poder estar em estúdio a mediar debates ou fazer perguntas pertinentes nos diversos programas. Ideias não me faltam... e domino razoavelmente os assuntos que vão sendo aqui abordados, além disso tenho formação na área, mas nunca tentei a minha sorte. Seria pretensão a mais da minha parte...

C Civis

Maria Mendes

Anónimo disse...

Então bem-vindo João, assim já o podemos tratar pelo nome. ;)

Maria Mendes, tente a sua sorte, também acho que tem jeito para estas coisas. Vá em frente, se nunca tentar, nunca saberá se algum dia irá conseguir. E mesmo que não consiga, não baixe a cabeça e continue a tentar.
Força nisso e boa sorte. ;)

Anónimo disse...

Trabalho?
Os portugueses trabalham em demasia?
Os portugues queixam se sim em demasia!
Já estou a ver queriam todos um cafoné e uns miminhos não era? e talvez uns subsidios de doença do grande exesso de trabalho que os portugueses têm,vai lá vai,é por isso que portugal não evolui á sempre gente que arranja forma de ganhar mais uns troquinhos com doenças ficticias já para não falar dos "Apanhadinhos" da guerra tipo ultramar.
Tenham dó,os portugueses são os que pouco ou nada fazem.
As férias e os respectivos subsidios já são uma grande regalia,deixem se de coisas e trabalhem.
Sou português mas não gosto de vitimas ou que se façam de tal.
No trabalho é que está o ganho,
e a minha empresa é o exemplo disso.
Tenho dito!

lady_blogger disse...

Maria, não tenho muita coragem. Pode ser que um dia destes haja por aí algures um olheiro, do género daqueles que andam à caça de talentosos jogadores nos campos de futebol...

Obrigada pelo incentivo.

C Civis

Maria Mendes

Anónimo disse...

Caro Carlos Barreiros,

Trabalhar é necessário, com isso todos concordamos, mas a maior parte das vezes as condições não são as melhores, daí as pessoas queixarem-se.
Claro que há quem trabalhe muito e também quem não trabalhe nada e arranje essas desculpas (como disse e bem) para não trabalhar.

Anónimo disse...

Cara Maria Mendes, pode não ter coragem agora, mas isso também pode mudar. Parece-me que é uma mulher com garra, por isso não desista dos seus sonhos sem sequer ter tentado. Vá em frente e quem sabe um dia não estaremos a comentar num blog do qual a Maria Mendes faça parte?!... Nunca se sabe. :)

Anónimo disse...

Cara Maria Mendes, pode não ter coragem agora, mas isso também pode mudar. Parece-me que é uma mulher com garra, por isso não desista dos seus sonhos sem sequer ter tentado. Vá em frente e quem sabe um dia não estaremos a comentar num blog de um programa do qual a Maria Mendes faça parte?!... Nunca se sabe. :)

lady_blogger disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anónimo disse...

Sr. Carlos Barreiros tem razão no que diz, claro que como empresário tem essa opinião, como trabalhador teria outra claro. Por norma, um empresário trabalha muitas horas, no entanto trabalha para si mesmo, não deve esperar a mesma garra de um trabalhador que tanto trabalhe a 70% ou a 100% da sua capacidade recebe o mesmo. Os incentivos, ordenados e regalias são diferentes. Sim é verdade temos subsídios de ferias e natal e muitos países da UE não tem, mas mesmo assim recebem mais do que nós.

Anónimo disse...

Gosto muito desse azul, Fernanda. :)

lady_blogger disse...

Eu percebi o que quis dizer com "comentar num do qual ... faça parte", talvez quisesse dizer dum blog associado a um programa do qual eu faça parte...!?
Blogs, já eu tenho, programas não... é um mundo que me parece distante... E quanto aos blogs ainda estão só no início, mas a Maria e todos os que quiserem já por lá podem fazer comentários.

Maria Mendes

Anónimo disse...

Foi isso mesmo que quis dizer Maria Mendes, por isso publiquei outra vez o comentário que tinha feito, mas já corrigido.
Não desista, força! :)

Vânia disse...

Os portugueses não trabalham demais, mas levam muito tempo "a trabalhar". Penso que a taxa de produtividade (produtividade/tempo) é muito baixa em relação a outros países da Europa. Há grande falta de organização e má gestão do tempo. As remunerações às vezes não incentivam, mas talvez os portugueses exijam demais para aquilo que dão.

lady_blogger disse...

A Maria disse:

"Gosto muito desse azul, Fernanda. :)"

Eu estava a ver os comentários para ver se me escapou alguma Fernanda e não estava a perceber de que azul falava... O meu relógio para variar está parado, agora nem está mas funciona mal para variar.
Depois percebi que talvez já tivesse começado o programa e aí o comentário da Maria começou a fazer sentido para mim...

Maria Mendes

Anónimo disse...

Também quero trabalhar nessa empresa! lol ;)

Anónimo disse...

Boa tarde!!

Pondo de parte o desemprego e a discriminação multivariada na selecção de pessoal para trabalhar...penso que:

- trabalhamos cada vez mais horas e/ou mais esforçadamente (normalmente os patrões preferem ter o menor nº de funcionários possível, sobrecarregando os que têm, tendo que pagar menos salários e, logo, tirando menos do bolso...)

- há cada vez mais competividade (já não se pode confiar em qualquer um...)

- mais stress no trabalho (pode resultar de sobrecarga, do aumento da competividade, de poder ser um trabalho precário e da necessidade de não o perder, dos colegas e/ou dos patrões, da preocupação com os múltiplos papéis diários, etc.)

- os salários muitas vezes não compensam, de longe, todo o esforço durante o mês...

Mas há pessoal que não se rala muito, que engraxa os "superiores" e sempre que pode passa tarefas suas para as costas de outros colegas (manipulando de alguma forma). No lugar destes, que não querem trabalhar e só lá estão para ganhar dinheiro ao fim do mês, certamente há pessoas desempregadas cheias de vontade de estar no seu lugar e trabalhar!

Porque é que não adoptamos a sesta como em Espanha?! É revitalizante e aumenta o rendimento laboral! Além de não nos dar cabo da saúde, física e mental, com tanta intensidade... Eu quero a sesta!!!
=)

Anónimo disse...

quero ir para a microsoft :D

com a quantidade de serviços e qualidade de trabalho oferecido por esta empresa é excelente.... so faltou falar dos ordenados que certamente não é o ordenado mínimo.

Anónimo disse...

Tudo dito "isto não é o portugal real"

Anónimo disse...

Com condições assim é que dá prazer trabalhar!

Pedro Marinho disse...

Muitas pessoas de facto até trabalham muito...Na minha terra diz-se "vergar a mola"

Existem pessoas que só depois de estarem doentes e só por aconselhamento médico é que praticam algum desporto como a natação, o desporto ajuda a minimizar os impactos do trabalho e ajuda-nos a passar os momentos de ansiedade e de stress que mata mais do que uma boa dose de esforço

Pedro Marinho de Arcos de Valdevez
Professor de Natação

Anónimo disse...

Penso que isto acontece por uma razão, estas empresas não são portuguesas, ou seja, são filiais de empresas americanas e é por isso que as condições são outras. Pelo menos conheço uma filial de uma empresa americana e é isso que acontece.

lady_blogger disse...

Trabalhamos demais?

Atenção para o vocábulo "demais" que logo nos remete para uma certa relatividade na acepção do seu conceito. O trabalhador poderá achar que trabalha demais, mas o seu patrão provavelmente pensa o contrário. E há tantas pessoas que trabalham por gosto e se esquecem do tempo e nunca acham que trabalham em demasia.

Mas afinal o que é trabalhar demais? É trabalhar para além do tempo devido, para além das nossas capacidades? Por onde se pautam para concluir que é trabalho a mais ou a menos?


Maria Mendes

Pedro Marinho disse...

MUITO POUCO É TÃO RUIM COMO EM DEMASIA EM ÉPOCAS passadas, quando a ética de trabalho era tida em alta conta, muitos consideravam o divertimento como desperdício de tempo. Agora, a busca do prazer é, para muitos, o objectivo principal na vida. No entanto, o trabalho e o divertimento deveriam equilibrar-se.
A espécie correcta de trabalho fornece significado e objectivo à vida. O divertimento correcto revigora o trabalhador cansado, é uma mudança bem-acolhida que recria o gosto por mais trabalho. Trabalho demais, por tempo demasiadamente longo, esgota o corpo e deprime o espírito. Férias longas que vão além do revigoramento necessário tornam-se enfadonhas. Não pratique demais uma coisa, ignorando a outra.
Não devemos cometer o erro que os puritanos fizeram, considerando toda diversão como errada. O comer não é condenado por causa da glutonaria. O beber não é proscrito por causa da bebedice. Nem se deve mostrar desagrado pela diversão só porque os extremistas abusam dela. O nosso interesse não devia ser rejeitar a diversão, mas, antes, determinar os tipos correctos e as doses correctas da mesma.
Pedro Marinho

Anónimo disse...

Concordo plenamente consigo Pedro, eu adoro natação, mas por razões económicas não posso praticar esse desporto, que é excelente mas ainda é muito caro, pelo menos em meios grandes…

Anónimo disse...

Bem a verdade é que metade dos portugueses trabalham, e a outras olham. Quem não tem casos destes nos locais de trabalho....uns a "vergar o aço" e os outros ao lado encostados.

Pedro Marinho disse...

Diminui a semana de trabalho
“NÃO há substituto para o trabalho árduo”, disse Thomas A. Edison. “O génio”, disse, “é um por cento de inspiração e noventa e nove de transpiração”. Disposto a concordar com ele se achava o fabricante de aço, Charles M. Schwab, que declarou: “O trabalho árduo é o melhor investimento que o homem pode fazer.” O poeta e ensaísta estadunidense Emerson expressou-se de modo similar: “A essência da sabedoria é que nunca se perde o tempo devotado ao trabalho.” E o trabalho árduo devotado ao serviço do Criador certamente nunca é perdido.
Pedro Marinho

Anónimo disse...

Estou perfeitamente de acordo com o que o senhor do meio (que me desculpe mas não sei o nome...) disse sobre a relação entre os trabalhadores, a ligação entre eles e sobre a influência do sentir-se pressionado, vigiado e controlado sobre o rendimento laboral!

Anónimo disse...

Hoje em dia a maioria das pessoas não trabalha no que gosta ou na área em que estudou, como poderemos então gostar de trabalhar?
É normal que isto não aconteça, mas isto poderia mudar se as empresas dessem mais condições aos trabalhadores, incentivando-os.

Pedro Marinho disse...

Trabalhar muito — é perigoso para a sua saúde?
PENDENDO contra o seu carro, um vendedor de apólices de seguro de meia-idade vomitou e caiu. Ele ainda agarrava a sua pasta, o símbolo de seu trabalho. Trabalhando sob o lema de sua empresa: “A hora crucial é agora. Exerça seu poder a 150 por cento de sua capacidade”, ele havia percorrido uns 3.000 quilómetros de carro durante o mês em que caiu. Quatro dias mais tarde, morreu.
Não é um caso isolado. Os “guerreiros de empresa”, como são chamados no Japão, são perseguidos pelo pesadelo do karoshi, ou morte por excesso de trabalho. Um advogado especialista em tais casos estima que há “pelo menos 30.000 vítimas de karoshi no Japão todos os anos”. Não é de admirar que mais de 40 por cento dos funcionários de escritório japoneses recentemente entrevistados temessem uma possível morte por excesso de trabalho.
Embora possa ser difícil provar a ligação entre excesso de trabalho e problemas de saúde, as famílias das vítimas pouco duvidam disso. De fato, a expressão “morte por excesso de trabalho” foi cunhada nos processos de indemnização movidos por famílias enlutadas. “Do ponto de vista médico”, diz Tetsunojo Uehata do Instituto de Saúde Pública do Japão, “refere-se à morte ou à invalidez causada por apoplexia cerebral, enfarte do miocárdio ou agudas deficiências cardíacas em resultado de labor opressivo que agrava a hipertensão ou a arteriosclerose”. Um recente relatório do Ministério da Saúde e Bem-Estar do Japão alerta que constantes horas extras de trabalho privam a pessoa do sono e por fim levam à má saúde e à doença.
Todavia, assim como os fumantes odeiam admitir os perigos do fumar, e os alcoólatras odeiam admitir os perigos do abuso de álcool, os viciados em trabalho relatam em reconhecer os perigos de desarrazoadas longas horas de trabalho. E a morte não é o único perigo.
Pedro Marinho

Pedro Marinho disse...

Exaustão e depressão
Ao passo que alguns fanáticos pelo trabalho caem vítimas da invalidez ou da morte, outros sucumbem à exaustão. “A exaustão não tem definição médica precisa”, explica a revista Fortune, “mas os sintomas em geral aceitos incluem fadiga, melancolia, absentismo, crescentes problemas de saúde e abuso de drogas ou de álcool”. Algumas vítimas se tornam hostis, ao passo que outras passam a cometer erros por falta de atenção. Como, porém, as pessoas se tornam vítimas da exaustão no trabalho?
Em geral, isto não acontece com os desajustados ou emocionalmente transtornados. Não raro é com pessoas que se preocupam profundamente com o seu trabalho. Talvez lutem para sobreviver a uma feroz competição ou labutem para subir na empresa. Trabalham arduamente longas horas, tentando assenhorear-se plenamente do trabalho. Mas quando a inabalável devoção e o trabalho contínuo não produzem a esperada satisfação e recompensa, ficam desiludidos, esgotados, e tornam-se vítimas de exaustão do trabalho.
Pedro Marinho

Anónimo disse...

Boa Tarde

Acerca do tema, de trabalharmos muito ou não, julgo existirem duas classes, as que trabalham e as que dizem que trabalham.
Eu por exemplo, Trabalho todos os dias ( 5 ) entre 10 a 14 horas, em que a maioria são a conduzir.
O ordenado proposto foi o do ordenado mínimo Nacional, como precisava de trabalho aceitei, só após alguma "luta" lá consegui um prémio de productividade - 50€ ..( ehhe ) com estes incentivos, como diria o " outro ", vai lá vai!


P.s. Apesar de ser diário, a necessidade de horas extra,e que almoço em 15/20 minutos, a 1ª coisa que nos dizem, é que não pagam horas extra... e no ar fica a sensação da pressão...fazendo lembrar a famosa frase, " Queres, queres...não queres...já sabes "

Neste posto especifico pouca gente fica, e os funcionários " rodam " constantemente, porque se trabalha demais e ganha-se uma miséria.

Cumprimentos.

Anónimo disse...

Acredito que se o ambiente laboral for de incentivo e de inter-ajuda em vez de haver tanto stress, competição e controlo, o rendimento também seria bem maior, assim como a vontade e o gosto pelo trabalho.

Pedro Marinho disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anónimo disse...

Olá Fernanda Freitas,

Sim, trabalhamos demais e ainda querem que trabalhemos ainda mais!
Eu explico:

- É que a sociedade portuguesa ainda não tomou consciencia, do rumo que os nossos políticos e os políticos da União Europeia, nos querem levar.

É que com a famigerada FLEXISSEGURANÇA, vem junto o pacote dos HORÁRIOS CONCENTRADOS. E em que consiste um concentrado? É por exemplo trabalhar 12 horas por dia, durante 3 dias seguidos, descansar dia e meio e depois trabalhar mais 3 dias seguidos, igualmente 12 horas por dia.

Ora, os empresários e os políticos , não estão nada interessados na produtividade, pois quem trabalha 12 horas seguidos, não pode ter bons néveis de produção. Os políticos e os empresários só estão interessados que os trablhadores trabalhem o maximo de horas que consigam impôr.
Para não me alongar mais, tirem as elações de um tipo de horário destes. Consequências sociais e por aí fora.

E depois ainda querem aumentar o indíce de natalidade. Como se poderá com um horário destes fazer meninos, quanto fará educá-los?

José Maria Bompastor
Vila do Conde

Pedro Marinho disse...

Será que vamos chegar ao tempo do xicote ou de estar acorrentado dia e noite a pão e água? Falta pouco em muitas empresas deste país.
Pedro Marinho de Arcos de Valdevez

Anónimo disse...

É preciso afirmá-lo bem alto: o trabalho mata. Mata, provoca invalidez precoce, toxicodependência e alcoolismo. Veja-se a imensa lista de doenças profissionais homologada pela UE.
Morre-se a trabalhar, em consequência do trabalho, a caminho do trabalho, de volta do trabalho.
Deveria ser obrigatório, quando se assina um contrato de trabalho, inscrever no mesmo que, à semelhança do tabaco, "trabalhar pode matar, provoca doenças incuráveis, invalidez". Devia igualmente ser obrigatório inscrever nos contratos: "seja responsável trabalhe com moderação".
O que dizem os nosso convidados sobre isto???

Anónimo disse...

Para vos falar em Portugueses/trabalhadores na G.B. tenho a dizer: o Portugues em Portugal e simplesmente usado para qualquer trabalho que faca.Nao ha na maioria dos casos Educacao das chefias para c/ os trabalhadores.Geralmente sao "cunhas" ou Familiares que orientam 1 trabalho,comportam-se como "sargentos da tropa",usam e abusam do cargo!
Na G.B. por exemplo se comecar 1 trabalho "hoje",tera 1 ou + meses de treino para ficar incorporado,e ninguem o forcara...NINGUEM...a dar o seu maximo sem estar a priori dentro do que faz(isto e a flexi...que o nosso Governo quer).
Depois de incorporado em qualquer trabalho o Portugues,trabalha quase sempre melhor q os seus demais Ingleses,pois o Portugues esta habituado a trabalhar para"VIVER",e os Ingleses estao habituados a trabalhar para: pagar as dividas e ir de Ferias ao Estrangeiro,(como e da moda por aqui).
E tem + os Ingleses geralmente estao(doentes)a sexta-feira para se irem(socializarem,e os Portugueses como estao habituados (a beber)quando calha,todos os dias e 6 feira.
1 Abraco espero q tenham percebido a minha nensagem.

Pedro Marinho disse...

Aqui no alto minho as pessoas levantam-se com o sol e deitam-se com ele:
Os antigos não terão a sua razão?

Pedro Marinho

Pedro Marinho disse...

Querida Dra Fernanda Freitas você hoje está linda ...parece o oceano pacífico...risos, parabéns
Pedro Marinho

Anónimo disse...

Boa tarde a todos,

Penso que quando as recompensas de qualquer trabalhador estiverem ao mesmo nível das exigências que lhe são impostas, aí sim há produtividade, qualidade de vida, tempo para o lado familiar e humano e ninguém achará que trabalha demasiado.
Obrigado.
Luís Nogueira

Pedro Marinho disse...

O melhor é comer um cozido á portuguesa á moda do minho vai ver que aguenta dias e dias a trabalhar, risosssss

Pedro Marinho

Anónimo disse...

Olá!

Eu não posso trabalhar, bem precisava, mas foi-me diagnosticada uma depressão há 4anos e comecei a ser medicado com antidepressivos. Neste momento estou ainda pior, encontro-me debilitado com problemas neurológicos (irreversíveis)depressão e mais um bonus a ansiedade. Obrigado aos psiquiatras por me terem dado esta vida e me terem rotulado de doente mental. Ah, tenho 27anos e sempre fui saudável até aos 23.
Parabéns ao programa.

Pedro Marinho disse...

O meu avô diz que se beber vinho fica como o "aço" e que dorme como um anjo, lá quer ele saber das instruções sobre alimentação cuidada... não é fácil lidar com um avô assim, risossss

Pedro Marinho

Filipe Albuquerque disse...

O problema essencial da produtividade em portugal está na administração e na gestão dos recursos humanos...é do conhecimento geral que o nivel médio de formação dos empresários é significativamente inferior ao dos seus empregados...somos fundamentalmente PME´s e quem está a frente destas não tem 1 preparação que promova uma cultura de colaboração e de integração... as sociedades latinas são por tentação simbolistas, autoritarias e desorganizadas... a questão da responsabilidade é vista de baixo para cima e não de cima para baixo...há que formar empresários e lideranças com outros padrões e modelos de gestão pois é deles e só deles a responsabilidade do estado catastrofico a que chegamos...

Pedro Marinho disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Pedro Marinho disse...

Substancias ergoliticas

Existem portugueses a dopar-se com cefeína para trabalhar dias seguidos... mas que estupidez.
Pedro Marinho de Arcos de valdevez

Anónimo disse...

Acho que para muitos Portugueses é um castigo ir para o trabalho porque estão numa profissão/emprego para impressionar/areadar aos pais ou a sociedade e não aquilo de que gostam ou para o qual têm vocação. Ainda se vive muito da aparência e isso não traz felicidade.

É importante valorizar quem trabalha bem e não quem é Dr. , Arq. ou Eng.
xxxxxxx

lady_blogger disse...

Voltei ao blog, para corrigir a corruptela dum vosso convidado.
Os locais de férias não são parasidíacos, mas sim paradisíacos.

C Civis

Maria Mendes

lady_blogger disse...

Errar é humano, não corrigir é burrice...

Maria Mendes

Anónimo disse...

Filipe Albuquerque, concordo totalmente com o que disse. tenho um companheiro ao lado que é licenciado e desempenha funções de baixas qualificações. Claro que torna-se desmotivante.

lady_blogger disse...

Cara Angela Fernandes, Drs. e Engs. também serão dignos de os valorizarmos caso estes também trabalhem bem...

Maria Mendes

Filipe Albuquerque disse...

NÂO È A ESCOLHA È O TEMPO PARA A ANALISAR...

Anónimo disse...

"Os locais de férias não são parasidíacos, mas sim paradisíacos" Maria Mendes

=) Também reparei, são lapsos, acontece a qualquer 1 =) Estou a gostar imenso do que ele tem vindo a dizer!

lady_blogger disse...

Ao anónimo do post das 14:44m:
Leia o livro: "Curar - o Stress, a Ansiedade e a Depressão Sem Medicamento Nem Psicanálise" de David Servan-Schreiber.

Um conselho de Maria Mendes

Anónimo disse...

É impressionante, mas qd se fala em trabalho,as pessoas têm a tendência p falar em trabalho de "escritório",o trabalho de escritório normal é o q, quase, toda a gente quer!
Falem dos trabalhos das fábricas em q os horários são rigidos, a "parte" fisica extenuante e a remuneração, uma miséria! falem dos pedreiros, das meninas da caixa de supermercado, q estão horas em pé e qd precisam de ir à casa de banho, não podem, pq o supermercado está cheio de pessoas q trabalham no escritório, e q ainda, fazem questão, de dizem q elas são umas incapacitadas, por isso é q estão ali...Qd na verdade"essas meninas" têm mais habilitações, q certas pessoas!!!

agradecia q exposessem o meu comentário no programa...

obrigada

lady_blogger disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
lady_blogger disse...

O Pedro disse: "Querida Dra Fernanda Freitas você hoje está linda ...parece o oceano pacífico...risos, parabéns"

E para os mais desatentos eu relembro que ele é professor de natação...


Maria Mendes

lady_blogger disse...

Pedro Marinho, não tem mais um pratinho de cozido à portuguesa pro meu marido? Ele também gosta bastante deste prato. Ele por vezes também por aqui aparece, é o iblog4u.

Maria Mendes

Anónimo disse...

Igualdades para todos, também queremos chocolatinhos.

Anónimo disse...

O problema não é o trabalho em excesso, mas a sua organização. Em Portugal a organização do trabalho é péssima, por isso é que se trabalham muitas horas, mas se faz pouco. O problema não é trabalhar muito, mas sentir que se trabalha mal ou ver que o trabalho que se faz não é reconhecido.

Anónimo disse...

Deixo aqui também uma dica ambiental:

A EDP e os hipermercados da Sonae Distribuição fizeram uma parceria para, na entrega de lâmpadas usadas, oferecerem lâmpadas economizadoras (1 lâmpada por cliente).
Esta campanha realiza-se entre 10 de Julho e 15 de Agosto (de segunda a sábado).

É só uma por cliente, mas é melhor que nada. ;)

É bom relembrar que o custo médio de uma lâmpada economizadora é 6,50€ e o custo médio de uma lâmpada tradicional é 0,80€, por isso é mesmo para aproveitar esta campanha, porque o consumo de energia é muito menor e tem muito mais “horas de vida”.

lady_blogger disse...

A questão da competititividade no trabalho, a precaridade do mesmo, a desigualdade nas oportunidades e outros factores conduzem o trabalhador para o desânimo e falta de incentivo para trabalhar.
Muitos conseguem determinados cargos com base em cunhas, e é muito comum assistir-se a injustiças de exclusão de candidatos muito mais competentes, mas que por não serem netos do director, nem vizinhos do presidente, nem genros da secretária, jamais conseguirão o trabalho para o qual estavam melhor qualificados do que quem terão contratado.
Depois há a questão da falta de incentivos financeiros, pois são poucas as empresas que dão prémios de produtividade, de alcance de objectivos, aos seus funcionários.
Perante uma conjuntura desta só apetece mesmo trabalhar a quem conseguiu o trabalho por cunha, ou a quem for recompensado pelo seu bom desempenho.

Maria Mendes

Anónimo disse...

Estava a ver o programa e fiquei sem saber em que canal ou país estava. Esses comentários concerteza se devem enquadrar a alguma profissão ou a algum sector, mas ao Portugues comum... Trabalhamos demais ou o patrão obriga-nos a trabalhar demais????? No País real quem quiser trabalho, ou se sujeita ou.... gostaria de um dia ver um programa que se ocupasse da realidade do trabalho em portugal e se dixa-se de demagogia... escolher férias? quem tem esse dilema? jornalistas? politicos?

lady_blogger disse...

Ó Maria, por acaso já falei há dias nesta dica no meu blog euronios.

Maria Mendes

lady_blogger disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anónimo disse...

Muito bem, Maria Mendes, estou a ver que é uma mulher muito atenta também às questões ambientais. ;)

Anónimo disse...

os políticos e outros profissionais (eu penso que os políticos não deviam ser profissionais) trabalham muito. mas como um professor me ensinou, trabalhar muito e mal é trabalhar muito mal!

anabela, lisboa

lady_blogger disse...

As pessoas deveriam trabalhar para viver condignamente e não viver para trabalhar.

Maria Mendes

(Eu hoje já estou cansada de trabalhar aqui no blog. A maioria dos posts são meus...)

Anónimo disse...

Rute:
Boa tarde, estou a assistir ao programa e penso que seria importante debaterem os temas teletrabalho e serviço em outsourcing como uma boa solução para maior produtividade. Uma vez que no 1º caso, "poupa-se" o tempo que dispendemos em transportes, por e.x., e no 2º caso, as empresas podem remunerar melhor e pagar menos impostos.

Anónimo disse...

Oh dona Maria Inês,

Não se queixe, pois a Sra a vender farturas ganha mais num dia do que uma pessoa com ordenado minimo por mês. não tenho pena de si! Nem se faça de coitadinha, pois já trabalhei nos "comes e bebes" e sei os carrões de luxo que os seus donos auferem!

lady_blogger disse...

Ó Fernanda essa do viciante foi para mim...
Pois sei que já disse isso anteriormente...
Até amanhã, e bom descanso.

Maria Mendes

Anónimo disse...

Quem reside longe do local de trabalho e enfrenta o trânsito, quem é mulher e tem filhos, quem carrega o trabalho para casa, quem vive na cidade de Lisboa, quem não pode contar com a ajuda da família, geralmente enfrenta sérias dificuldades para fugir da rotina casa-escolinhas-trabalho
-escolinhas-casa...
Enquanto professora e sem direito a subsídio de desemprego, num ano de instabilidade no sector e cortes orçamentais, posso afirmar que não é 'pêra doce' manter a moral elevada e não olhar para os colegas e ver que vão um pouco mais à frente que nós e sobem na carreira.
Há que relativizar senão o stress toma conta de nós!
(parabéns pelo programa)

lady_blogger disse...

Outro pormenor, perante a crescente taxa de desemprego quem se pode dar ao luxo de trabalhar quando, quanto, onde e no que quer?

Maria Mendes

(Correcção do meu post das 15:21)

lady_blogger disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
lady_blogger disse...

Há pessoas que se queixam... e têm por vezes bem perto situações de parcos recursos ou de enfermidades, e nem por isso as outras pessoas se queixam.
Aprendam com os males dos outros a visualizar os vossos males como se fossem menores ou insignificantes. Mas vão tentando sempre corrigir o que está mal.

Maria Mendes

Anónimo disse...

P o anónimo:

Eu vendo farturas, mas não sou rica!!!Secalhar a senhora ou senhor já trabalhou em "comes e bebes",mas como empregado ou então fazia festas e feiras mto boas...Eu não faço essas feiras, faço coisas mais pequenas até porque o q se paga pelo terreno em feiras grandes, é um balurdio...
E como eu disse, eu não estou a trabalhar, por isso tenho de ir buscar o meu ordenado a algum lado!
é obvio q ganho mto em alguns dias de festas mas tambem já fiz festas em q ganhei 25€ num dia!

para ter 1 noção mais completa:
existem feirantes q pagam numa feira de 8/10 dias 3mil contos...
nas minhas festas o maximo q paguei foram 750€...

tire as suas conclusões e veja q eu não sou rica...


maria inês

Anónimo disse...

Rute:
No âmbito da Dica Ambiental de hoje, partilho com vocês a página Google criada para esse efeito de poupança de energia. A empresa Google criou uma página identica ao motor de busca normal, mas em negro. Eu já a tenho como minha "homepage" e digo-vos que é um descanso para a vista. Ao inicio causa alguma impressão mas pássa rápido e depressa nos adaptamos.
www.blackle.com

Anónimo disse...

Hoje em dia há uma espécie de neo-escravatura, empresas onde as pessoas são praticamente coagidas a produzirem mais sem serem devidamente incentivadas.

Por outro lado tb existem pessoas que desenvolveram uma obsessão pelo trabalho, sendo capazes de abdicar da vida social e familiar. O desejo de sucesso e de poder é cada vez maior.

Anónimo disse...

"Rute:
No âmbito da Dica Ambiental de hoje, partilho com vocês a página Google criada para esse efeito de poupança de energia. A empresa Google criou uma página identica ao motor de busca normal, mas em negro. Eu já a tenho como minha "homepage" e digo-vos que é um descanso para a vista. Ao inicio causa alguma impressão mas pássa rápido e depressa nos adaptamos.
www.blackle.com "

Bela dica Rute, acabo de o fazer, tal como a dica do sociedade civil! =)

Anónimo disse...

"Rute:
No âmbito da Dica Ambiental de hoje, partilho com vocês a página Google criada para esse efeito de poupança de energia. A empresa Google criou uma página identica ao motor de busca normal, mas em negro. Eu já a tenho como minha "homepage" e digo-vos que é um descanso para a vista. Ao inicio causa alguma impressão mas pássa rápido e depressa nos adaptamos.
www.blackle.com "


Existe também o "Google Preto" que no fundo é a mesma coisa, mas em português.
www.googlepreto.com

Anónimo disse...

Rute:
Obrigado Sara por aderires à poupança e Obrigado Maria por nos teres dado a conhecer o www.googlepreto.com. Já alterei a minha "homepage" pois este motor de busca preto parece-me mais completo do que o outro. Também já aderi ao ambiente de trabalho negro. Pois os meus olhos são ouro para mim. Pretendo fazer uso deles até bem tarde na vida pelo que convém poupá-los para além de poupar energia electrica. E por falar em poupar, as pessoas antes de pensarem em trabalhar muito, para ganhar muito, deviam pensar em poupar muito. Pois no poupar é que está o ganho ;-)

Anónimo disse...

De nada Rute, estamos aqui para dar ideias uns aos outros e se forem boas ideias como a sua, melhor ainda. :)
Também já tenho o “Google Preto” definido como “Home Page” e só tenho pena que mais sites não sejam de fundo preto ou escuro para continuarmos a poder poupar os nossos olhos e poupar também na carteira, já para não falar no ambiente.

Anónimo disse...

O google preto é mais completo ainda e em português! É óptimo porque cansa muito menos a vista enquanto se faz qualquer pesquisa! Além da poupança de energia! =)

Anónimo disse...

Concordando com o Filipe Albuquerque, apenas queria referir o seguinte:
- Sabem qual é a unidade da Auchan mais produtiva do mundo??

A de Portugal.
- Mas quem a gere não é Português...

Está aqui a prova!! :)

Joana A.

Anónimo disse...

ola
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