quarta-feira, outubro 10

A DEPRESSÃO MATA

Estima-se que a depressão seja responsável por mais de 1200 mortes por ano, em Portugal, e cerca de um milhão no mundo. Dados recentes do Ministério da Saúde, revelam que um em cada cinco utentes dos cuidados de saúde primários portugueses encontra-se deprimido no momento da consulta. Números preocupantes numa altura em que se propõe o fecho de algumas unidades psiquiátricas. Um relatório de reestruturação dos serviços psiquiátricos, coordenado pelo psiquiatra Caldas de Almeida, aponta para a necessidade de fusão dos hospitais psiquiátricos. Será esta a melhor solução? Ou há um desinvestimento no tratamento das doenças mentais? E quanto à profilaxia, em particular da depressão, porque é que não se tem conhecimento de medidas concretas? Saiba com o que pode contar do Serviço Nacional de Saúde, e ouça os conselhos dos nossos especialistas para manter ou recuperar a sanidade mental.

67 comentários:

Anónimo disse...

Olá!

Na depressão é importante procurar apoio por parte de um bom psicólogo e, se a depressão for suficientemente grave, o próprio psicólogo deverá sugerir apoio medico ou psiquiátrico e desenvolver-se-á um trabalho conjunto entre estes profissionais no sentido de ajudar da melhor maneira o paciente.

A vantagem da psicologia é não usar medicação e em vez disso debruçar-se sobre as cognições do sujeito que na depressão contêm vários erros de pensamento que precisam ser alterados. A psicologia pretende tratar o problema desde a raíz (as cognições) e não os sintomas (com medicamentos). Os sintomas alterar-se-ão naturalmente à medida que as cognições se vão modificando.

A psiquiatria, por outro lado, não é capaz de dar este apoio, mas em casos de perturbações mentais mais graves, a medicação pode ajudar. Daí dever ser um trabalho conjunto. No caso da depressão, entre psicologia e psiquiatria.

Maria (ª_ª) disse...

Não duvido que a depressão mata.
As depressões podem ser desencadeadas por os mais diversos casos, como desemprego, endividamento, fracasso, dependência, doença e até desgostos.
Muitas vezes a auto-culpabilização pelo sucedido pode resultar em suicídio, outras vezes a auto-medicação também não favorece e os ataques cardíacos surgem muitas vezes aliados as todas as complicações psicológicas.

Anónimo disse...

Pode-se dizer que a depressão mata ,pois uma pessoa que leva uma vida por vezes não corre assim como se quer , exemplo disso são muitos portugueses que ficam sem a casa e assim não podem viver a sua vida, da forma como a idealizavam .
Assim quando se veem num poço sem fundo entram em depressão que por vezes podem levar a situações menos agradeaveis.

Anónimo disse...

Para aqueles que quiserem saber como se pode evitar ou superar depressões, que segredos biológicos e mentais existem nesta questão, vejam o excelente filme "What the bleep we know":

http://video.google.com/videosearch?q=what+the+bleep+we+know

lady_blogger disse...

"Li há uns meses o livro "Como Curar a Depressão Sem Medicamentos Nem Psicanálise" de David Servan, e digo-lhe que fiquei muito bem impressionada. É um livro nada tendencionalista e fácil de ler.

Maria Mendes"

Eu mesma escrevi isto no blog do SC dia 13 de Julho deste ano, e acho que tanto médicos como os pacientes depressivos deveriam lê-lo. Ele expõe várias formas de cura, eu contudo só acredito sobretudo numa que infelizmente ainda não foi adoptada em Portugal, e que fala num determinado movimento dos olhos, já não consigo especificar a designação técnica. Eu sugeria que se adoptasse essa forma de tratamento em Portugal. Na Inglaterra parece-me que já existe.
Lamento hoje não poder ver o SC, mas estou super-aterefada. Mas mais logo contarei vir ver os posts sobre este tema.

CC

Maria Mendes

lady_blogger disse...

Eu já tive uma depressão pós-parto em cima de outra depressão não curada. Facilmente fico deprimida, mas sei também muito facilmente dou a volta, pode é ser só temporariamente. Eu geralmente fico deprimida no Inverno, porque dou-me muito mal com o frio, ou seja sofro basicamente das ditas depressões de Inverno.
O sol de cada dia é que me dá luz e alegria. Sem ele fico entediada como os dias de Inverno.

CC

Maria Mendes

Anónimo disse...

Ola
O meu nome é carlos candido, vejo o vosso programa mtas vezes mas raramente participo pois vejo o programa de madrugada quando está a dar a repetição.
venho partilhar a minha historia, em 1995 tinha 10 anos quando faleceu o meu pai à minha frente e do meu irmão.. entrei em estado de depressão de culpa, coisa que só vim a descobrir aos 19 após de me auto questionar o porque da minha maneira de ser.. perdi bastante a auto confiança, isolei-me das pessoas, era fraco e oprimido.
Posteriormente à minha primeira consulta comecei a ser medicado com antidepressivos e ansioliticos.. 4 meses de tratamento e deparei-me com uma situação oposta à inicial.. tornei-me egocentrico e com um excesso de razão que acabava por ser arrogante... Decidi largar os medicamentos (sem consultar o meu medico) e actualmente sinto-me a dançar na corda bamba.. pois tornei-me num misto de ambas as situações que descrevi...
Extrovertido mas timido, sincero mas sinico, egocentrico mas humilde..
É bastante doloroso

Maria (ª_ª) disse...

Conheço uma pessoa que durante uma depressão (sem baixa médica), quando regressava a casa depois de mais um dia de trabalho, sofreu um acidente de viação. Felizmente não teve lesões graves (para além do carro ter ido directamente para a sucata) mas podia ter sido bastante mais grave.
Por vezes os médicos desvalorizam algumas queixas por parte dos doentes, pelo facto de por tudo e por nada as pessoas dizerem que estão deprimidas. A verdade é que se por um lado o termo é banalizado (erradamente), por outro lado os casos que são de facto graves, cada vez serão mais difíceis de detectar por parte dos médicos.

Anónimo disse...

a mulher tem uma maior capacidade de aguentar o sofrimento que o homem

Anónimo disse...

A SIC, no 1º Jornal, acaba de nos referir 2,5 milhões(?) de portugueses com doença bipolar. O vosso notável programa refere 1 milhão de depressivos!

Passo a acreditar que devíamos estar todos internados!

Anónimo disse...

boas!
Depressão mata!!
Bem talvez as vezes as não trataveis...
Mas ai é que esta o problema:
Quem tem dinheiro pode tratar-se
quem não tem deixa-se arrastar....

Pois o sistema de saude nacional esta cada vez mais deprimente!!

Anónimo disse...

Boa tarde a todos.
Apesar das doenças mentais serem um dos mais graves problemas de saúde pública, em pleno séc.XXI ainda existem estigmas e preconceitos por parte da sociedade em relação a quem sofre destas doenças -é frequente uma pessoa que vai ao psiquiatra ser rotulada como maluco.. Na minha opinião, quem sofre de doença mental sofre duplamente pois como se não bastasse a sua doença ainda sofrem devido à incompreensão dos outros. A doença mental infelizmente não é vista como doença como por exemplo um cancro,etc, embora seja muitas vezes muito mais incapacitante.

Maria (ª_ª) disse...

Conheci o caso de um senhor, já com alguma idade, que se suicidou porque tinha muitas dívidas e não tinha como as pagar. Neste caso, o desespero acabou por conduzi-lo a tomar uma decisão fatal.

Anónimo disse...

Olá!

Sabem como se trata ou como se deve agir perante os sinais de ansiedade, depressão, arritmias que podem ter como causa a Hypotiroideia.

Obrigada

Anónimo disse...

Boa tarde!
Tenho uma tia que desde que me lembro foi sempre muito especial. Após um comportamento agressivo fica dócil. Tem distúrbios alimentares e de sono e está sempre a recorrer às lembranças do passado para "desculpar" as suas atitudes presentes. Ela tem ajuda psicológica mas não resulta pois penso que ela recorre às consultas para expôr problemas familiares e não os próprios. Acho que não é sincera com ela nem com outros e não sei como a ajudar.
Obrigada

Anónimo disse...

Olá! Sou doente bipolar há quatro anos, sou acompanhado por um psiquiatra e sou medicado. Sinto-me satisfeito com os resultados, a minha qualidade de vida melhorou bastante. No entanto, tenho consciência de que os medicamentos não são tudo e que tem de haver força de vontade da parte do doente. Neste sentido, venho colocar uma questão. Um problema que os bipolares têm é uma desconfiança dos outros exacerbada, é como se sentissem numa guerra infinita. E isso acontece em muitos momentos em que se fala com os outros. O resultado disso, no meu caso, é ficar de tal modo nervoso quando falo com outra pessoa que não consigo pensar racionalmente, perco as minhas capacidades cognitivas: penso sempre que a pessoa me está a mentir ou a gozar ou a criticar. Ora, qual pode ser, então, da parte do doente, a atitude, ou um "truque" mental para que consiga ultrapassar esse bloqueio?

Anónimo disse...

Olá,

O meu nome é Ricardo, sou um designer gráfico de 28 anos e vivo em Barcelona há 4 anos.

Sinto uma enorme necessidade de poder esclarecer de forma mais directa as dúvidas que tenho sobre a minha situação que, durante estes 3 anos têm vindo a piorar.

Sempre fui uma pessoa ansiosa, com vontade de fazer tudo aquilo que gosto e que me apetece. Foi esta ansiedade, que pensava ser saudável, ou seja na dose certa, que fez com que chegasse onde cheguei: Um bom trabalho, Professor universitário, Músico...

Mas tudo isso tem vindo a desaparecer principalmente nestes últimos 5-6 meses.

O meu 1º sintoma foi a urticária, fardo que tenho acartado há já dois anos de forma crónica, todos os dias à noite tomo metade de um anti-histamínico para não ter ataques.

Saí de uma forma algo surpreendente da minha empresa e comecei a trabalhar como free-lance. O trabalho começou a entrar, a necessidade de não recusar trabalhos, de trabalhar sozinho em casa, e de cumprir horários que podiam acabar às 7 da manha fez com que começasse a sentir uma pressão muito grande nos intestinos, e uma dor, que ainda persiste, no hipocôndrio esquerdo.

Com a morte de um amigo muito querido, entrei num turbilhão de sentimentos que fizeram com que deixasse tudo e viesse para Portugal passar 2 meses e meio. Aqui fiz todas as análises (físicas) possíveis para descobrir donde vinham os sintomas. Nunca me souberam dizer nada, nem físico nem psicológico. Simplesmente e com facilidade receitaram-me xanax, e tive dois meses sob o efeito desta droga.

Ao sentir-me melhor voltei para Barcelona.

Continuo com as dores no hipocôndrio, e todos os problemas físicos que aparecem levam muito tempo para curar-se.

Preciso de saber se é da minha cabeça, se é da minha ansiedade.

Estou farto de que me receitem anti-depressivos sem, no mínimo, ouvirem-me e explicarem-me o que se passa.

Podiam ajudar-me?

Muito obrigado pela oportunidade,

Atenciosamente,

Ricardo

Anónimo disse...

Boa tarde Fernanda,
Já tive conhecidos na net que me disseram que eu tenho uma depressão.
Eu apenas não tenho o mínimo interesse pela vida, pois nasci com uma ligeira defeciência motora, mas NUNCA me aceitei como sou, neste momento já estando nos 30.... já não consigo ter alegria com nada. Apenas a minha mãe é o meu interesse.
Ah quanto à questão de psicologos... Eu desde pequenina tenho como lema que se eu não me aceito e não consigo resolver os meus dilemas, não é um psicólogo que me vai fazer mudar de ideias.

Boa continuação de programa.

Anónimo disse...

andei com sintomas de depressão mais de un ano e eu é que avisei a minha médica de familia....passado eese tempo,decidi por "os pés á parede" e voltar lá.ai a médica medicou-me tão mal que fui parar 2 vezes ao hospital!e muito mal.presentemente ando-me á tratar com um médico particular há 5 meses e felizmente estou melhor.em portugal não há bons médicos de familia!

Andreia disse...

é uma realidade que a depressão é uma doença muito verificada em portugal, mas é preciso que seja devidamente diagnosticada. Recordo qundo tinha cerca de 15 anos que fui ao médico de família porque queria fazer umas análises e pedir umas vitaminas porque como estudava bastante sentia-me muito cansada e com falta de energia. O diagnostico da médica de familia, sem exames e sem mais perguntas foi depressão. Saí de lá com um anti-depressivo e cerca de 1 mes depois adormecia nas aulas e só tinha pesadelos de noite... consultei um outro médico e aos poucos terminei a medicação e senti-me completamente diferente. penso que o meu caso não era o de uma depressão e talvez esta me tenha sido diagnosticada apenas por ser uma doença "na moda". è preciso que os médicos tenham mais consciência no diagnóstico desta doença!
Andreia

Maria (ª_ª) disse...

Cara anónima que não tem interesse pela vida,

É verdade que a vida não é fácil e quando se tem uma deficiência (ainda que pequena), muitas vezes ainda parece mais difícil.
Há técnicos de saúde especializados em perturbações mentais aos quais deveria recorrer. O que quer que a vida lhe tenha trazido de tão mau, é necessário que tenha uma força interior suficientemente grande para o conseguir ultrapassar e poder encarar-se e aceitar-se tal como é. Muitas vezes é necessário ajuda para dar o primeiro passo, por isso peça ajuda e deixe que a ajudem. Vai ver que a vida não é assim tão má... :)

Aliás, qualquer que seja a nossa situação, há sempre pessoas em piores condições que também as conseguem ultrapassar, é uma capacidade que todos possuímos, mas às vezes podemos é precisar de ajuda para dar o primeiro passo.

Anónimo disse...

Gostaria de saber quanto custa uma consulta na ADEB?

Anónimo disse...

Boa Tarde!

Hoje por razões pessoais escrevo como anónimo!

Como se diz a um familiar que precisa de ajuda? Sabendo que isso vai ser pior, no sentido em que não o vai aceitar, vai mesmo explodir e piorar toda a situação. E, visto que eu acabo por ser uma das pessoas visadas da sua raiva, da sua paranóia.
Não diria que ela seja bipolar, mas não sendo psico-terapeuta iria mais para uma vertente psicótica, pois ela sente raiva, revolta, está constantemente a explodir, sem razão! Cria intrigas e mentiras para justificar uma injustiça constante que sente! Mas isto em familía, no trabalho é dedicada, controlada!
Tenho há anos um amigo bipolar, com acompanhamento psico-terapeutica, e não detecto as mesmas semelhanças.
Como então chegar a essa minha familiar, como transmitir-lhe que toda a familía está preocupada com ela, sabendo que a reacção vai ser uma ruidosa revolta e piorar toda a situação?

fer disse...

Boa tarde

Por favor, falem dos doentes que sofrem do transtorno do pânico. Ninguém fala de nós. vivemos envergomhados e sozinhps a sofrer horrores! Por cada Ataque de pânico que temos, é como se tivessemos sido visitados pela "Morte" ficamos aterrorizados, porque não entendemos o porquê.
Ficamos com medo de tudo inclusive de sair de casa e ficamos numa depressão profunda.
Por favor dê voz ao nosso silêncio sofrido.

Fernanda

lady_blogger disse...

"Anónimo disse...

a mulher tem uma maior capacidade de aguentar o sofrimento que o homem

14:20"

Olhe anónimo, apesar de algumas mulheres aguentarem melhor o sofrimento, você não especificou que isso acontece principalmente nos casos do sofrimento físico, porque quanto ao psicológico os homens como são menos sensíveis não sofrem tanto com as particularidades menos agradáveis da vida.

CC

Maria Mendes

Anónimo disse...

onde é que se traça a linha entre a causa biológica, cerebral, etc., da depressão, cuja cura depende de medicação e a causa social, de episódios ou condições de vida, cuja cura depende da alteração da situação? a depressão tem sempre uma marca biológica? e alterar o equilibrio (ou desiquilibrio) próprio de cada um não é alterar a identidade própria?
maria, lisboa

Anónimo disse...

sinto que estou a chegar ao limite. na minha cabeça tudo me diz que ja nao ha mais nada a fazer. sofro muito com o ambiente em minha casa, so gostava que as coisas fossem diferentes. tenho quase 17 anos, sinto que estou numa fase importante da minha vida, pois tenho de comelar a decidir o meu futuro. nao me sinto minimamente preparada para tal.
estou farta, estou mesmo farta dos meus pais e do que eles me fazem. odeio esta vida e sinto-me um nojo.
as vezes so queria morrer, sinto-me fraca..... estou no limite, nao aguento mais.
acho que preciso de ajuda.

Andreia disse...

Cara Fernanda,

Fiquei curiosa com o seu post uma vez que nunca ouvi falar dessa problema. Gostaria de saber mais acerca do transtorno do pânico. Deixo-lhe o meu mail caso esteja na disposição de me dar a conhecer essa doença: andreia.amb@gmail.com
Obrigado

Anónimo disse...

lady, eu referia-me ao caso de suicidio, os homens matam-se mais pq aguentam menos, enquanto as mulheres têm maior capacidade de suportar a dor

lady_blogger disse...

Fala-se aqui só de doentes depressivos, mas ninguém nreferiu os falsos deprimidos. Qualquer pessoa consegue expor sintomas sem que deles sofra. Há muitas pessoas que se escondem atrás de uma suposta depressão para justificar tudo, e muitas das vezes nem sequer estão depressivos. No caso dos adolescentes conheci casos que justificavam o seu insucesso escolar com a depressão, quando na realidade era a os interesses por outras actividades que lhes fazia esquecer os deveres escolares.
É preciso também saber discernir comportamentos, por exemplo um adolescente problemático não é necessariamente depressivo ou bipolar.

CC

Maria Mendes

Anónimo disse...

Penso ser uma pessoa bastante equilibrada! Claro que como toda gente tenho os meus dias maus, as minhas tristezas. Mas penso ser bastante equilibrado, no entanto já recorri a uma psicóloga por saber que precisava de ajuda. Aprendi muito pelas pessoas com quem vivi e convivi, mas nunca percebia como as pessoas chegavam à depressão, a estados que chamamos de loucura! Até que tive um companheiro que acabou por lhe ser diagnosticada uma doença mental, é bipolar! Na altura uma coisa que me ajudou muito a entender tudo isto das doenças mentais foi ler um livro de Paulo Coelho " Verónica Decide Morrer"! É excelente porque esclareceu-me muito mesmo sobre a parte emocional, mas principalmente com os processos 'químicos', a carência de produção de um determinado químico... Ou seja todas as pessoas que se sentem fragilizadas devem procurar ajuda, porque umas vezes pode começar por processos emocionais, mas muitas vezes tem a ver com processos químicos! Procurem ajuda! Mesmo um psicólogo que foi ao que eu recorri, por ter consciencia que não necessitava da parte química, ajudou-me muito a passar esta fase dificil!
Obrigado e ajudem-se, estendam a mão, e apanhei a mão que se estende

Obrigado

Maria (ª_ª) disse...

Cara anónima de quase 17 anos,

Peça ajuda porque há técnicos de saúde especializados em perturbações mentais aos quais pode e deve recorrer.
Muitas situações são resolúveis, só precisam da atenção necessária.
E a grande maioria das situações são passageiras e não vale a pena tomar decisões definitivas que, quando tomadas não se pode voltar a trás.
Não abdique da vida, peça ajuda, agora. Melhores dias virão.

lady_blogger disse...

Em resposta ao post do Ricardo, das 14h e 50m...

Numa leitura transversal à sua postagem, depreendi que talvez você não sofra de depressão, mas sim de ansiedade. E sabe porque é que tal lhe sucede? Porque talvez você seja demasiado exigente consigo e até com os outros. Como soi dizer-se, "põe a fasquia demasiado alta".
Calma, respire fundo e aceite-se como é. Quando pensar nesse seu amigo que faleceu, recorde as coisas boas que passou com ele e isso trazer-lhe-à alguma paz e facilmente sorrirá com uma lembrança agradável. Quando pensar em coisas que o deprimam vá passear o seu cão ou gato, fale com quem se passeia nas ruas, ouça os problemas dos outros, e verá que os seus serão bem menores.
Depois de experimentar estes meus conselhos envie-me um mail só para saber se esta terapia está a resultar.

CC

Maria Mendes

Anónimo disse...

tenho sido acompanhada por um psicologo, mas sinto que nem ele me compreende. muitas vezes peço ajuda aos meus pais mas eles ou ignoram ou nao querem ver.

Maria (ª_ª) disse...

Talvez não tenha tido sorte com o psicólogo que a está a seguir, mas não desista e se for necessário, mude de psicólogo e se os seus pais também não estiverem a ser uma boa ajuda, recorra a outros familiares ou amigos.
Não desista de viver, porque vale muito a pena e depois desta fase pela qual está a passar, melhores dias virão, acredite que sim. :)

Anónimo disse...

obrigada, muito obrigada mesmo. as vezes e muito bom vermos que "alguem se preocupa"... da-nos força para nao desistir

Maria (ª_ª) disse...

Ainda bem. :)
E não tem que agradecer, apenas não deve desistir.
Muita força e continue a lutar para conseguir ultrapassar os seus problemas.
Vale mesmo a pena viver, embora muitas coisas más passem pela nossa vida (de todos nós) e nos deixem “em baixo”, mas temos que reunir forças e ter a capacidade de ultrapassar todos os problemas, muitas vezes devemos recorrer a ajuda, tanto de técnicos especializados como familiares e amigos. Somos todos vencedores, você também é, por isso força. :)

lady_blogger disse...

À anónima das 15h 26m:

Olhe acredite ou não eu já passei por imensas situações na vida que muitos não aguentariam, e eu própria cheguei a pôr em causa se aguentaria. Aguentei muitos barcos sozinha desde adolescente, perdi muita gente e muita coisa (isto para não entrar em detalhes). Mas mesmo assim continuo a navegar...
Portanto reflicta, que se há pessoas que dão a volta a situações desagradáveis você também vai conseguir.
Mesmo que os seus pais a façam sentir um traste você sabe que não o é, e mais cedo ou mais tarde você poderá ir estudar para uma faculdade e começa aí uma certa independência pois eles já não passarão tanto tempo consigo.
Fale com os seus pais duma maneira mais adulta, demonstre-lhes o quanto precisa da atenção deles. Na certa mostrar-se-ão disponíveis. Contudo a atitude dos seus pais pode ser para a protegerem ou por não saberem lidar com os seus problemas. Mas se eles a tratarem realmente mal você pode pedir ajuda.
Você ainda é menor, portanto nunca estará sozinha.
Se está descontente com o seu atendimento médico, procure outro, fale com os seus professores sobre isto.
Um dia você vai ser tão feliz e estará tão grata a todos os que lhe estão a mostrar que a vida também tem um lado bom.

CC

Maria Mendes

Anónimo disse...

agradeço imenso o apoio e as sugestoes. as vossas palavras fazem-me pensar que nao devo desistir

lady_blogger disse...

"Esta vida são dois dias e um é pra acordar das histórias de encantar..."- já cantava Pedro Abrunhosa.


P.S. Mas nem sempre as histórias são de encantar...


CC

Maria Mendes

lady_blogger disse...

Anónima, da minha parte, digo-lhe que o maior agradecimento é saber que consegui ajudá-la.
Se precisar de alguma coisa, envie-me um mail ao qual poderá aceder clicando no meu cognome de ladyblogger.
Você ainda vai ser alguém feliz com a vida que terá. Pense positivo e saiba que todos estamos sujeitos a um certo poder de atracção. Quero com isto dizer que se for negativista só atrai o que é mau, mas se for uma pessoa positiva suceder-lhe-ão muitas coisas boas.

CC

Maria Mendes

Anónimo disse...

"sinto que estou a chegar ao limite. na minha cabeça tudo me diz que ja nao ha mais nada a fazer. sofro muito com o ambiente em minha casa, so gostava que as coisas fossem diferentes. tenho quase 17 anos, sinto que estou numa fase importante da minha vida, pois tenho de comelar a decidir o meu futuro. nao me sinto minimamente preparada para tal.
estou farta, estou mesmo farta dos meus pais e do que eles me fazem. odeio esta vida e sinto-me um nojo.
as vezes so queria morrer, sinto-me fraca..... estou no limite, nao aguento mais.
acho que preciso de ajuda."

Olá! Não penses em suicídio, "não há mal que sempre dure" e tudo tem solução menos a morte! Tens que agir sobre o que te atormenta e procurar ajuda (fala com alguém, professores por exemplo). Nada nem ninguém nem situação nenhuma merece o teu suicídio. Tu és a pessoa mais importante da tua vida! Temos que gostar de nós como somos e tentar sempre procurar e escolher o melhor para nós, fazer o que gostamos e focar a atenção mais nos aspectos positivos do que nos negativos (há sempre um lado bom, mesmo que seja só o lado da aprendizagem! - os erros que cometemos, por exemplo, não têm que ser necessariamente maus se soubermos tirar partido deles aprendendo com eles).
Não percas tempo continuando a sentires-te miserável porque assim continuas a alimentar os pensamentos negativos. Procura ajuda (amigos, professores, médicos ou outras pessoas que te possam apoiar, faz actividades que gostes) Sê feliz! =)

Maria (ª_ª) disse...

Falar também ajuda. :)
Se calhar precisa de falar mais e socializar mais. Tente fazer coisas que a agradem, que se sinta bem a faze-las, vai ver que ao passar um bom bocado também alivia a dor interior.
Às vezes, depois de passarmos maus bocados, ficamos mais fortes para enfrentar os dias piores. E quando vierem os melhores dias, conseguimos desfrutá-los melhor. ;)

Se há pessoas (que não a conhecem e que você não conhece) que se preocupam com casos como o seu, de certeza que também as haverá ainda mais perto de si. ;)
Força e não desista. :)

Maria (ª_ª) disse...

Ah, e sempre que nos quiser encontrar, estaremos aqui no blog do SC (ou por email). ;)

lady_blogger disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
lady_blogger disse...

À anónima das 14:52:

O facto de não se aceitar como é não indica que sofra de depressão. Todos nós temos algo de que não gostamos em nós, ou seja, uma característica física ou de personalidade que nem a nós agrada. Porém alguns decidem fazer umas plásticas e fisicamente sentem-se bem, mas quanto a outros aspectos nem plásticas dão resultado.
Tenho um primo que sofre de paralisia cerebral e de entre toda a família de laços distantes ele é o mais inteligente e que ganha mais. Sente-se perfeitamente realizado, é casado e tem um filho lindo. O irmão por seu lado, aparentemente não tem quaisquer problemas mas vive em constantes depressões.
Esse seu problema motor, para si pode ser um drama mas para quem gostar de si isso é de somenos importância, acredite.
Varolize a relação com a sua mãe e pense que há quem não a tenha e nem por isso seja tão infeliz quanto você aparenta ser.


CC

Maria Mendes

lady_blogger disse...

"Ah, e sempre que nos quiser encontrar, estaremos aqui no blog do SC (ou por email). ;)"

Olá Maria de Cascais! Está boa? Tem dado uns mergulhos?
Não me lembro de em setembro ter ido à praia, mas queria ir lá talvez no próximo fim de semana.

Você até já fala em nosso (de vários comentadores)nome. Sim é claro que quem precisar pode contar com a ajuda de alguns que por cá navegam...

CC

Maria Mendes

Anónimo disse...

Na depressão, a pessoa tem tendência a cometer uma série de ideias pertubadas:

- Catastrofização (Exemplo: "Se não gostam é uma catástrofe")
- Auto-desvalorização (Ex.: "Se não gostam é porque sou incompetente e não tenho valor")
- Desespero (Ex.: "Nunca mais vão gostar de mim")
- Auto-flagelação (Ex: "Já que sou assim, mereço isto")

E de erros de pensamento, por exemplo:

- Focalização no negativo
- Desqualificação do positivo
- Adivinhação (Ex.: "Se eu fizer isto vão-me gozar")
- Sobregeneralização (Ex.: "Se falho nisto falharei em tudo")
- Raciocínio circular (Ex.: "Se me sinto inferior é porque sou")

Se a pessoa não conseguir desenvencilhar-se sozinha destes pensamentos errados que destorcem a realidade deve procurar ajuda (de preferência junto de um bom psicólogo, como disse no meu 1º comentário).

Maria (ª_ª) disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Maria (ª_ª) disse...

Olá Maria Mendes!
Realmente só fui à praia em Agosto uma meia dúzia de vezes, de resto só se for para passear. :)
E para si, desejo-lhe um óptimo fim-de-semana de praia. ;)

Exacto, de facto falei em “nosso” nome, porque sei do espírito solidário dos habituais comentadores deste blog e também porque a Maria Mendes já tinha mencionado em cima a sua disponibilidade para ajudar (como já é habitual) e o seu email. ;)
Tal como sei que este também é um bom local para “socializar” e falar de vários assuntos. :)

Anónimo disse...

A Maria fala em "nos" e muito bem! =) Não faltam aqui comentadores dispostos a ajudar! Já agora também eu deixo o meu email: saraaeiou@gmail.com

Fiquem bem! =)

Maria (ª_ª) disse...

Pois é, Sara, de facto “reina” aqui este óptimo espírito de tentativa e disponibilidade de ajuda mesmo a um desconhecido. E nunca somos demais, por isso, quantos mais, melhor. :)
Um bem haja a todos. :)

Lady-blogger disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
lady_blogger disse...

"E para si, desejo-lhe um óptimo fim-de-semana de praia. ;)"

Obrigada Maria, talvez vá para as suas bandas...

CC

Maria Mendes

Anónimo disse...

Agradeço a tentativa de "ajuda" das comentadoras (Maria (ª_ª) e lady_blogger), mas no meu caso não existe nada que me faça achar que ter uma defeciência seja fácil de aguentar. Tenho consciência de que existem pessoas bem piores do que eu, mas aquilo que eu vejo sempre que me cruzo com um espelho, sou eu e não os outros, enfim coisas de carangueijo e teimosa e pessimista.
De qualquer forma agradeço e espero que consigam ajudar algumas das pessoas que aqui passam por este blog.

lady_blogger disse...

Ainda sobre o facto da depressão matar. Caso esta não mate o doente, ele pode matar-se a si próprio por causa desta ou matar familiares ou amigos como temos ouvido nos noticiários.

CC

Maria Mendes

lady_blogger disse...

"Anónimo disse...

Agradeço a tentativa de "ajuda" das comentadoras (Maria (ª_ª) e lady_blogger), mas no meu caso não existe nada que me faça achar que ter uma defeciência seja fácil de aguentar. Tenho consciência de que existem pessoas bem piores do que eu, mas aquilo que eu vejo sempre que me cruzo com um espelho, sou eu e não os outros, enfim coisas de carangueijo e teimosa e pessimista.
De qualquer forma agradeço e espero que consigam ajudar algumas das pessoas que aqui passam por este blog.

17:02"

Ninguém disse que a vida é fácil. Desculpem-me esta frase mais do que feita.
Todos nós temos adversidades. Eu se pudesse contaria as minhas se soubesse que isso a faria ficar melhor. Pois se eu tenho dado a volta a questões tão trágicas, você tem na certa mais razões para ser feliz do que eu.
O aspecto físico torna-se menos importante quando conhecemos o que as pessoas valem em termos de amizade. Eu não me torno amiga de alguém só porque é bonito/a, e também não deixo de ser amiga de alguém só porque de repente foi vítima de uma tragédia.
Qual é o seu conceito de amizade?


CC

Maria Mendes

lady_blogger disse...

Quer um conselho, deite fora o espelho e pense no que vale enquanto pessoa.
E repare no sofrimento calado de tantos que a rodeiam e que têm problemas tão maiores do que o seu, e mesmo assim têm tanta força de viver. Peça-lhes o segredo e inspire-se neles para viver mais alegre.

CC

Maria Mendes

Anónimo disse...

Escreverei algo que sei ser cruel de se dizer.
Mas eu optei por me afastar dos meus amigos, pois nunca quiz ser estorvo para ninguém.
Eu enviarei-lhe um mail e como já sei o seu blog, irei visitá-la e talvez a vá "chatear"

Maria (ª_ª) disse...

“Agradeço a tentativa de "ajuda" das comentadoras (Maria (ª_ª) e lady_blogger), mas no meu caso não existe nada que me faça achar que ter uma defeciência seja fácil de aguentar. Tenho consciência de que existem pessoas bem piores do que eu, mas aquilo que eu vejo sempre que me cruzo com um espelho, sou eu e não os outros, enfim coisas de carangueijo e teimosa e pessimista.
De qualquer forma agradeço e espero que consigam ajudar algumas das pessoas que aqui passam por este blog.”


Se alguém lhe pedisse ajuda, tendo o mesmo problema que você tem, o que lhe sugeria?
Pense que essa pessoa podia ser um familiar ou amigo seu do qual você gostasse muito.

Há muitos motivos pelos quais vale a pena estarmos vivos. No seu caso, não é um problema passageiro, pois é uma deficiência que a acompanha no seu dia-a-dia e quando olha para o espelho.
No seu caso, se calhar não está a olhar para o lado certo do espelho…é certo que a aparência conta muito, mas não é essencial (pelo menos na minha maneira de ver). A vida é difícil e muitas vezes cruel demais, mas há mais motivos para continuarmos ainda assim a vivê-la, porque a vida é bela, temos é que aprender a dar valor a nós próprios seja qual for a forma que vemos no espelho. Olhe mais para dentro.
Pense que um cego não vê nem a si próprio nem aos outros e mesmo assim é capaz de se valorizar a si próprio e aos outros apenas pelo que “vê”, a beleza interior.
Feio é roubar! ;)
Força e não desista. :)

lady_blogger disse...

Esteja à vontade.
Enquanto andar pelos meus blogs não terá maus pensamentos.
E pedir-me ajuda não é de todo estar a chatear-me. Terei todo o prazer se a conseguir ajudar.

CC

Maria Mendes

lady_blogger disse...

Por hoje tenho mesmo de me ficar por aqui, o blog tomou-me tempo a mais e tenho muitos afazeres pendentes.

CC

Maria Mendes

Maria (ª_ª) disse...

“Mas eu optei por me afastar dos meus amigos, pois nunca quiz ser estorvo para ninguém.”


Um amigo verdadeiro nunca será um estorvo!
Não sofra em silêncio, porque é bem pior. Tente falar e socializar, fale dos seus problemas, haverá quem a compreenderá ou mesmo que não, pelo menos pode ser um bom ouvinte, que também ajuda muito. :)

Anónimo disse...

Boa tarde,

Vi um pouco do vosso programa e desde já vos agradeço por colocar em debate e reflexão assuntos tão importantes sobre a nossa saúde mental. Considero que Portugal está ainda muito pouco desenvolvido quanto à procura de ajuda para as patologias mentais e são os meios de comunicação que têm ajudado a desmistificar e a valorizar o apoio dos técnicos de saúde mental e das terapias de apoio.
Gostava apenas de fazer uma critica construtiva, gostaria de ver os psicólogos mais valorizados quanto às suas competências, acções e poder curativo. Achei que no programa apenas os psiquiatras se destacaram no apoio que podem fazer, e de facto, os psicólogos podem não prescrever medicação, mas podem intervir em parceria com os psiquiatras, e após esse factor, um psicólogo pode ajudar muito mais, pois há um acompanhamento contínuo e não centrado apenas na prescrição como acontece na maioria das consultas com os psiquiatras. Não quero ferir susceptibilidades, achei que os técnicos de saúde mental são todos muito importantes e esse factor cresce quando se unem e são parceiros. No vosso programa o psicólogo que lá interviu não chegou a ter a oportunidade de enfatizar o seu trabalho.
Façam mais programas como este e onde desmistifiquem o papel dos psicólogos em Portugal.

Anónimo disse...

Olá,

Sou psicóloga com carteira profissional e gostaria de agradecer estes e outros programas que divulgam a importância de cuidar melhor das pessoas que sofrem de problemas psicológicos, em algum momento das suas vidas.

Vejo que muitos dos comentários aqui escritos, são pedidos de ajuda e pedidos de informação, desta forma tomo a licença de divulgar o meu site para que aí possam encontrar algumas respostas que procuram. http:www.puroequilibrio.com

Por fim, gostava de deixar uma mensagem de esperança, a todos os que sofrem de perturbação de pânico, depressão major e perturbação bipolar:
-Somos muito mais forte do que aquilo que pensamos. Nada pode ser transformado sem a nossa autorização consciente ou inconsciente, é por isso que a nossa força de vontade, para ultrapassar os problemas, faz toda a diferença, assim como, a procurar de apoio especializado, vai também permitir que o nosso inconsciente se abra e se transforme. Desta forma, a força de vontade, o auto-conhecimento, o apoio especializado e por vezes a medicação, levam à diminuição, ao desaparecimento e até mesmo ao controlo destas patologias para uma vida mais saudável e equilibrada.

Atenciosamente
Dra. Liliana Silva

Anónimo disse...

Para o Ricardo, que vive em Barcelona e para quem as coisas têm vindo a piorar ...

Se as coisas têm vindo a piorar é porque de facto os tratamentos que têm feito não são os indicados.

Em Barcelona eu não lhe posso aconselhar um bom psiquiatra, mas de certeza que o há. Ou um bom psicólogo. Um anti-depressivo por si só não ajuda. Só se for a dormir. Tenho a certeza que um bom técnico poderá ajudá-lo. Se estivesse em Lisboa, eu poderia dar-lhe um contacto. De qualquer forma, sugiro que se dirija a um bom especialista. Mesmo que seja um psiquiatra, se for dos bons não o vai encher de medicamentos.

O meu irmão tem 32 anos e só se começou a curar de uma depressão (e algo mais) há pouco tempo, porque nunca se quis tratar. Felizmente alguém o conseguiu convencer.
Aconselho-o a não esperar mais para fazer o mesmo. Vai ver que vai ser melhor para si e vai ser mais feliz.

Se optar por se tratar, gostaria de saber como está a correr.
miiiriam@yahoo.com

Cumprimentos!

martagaspar disse...

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0+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++Nao venho aqui há muito pois nao tenho capacidade para tudo. hoje vi que a Maria Mendes e a lady bolgger podem ajudar.Deixo o mail de minha irmã:prr.596269@clix.pt para maior facilidade de meu acesso. Preciso muito, mas muito, de trocar ideias com as duas. Como fazer? Obrigada.