quarta-feira, novembro 7

GUERRA COLONIAL: HONRA OU PESAR?

A exibição e mediatização de “Guerra” – série documental sobre a guerra colonial, assinada por Joaquim Furtado – reaviva antigas clivagens entre defensores e opositores do conflito.
Quase meia década volvida, ainda vemos nos entrevistados da série e nas opiniões amplificadas nos media, firmes defensores do colonialismo e laivos de racismo. Do outro lado, e provavelmente em maioria, temos as opiniões que consideram aquela guerra um período negro da nossa história.
Tema tabu durante décadas, a catarse da guerra do ultramar, e a luz sobre a verdade histórica, faz-se agora em debate público, que passa, incontornavelmente, pelo Sociedade Civil.

47 comentários:

lady_blogger disse...

O meu marido viu uns documentários que descreviam algumas barbaridades. Se de facto no Ultramar alguns negros chegaram a ser enterrados, ficando a cabeça fora de terra, para depois serem pontapeados até à morte... Imaginem o cenário e depois pensem se há comentários possíveis.
Não se pode ver somente a parte negativa de quem lá teve de lutar, mas sim tudo o resto.

Qualquer guerra deixa vestígios tanto para os agressores como para as vítimas. São os efeitos colaterais da incapacidade de manutenção de paz.

CC

Maria Mendes

Anónimo disse...

Nas guerras o pior que se pode fazer é tentar contabilizar os aspectos negativos só de uma parte interveniente, esquecendo que a outra parte não são compostos de anjos guerreiros. Penso que numa guerra apesar de todos os argumentos, não existem inocentes.

Anónimo disse...

As "descobertas" e guerras coloniais que principalmente Portugal, frança, inglaterra, holanda e espanha fizeram ao longo de 500 anos, ao ocuparem territórios de outros povos, os escravizarem, explorarem, torturarem e matarem, representam uma das maiores violações contra direitos humanos e assim dos maiores crimes contra a humanidade já feitos ao longo da história do planeta e foram sem dúvida um genocídio, em especial em África e no continente americano.

Não há qualquer honra e orgulho nas "descobertas" e guerras coloniais, ter orgulho que Portugal tivesse ocupado esses paises e escravizado os seus povos durante séculos, é o mesmo que ter orgulho que a Indonésia tivesse ocupado e cometido genocídio em Timor Leste, pois foi exactamente o tipo de táticas que Portugal e os outros países adoptaram.

Centenas de milhões de pessoas foram mortas e os seus países destruidos pelas potências coloniais da época.

Devia-se sim, lamentarmo-nos por todas as mortes e sofrimento que se causou e honrar as suas victimas inocentes.

carpe diem

Anónimo disse...

NÃO EXISTE HONRA EM QUALQUER GUERRA, SE DE UM LADO, FORAM OS 1º A INICIAR A GUERRA, DA OUTRA PARTE PODERIAM SER OS 1º, A RETIRAREM-SE, DE UMA TERRA QUE NÃO ERA DELES.

Anónimo disse...

As guerras nunca trouxeram boas recordações, a guerra colonial nunca trouxe nada de bom pelo contrário, a única coisa que a guerra trouxe de bom fui as boas relações entre homens e mulheres mas sobre tudo uma grande obra que foram com o devido respeito as mulatas uma fusão feliz e rica entre homens brancos e mulheres negras, porque de resto nada de bom trouxe , crianças , idosos, mulheres, homens que foram trágicamente torturados , a minas , as balas, as granadas,os morteiros... uma história que não quero nem ler nem recordar, quem ama a guerra odeia a deus.Iraque,Afeganistão,Angola bem como Ruanda, Guantánamo, enfim a história nega sempre a verdade.

Pedro Marinho de Arcos de Valdevez

Anónimo disse...

JÁ PENSARAM, QUE DEPOIS DA GUERRA COLONIAL, ONDE FORAM COMETIDOS, OS CRIMES CONTRA A HUMANIDADE, AS VITIMAS, QUE PASSARAM, DEPOIS, A DETER O PODER, FORAM TAMBÉM, OS PRIMEIROS A COMETER TAMBÉM, CRIMES CONTRA OS DIREITOS HUMANOS, TAIS COMO POR EXº. LIMPEZAS ÉTNICAS ???

Anónimo disse...

PORQUE É QUE, OS HISTORIADORES NÃO SE DEBRUÇAM, SOBRE A FASE SEGUINTE, A RETIRADA, DOS AGRESSORES E TOMADA DO PODER PELOS ANTES VITIMAS DOS OPRESSORES, ISTO PARA DIZER, QUE NÃO ACREDITO EM GUERRAS SANTAS.

Anónimo disse...

O bem não sobrepõe o mal realizado, mulheres violadas, tempo perdido,lesões imutáveis,cenas tristes que ficam para recordar infelizmente, a guerra é uma espécie de justiça no estado selvagem, á medida que nos apercebemos que a terra é uma nave arremessada num espaço infinito,cada arma que se contrói , cada navio que é lançado ao mar , cada missil que é disparado,cada guerra que é iniciada é em última análise um roubo aqueles que tem fome e não tem que comer, áqueles que tem frio e não tem que vestir.Fantástico depois de tantas guerras os militares voltam sem armas quem destrui vai agora contruir, como deus trabalha...

Pedro Marinho de Arcos de Valdevez

Anónimo disse...

Vivi em Moçambique durante 17anos.
Vivi por isso num tempo da chamada Guerra Colonial.
O problema é que se em casa não tínhamos formação política, não o encontrávamos na Escola. E para mim Moçambique era a minha terra. Era nela que pensava construir um Futuro e realmente a informação que tínhamos é que os terroristas eram invasores. A independência certamente a queríamos, mas vendo agora era utópico pensarmos que seria assim tão fácil e também aceito que havia uma vida mais fácil para os brancos do que para os pretos.
A nossa "ignorância" permitia a existencia destas diferenças.
Só lamento que nesta altura as diferenças sejam ainda maiores e aquela gente nem sequer tem o pouco que tinha no tempo da nossa "indevida" ocupação!
Um abraço e Parabéns pelo programa
Maria

Anónimo disse...

"a única coisa que a guerra trouxe de bom fui as boas relações entre homens e mulheres mas sobre tudo uma grande obra que foram com o devido respeito as mulatas uma fusão feliz e rica entre homens brancos e mulheres negras"



Pois é, na grande maioria através de violações praticadas pelo homem branco nas mulheres negras, assim como aconteceu em grande maioria no brasil, onde muitos milhares de mulheres indígenas foram violadas. Casos de verdadeiro amor entre homem branco e mulher indígena eram muito raros.

Se não sabia fica agora a saber.

Anónimo disse...

A guerra colonial nunca é uma honra, apenas um pesar , basta falar com imensos militares em que os sonhos falam por eles...

Pedro Marinho de Arcos de Valdevez

Anónimo disse...

bom fui as boas relações entre homens e mulheres mas sobre tudo uma grande obra que foram com o devido respeito as mulatas uma fusão feliz e rica entre homens brancos e mulheres negras, porque


SR. PEDRO, NO MÍNIMO ESSE COMENTÁRIO É POLÉMICO, NA PARTE EM DIZ,entre homens brancos e mulheres negras, ENTÃO O CONTRARIO NÃO SE APLICA?? :))

Anónimo disse...

onde muitos milhares de mulheres indígenas foram violadas


EU NÃO LHE DIZIA SR. PEDRO MARINHO AI ESTA.

Anónimo disse...

Claro que depois da guerra apenas se fica mais , mas é pena que não tenham pensado nisto antes...

O que é que se bom conseguimos com esta guerra?

Se é atrvés da guerra que se consegue resolver os problemas de um país está tudo dito.

Pedro Marinho de Arcos de Valdevez

Anónimo disse...

Pois é, na grande maioria através de violações praticadas pelo homem branco nas mulheres negras, assim como aconteceu em grande maioria no brasil, onde muitos milhares de mulheres indígenas foram violadas. Casos de verdadeiro amor entre homem branco e mulher indígena eram muito raros.

Se não sabia fica agora a saber.



TAMBÉM O CONTRARIO SE PASSOU SE SABE COMO DIZ, SABER.

Anónimo disse...

Claro que depois da guerra apenas se fica mais sensível , mas é pena que não tenham pensado nisto antes...

O que é que se bom conseguimos com esta guerra?

Se é atrvés da guerra que se consegue resolver os problemas de um país está tudo dito.

Pedro Marinho de Arcos de Valdevez

Anónimo disse...

Caro Antonio Silva tem razão, o contrário também se aplica.

Pedro Marinho

Anónimo disse...

"TAMBÉM O CONTRARIO SE PASSOU SE SABE COMO DIZ, SABER."


O contrário? Mulheres indígenas a violarem homens brancos? E houve algum que tenha reclamado? não me parece. lol


Se fala do caso de homens indígenas a violarem mulheres brancas, isso era EXTREMAMENTE RARO, sabe porque? Porque se houvesse sequer SUSPEITAS que algum tivesse feito isso sem sequer haver provas, que o indígena X tinha violado a senhora branca Y, era no mínimo preso e torturado, e o mais provável é que fosse morto ou tivesse alguma parte do seu corpo cortado (como mãos, pénis, etc) para o castigar, e isto quase sempre sem julgamento, e quando o havia nunca era imparcial.

Mais uma coisa que fica a saber.

Anónimo disse...

VEJAM O CASO DO RUANDA, OU DARFOUR, OS COLONIALISTAS JÁ DE LÁ SAÍRAM.É ÓBVIOS QUE SE COMETERAM ARBITRARIEDADES E ABUSOS, MAS O OUTRO LADO NÃO SÃO COMPOSTOS DE SANTOS E ANJOS, A GUERRA NAS EX-COLÓNIAS NÃO SE INICIO COM O POVINHO A PEGAR EM ARMAS, MAS SIM COM MEIA DÚZIA DE DIRIGENTES COM SEDE DE PODER, COM O APOIO DA CHINA, URSS, QUE LHES FORNECIAM ARMAS E NÃO CRAVOS PARA COMBATER, OS COLONOS, COM OS INTERESSES QUE SE SABE HOJE QUAIS ERAM, PETRÓLEO PESCADO, GÁS, ETC. ETC..

Anónimo disse...

Uma guerra vergonhosa que prejudicou o país em todos os níveis!
Familiares que perdi, um pai que se destroçou e uma família que falhou!
E tudo para quê? Para salvaguardar um império já perdido e uma vontade de um analfabeto de Santa Comba Dão em manter os estabelecidos e assim ajudar os Mellos deste país a enriquecer à custa da exploração e da escravatura?
Um Portugal fascista e ignorante que matou milhares de pessoas e que destruiu um país com mais de 800 anos de história, e que deixou uma factura para as novas gerações, como eu, pagar!
Retornados, PCP, incompetência pura de Mário Soares, Ramalho Eanes e companhia, foram apenas consequência de um campeão de concursos televisivos!
E nós? O porque é que a geração pós 74 tem que levar com estes fait-divers dos velhos do Restelo, mais interessados em olhar para o que "perderam" em África do que num Portugal europeísta e com os olhos postos no futuro!

Mário Dinis

Anónimo disse...

Sociedade Cívil

Antes demais queria pedir licença para uma chamada de atenção á Maria Mendes sobre outro tema, sobre o qual se for o caso conversaremos na outra página.

Maria Mendes
Queria lhe fazer um pedido. Faça o favor de consultar o tema "A Oração pode curar", na qual deixou um comentário, tardio e em má hora, onde desafiou a crença das pessoas.
Tenho todo o gosto de conversar consigo se for o caso disso.

Lucia

Anónimo disse...

Se fala do caso de homens indígenas a violarem mulheres brancas, isso era EXTREMAMENTE RARO, sabe porque? Porque se houvesse sequer SUSPEITAS que algum tivesse feito isso sem sequer haver provas, que o indígena X tinha violado a senhora branca Y, era no mínimo preso e torturado, e o mais provável é que fosse morto ou tivesse alguma parte do seu corpo cortado (como mãos, pénis, etc) para o castigar, e isto quase sempre sem julgamento, e quando o havia nunca era imparcial.

TEM TODA RAZÃO SR. ANÓNIMO, ESQUECI-ME QUE ESTAVA A FALAR DE UM CONTINENTE COMPOSTO DE ANJOS, EM QUE HOJE NÃO SE ENCONTRA VIOLADORES DE MULHERES E CRIANÇAS, COM POR EX. NA ÁFRICA-DE-SUL, EM QUE HÁ UMA VIOLAÇÃO POR CADA MINUTO QUE PASSA, LOUVO-LHE TANTA SABEDORIA, MESTRE.

Anónimo disse...

Queria dizer á Fernanda Freitas que admiro muito o seu programa.
A Fernanda sem dúvida é uma profissional excelente, pela forma isenta e interessante,com que aborda os temas do seu programa.

Muitas felicidades.
Lucia

Chunguila disse...

Honra e em especial a esses dois brilhantíssimos portugueses aí presentes.
A Fernanda disse tudo:"é uma história mal contada..." e,infelizmente continua a sê-lo, e, mesmos nos dias de hoje,é manhosamente manipulada(vide a actualíssima abordagem em outro canal) consubtanciada na exaltação do combatente libertador e na coregrafia criada exclusivamente para fazer passar a mensagem de os "outros" serem os verdugos, assassinos etc. Quando se vê documentários de 1961 e se ilustram as acções com imagens de colunas militares em jeeps que só entraram no Exército em 1967 está tudo dito...a respeito da isenção

cabindês disse...

A minha opinião é de um natural de Cabinda, filho de um digno colono e que nasceu, cresceu e viveu em convinvência com o cabindês africano: acho que os combatentes merecem o nosso respeito e gratidão pelo dever cumprido, mas descurou-se sempre os civis que se refugiaram em Portugal, destituídos do seu património, com feridas e traumatismos tão grandes ou maiores que os ex-combatentes, entre os quais eu me incluo. Trouxe 4 filhos desenraizados que nunca se reencontraram e que hoje pertencem, tal como eu, à classe de pobres deste país. Nunca nos deram a oportunidade de uma plena reintegração e já com 7 netos e uma bisneta, vejo o futuro muito negro para os meus descendentes, devido à situação económica e financeira grave que as classes menos favorecidas atravessam.Não me conformo com esta situação que veio beneficiar apenas uma nova classe de priveligiados e uma oligarquia do pós 25 de Abril.

Anónimo disse...

Queria dizer a todos os combatentes e familiares, que tenham força e lutem até ao fim, pela dignidade que merecem, como servidores de um país em que vivemos, mas com o qual não concordamos, em grande parte pelas injustiças que são praticada.

Lucia

Afonso Faria disse...

Custa-me a ver esse senhor que diz-se ter sido comandante de comandos! Estive na Guiné, senti, vivi. Os meus pais tiveram três filhos em simultâneo (Angola, Moçambique e Guiné) na guerra. Como acham que viveram esses anos? Este bla bla de intenções e vãs glórias são ofensivas para todos os que sentiram e ainda sentem na pele, irremediavelmente!

Anónimo disse...

Oh sr antonio, e se deixa-se de ser infantil e fosse sério, só lhe fazia bem e não fazia figura triste.
Estava-se a falar da altura da colonização e não do agora.

E não esquecer que a áfrica do agora é um legado directo do que a europa fez no passado e ainda faz no presente.

Anónimo disse...

O sr. Francisco não tem razão, a guerra e Angola nunca esteve ganha pela simples razão de que as guerras de libertação nunca se perdem.

Anónimo disse...

Dª FERNANDA GOSTAVA QUE PUSESSE UMA QUESTÃO AOS SEUS CONVIDADOS, SE TAL FOR POSSÍVEL, É CLARO, QUANTOS NEGROS HABITAVAM SÃO TOME-E-PRÍNCIPE E CABO VERDE QUANDO OS PORTUGUESES LÁ CHEGARAM. E QUAL O ARGUMENTO QUE FOI UTILIZADO PARA A ATRIBUIÇÃO DA INDEPENDÊNCIA, AOS DIRIGENTES DA ALTURA.

Anónimo disse...

"acho que os combatentes merecem o nosso respeito e gratidão pelo dever cumprido, mas descurou-se sempre os civis que se refugiaram em Portugal, destituídos do seu património, com feridas e traumatismos tão grandes ou maiores que os ex-combatentes, entre os quais eu me incluo."


Dever cumprido, qual? O de defender uma ditadura feroz, o de manter ocupado um território que pertence a outros, o de explorar, escravizar, torturar toda uma sociedade, ou de matar milhoes de pessoas, tanto combatentes que lutam pela SUA LIBERDADE e do seu povo como especialmente civis. É isso que chama dever cumprido?

Isso são sim crimes de guerra e contra a humanidade.

Por acaso também concorda com o honrar os soldados nazis e a sua missão?


O que acho lamentável é que não refira de forma respeitosa, todos os milhoes de inocentes que morreram durante a ocupação portuguesa, e das sociedades indígenas que muito sofreram com essa mesma ocupação durante séculos, isso sim é que deveria ser relembrado, respeitado e honrado, não aqueles que foram conviventes com a ditadura e com os crimes por esta cometida (o estado e sociedade portuguesa da altura).

Anónimo disse...

Guerra Colonial,

Honra; aos que lutaram.

Pesar; ao sistema do nosso país que não ajudam essas pessoas nem com os cuidados básicos de saúde.


Lucia

Anónimo disse...

Se fala do caso de homens indígenas a violarem mulheres brancas, isso era EXTREMAMENTE RARO, sabe porque? Porque se houvesse sequer SUSPEITAS que algum tivesse feito isso sem sequer haver provas, que o indígena X tinha violado a senhora branca Y, era no mínimo preso e torturado, e o mais provável é que fosse morto ou tivesse alguma parte do seu corpo cortado (como mãos, pénis, etc) para o castigar, e isto quase sempre sem julgamento, e quando o havia nunca era imparcial.

Anónimo disse...

Oh sr antonio, e se deixa-se de ser infantil e fosse sério, só lhe fazia bem e não fazia figura triste.
Estava-se a falar da altura da colonização e não do agora.

E não esquecer que a áfrica do agora é um legado directo do que a europa fez no passado e ainda faz no presente.


O QUE QUER QUE LHE DIGA, MAS SE DIZ, QUE ANTES DAS INDEPENDÊNCIA, OS "INDÍGENAS", NAO COMETIAM VIOLAÇÕES, É DE CERTEZA ABSOLUTA VERDADE, SE O SR. O DIZ.
QUANTO AO SER INFANTIL E SÉRIO, O BOM JULGADOR POR SI JULGA, OS SEUS ARGUMENTOS E CONSIDERAÇÕES POR SI FALAM, E FINALMENTE ACABA AQUI O DIALOGO ESCRITO PORQUE NÃO ESTOU PARA ESTE TIPO DE ARGUMENTAÇÃO.

Anónimo disse...

"SE DIZ, QUE ANTES DAS INDEPENDÊNCIA, OS "INDÍGENAS", NAO COMETIAM VIOLAÇÕES,"


Aprenda a ler melhor o que se disse, está lá preto no branco.

Anónimo disse...

Mas o que representam os senhores militares que estão no programa? O antigo regime?

Anónimo disse...

A Guerra Colonial, é um acto que só ás entidades politicas interssa.
O que ganharam os combatentes com isso? E os combatidos?

Teresa

Anónimo disse...

"Anónimo disse...
Mas o que representam os senhores militares que estão no programa? O antigo regime?"


De certeza que não representam o bem comum e muito menos os direitos humanos, pois ia completamente contra a filosofia militar. Haja ditadura ou democracia, os militares dificilmente mudam de discurso e politica, é essencialmente o mesmo. Pedir uma opinião imparcial a um chefe militar, é quase missão impossível.

E o que é que os militares aprendem a fazer? Simples, MATAR, e quem aprende a matar não está a aprender a amar.

Anónimo disse...

Os comentários demonstram que o "politicamente correcto" ainda não nos deixa fazer a história da Guerra.

Lamento!

Anónimo disse...

VEJA-SE AS FOTOS QUE JÁ FORAM PUBLICADAS EM LIVRO, PARA SE VER QUE, DO LADO DA UPA NÃO ERAM TAO INOCENTES, NO QUE TOCA A MASSACRES E BARBÁRIE, HÁ QUE TENTAR SER NO MÍNIMO JUSTO, NESTA QUESTÃO DA GUERRA COLONIAL, PARA NÃO COMETERMOS INJUSTIÇAS CONTRA QUEM PARA LA FOI, OBRIGADO OU TENTAR GANHAR A VIDA COMO OS IMIGRANTES, ESPALHADOS PELO MUNDO.

Anónimo disse...

VEJA-SE O CASO DO VIETENAME, APÓS A RETIRADA AMERICANA, COMEÇARAM VERDADEIRAS CHACINAS E COM ISTO QUERO DIZER, QUE NÃO HÁ INOCENTES, EM QUALQUER GUERRA E A COLONIAL NÃO FOI EXCEPÇÃO.NEM OS NEGROS, ERAM ANJOS, NEM OS PORTUGUESES ERAM DIABOS.

Anónimo disse...

É UMA VERGONHA TENTAR DESCULPAR O QUE NÃO TEM DESCULPA!
DIZER QUE A GUERRA FOI NECESSARIA PORQUE OS PRETOS (DONOS DA TERRA) NÃO ESTAVAM PREPARADOS PARA INDEPENDENCIA É UM INSULTO:
PRIMEIRO: NÃO SE PERGUNTA A UM ESCRAVO SE QUER SER LIVRE
SEGUNDO: AQUILO DE BOM QUE FOI CONSTRUIDO NAS COLONIAS (E AINDA BEM) É RESULTADO DO REGIME DE TRABALHO FORÇADO/MISÉRAVEL DOS PRETOS NAS COMPANHIAS AGRICOLAS PORTUGUESAS (NÃO FOI UM FAVOR QUE FIZEMOS AOS AFRICANOS!)
TERCEIRO: NÓS QUE NOS ACHAMOS PREPARADOS PARA "INDEPENDENCIA E MUITO CIVILIZADOS" VIVEMOS O REGIME FASCISTA DE SALAZAR ATROCIDADES INCRIVEIS...PARA NAO FALAR DO QUE A EUROPA JÁ FEZ EM NOME DA GUERRA (1ª E 2ª)
ULTIMO: NAO SOMOS MELHORES QUE NINGUEM... A TERRA NÃO É NOSSA ...NUNCA FOI E PONTO FINAL!
H.J.S.N

Anónimo disse...

"VEJA-SE O CASO DO VIETENAME, APÓS A RETIRADA AMERICANA, COMEÇARAM VERDADEIRAS CHACINAS"


A verdadeira chacina foram os militares e politicos americanos terem chacinado mais de 3 milhões de pessoas (pelo menos 2 milhões eram civis sem qualquer arma), sem contar com os milhões de pessoas que ficaram severamente afectados até hoje, devido ao uso MASSIVO de armas quimicas por TODO o vietnam, que ainda hoje contaminam a maior parte do território e que provocou graves problemas de saúde em grande parte da população e a morte de muitas centenas de milhares derivado a isso...

Isso sim é chacina... ou será genocídio?

Anónimo disse...

Sou Ex-combatente em Angola e digo que a guerra ainda não acabou. Frequento a A.D.F.A. desde 1999, com consultas regulares de psiquiatria. Foi elaborado um processo clinico para ser enviado a uma Junta Médica do Exército e devido a sucessivas politicas a A.D.F.A.foi desautorizada.Enviaram-me para H. Miguel Bombarda p/reeniciar o processo.Assim a Guerra continua para mim. O exército n/ assume as suas responsabilidades. Com os referidos relatóros Médicos já fui reformado p/ invalidêz p/SNS.

José Caldeira 15:55 dia 7/11/2007

Anónimo disse...

Há 33 anos que se passou uma guerra de longos 14 anos sistematicamente sem aprender a dar o valor devida à vida.
Para muitos os salvadores ou os heróis da guerra foram os que fizeram o golpe de estado em Lisboa,mas para mim os meus heróis são o meu pai e os meus dois tios que deram a vida por este país em Moçambique, estes sim é que são os meus heróis.
Não comemoro nem nunca comemorarei
o 25 de Abril de 74,não fui à tropa
porque não quis e porque não acho que deva alguma coisa ao país.
Não sou fascista nem nada que se lhe pareça,pelo contrário estou me a borrifar para o rumo de portugal.
Este lagado que nos deixam sinceramente é decrépito e abismático.
Foi para isto que lutaram???
Ex combatentes do Ultramar???
outrora havia a ditadura de Direita agora a da esquerda começa a prevalecer e tudo por culpa...?!
isso mesmo da maioria dos portugueses.
Orgulho no país já pouco me resta,
portugal é um mero país onde o crime de qualquer género compensa.
Nunca pensei que portugal desse ao desbarato as ex colónias e abandona se os que restava dos portugueses lá fora,sim senhor uma medalhazita não meus senhores???
Tenham dó,a guerra já acabou e os traumas só agora é que começam a aparecer não?! todos em busca da sua fatia ao estado,ainda dizem que eram obrigados a embarcar nesta aventura.
Seja como for,as ex colonias estão entregues á bicharada!
E nós continuamos a perdoar dividas e a mandar dinheiro para quem não merece.
Como digo portugal tem os dias contados neste declínio provocado á 33 anos.
Tenho Dito!

Anónimo disse...

Para resposta para uns senhores sem terra que por aí falam,
Portugal é igual a Israel,
Para se dignificar como pais que é teve que oucupar lugar que não era seu,no fundo portugal resume se a mera cidade onde um cobardolas decidiu sair do marasmo da sua pequena vida para dar cabo dos visitantes do condado de portugal.....
LOL
Em relação de novo às ex colónias dá me gozo ver a situação em que estão,pois tiveram ambos um desenvolvimento terrificador que nem imaginam,só falta dizerem que estão na situação em que estão graças aos portugueses que lhes abrimos as portas para a criminalidade em portugal e não só,mas isso é um aparte defensores de escravos e de terras.
LOL
E o mais engraçado é eu ser preto e falar mal deles....
LOL

Anónimo disse...

O Documento "A Guerra", é um trabalho Bom e Útil, que vejo duma forma simples e distendida.
Os militares Fizeram a Guerra mas também fizeram a Paz.
Fizeram a Guerra obedecendo a um Regime de Partido Único de legitimidade Constitucional, devidamente reconhecido internacionalmente.
Fizeram a Paz, obedecendo a um Regime de legitimidade Revolucionária.
Assim sendo, os militares que não desertaram honraram a Pátria.
Hoje, Antigos combatentes portugueses e Antigos guerrilheiros das Lutas de Libertação Nacional, respeitam-se como sempre se respeitaram e mútuamente temeram nas matas... porque voltamos ao seguinte: Militares e Guerrilheiros, fizeram a Guerra, mas também Fizeram a Paz !
João Asseiceiro

Anónimo disse...

foi ex.combatente não me orgulho o meu paìs naquele tempo de jovem com 19 anos a iducação e formação que me deu foi matar e destruìr.
Fez de mim carne pra canhão,hoje guardo a 7 chaves a minha estadia em S.Domingos na selva no norte da Guiné-Bissau só quem lá passou o zé
soldado é que pode falár,da campada
e poilao-de-leao as picadas os trilhos tudo tinha minas,anti-carro
e anti-pessoal,nóz não somos diferentes dos americanos ou de outros povos,os ispecialistas que istudem porque á violencia em portugal, pessouas de 60anos e mais
matam e suicidam-se e os filhos dos
ex.combatentes que viveram em casa
a violencia quantos deles já não passaram pla justiça, fruto de quê?
ó zé tttóóótttttóóóóó vê ás terças
no fim do jornal das 20h da rtp1 quem cumenta a gerra colonial, os democrátas que todos tiveram tachos
depois do 25 de abril de 1974 e antes a quem pertenciam, ó zé abre os olhos, pobre daqueles que hoje pagam com os traumas que só a terra os vai comer.PORTUGAL que teinha vergonha,que deia um pouco de paz e minimise a doença aus ex.
combatentes, não foram eles os culpados, mas governantes da época.

um ex.combatente