quarta-feira, dezembro 12

FILHOS PRECISAM-SE

O 1º ministro, José Sócrates, anunciou o primeiro programa de apoio à natalidade, aumentando o abono de família para quem tem mais filhos entre o 2º e o 3º ano de vida, e ainda estende o abono de família aos últimos seis meses de gravidez. O PR, Cavaco Silva, congratula-se com estas medidas que vão ao encontro do que acontece em outros países europeus. Segundo o INE, em 2006, nasceram 105.351 bebés, menos 4.106 do que no ano anterior, e o número médio de filhos por mulher em idade fértil baixou de 1,41 para 1,36.
Neste Sociedade Civil queremos analisar estas medidas e saber se serão suficientes para que os portugueses incluam no seu projecto de vida ter mais filhos.

72 comentários:

Sylvie disse...

Bom dia!
Da maneira como a país está com tanto desemprego e os poucos empregos que há são tão instáveis, com a falta de apoios a quem tem mais de 30 anos, com as rendas das casas tão altas, com os preços tão caros dos bens essenciais (comida, habitação, etc), com os preços ridiculamente altos das creches (há imensos pais a trabalhar que após pagarem mensalmente a creche ficam sem um tostão!)quais são os casais que arriscam a ter filhos nestas condições?e isto é sem falar na possível hipótese que há de se ter gémeos (em que tudo duplica), de se ter filhos doentes (em que há gastos enormes e tantas vezes para toda a vida e sem o apoio do estado), ou pura e simplesmente os gastos de levar o filho ao pediatra, ao dentista, e/ou ao oftalmologista, que como todos sabemos são sempre muito caros!
Ora, mais uma vez pergunto: como quer o estado que os casais tenham filhos? Quem não os tem já vive com dificuldades!
E não falei ainda da Educação! Da escola, da Universidade, dos preços dos livros, das fotocópias, das propinas, dos almoços, dos transportes, etc.

Eu penso que enquanto o país não melhorar e não houver mais estabilidade as pessoas não arriscam a ter filhos e eu acho muito bem e compreensível!
Sylvie.
32 anos.
Lisboa.

lady_blogger disse...
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lady_blogger disse...
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lady_blogger disse...
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lady_blogger disse...

Para colmatar alguns desses problemas económicos das nossas famílias é que eu estou de momento a criar uma organização de solidariedade que funcionará on-line. Nela poderão trocar, dar ou pedir o que quiserem em termos de produtos básicos. A condição social de quem aceder a estes serviços não interessará, pois aqui estimularei a solidariedade entre todos e de certa forma contribuirei para alguma reciclagem, e tentarei com esse site que as pessoas consigam evitar muitas das suas despesas quotidianas. Esta preocupação social deveria ser não minha, mas sim dos nossos governantes.

CC

Maria Mendes

lady_blogger disse...

Se as novas gerações ainda por vezes precisam ajudas financeiras dos progenitores, como poderão estes indivíduos ser pais dentro em breve? Não se conseguem sustentar a si próprios, quanto mais a uma família...! E o problema é da nossa conjuntura política, económica e social que está decrépita em todos os sentidos.

CC

Maria Mendes

Anónimo disse...

O sr "faz-de-conta-engenheiro" josé sócrates anda a viver num paradoxo de hipócrisia... 1º apoia de forma declarada o aborto livre e gratuito pago pelo estado a preços muito altos, para encontrar financiamento para pagar o aborto retira apoios socio-económicos de vários sectores para desviar para as clinicas privadas de aborto (estas agradecem), dinheiro retirado daqueles que mais precisam... agora vem dizer isto.

Não esquecer que é graças a este engenheiro-do-faz-de-conta que muitos hospitais, maternidades e centros de saúde publicos foram fechados por todo o pais, abrindo é claro, os privados... para bom entendedor.

Mas que "belo" primeiro ministro temos. Estamos a caminho de outro escandalo como na Polónia.

De referir que o abono de familia é uma vergonha e um atirar areia para os olhos, afinal são apenas uns poucos euros. Em outros paises da UE as coisas são muito melhores.

Anónimo disse...

Boa tarde!

Na minha opinião, as pessoas só se lembram e pensam num projecto familiar, quando somos defacto excluídos de alguma forma.
Muitos culpam o desemprego como a causa, eu não concordo, pois eu sempre gostei de trabalhar e sempre tive uma vida difícil mesmo trabalhando, mas não me invalidava de querer cnstituir uma família.
Resumindo, acho que a vida não é um mar de rosas para ninguém, a verdade é que encontrar um companheiro que queira investir na familia, no sustento, no amor... mas não... preferem as noitadas, os amigos, as drogas, os carros de top, play station, e só se lembram em contituir uma familia quando se vêm sem estes caprichos ou quando ficam sem o emprego.

A mulher é sempre uma salvação, e um filho não é um luxo, um capricho.

P.Ferreira
Madeira

lady_blogger disse...

Não é com incentivos e financiamentos de abortos que vamos aumentar a nossa população. Esta é para o nosso governo a melhor solução para fazer face ao empobrecimento. Fica-lhes mais barato financiar a morte do que a vida. Não me digam que de facto querem que se tenha mais filhos, pois se assim fosse legislariam em conformidade com tal.
Gostaria de nem que fosse por um dia poder ir à Assembleia não como visitante, mas sim como voz de todos os portugueses e que isso tivesse o impacto pretendido, ou seja conseguir alertá-los para a nossa realidade social e renegociar a forma da nossa fracassada governação.
Teria muitas propostas a apresentar-lhes.
Já repararam os que nos governam são tão poucos comparados com o resto da população de Portugal? Então já que somos tantos porque não demonstramos o nosso descontentamento e não sugerimos alternativas viáveis? A união faz a força, e muitas vozes de protesto juntas conseguiriam muito mais que meia dúzia. É preciso mais acção (não violenta) e menos resignação.


CC

Maria Mendes

Anónimo disse...

Continuando,

DESEJO-VOS UM SANTO E FELIZ NATAL A TODA A EQUIPA DA RTP.

Filipa

lady_blogger disse...

Perante tudo que se tem dito, podemos afirmar que os portugueses são indivíduos em fase de extinção...

CC

Maria Mendes

Anónimo disse...

Ter filhos só é um bem para a Sociedade apenas se forem possibilitados aos PAIS o seu acompanhamento.
De que serve ter filhos para depois os deixar à sua sorte?
Não basta subsidiar a natalidade, é urgente possibilitar mais a presença e acompanhamento dos pais na educação das gerações futuras.

Ana Sousa, Porto

Anónimo disse...

Gastar muitos euros em fraldas?

Usem FRALDAS REUTILIZÁVEIS, de maior qualidade, poupam muito mas muito dinheiro e protegem o ambiente.

Anónimo disse...

É importante premiar a natalidade, mas é decisivo apoiar e promover materialmente, a presença da mãe ou do pai em casa no acompanhamento dos filhos.
Que subsídios existem a essse nível? Apenas no momento do parto?

António Gonçalves, Lisboa, 41 anos

Anónimo disse...

Boa tarde,

As palavras do Governo não correspondem aos actos.

Sendo sabido que milhares de casais têm problemas de fertilidade e que os tratamentos como a FIV/ICSI custam, cada um, entre medicamentos, deslocações, estadias, ecografias, biópsias e o tratamento propriamente dito, entre 5000 e 7500 EUR, e que o Governo não comparticipa estes tratamentos, porque não permitir a esses casais a inclusão dessas despesas no IRS com benefício fiscal de dedução pela totalidade?

A resposta é a seguinte: porque a obsessão pelo défice orçamental.

E por isso as palavras bonitas não correspondem aos actos. "Vende-se" uma coisa aos portugueses, mas pratica-se outra. É ainda pior do que não fazer nada, porque isto é enganar as pessoas, em particular aquelas que querem ter filhos e não conseguem sem auxílio médico.

E isto agrava-se quando se sabe que a probabilidade de sucesso dum tratamento destes ronda os 25%, o que significa que na maior parte das vezes, um casal pode gastar 15.000, 30.000 EUR e mesmo assim não conseguir... e tudo sem um tostão de ajuda... por isso, não é para todos e querer passar a mensagem de que se está a ajudar é uma completa MENTIRA e uma FARSA que há que colocar a descoberto.

Saudações e parabéns pelo vosso programa.

P.

Anónimo disse...

BOA TARDE

Anónimo disse...

lady_blogger disse...

Perante tudo que se tem dito, podemos afirmar que os portugueses são indivíduos em fase de extinção...

CC

Maria Mendes

OXALÁ ISSO ACONTECESSE, E VIESSEM PESSOAS QUE CONSTRUÍSSEM UM PAÍS LIVRE DE CORRUPTOS, MAFIOSOS E GULUTÕES.

Anónimo disse...

Já agora,

A prova de que as palavras do Governo não correspondem aos actos é a de que o Estado paga os abortos (muitos dos quais poderiam ser evitados) e dá quase ZERO a quem quer ter filhos e não pode.

P.

Pipoquita disse...

Boa tarde,

Fui mãe em Fevereiro do presente ano e em plena licença de maternidade o meu último contrato(a prazo) possível não foi renovado, pois teriam de me passar a um contrato efectivo.
Vi-me ficar sem o meu emprego numa altura em que mais precisei.
O CITE, que é suposto estar lá para nos defender, informou-me que a empresa podia perfeitamente fazer isso, uma vez que não era efectiva.
Fiquei com uma revolta muito grande, pois fiquei com a sensação de que apenas as mamãs efectivas têm direito a serem defendidas.
Hoje a minha filha tem 10 meses e continuo em casa com ela, sou muito feliz, mas a realização profissional e a parte financeira continua a ser muito importante para um bom ambiente familiar.
Adoraria ter um part-time que me proporcionasse acompanhar o crescimento da minha filha e, ao mesmo tempo, poder contribuir financeiramente para o orçamento familiar.

Antes de ter a minha filha, queria ter 4 filhos... hoje caí na realidade e não sei sequer se terei mais um.

Sou da geração "500 euros", logo, não terei grandes possibilidades de ter uma família numerosa, com muita pena minha.

Com os melhores Cumprimentos,

Filipa Silva

Anónimo disse...

UMA SUGESTÃO AO PROGRAMA, QUE TAL COMPARAREM AS MEDIDAS SOCRATEANAS, COM AS MEDIDAS ALEMÃS E INGLESAS. E FICARÍAMOS A SABER, O QUE É DEMAGOGIA E POPULISMO, FRASES TÃO AO GOSTO DE ALGUÉM, QUE TODOS NOS CONHECEMOS.

Anónimo disse...

Tenho 2 filhas que adoro, e gostava tanto eu como a minha mulher de ter mais um,mas não estou para arriscar,o estado só da subsidios para quem não quer trabalhar,porque de resto.............

Anónimo disse...

Se me disserem como se faz um rapaz,eu vou até ao 4 filho.

Anónimo disse...

"Anónimo disse...
Já agora,

A prova de que as palavras do Governo não correspondem aos actos é a de que o Estado paga os abortos (muitos dos quais poderiam ser evitados) e dá quase ZERO a quem quer ter filhos e não pode.

P."


Pois, isso um atentado contra os direitos humanos e da criança, pois estão a prejudicar tanto a mulher, como a família no geral e especialmente as crianças, que não têm poder de escolha.

Não esquecer que também muitos hospitais, maternidades e centros saúde publicos são fechados de proposito pelo governo para poupar dinheiro (e dar espaço para o lucrativo negócio privado), para depois desviar esse dinheiro para o aborto mais caro de todos os paises onde está legalizado, e para outros projectos mais económicos e lucrativos para empresas, e mau para aqueles que realmente precisam.

Sabem como é que os EUA têm tanto dinheiro para utilizar no sector militar, e assim ter o mais avançado e poderoso ? É simples, eles desviam quase todo o dinheiro do sector da saúde e da educação, que é quase tudo privado. Ganham os militares e os politicos, e ganham as empresas de saúde e educação.

Corrupção, corrupção e mais corrupção.

Uma "salva de palmas" para o senhor "faz-de-conta-engenheiro" sócrates.

Anónimo disse...

Portugal ainda está na pré-historia no incentivo à natalidade.

Sendo pai recente d 2 gémeos sinto na pele o desapoio e não incentivo por parte do nosso Estado.

Vivi no Canada durante 4 anos e sei a diferença entre o que me esperaria lá nesta nova realidade e aqui.

Como é que um país tão fácil de gerir, que podia ser a California da Europa, pode ter tantas carências de base?



Mário Almeida

Anónimo disse...

Só é possível haver mais receitas para mais apoios ou subsídios em Portugal se houver MAIOR PRODUTIVIDADE de cada um, que é o que ocorre nos outros países que oferecem uma melhor rede de apoio social.
A politica de filho único cria nas gerações futuras uma postura egocêntrica e pouco solidária com os outros.
Que fazer??

Maria Ferreira, Lisboa

Anónimo disse...

Sou da geração "500 euros", logo, não terei grandes possibilidades de ter uma família numerosa, com muita pena minha.

Com os melhores Cumprimentos,

Filipa Silva

CARA SRA. Dª FILIPA, ARRANJE CORAGEM E MUDE DE PAÍS E AI FICA A SABER O QUE É JUSTIÇA SOCIAL, APOIO A NATALIDADE MESMO SENDO ESTRANGEIRA, MUDE DE PAÍS PARA TER QUALIDADE DE VIDA E APÓS A REFORMA TER UMA VELHICE DIGNA E OS SEUS FILHOS TEREM A GARANTIA DE TER UM FUTURO SEM SER TÃO INCERTO COMO ACTUALMENTE.
ARRANJE CORAGEM PELO SEU FUTURO E DOS SEUS FILHOS.

Anónimo disse...

"o meu último contrato(a prazo) possível não foi renovado, pois teriam de me passar a um contrato efectivo.
Vi-me ficar sem o meu emprego numa altura em que mais precisei.
O CITE, que é suposto estar lá para nos defender, informou-me que a empresa podia perfeitamente fazer isso, uma vez que não era efectiva."


Cara senhora,

Isso agora é o pão nosso de cada dia. Conheço igualmente várias pessoas que foram despedidas exactamente por isso, afinal era comsideradas pela empresa como um "produto descartável".

A tendencia é para as coisas ficarem MUITO PIOR, depois da revisão do código de trabalho há poucos anos, e agora especialmente com a treta da flexigurança, que é um verdadeiro atentado contra os direitos dos trabalhadores.

Hoje em dia o poder das empresas é cada vez maior, e se não lutermos pelos nossos direitos, os trabalhadores vão ter cada vez menos direitos.

Anónimo disse...

A única resposta a "1 activo para 5 dependentes" é a produtividade desse 1.
Têm aguma outra ideia de solução?

Rita Freitas, 35 anos, Porto

Anónimo disse...

TODOS OS IMIGRANTES QUE ABANDONAM ESTE PAÍS E VÃO TRABALHAR POR ESSA EUROPA MAIS JUSTA, ACABAM POR TER 2 OU 3 FILHOS, POR VEZES MAIS, APÓS A REFORMA REGRESSAM, MAS OS FILHOS FICAM NO PAÍS DE ACOLHIMENTO,(BEM DIGO EU), O QUE REFLECTE-SE NAS ESTATÍSTICAS, ISSO PARA DIZER QUE ESTE PAÍS MUITO PROVAVELMENTE A CONTINUAR NESTE TRILHO VAI TRANSFORMAR-SE NUM LAR DE 5 ESTRELAS , PARA REFORMADOS DO RESTO DESTA EUROPA RICA.

Anónimo disse...

NA questão da imigração e das crianças, sabiam que a Santa Casa da Miserdicórdia NÃO AJUDAM aqueles imigrantes, que por algum motivo estão ilegais, mesmo que estes necessitem de ajuda urgente, seja a nível de saúde ou outra, sejam idosos ou crianças?

Conheço casos de sem-abrigo, por exemplo de uma senhora de certa idade que teve uma gravidez de risco e que precisava de ser hospitalizada com graves problemas de saúde, e a Santa Casa quando soube que era imigrante ilegal, não quiz saber. Ela acabou por tr um aborto espontanio.

Voluntários da instituição dizem que têm ordens superiores para não ajudar qualquer imigrante ilegal que seja, seja qual for a sua situação e gravidade.

Isto revela-se ser uma séria descriminação e atentado contra os direitos humanos.

É UMA VERGONHA

Anónimo disse...

Em resposta a MARIA FERREIRA...

É um mito entender Portugal como um país onde se trabalha pouco e mal. O Canada é carissimo de gerir por ser uma país enorme e apenas com 40 milhoes de habitantes. Os governantes sao os responsáveis pela sua desinformação e falta de procedimentos.

Anónimo disse...

Ainda sobre os tratamentos FIV/ICSI comparticipados pelo Estado nos estabelecimentos de saúde públicos, convém que se diga claramente os "anos" que um casal tem de esperar para uma tentativa... como a probabilidade de sucesso é relativamente reduzida, 2 ou 3 tratamentos (um número de tratamentos perfeitamente aceitável) levariam tantos anos que se arriscam não a ser pais, mas sim avós.

Por isso os casais (os que podem) recorrem a clínicas particulares, sem que isso tenha qualquer ajuda do Governo. Algo que não custaria nada directamente ao Estado, seria a possibilidade de inclusão dessas despesas, sem limite, nos abatimentos à colecta no cálculo do IRS... o Estado não pagaria nada... apenas deixaria de receber... seria um incentivo, mas isso não lhes interessa.

P.

Anónimo disse...

Há mais de um ano optei por emigrar para França e embora na altura já tivesse um BOM salário em Lisboa (4x o salário mínimo) a qualidade de vida que encontrei no estrangeiro não tem comparação aos padrões actuais existentes em Portugal.

Muito honestamente não sei como é possível viver neste país com os salários míseros..

Lamento se este meu comentário parece negativo e o optar pela busca de uma solução mais fácil mas decidi de deixar procurar repostas para este país e deixei de acreditar que sozinho consigo alterar não mundo mas sim este país.

Se querem ter uma VIDA, um FUTURO e emigrem para fora de Portugal.

Lamento ter que admitir mas em Portugal não há futuro e está realmente condenado....

Feliz Natal para todos.

Anónimo disse...

Sou mãe de 4 filhos, todos desejados e planeados (com 9 anos, 7 anos, 4 anos e 6 meses).
A forma que encontrámos para manter esta opção de ter muitos filhos, foi sair de Lisboa e viver a 45min (perto de Coruche), garanto que apesar de eu estar a trabalhar por conta própria (que tem a vantajem de ter tempo para os meus filhos e desvantagem de não ter rendimento fixo), temos "mais dinheiro"... os custos de vida baixam muito, as escolas são públicas, os transportes de "borla" (pq é obrigação da Câmara municipal), as casas são mais baratas e a alimentação não se fala...!
Talvez as familias possam pensar em viver fora da cidade, tem muito mais vantagens e a qualidade do tempo é muito melhor.

Inês

Anónimo disse...

Não se podem fazer comparações das regalias sociais e os vencimentos praticados em outros países, sem também comparar a produtividade deles com a nossa!

Pedro Magalhães, 42 anos,Coimbra

Anónimo disse...

Chineses e alguns africanos têm uma cultura comunitária fortíssima, eles sabem que a sua sobrevivencia de sucesso depende da sua descendencia.

Indiferentes às restrições governamentais do país de acolhimento são eles que nos dão o exemplo de esperança que é possivel sobreviver e ser mais feliz com mais filho.

João Paciência

Anónimo disse...

Quero aqui deixar o meu comentário. Tendo o nosso governo iniciado o incentivo à nataliade, quero aqui referir que fui uma das mulheres de pequeno Portugal que não teve direito ao subsídio de maternidade. Pois sou professora contratada há 4 anos, fui mãe no início de Agosto e o meu contrato terminou em finais de agosto, fiquei desempregada e sem direito a receber o subsidio de maternidade. (Para receber subsidio de desemprego teria de renunciar a minha maternidade,algo que não fiz!)
Criar um filho é necessario dinheiro até para o mais básico.
Pois sem subsídio não pude gastá-lo com o meu filho.

Além disso, sendo filha unica, gostaria de construir uma família numerosa. Mas como disse um dos convidados, será necessário uma estabiliade profissional, algo que com a minha profissão (professora contratada) poderei nunca ter!
Então pergunto: Será possivel construir essa família numerosa e contribuir para a natalidade quando não se tem essa estabilidade profissional?

Há paises em que a matermidade chega a 1 ano (renumerada). Acham que isso alguma vez poderá acontecer em portugal?

Irie disse...

Boa tarde! Sou mãe, esposa, trabalhadora e estudante. Fui mãe solteira aos 23 anos, quando ainda estva na universidade e por isso tive que abandonar temporariamente os estudos. Com a ajuda dos meus pais consegui recomeçar quando o meu filho fez 1 ano. No entanto ainda não consegui acabar o minha formação académica porque acaba por não existir muito apoio a nível das escolas. A legislação que regula os direitos de pais e mãe estudantes deixa muito a desejar e raramente é levada em conta pelas escolas. Não deixando muitas alternativas. Actualmente tenho mais uma filha de 5 meses e há já dois anos que não consigo voltar a estudar, porque não tenho tempo, tenho que trabalhar. Gostaria de terminar a minha formação académica para dar uma vida melhor aos meus filhos. O problema que se põe é COMO?!
Irene Morais

Anónimo disse...

RESPOSTA A PEDRO MAGALHÃES:

É o erro mais comum não TENTAR comparar Portugal com paises mais desenvolvidos: Holanda, Dinamarca, Luxemburgo, Suiça.

A força laboral destes países conta com uma fortíssima mão de obra PORTUGUESA, precisamente e por isso DEVE-SE comparar a produtividade deles com a nossa.

Anónimo disse...

Esqueci-me de assinar...
Catarina, 28 anos Açores

Anónimo disse...

É sobretudo uma questão de atitude, ter filhos. As condições ideais para os ter são fait divers.

Se esperarmos pelo país ideal, morremos sem descendência. ;)

Benjamin Proença

Anónimo disse...

Boa tarde.
Mas a "teoria das condições económicas" não cai pela base quando nos paises mais ricos é precisamente a mais baixa?

Então e o comodismo, o individualismo, o consumismo ?

Alguém abdica de viver em casa própria, obter carro novo último modelo, usar roupa de marca, construir uma carreira e só depois, por vezes bem tarde, se pensa nos filhos!?

É uma questão de mentalidade moderna!
Obrigado

Anónimo disse...

NÃO SE PODE LAMENTAR E PEDIR DESCULPAS POR SE DIZER A VERDADE, QUEM DUVIDAR É SÓ TIRAR UNS DIAS DE FÉRIAS E VISITAREM DESSES PAÍSES PARA VERIFICAR IN LOCO AS DIFERENÇAS ABISMAIS, NA QUALIDADE DE VIDA, E O MEDO NÃO SERVE DE DESCULPA, PORQUE COM MEDO DEIXA-SE DE VIVER.
QUE FIQUE QUEM TEM ORDENADOS CHORUDOS E QUALIDADE DE VIDA INCOMPATÍVEIS COM A SITUAÇÃO REAL DO POVO PORTUGUÊS.
NÃO É POSSÍVEL VIVER NUM PAÍS EM QUE O ORDENADO DO PRESIDENTE DA REPUBLICA, É DE NA CASA DOS 8.000 € E ESTA-SE A DISCUTIR SE O O ORDENADO MÍNIMO PODE OU NÃO CHEGAR AOS 500 € EM 2009.

Anónimo disse...

Não temos que nos revoltar por sermos MULHERES. Ou honramos essa condição feminina sem sermos feministas, ou não!
Ser MULHER é unico e o acto de conceber um ser dentro de nós também. Como é possível nos revoltarmos com tal condição?

Ana Sousa

gonssalo disse...

A baixa natalidade tem a sua base no pensamento corrente na sociedade portuguesa.
Este pensamento é naturalmente moldado e resultante das várias influencias que existem actualmente, entre as quais a televisão é o “peso pesado”.
Se olharmos para o tipo programas de televisão que mais audiências têm e consequentemente mais têm vindo a afectar a mente das pessoas, vemos bem o espelho da sociedade portuguesa: uma sociedade onde reina o facilitismo, as falsas promessas de felicidade baseadas em materialismo e o desprezo pela importância (FUNDAMENTAL) do esforço
Por outro lado, temos organizações como os sindicatos que propagandeiam a falta de poder de compra e a precariedade do trabalho, isto é, apenas contribuem para um sentimento irreal de insegurança económica. Preferem promover o “tacho vitalício” de jurássicos que não contribuem para a renovação da sociedade em detrimento do emprego de jovens.
Talvez a igreja católica tenha razão quanto ao uso de contraceptivos – claramente a maioria dos portugueses não têm maturidade intelectual para os usar. A falta de natalidade é a prova!
Para resumir o quadro temos o recente estudo da OCDE realizado recentemente aos conhecimentos dos alunos portugueses de 15 anos: quase os mais ignorantes da OCDE, mas os mais seguros de si!

Anónimo disse...

Caro Benjamin Proença,

Atitude... e cerca de 6000 EUR po cada tentativa...

P.

Anónimo disse...

Do meu ponto de vista, o principal apoio, para já,passa pela existência de creches públicas com horários compativeis aos horários dos pais. Isto permite mais poupança (300 €) para outros filhos, pois eu não tenho avós perto que possam cuidar.

Anónimo disse...

Boa tarde.
Penso que as questoes de infertilidade e desejo de dar um bom nível de vida aos filhos vêm de braços dados.
Tenho 26 anos e não me passa pela cabeça ter filhos tão cedo porque apesar de licenciada estou desempregada. Por ser considerada profissional liberal não tenho direito a qualquer apoio no desemprego. E ficar em casa para cuidar dos filhos tornou-se no nosso país uma impossibilidade.
O facto é que um ordenado deixou de ser o suficiente para manter a casa e a família. Assim sendo as mulheres adiam a maternidade com as consequências que isso depois acarreta na fertilidade. O problema no nosso país é o baixo nível de vida, que obriga a que os dois membros de um casal estejam a trabalhar para poderem sonhar em cobrir as despesas inerentes a ter filhos. E quando se começa a ter filhos mais tarde, obviamente já não se tem tantos.
Não podemos esperar pelo país ideal para ter filhos, se não temos a sorte de ter pais ricos, podemos é pensar em emigrar...

Parabéns pelo programa.

Anónimo disse...

Esta é uma questão/ um problema que se coloca em vários países na europa, provavelmente no mundo.

Em vez de falarmos em necessidade de mais filhos o que precisamos é de uma reforma estrutural do sistema inter-geracional de financiamento das pensões, que certamente implicará a adopção dum modelo individual, financiado pelo próprio cidadão. Reforma essa que é necessária mas que nos surge como de difícil ou mesmo impossivel implementação.

É óbvio que as empresas e os mercados preferem medidas de fomento demogáfico (ou ainda melhor, de abertura a emigrantes), que lhes trazem maiores vendas e custos mais baixos, mas a verdade porém, é que o nosso planeta evidencia cada vez mais os efeitos do descontrolo demográfico humano. Claro que em Portugal não temos a mesma situação demográfica que na China, mas o sistema actual não é sustentável a longo prazo.

Outra questão interessante, é a progressiva extinção dos povos nórdicos em prol dos povos do sul/leste.

Muitos cumprimentos,

Manuel Rodrigues

Anónimo disse...

Porque é que o estado financia colégios particulares, com custos elevadíssimos e lucros muito vantajosos para a mão cheia de sócios, ao invés de investir em ensino público? Interesses de quem?

São disse...

Sou a São, tenho 39 anos, sou casada e mãe de um filho lindo de 4aos, o João Pedro. Adorariamos ter ainda outro filho, mas actualmente estamos ambos desempregados e a minha idade já lá vai...

Mas algo que quero mesmo focar aqui é o seguinte:

as nossas cresces, infantários, jardins de infância, escolas estão preparadas para pais que trabalahm de Segunda a sexta das 9 às 5. Ora, muitos pais não têm horários tão certinhos. Acabei há pouco um curso de formação remunerado que nãoteria conseguido se a minha mãe não vivesse connosco, pois saía de casa antes das 8 da manhã e regressava por volta das 8 da noite.

Onde deixar os filhos pessoas com profissões como polícias, enfermeiros, auxiliares de hospital, operadores de hipermercado, bombeiros, profissionais de segurana,trabalahadores de aeroportos, e tantos outros??? Por vezes, ambos os pais têm profissões com estes horários rotativos... As grandes superf´ceis comerciais são onde se encontram mais postos de trabalho... Mas onde deixar filhos em segurança quando a pessoa tem certos horários???

boa sorte para o programa

São

C.T disse...

Sem a estabilidade profissional e com esse desejo de crir uma familia numerosa até ja pensei em criar uma pequena empresa para poder não estar dependente do concurso de professores.Além disso a qualidade de vida nos Açores, (diga-se de passagem)É UM ESPETÁCULO!!!!
Catarina, Açores

Anónimo disse...

Boa tarde
Vou apenas contar a situação em que a minha irmã se encontra por ter tido a coragem ou a inconsciência de arriscar o 3º filho. Sim, porque nos dias de hoje é disso que se trata! Quando soube que estava grávida deste último filho, a minha irmã participou dessa gravidez aos responsáveis da fábrica onde trabalha, foi-lhe sugerido que fizesse um aborto... Escandaloso, não é? Como ela não acatou tal sugestão e como está na altura de lhe renovarem o contrato, já lhe disseram que o não fariam.
Certo é que a minha irmã vai ver-se desempregada, com três filhos, casa por pagar e para tudo isso apenas pode contar com o rendimento do marido que é de 500 €. Pelo exposto, vimos o incentivo que a nossa sociedade proporciona àqueles que têm a ousadia de ter filhos!
Z. Santos
Vendas Novas

Anónimo disse...

SRª Dª FERNANDA PENSO QUE É MUITO LOUVAVEL O SEU PROGRAMA PELO DEBATE E ESCLARECIMENTO DA ACTUALIDADE DO PAÍS, MAS NO CASO DO DEBATE DE HOJE BASTAVA UM SIMPLES EXERCICIO MATEMATICO, SOME-SE OS ORDENADOS DE UM CASAL (FUNCIONARIOS PUBLICOS POR EX. SEGUNDO O SR. P.M. SÃO OS QUE GANHAM MAIS), E SUBTRAI-SE OAS DESPESAS DE TRANSPORTE, MENSALIDADE DA CASA, CONDOMINIO, EDP, EPAL, ALMOÇOS, CRECHES, MEDICAÇÃO DA CRIANÇA, E VEJA QUANTO RESTA, E DIGA-ME SE É POSSIVEL TER NÃO 2 FILHOS MAS UM FILHO QUE SEJA.

Anónimo disse...

SRª Dª FERNANDA PENSO QUE É MUITO LOUVÁVEL O SEU PROGRAMA PELO DEBATE E ESCLARECIMENTO DA ACTUALIDADE DO PAÍS, MAS NO CASO DO DEBATE DE HOJE BASTAVA UM SIMPLES EXERCÍCIO MATEMÁTICO, SOME-SE OS ORDENADOS DE UM CASAL (FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS POR EX. SEGUNDO O SR. P.M. SÃO OS QUE GANHAM MAIS), E SUBTRAI-SE OS DESPESAS DE TRANSPORTE, MENSALIDADE DA CASA, CONDOMÍNIO, EDP, EPAL, ALMOÇOS, CRECHES, MEDICAÇÃO DA CRIANÇA, E VEJA QUANTO RESTA, E DIGA-ME SE É POSSÍVEL TER NÃO 2 FILHOS MAS UM FILHO QUE SEJA.

Anónimo disse...

cara Ana Sousa

nenhuma de nós se revolta por ser MULHER, mas sim por não nos ser dada a hipótese de escolher poder ter filhos quando queremos, ter emprego em part time, ficar em casa com os miudos durante 2 anos recebendon por isso!! era o minimo!!

Luisa M

Anónimo disse...

Ter filhos pode ser uma aventura, ou uma "irresponsabilidade"...

Gosto de me considerar uma "irresponsável"...tenho três filhos, e, quem sabe se virei a ter mais!

Não está a ser fácil, principalmente a consiliação da familia com as actividades profissionais. Desengane-se quem pensa que na função pública é mais fácil conseguir horários reduzidos ou flexiveis - não tem sido assim no meu local de trabalho: tal como no privado, isto depende da abertura e sensibilidade das chefias.

Mesmo assim penso que vale a pena ir à luta e não deixar de ter filhos para se ter mais bens materiais.Pode ser tudo uma questão de se ousar mudar o estilo de vida e ousar...A alegria de ter uma casa cheia de crianças é algo que nos realiza e que desenvolve em nós capacidades (de gestão financeira, por exemplo)que até então desconheciamos...

gonssalo disse...

Quem se queixa de dinheiro, pense em USAR A CABEÇA, GASTAR MENOS e aproveitar melhor os recursos que tem. Não há dinheiro à face da terra que chegue para que certas pessoas se decidam a casar e ter filhos. Em Portugal há excesso de conversa, mas muita FALTA DE INTELIGENCIA!

Anónimo disse...

Força laboral não implica força produtiva!!
Que se façam então essas comparações com os outros países, e melhor se perceberá o porquê de termos em Portugal tão fraca rede de apoio social.

Boas Festas

Anónimo disse...

Anónimo disse...

É sobretudo uma questão de atitude, ter filhos. As condições ideais para os ter são fait divers.

Se esperarmos pelo país ideal, morremos sem descendência. ;)

Benjamin Proença

15:19

E DEPOIS QUANDO NÃO HOUVER DINHEIRO PARA O LEITE TAMBÉM SERÁ UMA QUESTÃO DE ATITUDE, É PRECISO NÃO CONFUNDIR UMA ARVORE COM A FLORESTA, NÃO SE PODE TER A ATITUDE E DEPOIS ALEGAR MAIS TARDE QUE SE ABANDONOU O FILHO PORQUE QUERIA MUITO TER UM FILHO.

gonssalo disse...

A INSTABILIDADE do país só existe na propaganda dos sindicatos. O EMPREGO VITALÍCIO e os DIREITOS ADQUIRIDOS nunca foram absolutamente reais, pois ninguém os pode garantir. Quem diz o contrário é mal-intencionado e MENTIROSO.

Anónimo disse...

MELHOR AINDA É COMPARAR-SE OS PATRÕES DELES COM OS NOSSOS, AI TÊM SE GRANDES SURPRESAS, A COMEÇAR PELA OSTENTAÇÃO DE UNS E OUTROS, DA ORGANIZAÇÃO DE UNS E OUTROS NAS CONDIÇÕES DE UNS E OUTROS. PORQUE NÃO PERCEBO PORQUE É QUE O MESMO TRABALHADOR É PRODUTIVO NO LUXEMBURGO OU NA HOLANDA E AQUI NÃO, ALGUMA COISA ESTA ERRADA.E NÃO ACREDITO QUE A CULPA SEJA SEMPRE DO MESMO.

Anónimo disse...

Cara Luisa M

Compreendo a sua posição mas isso não implica poder escolher...tê-los ou não continua a ser uma possibilidade de escolha da MULHER.
Já pensou que os homens nem sequer têm essa possibilidade de escolha!!
HOnremos a ossa condição de MULHER.

Ana Sousa

Anónimo disse...

gonssalo disse...
Em Portugal há excesso de conversa, mas muita FALTA DE INTELIGENCIA!


ESTA TUDO DITO...PELO EXEMPLO.

Anónimo disse...

gonssalo disse...

A INSTABILIDADE do país só existe na propaganda dos sindicatos. O EMPREGO VITALÍCIO e os DIREITOS ADQUIRIDOS nunca foram absolutamente reais, pois ninguém os pode garantir. Quem diz o contrário é mal-intencionado e MENTIROSO.


TAXA DE DESEMPREGO 8%, TAXA DE CRESCIMENTO 1,5%, IVA 21%.
QUANTO É QUE GANHA POR MÊS???
É SÓ PARA PERCEBERMOS QUEM ESCREVE ASSIM.

Anónimo disse...

O meu raciocínio sobre a questão é a seguinte:



Já no passado muito se pedia e obrigava a ter muitos filhos, proibindo o aborto médico, criando assim razões para a existência da Caridade, tal como ainda existe, não nos moldes do passado mas muito mais sofisticado, criando outras associações ditas sem objectivos lucrativos, (mas com os mesmos objectivos de lucro individual criando salários administrativos mais chorudos).



Como se pode pedir mais se não existe garantias de emprego, não existe garantias de saúde,não existem infantários suficientes gratuitos, se não existem transportes com valores de custos em relação aos salários, se as rendas de casa têm valores superiores a 50% do salário mínimo, os custos da electricidade, água, medicamentos etc.,etc..



Acabo assim muito preocupado se estas razões não forem explicadas pelos defensores da criação de mais filhos, será que defendem a permanência da miséria.



Com os melhores cumprimentos



Júlio Rodrigues
( por e-mail)

gonssalo disse...

ANÓNIMO, pode ficar a saber que ganho o ordenado mínimo (403euro). Ficaria surpreso com o que se pode fazer com este tipo de ordenado com um bocado de cabeça, pelo menos fora de Lisboa!

“TAXA DE DESEMPREGO 8%, TAXA DE CRESCIMENTO 1,5%, IVA 21%“
Qual é a relação com instabilidade económica? Acho que os economistas gostavam de o ouvir explicar…

Os portugueses que mais se queixam são os mais têm a barriga cheia. Deviam era pôr os pés fora da Europa (mas não em estâncias balneares)!

Anónimo disse...

"Já no passado muito se pedia e obrigava a ter muitos filhos, proibindo o aborto médico, criando assim razões para a existência da Caridade, tal como ainda existe, não nos moldes do passado mas muito mais sofisticado, criando outras associações ditas sem objectivos lucrativos, (mas com os mesmos objectivos de lucro individual criando salários administrativos mais chorudos)."


Caramba, que comentário cheio de exageros e de falsidades.

Primeiro, salvo raras excepções, a esmagadora maioria das associações independentes não tem quase dinheiro nenhum, muito menos para pagar a funcionários o ordenado mínimo, ainda muito menos para pagar ordenados chorudos.

2º Salvo situações muito especificas e muito raras, nenhuma associação que seja tipo IPSS, ou ONGA ou outra do género, tem como objectivo fazer lucro, isso é uma falsidade sua. As associações onde se ganha muito dinheiro, são isso sim aquelas que estão directa ou indirectamente ligadas a empresas ou politicos, porque ai, tudo o que vêm é mesmo o lucro.


3º - Talvez o mais ridiculo de tudo, é dar a entender que "não permitir o aborto" é o mesmo que criar pobreza. A pobreza NADA tem a ver com o aborto, o motivo para a pobreza são muitos, mas são causas sociais e económicas e não causas biológicas.

Haja paciencia para tamanhos absurdos.

Anónimo disse...

"Anónimo disse...
Cara Luisa M

Compreendo a sua posição mas isso não implica poder escolher...tê-los ou não continua a ser uma possibilidade de escolha da MULHER.
Já pensou que os homens nem sequer têm essa possibilidade de escolha!!
HOnremos a ossa condição de MULHER.

Ana Sousa"


Então e as crianças/bebes não têm poder de escolha???

Sao os outros ou ainda pior os proprios pais, a escolher qual o bebe que deve morrer ou viver? Isto é infanticidio.
Que imoralidade.

Aconselho-a e a todos a ver o documentário "a vida no útero" da national geographic. video.google.com

Anónimo disse...

Peço desculpas, mas acho que em vez de se gastar dinheiro em tratamentos de infertilidade, porque não adoptar crianças que "sobram" nas instituições??

Ana

Anónimo disse...

Continuai a ir nessas conversas de facilitismo e crédito bancário e consumismo e “o governo que resolva”... Chimpanzés!

lady_blogger disse...

Por lapso apaguei o meu post das 12h e 36m que reponho aqui agora:

Como eu já outrora havia dito aqui no blog, este reforço do abono não passa de migalhas, quando de facto nós portugueses precisamos do pão todo.
Congratular-se por uma medida que se diz ir ao encontro do que se passa noutros países europeus, só faria sentido se os valores aplicados para os estes aumentos fossem também eles ao encontro dos referidos países.
Não deêm falsos incentivos à natalidade. Adequem melhor os aumentos às necessidades de cada família.
Pergunto: Para quando um poder de compra similar por exemplo à Inglaterra ou à Suiça?
Estamos geograficamente na cauda da Europa, e na cauda também quanto ao nosso rendimento per capita.
No caso dos salários mínimos, prometerem que este ascenderá aos 500 euros até 2011 é ridículo. Em contas redondas, 500 euros são 100 contos na moeda antiga, e para quem tem de pagar renda de casa, custear alimentação, saúde e educação da família, é claro que mesmo sendo o casal a auferir cada qual um salário mínimo depararar-se-ão mais tarde ou mais cedo com problemas de gestão orçamental.
É com os míseros salários e com as migalhas do abono que querem contribuir para o crescendo da taxa de natalidade? Olhem que nem todos se deixam enganar com meia dúzia de tostões...
Sinceramente adoraria ver os indíviduos que contribuem para a decisão final dos valores de abonos, pensões sociais, e salários mínimos a viverem durante pelo menos 1 mês com o orçamento que destinam aos outros. Nunca ouviram o lema: não faças aos outros o que não queres que te façam a ti?!
Para os pobres nunca deixarem de o ser e para que se resignem a essa condição atribuem-lhes aumentos irrisórios.
Senhores políticos sejamos um pouco mais justos e solidários, não nos preocupemos somente com o nosso bem-estar. Façam cortes orçamentais em investimentos que possam aguardar na gaveta e resolvam os problemas de base que se prendem com a pobreza de muitos portugueses.
Não nos lembremos dos miseráveis e famintos só no Natal, até porque eles durante todo o ano têm fome, não têm casa e jamais conseguirão criar uma família.
Já agora quero deixar aos nossos governantes votos de bom Natal no seio familiar e com amigos, perante uma mesa repleta de boa comida e com muitos presentes, mas comummente desejo que na manhã desse dia não esqueçam que enquanto vocês têm a certeza de irem ter um dia em cheio haverá muitas pessoas que não saberão se esse não será mesmo o último dia do resto das suas vidas, e isto porque enquanto uns esbanjam e não ajudam quase nada, outros deambulam pelas ruas a pedir trocados para o pão de cada dia e procuram um abrigo onde se refugiem da chuva e do frio e da violência. Depois de reflectirem sobre isto, espero que tenham um Bom Natal se as vossas consciências assim permitirem.

CC

Maria Mendes