segunda-feira, fevereiro 18

Que futuro para o Serviço Nacional de Saúde?


Aos portugueses pouco interessa saber os números, mas se dissermos que o Estado gasta diariamente com cuidados de saúde o mesmo que a produção do filme “A Paixão de Cristo” ou que gasta 10% do PIB com a despesa da saúde – quase a mesma percentagem que dois países tão diferentes como o Canadá ou a Grécia –, os valores acabam por assustar e servir para comparar com a qualidade que se serve aos cidadãos. Gasta-se muito e mal? Onde é que se deve cortar? Ou deve-se assumir que a saúde é mesmo para gastar dinheiro, não para poupar?

8 comentários:

lady_blogger disse...

Poupar é comigo, e sobretudo no euronios.blogspot.com.
Sobre este assunto em específico, acho que tem de se fazer um estudo de gestão orçamental Centro a Centro. Ao analisarem cada Centro de Saúde poderão saber onde estão a gastar mais do que deveriam. Se precisarem de fazer cortes ou poupanças gostaria de poder ajudar.
Em tudo é possível poupar.
A saúde não é onde se deve porpar mais, mas a ter de ser também é possível fazê-lo. Deêm-me Centros de Saúde para investigar e eu descobrirei onde poupar.

CC

Maria Mendes

SUSANA disse...

OLA BOA TARDE!
CHAMO-ME SUSANA. TENHO 27 ANOS.
A QUESTAO É A SEGUINTE ESTOU GRAVIDA DE 5 MESES E AINDA NAO LEVEI A VACINA DO TETANO SERÁ GRAVE?
TERÁ CONSEQUENCIAS GRAVES PARA O BEBE?

OBRIGADO

marianacunha disse...

Antes de mais Boa tarde!
So quero deixar aqui um enorme agradecimento ao centrro paroquial padre ricardo gameiro, pelo exelente trabalho, pelo carinho e cuidado com que cuidam dos doentes! Tenho um avo la (Sr Adao Cunha, entrevistado pelo programa) que tem vindo a recuperar de dia pra dia, a forca e a maneira como encara a vida desde que se encontra no centro e espectacular! Um enorme agradecimento as pessoas que colaboram neste projecto! Um bem haja! *

antónio disse...

a saúde é para poupar mas não para lucrar. o problema é q até a saúde está a ser entregue aos grupos económicos, que estão a licenciar novas unidades onde o estado as está a fechar. isto depois de já se terem entregue as grandes unidades hospitalares aos donos dos políticos.

chega desta óptica economicista: saúde, educação, água, electricidade, estradas são bens de todos nós e devemos pagar para serem bem geridos. mas já foi tudo entregue aos felizes proprietários dos nossos políticos.

quando povos de países como os estados unidos já estão a perceber o que lhes custa esta política, estamos nós ainda a caminho de ficar acidentados numa qualquer estrada, sem assistência, porque não temos cartão de crédito ou seguro de saúde. é o que acontece lá, é o caminho por onde estes senhores nos estão a levar.

Guimaraes disse...

Desde há muitos anos que o problema financeiro da Saúde é o mesmo dos restantes serviços públicos: não se fazem contas.
A preocupação dos gestores tem sido que o valor do DEVE e do HAVER, no fim do ano, sejam rigorosamente iguais. Não
interessa como se gastou o dinheiro.
Há uns anos, era normal na Saúde aparecerem verbas, no dia 27 de Dezembro, para obras a executar até ao dia 31. Claro que se gastava "à balda" em 3 dias, pois a importância não gasta seria reduzida no orçamento do ano seguinte.
Com gestores destes, não há nada que resista!

Alexandra disse...

olá boa tarde,antes de mais quero elogiar o comentário que a bastonária da ordem dos enfermeiros fez sobre enfermeiros de família, porque só se fala que existe falta de médicos e nunca ninguém dos enfermeiros que estão sempre ao lado do utente. ora vamos pensar em poupar, se existisse prevenção, e prevenção é uma palavra chave na área de enfermagem, se calhar a saúde em Portugal estava muito melhor do que esta agora!pelo conhecimento próprio que tenho nesta área, vejo que aquilo que falta para prestarmos cuidados eficazes é falta de enfermeiros, não nas escolas mas nos centros de saúde e nos hospitais! O Sistema Nacional de Saúde não existe nem foi criado para nos dar dinheiro, mas para nos ajudar a ter condições físicas e mentais para vivermos e se isso for atingido, melhor trabalhamos e ai sim o Estado pode angariar lucros com o trabalho não com a doença.

J. disse...

Boa tarde! Gostaria de colocar algumas questoes ao Prof. Jorge Simoes que alias tive o privilegio de o ter como professor durante a minha formacao na Escola Superior de Saude da Universidade de Aveiro. E partindo mesmo deste ponto, da Educacao e formacao de profissionais de Saude, como se perspectiva o futuro de novos licenciados que neste momento se deparam com uma saida para o desemprego e que veem a oferta a aumentar a um numero exponencial (enorme numero de alunos com formacao em escolas privadas), o que poderao esperar?
Nao havera uma forma de gerir as reais necessidades do pais de recursos humanos com o debito de novos profissionais no mercado? E as escolas privadas, tem legitimidade para formarem tantos profissionais quando sabem que as necessidades em determinados cursos ja foram ultrapassadas?

Obrigado
Cumprimentos

Pedro de Castro disse...

Boa tarde,
Uma vez mais o problema que surge com o SNS penso não ter a ver com falta de capital humano nem financeiro mas na incorrecta gestão de recursos e motivação e aplicação dos mesmos. Sejamos realistas, se o SNS estivesse bom e se recomenda-se não proliferariam os Hospitais e Clínicas privadas pois estes não vivem para a benificência mas sim para o lucro. A verdade é que quem quer ser atendido em tempo útil tem de recorrer com cada vez mair frequência ao serviços privados. Falo do meu caso que em 6 meses tive de ser submetido a 5 cirurgias para remoção de nevos cutâneos um dos quais se veio a revelar maligno. Preocupa-me o estado da saúde e infelizmente tive de recorrer a um seguro de saúde para me precaver