sexta-feira, março 28

Fartos dos partidos?


Doris Lessing desabafou um dia: "Julga que os governos são morais? Não são. Nenhum deles.”
É com este mote que damos início a uma discussão oportuna e actual sobre o crédito ou descrédito que os portugueses têm na política. Esta desvalorização do sistema partidário é visível na corrida às urnas. Nas eleições presidenciais de 2006, a taxa de abstenção rondou os 40%, e um candidato sem apoio partidário, Manuel Alegre, obteve um milhão de votos.
De onde vem este descrédito? Esta desmotivação dos cidadãos vai continuar? Estaremos perante uma implosão partidária? Conheça as respostas no próximo SC.

37 comentários:

Alexandre Faria disse...

Francamente acho que os deputados do nosso parlamento se esqueceram que o trabalho deles não é fazer oposição, mas sim ajudar o governo a governar.

É lamentável, a forma como tentam tirar coelhos da cartola que manipulam de uma forma audaz de modo a que o 1º ministro não tenha hipótese de dar uma resposta adequada. Como é que o 1º ministro pode saber tudo de cabeça, obviamente que não.

O 1º ministro por mais que queira não é possível ele adivinhar que recortes sensacionalistas ou distorções a oposição vai buscar. Porque o objectivo é precisamente esse, dizer umas coisas para ele depois ficar sem uma resposta conclusiva, para a oposição ficar bem na figura.

Porque se estivessem de boa vontade, forneciam os tópicos de discussão previamente e o 1º Ministro teria a oportunidade de discutir o assunto.

É com esta tristeza, que ajudam Portugal, com desinformações, com distorções, sempre a tentar apanhar o 1º Ministro desprevenido? Sempre a tentar fazer bonito porque lhe deram na cabeça? A baterem palmas uns aos outros como se ganhassem pontos? Não percebem que o país perde assim? Não percebem que assim não contribuem para a governação? Não percebem que assim cada vez mais as pessoas não vão acreditar neles?

É que por causa desta situação, que assuntos importantes não são devidamente debatidos, que se arrastam e vão passando de governo em governo e não se resolvem. Porque muitos deles são polémicos, e se a oposição faz barulho não há condições para avançar. Veja-se o que aconteceu com a regionalização, fosse boa ou má, quem não se lembra da desinformação que foi, com a publicidade dos tachos do CDS.

Mas existem muitos exemplos, TGV, Ota, Código do Trabalho.

Engraçado porque os deputados atacam os grandes ordenados dos gestores, mas não os dos futebolistas? Porque as pessoas conhecem melhor esse mundo, e compreendem porque é que os futebolistas têm de ganhar mais e aí não marcavam pontos.

Pedro de Castro disse...

Boa tarde,
O tempo dos partidos como reflexo de ideologias está ultrapassado (se é que algum dia existiu!) e os partidos e políticos que temos hoje em dia não passam descendentes de gerações a fio de senhores que apenas querem manter os seus feudos.
Como diz a voz popular, os partidos não são mais que "poleiros", e já que não podem estar todos no mesmo, criam-se diferentes partidos para irem alternando no poder.
Representação na Assembleia não existe! Onde é que estão os deputados eleitos pelos seus círculos a debaterem-se pelas reivindicações dos seus eleitores? Os partidos apenas se lembram dos eleitores quando chega a altura de lhes "sacar" o voto para logo de seguida os remeter para o esquecimento da "carneirada" que são os cidadãos na sua visão.
Faltam-nos mais movimentos cívicos para os relembrar que quem os elegeu está atento.
Talvez os partidos prestassem mais atenção se as pessoas votassem em branco, pois essa é a verdadeira resposta às alternativas que nos colocam... Nenhum presta!

Pedro de Castro disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
A. SILVA disse...

boas tardes

Mario Clipper disse...

A Historia repete-se e anossa memória é limitada. Foi o exagero da partidocracia que levou em tempos à ditadura no nosso país nos anos 20 do seculo pqassado.

Felizmente as novas gerações não veem nos partidos as soluções e por isso votam menos e participam mais em programas de solidariedade social.

Aliás a abtenção elevada é quanto a mim um sintoma cada vez mais instalado de partidofobia.

Mario Almeida

Pedro de Castro disse...

como disse uma grande historiadora "perdemos a capacidade de criar monumentos" pois na nossa sociedade eu digo "perdemos a capacidade de criar estadistas".
A nossa principal crise política passa por não termos líderes carismáticos, com programa e visão do Estado. Temos políticos bombeiros, vão apagando os fogos à medida que surgem e sem capacidade para estabelecer uma estratégia de desenvolvimento.
Hoje em dia governa-se nos media, e se o feedback for negativo recuam-se com as medidas. Faltam os valores de sacrificio e de disponibilidade ou vontade de adesão a causas, talvez por isso existam países que se refizeram de duas grandes guerras e nós ainda vivemos a olhar para as caravelas e para o que Portugal foi.

A. SILVA disse...

Blogger José Faria disse...

Francamente acho que os deputados do nosso parlamento se esqueceram que o trabalho deles não é fazer oposição, mas sim ajudar o governo a governar.

É lamentável, a forma como tentam tirar coelhos da cartola que manipulam de uma forma audaz de modo a que o 1º ministro não tenha hipótese de dar uma resposta adequada. Como é que o 1º ministro pode saber tudo de cabeça, obviamente que não.

SR. JOSÉ FARIA, ENTÃO NÃO SE CHAMA OPOSIÇÃO E SIM CLAQUE DE APOIO, SE NÃO FISCALIZA OS ACTOS GOVERNATIVOS NEM PROPÕE IDEIAS ALTERNATIVAS E NÃO DEFENDE QUEM OS ELEGEU, MUDE-SE O NOME DE OPOSIÇÃO PARA APOIO, QUANTO A OUTRA PARTE DA SUA ARGUMENTAÇÃO, SÓ LHE LEMBRO UMA COISA NÃO É A OPOSIÇÃO QUE PASSA O TEMPO DOS DEBATES A MENCIONAR, E PASSO A CITAR, "VOCES NÃO FIZERAM, QUANDO VOCES CÁ ESTIVERAM FIZERAM", PARA ISSO JÁ HÁ BOA MEMORIA.

Joaldi (José Alves Dias) disse...

Ainda há pouco ouvi nas notícias um excerto do debate na Assembleia da República. Destaco que a troca de palavras, veiculada nos meios de comunicação social, apresentar um debate com troca de acusações entre os intervenientes colocando em causa a sua moralidade.

No dia em que as ideias ocuparem o lugar de destaque na AR, colocando de lado a troca de acusações, a política ganhará a confiança dos eleitores.

Mentes Grandes discutem ideias.
Mentes Médias discutem eventos.
Mentes Pequenas...discutem pessoas.

Cumprimentos,

Joaldi

A. SILVA disse...

ALGUÉM ME DIGA AS DIFERENÇAS ENTRE OS PARTIDOS E AS ORGANIZAÇÕES MAFIOSAS, É QUE SE HÁ SÃO TÃO TÉNUES QUE SE CONFUNDEM E COM UMA AGRAVANTE ESTÃO LEGALIZADAS E RECEBEM DINHEIRO DOS CONTRIBUINTES APÓS CADA PROCESSO ELEITORAL.

Ana maria disse...

Desde o 25 de Abril que exerço o meu direito de voto que também é um dever,em consideração aos que sofreram e morreram por este direito. Os partidos têm-me desiludido , porque dão a impressão de que não estão ao serviço do povo mas querem simplesmente encher os bolsos sem trabalhar. É uma tristeza. vermos o que se passa na Assembleia da República em que os deputados, ou não estão, ou estão a dormir ou ao telemóvel. Até dá a ideia de que o colectivo de deputados é QUADRILHA e não Assembleia da República. Mesmo assim, continuo a votar, porque alguém sofreu e morreu para que eu o possa fazer. Obrigada.
Ana Maria

Héliocoptero disse...

A abstenção elevada pode ser um sintoma da partidofobia, mas é também sinal uma democracia fraca. Votar é um direito, mas também é um dever de cidadania, é contribuir para o funcionamento do sistema para dele receber o que se quer.

A abstenção elevada apenas desculpa o sistema partidário pelas suas falhas, porque culpa-se a praia, o tempo, as férias, o futebol e tudo o que se queira pela fraca participação eleitoral. Se, em vez disso, quem não acredita nos partidos votasse em branco, a conversa passava a ser outra: as pessoas queriam votar, iam votar, mas não punham a cruz em nenhum dos candidatos porque não se sentiam representados por nenhum deles.

Isso só poderia ter uma leitura: a sociedade civil interessa-se pela política, mas não pelos partidos. Não votar apenas deresponsabiliza os eleitores e os eleitos e deixa-nos na mesma (ou pior!).

A. SILVA disse...

É NO MÍNIMO CARICATO, QUANDO OUÇO POLÍTICOS A DIZER E INCENTIVAR, O POVO, PARA PARTICIPAREM COM MAIS "INTENSIDADE" NA VIDA POLITICA PORTUGUESA, ALGUÉM ME SABE DIZER, O QUE É ISSO, TRADUZIDO PARA PORTUGUÊS CORRENTE, OU QUER PURA E SIMPLESMENTE DIZER: VOTEM, PORQUE SENÃO NÃO PODEMOS IR PARA O PODER E ACABA-SE O "TACHO".

A. SILVA disse...

A ABSTENÇÃO QUER APENAS DIZER QUE NÃO SE CONCORDA COM UM SISTEMA EM QUE ALGUNS ENRIQUECEM A GRANDE E A FRANCESA E MUITOS VÃO SE ENTERRANDO CADA VEZ MAIS MAIS EM POBREZA, É NÃO ESTAR DE ACORDO COM AS CRISES CÍCLICAS EM QUEM AS PAGAS SÃO SEMPRE OS MESMOS E PIOR QUE ISSO, QUEM NÃO CONTRIBUIU MINIMAMENTE PARA ISSO A NÃO SER O PEQUENO PORMENOR DE TEREM VOTADOS NO AUTORES DAS DITAS CRISES, COMO TAL NÃO SE VOTA, É UMA GARANTIA DE NÃO CONTRIBUIR PARA CRISE E NÃO PAGAR PELA MESMA, E SE VOTAR É UM DIREITO E OPOSTO TAMBÉM O É, OU NÃO?
UMA COISA EU SEI SÃO OS QUE CONTRIBUÍRAM PARA AS CRISES E QUE NÃO CONTRIBUEM PARA O PAGAMENTO DAS MESMAS QUE APELAM CONSTANTEMENTE PARA O VOTO E A OBRIGAÇÃO CÍVICA DO MESMO.

Sestércio disse...

Só umas perguntinhas:
Como é possível que os deputados de um partido tenham sempre a mesma opinião? Não têm cabeça própria?
Como é possível que o partido que apoia o governo esteja SEMPRE de acordo com as medidas do governo? Não há pensamento próprio?
Aliás, para que serve o grupo parlamentar que apoia o governo?
Como é possível a falta de qualidade de algumas leis (como o estatuto do aluno, por exemplo)?

A. SILVA disse...

VOTAR EM BRANCO SÓ ACONTECE QUANDO AS OPÇÕES EM QUESTÃO NÃO SÃO DO AGRADO O VOTANTE, A ABSTENÇÃO É A OPÇÃO DE QUEM NÃO SE REVE NO SISTEMA PRESENTE EM QUE UNS COMEM E ARROTAM EMUITOS SÓ PODEM CHEIRAR E IMAGINAR EM COMO DEVE SER BOM.

Tiago Gonçalves disse...

Gostaria de questionar o dr. Rui Marques em relação ao movimento que tenta impulsionar: não considera que criar um grupo de reflexão de centro(o centro do centro, como chegou a afirmar) é uma tarefa que parece, à partida, pouco útil, tendo em conta que temos o Partido Socialista menos à esquerda que existe na Europa e, por outro lado, o partido de direita mais ao centro que se conhece neste mesmo espaço? De qualquer forma, é uma iniciativa que saúdo, pela determinação em alterar o panorama do nosso sistema político-partidário.

Pedro de Castro disse...

o que acontece com as bancadas parlamentares e com as "disciplinas" de voto vêm precisamente demonstrar que vivemos nas ditaduras dos partidos. Quando um partido estabelece disciplina de voto está a passar um atestado de incompetência aos deputados que fazem parte da sua bancada não lhes confiando a capacidade de raccíocinio suficiente para deliberar em consciência. É um acto lamentável que demonstra que os representantes eleitos democraticamente estão reféns dos partidos.
Viva a "dita" liberdade!

Héliocoptero disse...

Se alguém não se revê no presente sistema político, tem boa solução: ou vota no(s) partido(s) que propõe alterações de sistema com as quais concorde, ou funda ou promove a fundação de um novo partido que ponha em cima da mesa um modelo político alternativo.

Não votar não muda nada, muito pelo contrário: dá desculpas para ficar tudo na mesma.

Deragnu disse...

Estou farto de ouvir "a aluna agrediu a professora", será que perdi alguma cena milhares de vezes passadas pelos midia, púdicos!!!!!, Se fosse advogado disponibilizar-me-ia para defender a aluna, e ganhava, não vou dizer porquê; pensem. E não quero dizer que ela é uma santa, com a educação das mães, não pode ser.

A. SILVA disse...

Ana maria disse...

Desde o 25 de Abril que exerço o meu direito de voto que também é um dever,em consideração aos que sofreram e morreram por este direito. Os partidos têm-me desiludido , porque dão a impressão de que não estão ao serviço do povo mas querem simplesmente encher os bolsos sem trabalhar.

POR ISSO MESMO A ABSTENÇÃO, SERA A MELHOR HOMENAGEM QUE PODEMOS PRESTAR AOS QUE MORRERAM PARA QUE HOJE POSSAMOS VOTAR, PORQUE ESSES HERÓIS DE CERTEZA ABSOLUTA QUE NÃO FIZERAM ESSE SACRIFÍCIO PARA O SISTEMA ACTUAL DE CORRUPTOS DE INCUMPRIDORES DE PROMESSAS, DE DITADORES DE BOLSO, DE OPOSIÇÕES DE OPOSIÇÕES, E QUEM CONTINUA A PACTUAR COM O ACTUAL SISTEMA É QUE ESTARÁ A TRAIR A MEMORIA DESSES HERÓIS. JÁ VAI SENDO HORA DE DEIXARMOS DE SER UM POVO DE OVELHINHAS, VOTOS EM BRANCO NÃO IMPEDEM DE VOLTAREM PARA A COZINHA, ABSTENÇÕES SIM SENÃO ALGUNS DOS PRESENTES COMENTADORES QUE INFORME AOS TELESPECTADORES O QUE ACONTECE A UM ACTO ELEITORAL COM 90& DE ABSTENÇÃO.

Unknown disse...

Fernanda, no IVA não é redução de 1%, é sim redução de 1 ponto percentual, o que representa mais do que 1%.

Obrigado.

Alexandre Pereira disse...

Boa tarde!
É a primeira vez que participo e espero que seja a primeira de muitas.
Em relação a este tema gostava de fazer algumas reflexões que enquanto jovem me permitem observar o afastamento dos portugueses da politica:
1- Se olharmos para a nossa Assembleia da Replubica vemos que 70% dos deputados já o são há mais de 20 anos, na minha modesta opinião tem que haver uma renovação para que o povo olhe para um debate da nação e não comente "estes deputados são sempre os mesmos".
2- O povo português está farto da omissão, a nossa nação não é inculta e hoje em dia a população já sabe o que é melhor para o país, por isso é muito melhor uma verdade que faça ferida a uma mentira oportunista.
Fico-me por aqui por agora, pode ser que volte a escrever sobre este tema.

A. SILVA disse...

QUANTO RECEBE CADA PARTIDO QUE VAI A VOTOS?
PORQUE É QUE OS CONTRIBUINTE TEM DE PAGAR?
SE SIM, NÃO É SUPOSTO AOS POLÍTICOS, EXERCEREM POLITICA POR RAZÕES DESINTERESSADA, POR ESPÍRITO DE MISSÃO?

Deragnu disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
A. SILVA disse...

DESCULPE-ME A IGNORÂNCIA, MAS SE PUDER ESCLAREÇA-ME A DIFERENÇA, ENTÃO NÃO PASSOU DE 21 PARA 2O%????

Sestércio disse...

Os políticos são o espelho do país e vice-versa.

Unknow disse...

Parabéns pelo programa e pelo blog, que são ambos dois instrumentos muito preciosos de informação ( pelo menos para mim ).

Tive oportunidade de lhe dar os parabéns pessoalmente no Aeroporto (penso que dia 5), mas como estava acompanhada ( e já deve estar cansada de ouvir estas coisas assim) decidi não incomodar.

Mais uma vez parabéns e continuação de um bom trabalho.

Deragnu disse...

Em tempos ouvi, algo de alguém que me deixou mal impressionado, "cada um têm o que merece". Não me parecia justo, olhando para o meu umbigo, mas com o tempo comecei a perceber que porventura o fulano tinha razão, (ainda me lembro quem foi).
O nível de discussão politica é baixo, de vez em quando dão-lhe picos em sentidos opostos, ora de serenidade e decência ora de peixe irada e gabarolice, portanto estamos num pais de 8 ou 80, mas já há muito que é assim. O que fazer? Confesso que começo a ficar cansado.
Ex: Pretendo casar com a Fernanda Freitas e ela diz-me que não; a culpa é minha, não a mereço!! é assim , não é?

A. SILVA disse...

Blogger António disse...

Em tempos ouvi, algo de alguém que me deixou mal impressionado, "cada um têm o que merece". Não me parecia justo, olhando para o meu umbigo, mas com o tempo começei a perceber que porventuta o fulano tinha razão, (ainda me lembro quem foi. O nivel de discussão politica é baixo, de vez em quando dão-lhe picos em sentidos opostos, ora de serenidade e deência ora de peixeirada e gabaroliçe, portanto estamos num pais de 8 ou 80, mas já há muito que é assim. O que fazer? Confesso que começo a ficar cansado.

MEU CARO SR. ANTONIO EU APRENDI MAIS RÁPIDO QUANDO DESCOBRI NA 1ª VEZ QUE FUI VOTAR QUE TINHA ACABADO DE CONTRIBUIR COM UM DETERMINADO VALOR PARA O PARTIDO EM QUE TINHA VOTADO, DEPOIS DE TER GALGADO NÃO SEI QUANTOS KMS. TER APANHADO CHUVA, TER LEVADO COM AS NEGOCIATAS DO DEPUTADO QUE AJUDEI A ELEGER E DEPOIS TER QUE PAGAR A CRISE QUE O PARTIDO EM QUE TINHA VOTADO TINHA CRIADO, DESISTI, E GARANTO-LHE QUE PASSEI A DORMIR COM A CONSCIÊNCIA MAIS DESCANSADA, NÃO ME PESA NADINHA.
SEI DE CONSCIÊNCIA TRANQUILA QUE NINGUÉ ESTA A SOFRER POR UM ACTO POR MIM COMETIDO, E OLHE NEM EU..

Deragnu disse...

Pois é, será mais que estamos deslocados em termos de postura, correção e educação, só os espertos e os "bem encostados" se safam. Esta sim é a questão. Etc,etc.

A. SILVA disse...

HOJE, ALGUÉM QUE VÁ VOTAR É COMO "BRINCAR A ROLETA RUSSA", NUNCA SE SABE SE AO DEPOSITAR O VOTO NÃO VIRA DAI A BALA QUE LHE VAI ESTOIRAR COM O MIOLOS, "EMPREGO, IMPOSTOS", POR ISSO, POR BOM SENSO, NÃO SE BRINCA A ROLETA RUSSA.

Alexandre Faria disse...

Caro afxdasilva,

Pode explicar-me para que serve neste momento os debates parlamentares? Para ganhar votos? Perda de tempo apenas. Pelos vistos a si agrada-lhe.

Agora se fossem usados para discutir com seriedade as coisas.

Mas repare, isto agrada a todos os partidos, e isto acontece seja qual for o partido que esteja no poder.

O meu problema é que esse tempo devia ser usado para discutir as coisas como deve ser e não para fazer campanha.

Agora se você é daqueles que acha que este tipo de política é o que interessa a Portugal, então lamento informá-lo que não se pode queixar.

Nós devemos todos trabalhar em equipa para avançarmos, caso contrário, vamos continuar a atirar pedras uns aos outros, cada um de cima da sua árvore.

E depois quando for necessário um consenso, atiramos mais pedras e fica tudo na mesma, tal como temos feito nos últimos 30 anos.

Espanha aproveitou muitos fundos que Portugal desperdiçou neste jogo. Olhe para a Espanha.
Onde estão os Portugueses que cada um derrotava 4 Espanhóis?

Pois é, os Espanhóis avançaram e nós estamos nisto.

Eu sou-lhe honesto, este governo desilude-me em muito, não pelo que fez, mas pelo que não fez. Existe muito mais para fazer que eles ainda não fizeram.
E não venha que para lhes bater está cá a oposição, que a oposição também não se mete nisso. E aí está o problema, ataca-se tudo, menos o que interessa.

Por exemplo, a flexisegurança é fundamental para o nosso país, bata-me lá, que eu depois faço-lhe umas comparações com o futebol e vai ver que percebe. Mas o governo não avança com ela.

As dividas do estado, o estado tem melhorado, mas ainda demora muito a pagar.

O apoio real que o estado dá às pequenas empresas, tornando criminosos pequenos gestores que tentam salvar postos de trabalho.

A formação que o estado não dá aos gestores das PMEs.

Enfim, podia estar aqui horas a apresentar-lhe coisas que estão efectivamente erradas, e que nada se fez para efectivamente corrigir, e que me faz estar muito triste com este governo. Porque eles têm peritos que lhes indicam com muito rigor o que tem de ser feito, mas eles muitas vezes preferem adoptar medidas mais populares, mais visíveis, como por exemplo uma baixa de um ponto percentual no iva.

Anónimo disse...

Tinha feito um comentário mas isto encravou.

Deixei-o no meu espaço.

Unknow disse...

Sinceramente estou um pouco cansado deste assunto. É lógico, sempre foi e sempre vai ser, que não existem leis, não existem métodos, e não existe nada absoluto.

Tudo muda, e toda a mudança prejudica uns, favorece outros, e por vezes não faz diferença a outras pessoas.

Acreditam que alguém que se candidata para ser primeiro ministro pensa assim " Hmmm não sei o que fazer, acho que me vou candidatar a primeiro ministro a ver se ganho, se dou mais dinheiro aos ricos , menos aos pobres e se ainda tiver tempo estrago a economia do país".

Os famosos factores C, estão em todo o lado, sempre estiveram e sempre vão estar.

Quem está no governo adopta as medidas que pensa serem mais correctas para o país. por vezes funcionam, outras vezes não funcionam.

Existe algum governo no mundo que só faça coisas boas e que toda a gente concorde com as medidas que tomam?

Tudo o que disse é puro senso comum, mas simplesmente é o que é...

Anónimo disse...

"Quem está no governo adopta as medidas que pensa serem mais correctas para o país. por vezes funcionam, outras vezes não funcionam." - Guilherme

Ai! Santa inocência.

Alexandre Faria disse...

É verdade que um governo está sujeito a grandes lobbies, aos sindicatos, a grandes empresas, a grandes grupos de interesse, a grupos de pressão, ao populismo da oposição, etc.

Por exemplo, os sindicatos nalguns países estão frequentemente ligados à mafia.

Mas é preciso ver, efectivamente o governo faz o melhor que pode. Mesmo entre os peritos muitas vezes existem divergências entre qual é o melhor caminho.

Agora a eficácia do que fazem depende muito do poder que esses grupos de pressão efectivamente têm na sociedade.

Por exemplo, no caso da manifestação dos professores, eu ouvi da boca de uma professora, a sua indignação pela maneira como foram defendidos, porque não defenderam os pontos em que ela achava que efectivamente os professores tinham razão. Que toda a manifestação foi organizada para defender questões do sindicato.

Agora objectivamente este governo deverá ser nos últimos 30 anos aquele que mais conseguiu fazer.

Agora a mim chateia-me o que eles não fizeram e que precisava de ser feito.

Anónimo disse...

Como último comentário deixo só um link pra um artigo interessante num dos blogs mais interessantes da actualidade, na minha modesta opinião: O Ovo da Serpente