segunda-feira, abril 7

Mais autoridade para os professores?

Ninguém ficou indiferente com as imagens que abriram telejornais que mostravam uma aluna e uma professora a disputarem um telemóvel.

Imagens que levantaram a discussão da autoridade dos professores : como lidar com alunos que desrespeitam a escola e os seus elementos?

Muitos ainda discutem o sucesso do novo estatuto do aluno em vigor nas escolas até ao final do ano lectivo que proíbe o uso de equipamentos electrónicos nas salas de aula, sem esquecer que 11,3 % dos portugueses que possuem telemóvel têm entre 8 e 17 anos.

Neste SC queremos perceber se este caso mediático esconde outros casos de violência espalhados pelo país? Ou se trata de uma caso isolado? A Procuradoria-geral da República já se manifestou com o anúncio que todos os casos de violência nas escolas devem ser reportados.

Uma coisa é certa a educação cívica é para muitos um valor que já não existe, muitos não sabem o que são regras de conduta e de comportamento em sociedade. Estará isto reflectido nas nossas escolas?

48 comentários:

Pedro de Castro disse...

Boa tarde Fernanda.
O caso que se mediatizou, que chocou muitos pais foi o culminar de uma situação que demonstra uma profunda falta de educação e de respeito pelo outro e em particular por uma pessoa com mais idade e com uma posição merecedora de .
Estas ideias que nos últimos 30 anos se foram transmitindo para a sociedade de que vivemos em liberdade e de que somos todos iguais está no cerne de actos como este. Realmente vivemos em liberdade, mas não na anarquia! A Liberdade trás consigo a responsabilidade, e a minha liberdade termina quando estou a lesar a liberdade e integridade de terceiros. O que tem faltado a estes jovens é perceber que o que eles pensam ser liberdade para poderem fazer o que lhes querem e tratar e responder aos professsores como bem lhes apetece é a anarquia. Qualquer sociedade estruturada tem hierarquias e aluno nenhum tem o direito de se achar igual a um professor. Tem sim o direito de exigir que lhe deêm a formação mais completa possível. Do mesmo modo, não compete aos professores envolverem-se em cenas de pugilato com os alunos. Existem meios legais para lidar com estas ditas crianças rebeldes e para isso temos as assistentes sociais e os tribunais de menores. Os pais são acima de tudo os principais responsáveis pois descuram a educação dos filhos achando que é competência da escola. Pois não é! A escola serve para formar mas a educação começa em casa, e temos de começar a tratar estes casos com a dureza que merecem. Se existem familias que não têm competência para educar os seus filhos então estes que sejam institucionalizados e se procure a melhor forma de os educar. Não podemos é passar anos e prejudicar crianças com potencial por estarem a ser integradas em turmas com pseudo marginais.

Pedro de Castro disse...

e desenganem-se se pensam que este tipo de situações ocorre unicamente em escolas mais desfavorecidas. Posso dizer de experiência, que escolas com alunos de familias com formação superior apresentam niveis de indisciplina assustadores! Estes jovens projectam nos professores a "suposta" superioridade dos seus pais e acham-se no direito de ter verdadeiros acessos de ignorância e estupidez porque sabem que os pais vão confiar na sua palavra e não na do professor. Pois o que digo a estes pais é que em casa os seus filhos podem até ser uns anjinhos, mas quando estão com mais 20 como ele comportam-se como autênticas bestas. Desculpem-me o português mas a verdade é mesmo esta.

Não Quero Mas Vou.. disse...

Antes de mais boa tarde.
Gostava apenas de dizer que não consigo ver no sentido literal, violencia no video em questão, acredito tambem que a professora poderia perfeitamente ter imposto a sua autoridade como professora e pessoa mais velha marcando falta de presença a aluna, avisando-a previamente que o iria fazer se ela não ficasse mais calma, devolvia o telemovel a mesma visto ser da aluna e dava-lhe o livre arbitrio para escolher ou um caminho em que se portava como uma "mulherzinha" ou então a ter uma atitude que lhe custaria uma falta de presença ou até mesmo um processo disciplinar.

Cumprimentos para si Fernanda e todos os presentes

Ricardo Jesus

Ana Filipa Oliveira disse...

Acho sinceramente que nos dias de hoje as crianças são tidas como algo intocável. Não se pode ralhar, não se pode dar uma palma... vivemos com medo de traumatizar as nossas crianças. E a verdade é que elas estão a tomar o poder. São elas que controlam actualmente os adultos! Os próprios professores encontram-se limitados. Para ilustrar, na escola da minha sobrinha, no 5.º ano, alguns alunos atacaram outro com uma corda quase sufocando-o. Na reunião de pais, um dos pais desses alunos, disse que eles são especiais e têm esta forma de se afirmar. Questiono-me que exemplo está este pai ou mãe a dar ao seu filho. Eu leio que será "para te afirmares, podes fazer tudo!" No caso tão mediatizado, da aluna que quer tirar o telemóvel à professora, também está patente esta liberdade de fazer tudo na sua afirmação. A humilde deixou de ser um valor para muitos. A falta de regras deixou de existir para muitos... Lamento a situação e tenho receio pelo filho que hoje tem 2 anos.

Diogo Ponte disse...

Boa tarde. Penso que este caso foi sobrevalorizado, casos como estes e piores acontecem todos os dias nas nossas escolas e no entanto foi por haver um video na internet que se teve que abordar estes incidentes com, talvez mais profundidade. Acho que o principal culpado nestes casos sao os encarregados de educação, tem o dever de educar, alias penso que o que cada jovem é ou poderá vir a ser resume-se ao ambiente que tem em casa e à educação que recebem nela. Esta geração de jovens não é diferente das outras, a educação é que é diferente e penso que os pais tem que se mentalizar disso. Os professores tem um papel nessa educação mas não podem ter responsabilidade na educação do aluno como pessoa, os pais tem. O problema reside totalmente na educação que se tem e penso que é isso que tem que mudar. Sou pai e arco com toda a responsabilidade se isso acontecer com o meu filho. Vamos culpar uma criança? Que legitimidade temos para isso?

Vânia Amorim disse...

é tao triste ouvir o sr de bigode (peço desculpa com todo o respeito mas nao sei o seu nome) dizer que a culpa dos maus habitos sao exclusivamente dos pais, porque discordo, está a esquecer se que um dos maiores culpados sao o estado pois obriga os pais maiores horarios de trabalho para poderem pagar todas as contas e necessidades que infelizmente nos colocam a corda ao pescoço todos os meses, temos menos tempo para as nossas crianças e isso nao se via á seculos atras, a escola nao acompanha a evoluçao do seculo pois a maneira de ensina continua a mesma. á muita tecnologia e a escola coitada deixa muito a desejar nesse sentido com aulas teoricas que nem os adultos aguentariam, depois também se esquecem dos abusos que os proprios professores fazem, como fisicamente e verbalmente que existe falo por experiencia propria, em relaçao ao caso da escola carolina a professora tb deveria ser punida pois poderia ter acabado com tudo desde o unicio devolvendo o telemovel á aluno e convida-la a sair da sala com falta. assim é exercer autoridade e nao como ela o fez. tem uma cota parte de responsabilidade.
obrigada e boa tarde. vania amorim

Blogue de teste disse...

Boa tarde

Em relação à indisciplina que si vive na nossa sociedade em geral, e na escola em particular, considero que esta se deve à falta de valores em que a nossa sociedade está a mergulhar. Os jovens dos nossos dias também têm o direito a uma repreensão e nós temos o dever de o fazer.

Cumprimentos para si e para os presentes

Carla Alves

Unknown disse...

Se se eu nao posso fumar num cafe porque e que os alunos podem ter telemoveis na sala de aula?
porque razao acabaram as reguadas e nao se introduziram as detençoes?
Proponho o seguinte, quando o aluno nao cumpre as regras fica detido ate a chegada dos pais. Os reincidentes sao expulsos e o estado age atraves de uma qualquer instituiçao oficial punindo os pais pela falta de responsabilidade.

Ana disse...

O problema hoje em dia começa no pré-escolar.os pais demitem-se de educar e responsabilizam o educador/professor perante as atitudes dos seus educandos.A indisciplina começa desde cedo,com a permissão dos pais.Os educadores e professor sofrem pressões psicológicas e físicas,não tendo muitas vezes condições,para combater.A profissão de educador e professor é precária,começando nos ordenados(desmotivação)acabando nas condições e materiais disponíveis.

Pai Ludovico disse...

Se responsabilizarmos os pais como o Prof. Ponce defende também estes poderão exigir mais dos comportamentos dos professores com os alunos e tal não será fácil para estes.

A sua describilização é levada ao limite pelo PGR que institucionaliza a incompetência da gestão educativa dos Professores ao judicializar a educação!

Heloise disse...

Ola
Em minha opinião é muito normal esta atitude desta rapariga, concerteza é uma rapariga que vem de uma familia problematica, ou de pais separados, nestes casos é normal que estas crianças não conheçam qualquer tipo de autoridade pois a autoridade maxima são eles. contudo neste caso continuo a ver uma lacuna, porque a professora agiu incorrectamente, e aluna tambem, então e o jovem que filmou, em primeiro é proibido publicar qualquer vidio ou imagem que envolva um contexto escolar, sera que este jovem foi castigado de qualquer maneira...

Nobody's Bitcho disse...

Um dia, fui aluno.
Um dia atendi o telemóvel dentro da aula, à revelia da professora, que nem deu por nada.
Um dia passei 90 minutos consecutivos a mandar mensagens, em vez de tomar atenção à aula.
Um dia o telemóvel foi-me confiscado, limitei-me a esperar pelo fim da aula e desculpar-me perante o professor.

Quanto ao mediatismo que o caso deste liceu no Porto, penso ser desnecessário. O facto é que essas (e outras) coisas acontecem, sim, de norte a sul do país, mas regra geral são casos pontuais.

De nada serve culpar a professora em questão que, tal como aconteceu comigo, apenas tentou impor-se perante uma situação. É importante reclamar responsabilidade dos actos à aluna que, até pode ser muito bem educada, apenas ficou mal aprendida. É preciso ver-se a diferença nos conceitos.

Quanto ao aluno que filmou todo o acontecimento... foi transferido porquê? Porque usou um telemóvel para filmar a situação? Penso que foi uma transferência desnecessária. O tempo que perderam a pensar num castigo para este aluno, deviam tê-lo utilizado para aplicar um castigo bem mais pesado à protagonista do caso. Penso que não passava pela tranferência, mas sim pela expulsão até ao final do ano lectivo. Isto acompanhado de uma boa carga de serviço comunitário ou até mesmo de diversos tipos de trabalhos na própria escola.

Falou-se, também, em falta de respeito da restante turma por não terem separado a aluna e a professora. Pois bem, pelo que me consta (e penso não estar em erro), no inicio de uma situação como esta é normal achar-se uma certa piada ao inédito, contudo, no final do video vê-se alguns alunos a tentarem separar as ditas pessoas.

Não quero estender-me mais do que já me estendi. Este assunto tem pano para muitas mangas...

Um abraço e votos de uma boa semana :)

ana chagas disse...

Boa tarde,
Há mais de 10 anos atrás quando eu própria era aluna de liceu, já se notava com uma grande clareza que a grande maioria dos pais se demitiam da responsabilidade de educarem os filhos.
Era usual que somente os pais dos considerados bons alunos comparecessem nas reuniões de pais e participassem.
A escola é vista como um depósito de crianças e toda a sociedade, a começar pelos pais, empurram para esta instituição a tarefa de educar os alunos em TODOS os aspectos, inclusivé as noções que cabem serem transmitidas pelos pais.
Ouvi algures que "para criar uma criança é necessária uma aldeia". Com isto quero dizer que é essencial que todos cumpram o seu papel, a começar pelos pais, passando pelas escolas, e acabando na própria sociedade.
O resultado do imcumprimento do papel de cada um resulta em casos muito mais graves do que o desta aluna. Lembram-se do jovem algures da linha de Sintra que disparou sobre outro jovem, matando-o? Estes casos mais graves são também fruto dos mesmos problemas focados hoje no problema.

Um abraço, Ana Chagas

A. SILVA disse...

UMA SITUAÇÃO ANÁLOGA, A DA ALUNA, É A DO JOVEM QUE FOI DETIDO POR RECUSAR A ACATAR UMA ORDEM DA G.N.R., PARA SE AFASTAR, DE UMA ACÇÃO POLICIAL, QUE ESTAVA A DECORRER. O JOVEM EM QUESTÃO ACHOU-SE NO DIREITO DE INTERVIR EM ALGO QUE DESCONHECIA.

Pai Ludovico disse...

Esquece-se ainda o Prof. Ponce de que as crianças passam fora de casa grande parte do seu tempo entregue a "profissionais" que acham (alguns) que não tem de "tomar conta de criancinhas..." e desde os seus 3 anos ou ainda antes! Como se podem responsabilizar exclusivamente os pais???

Unknown disse...

Boas tardes.
É realmente facil falarmos de professores e alunos como culpados, mas estamos literalmente a esquecer-nos de que a raiz do problema está na falta de respeito, vinda essencialmente de casa.
Pais e Maes, á que meter, se faz favor, a mao na consciencia, os nossos filhos são a nossa cara, e a educação que lhes damos.

Unknown disse...

Boas tardes.
É realmente facil falarmos de professores e alunos como culpados, mas estamos literalmente a esquecer-nos de que a raiz do problema está na falta de respeito, vinda essencialmente de casa.
Pais e Maes, á que meter, se faz favor, a mao na consciencia, os nossos filhos são a nossa cara, e a educação que lhes damos.

Pedro de Castro disse...

Os jovens hoje em dia "acham-se" mais conhecedores dos seus supostos direitos. Têm uma noção deturpada da realidade que resulta em situações como a que me ocorreu na aula de apresentação em que uma aluna de 16 anos que ainda estava a frequentar o 7º ano se vira para mim e diz " o professor tem que nos aturar" isto num tom jocoso de quem achava que eu teria de aturar todos os seus disparates. Mas nesse mesmo momento recebeu a resposta que mereceu e depressa a sua "crista" baixou. Os jovens não possuem ainda os filtros necessários para saberem comportar-se e respeitar, e além de todos os intervenientes já referidos eu juntaria as séries de televisão. Quando temos uma série que se chama "Morangos com Açúcar-Geração Rebelde" em que a mensagem primordial é a do desespeito o que é que podemos esperar. Hoje em dia os modelos de referência dos jovens não são os pais mas sim os actores de televisão

Pedro Alves disse...

Boa tarde

Sou professor há 5 anos e tenho reflectido sobre esta problemática há algum tempo e acompanhado mais recentemente o caso do telemóvel.

Independentemente de culpas, a minha reflexão é esta: quando eu estudava, quer na escola (então) primária, quer no segundo e terceiro ciclo, era uma desonra para os meus pais que alguém sequer comentasse que eu me tinha portado mal. E se eu me queixasse em casa que tinha sido castigado na escola (fui castigado duas vezes, ambas com resultados práticos a curto, médio e bastante longo prazo), era certo que me seria aplicado novo castigo.

A minha questão é, o que aconteceu entretanto, à autoridade dos professores? Muitas opiniões vão no sentido de que o professor tem que impor autoridade, ou "conquistar" a turma. Mas esse é outro tipo de autoridade, que se deseja, sem dúvida, que é a autoridade reconhecida. Isto é, os próprios alunos reconhecem, porque assim desejam, reconhecer autoridade ao professor, que revela idoneadade para tal. Mas, e a submissão à autoridade que deve ser incutida pelos pais? Vejo que cada vez mais, os jovens de hoje crescem sem regras, sem valores, e por conseguinte, entregues a si próprios. É esta a sociedade que queremos?

Estava há pouco um dos dialogantes (que me perdoe porque apanhei o programa a meio e não sei os nomes) a dizer que devia ser exigido aos pais que educassem os filhos, pois a educação paternal é mais que um direito, é uma obrigação. Eu concordo plenamente, pois na minha experiência, em alguns casos os pais defendem os filhos a qualquer custo, sem questionar, qual avestruz, sem admitir que o educando tenha agido incorrectamente; noutros casos, mesmo compreendendo o problema, atiram o ónus da educação para o professor, que se vê impotente perante a falta de mecanismos, no aluno, que lhe permita submeter-se à autoridade do professor.

Penso que o problema é, claramente, uma crise de valores familiares. Se pensarmos que a família é a base da sociedade, fazendo uma reflexão sobre o estado da família nos nossos dias e comparando com há cerca de 20 anos atrás, podemos sem dificuldade vislumbrar qual é o problema.

Vânia Amorim disse...

gostava que o professor respondesse qual o papel do estado ou melhor qual a percentagem de culpa do estado na falta de tempo que teem os pais para poderem educar melhor os filhos porque a passagem de valores esta la o problema é a falta de tempo para que se possa mostrar ensinar e acompanhar. beijos

José Rodrigues disse...

Boa tarde a todos

Como sempre já venho tarde, mas queria alertar e reavivar um ponto já aqui tocado:

Estamos todos a esquecer de que toda esta sociedade consumista está a ser orientada e a contribuir para este problema. Actualmente os progenitores das classes média e baixa são obrigados (ambos) a trabalhar se querem de algum modo conseguir subsistir, isto deu origem a politicas de retenção dos filhos nos diversos tipos de estabelecimentos (pseudo)educativos que cobrem horários não vistos em qualquer outro país chamado de desenvolvido. Estive alguns anos a trabalhar na Europa central e não vi em nenhum país os meus filhos serem submetidos a horários desta natureza em que se sai de casa às 07h30 da manhã e se regrassa passadas 12 ou mais horas.
Se ainda for possível façam uma pequena abordagem

Obrigado José Rodrigues (52 anos de idade)

Mónica disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Gil disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
tita disse...

Boa tarde

Penso que não precisamos chegar ao extremo do colégio militar, mas parece-me realmente que hoje em dia há uma grande falta de autoridade por parte dos envolvidos em todo o processo complicado e dificil que é educar uma criança. Nos últimos anos os pais esqueceram-se da palavra não. Todos têm medo que ao dizerem não desenvolvam qualquer tipo de trauma nas crianças. Mas desta maneira criam-se pequenos "tiranos".

Sílvia

Unknown disse...

Boa Tarde.
Fernande,gostaria que acrescentassem depois da reportagem sobre o Colégio Militar que,existem mais duas escolas semelhantes e que são constantemente esquecidas,como sejam os Pupilos do Exército e o Instituto de Odivelas.
Cumps.

Leonel,ex aluno dos Pupilos do Exército.

ana chagas disse...

Disciplinar é amar. Hoje em dia sabemos que existem formas mais produtivas de educar do que os antigos castigos corporais. Contudo, uma vivência com regras, onde a criança é responsabilizada pelos seus actos, onde conhece limites é essencial. Sem esta atitude responsável que tipo de adultos teremos no futuro?
Errar na educação dos filhos não é só um acto de pessoas "más" ou "desleixadas". Eu já tive que intervir quando filhos de conhecidos meus saltam no sofá da minha casa, ou dão pontapés num adulto enquanto os pais, mesmo ao lado, nem ligam, como se este comportamento fosse normal e aceitável. E por incrível que pareça ainda nos olham de lado quando não admitimos que as crianças deles se comportem assim connosco.

Ana Chagas

Unknown disse...

Este problema, visto de um ponto de vista sistémico (Pedagogia Sistémica) é claramente o resultado da nossa sociedade actual. No entanto, na Pedagogia Sistémica, ao contrário do que se faz na sociedade civil, não procuramos identificar culpados. Não procuramos apontar o dedo. A violência a que assistimos é o resultado da interacção entre os sistemas familiares e o sistema escolar. Claramente a aluna e a professora foram parte de uma tensão/violência que tem que ver com o respeito, firmeza e ordem.

Olhando de longe julgo que solução passa por uma religação entre a escola e a família. Mas esse esforço terá que ser de toda a sociedade civil. A Pedagogia Sistémica convida os intervenientes do sistema escolar a olharem para o mesmo como um todo. E procurar soluções que sejam integradoras, que respeitem a ordem, e o equilíbrio entre o dar e o receber.

Convido-vos a saber mais em www.bernardoramirez.com

Deragnu disse...

Parece-me que na semana passada, alguém nesse programa, disse que se o pai desse uma chapada ao filho(a), deveria ser denunciado.
Querem então que um pai se chateie a "educar" um filho comportamentos, quando está castrado pela sociedade e pela comunicação social que governa o País?

Que se lixe.

Gil disse...

Boa tarde, na minha opinião o Dr.Ponce tem toda a razão, a culpa da indisciplina dos alunos vem da educação que têm dos pais. Muitos pais pensam que os seus filhos não têm comportamentos de indisciplina mas quando eles acontecem, arranjam qualquer desculpa para desculparem os actos dos filhos...

Strawberryzinha disse...

Concordo que como primeiro agente socializador os pais tenham de saber disciplinar os seus filhos, educa-los. No entanto julgo que a partir do momento em que os pais só têm tempo para colocar e mal pão na mesa não conseguem estar aptos como antes a desenvolver estas capacidades.
A realidade hoje é outra, temos as novas tecnologias a invadirem a escolarização e poderá até certo ponto ser um benefício.
No entanto é necessário haver adaptação dos alunos da escola e dos professores.
O respeito deve existir e ser cultivado.
Os pais devem ser responsabilizados mas também ajudados.

lady_blogger disse...

"No tempo de Salazar, não havia nada disto."- Frase inúmeras vezes repetida e que neste caso até faz algum sentido.
Realmente antes do 25 de Abril, havia mais respeito no relacionamento entre professores e alunos.
Não se pretende professores tiranos, mas também não se querem alunos tão desordeiros como muitos dos actuais.
Antigamente assistia-se à quase impunidade do professor, e hoje em dia à do aluno.
Levem a vida com mais serenidade e respeito para com os outros.
A Escola é feita para ensinar e aprender, e não para haver bulling e outras formas de violência.

CC

Maria Mendes

Deragnu disse...

Se quiserem ver mais absurdos, tenho-os tratado em, usufruto@facilblog.com

Vivam os Divórcios.

Vânia Amorim disse...

a minha filha que tem 9 anos pediu á professora que volta se a explicar o que tinha acabado de o fazer pois nao tinha percebido, a professora ja sem muita vontade e com algum custo explicou novamente mas como sempre disse á minha filha que se ela nao percebeu ela nao deve ter vergonha de perguntar as vezes que for necessaria ate saber para poder evoluir, entao ela pediu pela segunda vez, qual o meu espanto quando fico a saber que essa professora vira se para a minha filha e diz-lhe "és mesmo burra, ja te expliquei duas vezes" isto perante toda a turma e com ar de zangada a minha filha chorou opromida com vergonha de darem por ela a chorar de vergonha.
e isto não é violencia? foi so para concluir.

Ana Ferreira disse...

Evidentemente que a escola de hoje não está preparada para fazer face aos problemas dos jovens. Há casos em que um único psicólogo gere e intervém um número considerável de escolas, quando na realidade cada escola é única... Há contextos diferentes, problemáticas disntintas que circunscrevem determinada zona, diferentes meios de origem, graus de interacção variados, maneiras de pensar, sentir e agir distintas, etc.
A indisciplina na escola não emerge, em primeiro lugar, na escola... A maneira como as crianças são socializadas no seu seio familiar é fulcrante para a sua vida adulta... O ciclo vital de vida tem como principal fundamento a interacção com os outros (escola, media, igreja, pares, etc), mas a maneira como os agentes sociais interagem com outrém deve-se, em muito, à interacção e socialização familiar. Assim, o agente principal da socialização é a família. Se na família, cada agente social, desde cedo, compreende que a resposta à transgressão é a sanção, o mesmo vai, claramente, distinguir moralmente, o bom comportamento do mau comportamento. O comportamento não deve ser liberalizado, deve reger-se por regras, príncipios, normas e valores que permitam a plena integração do actor social.
Neste domínio em concreto, para além de estarmos perante um caso de indisciplina, estamos diante de uma aluna que ainda não se integrou plenamente na sociedade. Para que a mesma se integre, deve haver punição. Mas cada docente deve mediar as suas acções perante um caso de indisciplina ou de reacção menos própria de qualquer aluno, ou seja, levar a que o transgressor compreenda as consequências do mau comportamento pela via democrática. Já o ditado diz que se deve ensinar a caminhar, manipulando, accionando, punindo... O papel do docente é, antes de mais, um papel de mediador entre a sociedade civil e o mundo escolar. O respeito pelo docente depende, na sua maioria, da hierarquia que o professor impõe na sala de aula. No limite, quando a democratização não permite o bom funcionamento da aula, a imposição (não repressiva) deve permanecer como uma constante. Muitos professores carecem de estratégia disciplinar. Isto não implica que a escola se torne uma escola "à bala", mas que cada comunidade escolar actue no sentido de culmatar a "balbúrdia da escola" (Expressão do sociólogo António Barreto).
Resta-me considerar que o problema da escola não é, exclusivamente, um problema interno,é, pois, o reflexo dos problemas da sociedade que de alguma maneira influenciam os jovens, pela negativa... Mais uma vez a reinserção social deve actuar, mas agirá com mais eficácia quando terminarem os interesses partidários e vierem à tona interesses políticos públicos. Isto só para dizer que mesmo no Governo temos um grave problema de moralidade que requer reflexão continuada.

Unknown disse...

olá Fernanda, muitos parabéns pelo programa.
Bem estes casos não são só de agora, eu já os vivi há 9anos trás.
As minhas colegas é que tinham autoridade sobre os professores e directores. O que eles pediam é que se fazia.
Mas por isso é que depois existia má educação com professores, como para colegas, e eu então nem te digo, mas o facto de ser muito educada e diferente delas, tive sérios problemas na escola, que deu vontade de chamar os médias; só não fiz pelas pessoas que lá trabalhavam e que de certo depois fechavam a escola, que não tinha condições nenhumas.
Só te digo que ao viver o que vivi tive paralisia facial, tive tensão máx.18 e mínima 16, e como tinha 1problema de saúde a directora tirou-me do meu 12º ano em fevereiro da escola porque eu podia ter um ABC,pelo que vivia ali; só que depois fazia só os testes e tinha 11 val. quando merecia mais e isso prejudicou-me na média, que eu e outra rapariga continuamos a estudar.
Mas tive 1 pedido de perdão das directoras, que a minha turma continuou as brigas entre elas, e a directora reconheceu que estava nelas e nunca em mim, mas a mentira venceu, mas eu venci também no final de ano e essa foi a melhor estalada que eu dei a todas que me quiseram fazer mal e ver-me reprovada, mas não conseguiram, porque sou mais forte e tenho 1 ego forte e venci ainda no curso superior e isso dá-me uma grande alegria.
Já a minha irmã é professora em colégios e a educação deles é bem diferente, porque estão sempre ocupados e aprendem mais que numa escola oficial.
Quanto há moça que foi transferida eu acho que não vai ser vista como heroína, mas vai ter problemas em adaptação e aceitação e vai ser muito olhada pelas outras pessoas.
boa continuação.

lady_blogger disse...

António, no seu post das 15:01 deixou o seu e-mail e não o endereeço do seu blog como você pretendia.

E já agora, e para si, vivam as famílias felizes!

CC

Maria Mendes

Gil disse...

O castigo das reguadas não deixou de ser usado à muito,tenho 17 anos e recordo que no meu 3ºano de escolaridade ainda haviam professoras que usavam este método.
Não foi assim à tanto tempo...

Mónica disse...

Boa tarde Fernanda.
Eu tenho uma amiga que é professora e ela também referiu que o que aconteceu não se trata de um caso isolado, mas de situações que ocorrem com alguma regularidade.
Penso também que a educação deve ser dada pelos pais e não pela escola, pois esta deve ser um complemento da mesma.
O que se está a visualizar hoje em dia, cada vez mais é fruto não de uma liberdade, mas sim de um abuso da mesma, ou seja, libertinagem, em que parece não haver respeito por ninguém e pior parece que tal conduta é bem vista "socialmente".
É a crise de valores.....

Mónica

Yoyo disse...

Boa tarde.
O problema são as políticas educativas e a sua práctica que passa pelo bom senso e diálogo entre os professsores e alunos!Não faz sentido querer exigir aos alunos sem se exigir o mesmo ao professores, eles também têm de se adapatar aos novos alunos de hoje em dia.A verdade é que é difícil para um aluno cumprir regras para as quais ele nem pôde dar a sua opinião!Os alunos devem ter um papel participativo nas escolas, para depois estar motivado na escola, aprender e ser responsabilizado!A verdade é que isto nunca mudou e a única forma que os jovens têm depois é fazerem das escolas e dos seus intervenientes, chacota e motivos de gozo!Não se pode ter respeito por alguém que também não respeito por eles!Afinal são os alunos que aprendem e não os professores!Os alunos de ontem não são os de hoje, mas os docentes de ontem são os mesmos de hoje!É ridículo!

xana disse...

Boa tarde!
Gostaria de referir em primeiro lugar que sou professora. Tenho 2 filhos, um no ensino oficial e outro no particular ( Escola João de Deus). Conheço de perto o funcionamento das escolas (há cerca de 20 anos) e verifica-se, de facto, uma degradação ao nível das atitudes e valores. Eu própria já senti na pele a falta de respeito!
As aulas não são uma seca! Mas as aulas têm de ser espaços de interacção sócio-relacional onde os alunos APRENDEM a relacionar-se com colegas, alunos e funcionários.
O problema é social!!! A grande maioria dos problemas surgem na altura em que, no seio familiar, aparece o desemprego e tudo o que daí advém...
A escola onde trabalho está a desenvolver um Projecto Comenius com vários países, um deles a Áustria( este país foi referido na peça que passou). Já tive a oportunidade de visitar a escola austríaca, com a qual temos uma parceria e devo dizer que em nada se parece com as portuguesas.
Os alunos não transportam nada para dentro da sala de aula. À entrada da escola existe uma divisão onde todos os alunos depositam casacos, sapatos e outros objectos. Dentro do edifício ( onde funcionam aulas desde o 1º ciclo ao secundário)todas as salas são devidamente isoladas, as cadeiras têm protecções para evitar ruído, os alunos e professores usam chinelos...não há barulho!!!
As regras de comportamento estão escritas no canto superior direito de cada carteira. Não há cantina, bar de alunos, secretaria, bar de professores...
Resumindo, há todas as condições para aprender! O silêncio, inexistência de objecto desviantes da capacidade de concentração, inexistência de trabalho burocrático a cargo de professores, carga horária compatível com as aprendizagens ( o que significa que os alunos não ficam o dia inteiro na escola).
O almoço, lanches etc é da exclusiva responsabilidade dos encarregados de educação, assim como, a ocupação dos seus filhos depois do tempo lectivo.Para isso OS PAIS formam associações com esse fim.
Na minha opinião, falta aos nossos jovens espaço (tempo) para desenvolverem competências de autonomia, fundamentais para desenvolverem outras competências ao nível do conhecimento. Em casa, na escola, o computador, a internet... são instrumentos de trabalho!Mas para trabalhar neles, há que ter tempo e vontade de aprender.
Este site é apenas um exemplo do que se pode fazer EM TODO O MUNDO!
www.meteodesecoles.org

Jorge Manuel Gomes disse...

O caminho mais fácil é o da responsabilização dos Pais e encarregados de educação. Estes são vitimas do "sistema" globalizante. Eu, por exemplo, fui despedido de uma grande multinacional por não aceitar um horário de 12 horas de trabalho em turnos rotativos. Como poderia eu educar a minha filha que se encontra em idade escolar, perante um horário de trabalho que não permitia de forma alguma a conciliação com a vida familiar. Mas os administradores não se sensibilizaram com este argumento.

Jorge gomes

rikhard disse...

Boa tarde,

Eu acho que o painél de comentadores convidados se está a esquecer de uma variável bastante importante em todo este cenário da disciplina.
Há 30 anos atrás, a mãe estava sempre em casa, quando não estava também a sua mãe(avó da(s) criança(s)). O que quero dizer com isto é o seguinte, as crianças desde a nascença estavam com uma figura autoritária, ou mais, tal como me aconteceu a mim, e não quase 12 horas por dia num local onde os pais deixam os filhos.
O que devemos incluir em toda esta equação é que a situação profissional actual é cada vez mais exigente e insensata por parte dos patrões, onde cada vez exigem mais, onde cada vez pagam menos, onde os mesmos não dispensam as férias e os carros, etc. Obrigando os pais a não terem nem tempo quer para acompanhar o crescimento dos seus filhos quer para os colocar em locais adequados, aqui também o estado falha em faltar na legislação dos mesmos (aqui poderemos falar também nos lares...)
Conclusão, eu concordo que a responsabilidade é de todos, até porque quando foi a última vez que observámos um estranho a chamar a atenção a alguém que atira um papel para o chão em vez de o colocar no caixote a 2 metros de distância?
Tudo o que se passa neste paraíso para alguns hà beira-mar, é um problema cultural, não é um problema de leis, de castigos,etc...
E o mais engraçado, é que por mais conferências que façam (Alvin Tofler esteve cá a falar do futuro, onde disse que a sociedade move-se a 2 velocidades, a das tecnologias - internet, e a das entidades - tribunais) o que é preciso é mudar a nossa forma de ser e agir, e claro com isso responsabilizar-mo-nos uns aos outros, e não deixar acontecer o que aconteceu ontem em lisboa às 14h, onde 2 crianças foram tomadas reféns perto de uma discoteca...será que não poderiam existir 2 agentes de autoridade e impedir aquilo de acontecer???

obrigado, e desculpem o longo post.

Filipe Albuquerque disse...

A Crise de autoridade na Educação Juvenil substancia-se numa formação desresponsabilizante que começa em casa mas que só se explica como uma deriva extrutural de uma alteração fundamental no entendimento não só dos processos Educativos e dos seus valores intrinsecos mas tambem da forma de os implementar e comunicar no acto formador que passou assim de um sistema vertical autoritario que durou ate á decada de 80 para um modelo horizontal "pseudo-democratico" sem referencias baseado numa ideia de auto-educação que é profundamente desadequado a estas faixas etarias...


Coordenador-Adjunto do Forum Português de Filosofia

Atentamente>FILIPE DE ALBUQUERQUE

Filipe Albuquerque disse...

Não se alteram 150.000 anos de Evolução em 2 décadas e uma Pedagogia de trazer por casa...

Yoyo disse...

Só mais uma coisa...Os novo estatuto do aluno apenas vai fazer com que o aluno se desresponsabilize mais dos seus actos e a avaliação de professores apenas vai fazer com que os professores se desresponsabilizem mais de ensinarem adequadamente!Estão a querer fazer com o ensino secundário o que acontece nas universidades!É preciso que haja avaliação de professores que não dependa de outros professores porque isso não funciona e que os alunos sejam ouvidos!Isto aconteceria se houvesse uma avaliação feita externamente que fosse imparcial e inconrrupível que fosse ter junto dos alunos e dos professores, como acontece noutros países!Desde o ensino secundário e superior!Os alunos querem ser ouvidos e tornarem-se participativos e depois responsabilizados!

Unknown disse...

Fernanda como acabas-te de dizer, os telemóveis, net, e horas em fio na televisão são as piores coisas que um pai pode dar a um filho.
Eu nunca tive 1 tlm sem ser preciso, tive apenas no 11º ano para me deslocar para um estágio no Algarve, mas a minha turma que não tinha condições de vida e dinheiro, todas elas já tinham e eu fui a última a comprar, mas porque precisei dele.
A inveja e o ciúme e a má educação e a frustração das pessoas, ou dos alunos, como eles vivem, cria um clima muito mau, quer na escola, quer no ambiente escolar.
Eu tinha tudo feito sempre pelos meus pais e a minha turma não, chegava a casa e tinham deveres por fazer em casa, e isso fez criar um clima desagradável e invejoso, sem eu ter culpa do que elas viviam, mas pessoas assim, trazem sérios problemas para os outros e para os professores, porque vivem frustradas com a vida, mas podem ter net,tlm e outros bens que eu não tinha e acabam por ter atitudes, fora do normal.
Sabes o que é chamar anormal a 1 professor e muitos deles desistirem de nos dar aulas, pela falta de educação dos alunos?
eu vi isso e compreendi os meus professores e nunca apoiei os meus colegas, quando elas não tinham príncipios nenhuns de educação.
É lamentavel hoje os filhos terem tudo e fazerem-lhes as vontades todas, porque um dia eles não sabem dar valor há sua vida, e depois faltam ao respeito aos mais velhos.
Boa continuação.

Unknown disse...

A sociedade está desestruturada, existem grandes desequilibrios, estes 30 anos de democracia foram feitos "em cima do joelho" sem mento nem objectivos. A sociedade está envelhecida, está a dar-se uma fractura geracional entre os mais novos e o mais velhos, os jovens não aceitam o sistema implementado e estão a sentir que as gerações mais velhas os condicionam e que estas são um peso para eles. O mérito já não é regra, pois não vale a pena lutar por nada para um jovem, muitos não têm oportunidades de vida, nem objectivos, pois estão a ser condicionados pelos mais velhos...
Quanto aos professores, metade dos que o são não o deveriam ser, são autênticas aberrações como tal, não o são por vocação...

hardavatar disse...

Li atentamente alguns comentários aqui postados, e não partilho de muitas das opiniões que falam da aplicação da "pena" possível a esta aluna ou se a professora terá agido bem ou não.
Também não concordaria se viesse a ser implementado um sistema de "réguada" ou punições à antiga portuguesa.
O exemplo do que se passou nesta escola deverá ser tomado como um "abanão" aos governantes que durante muitos anos não souberam como aproximar a escola dos pais e da sociedade em geral, tendo a primeira caído quase no esquecimento.
Os governantes deste país durante cerca de 30 anos não souberam fazer a aplicação de "medidas ponte" da passagem da escola ditatorial para a actual, especialmente dos últimos 10 anos para cá, em que existiu uma maior transformação técnológica. Agora vamos investir numas formações'zitas aos srs professores no sentido de mediarem conflitos ...