quarta-feira, maio 21

Cannabis para fins terapêuticos: concorda?

Sabia que em tempos houve um medicamento disponível no mercado português com o mesmo princípio activo da cannabis, destinado à terapêutica para o cancro? A informação foi avançada por João Goulão, presidente do Instituto da Droga e da Toxicodependência a propósito da discussão da legalização e regulamentação da cannabis para todo o tipo de utilizações. As questões que se levantam estão relacionadas com o falhanço das políticas proibitivas para reduzir o consumo e com as vantagens ou desvantagens da legalização. Foram, de facto, encontrados potenciais benefícios desta planta em estudos científicos? Haverá outras com o mesmo efeito?
Todos os argumentos no SC.

Convidados:
Luís Patrício,Instituto da Droga e da Toxicodependência e Director da Unidade de Desabituação do Centro das Taipas
António Vaz Carneiro, Professor Faculdade de Medicina UL
Carla Fernandes, Organização Feira do Cânhamo

72 comentários:

lady_blogger disse...

Olá Fernanda! Gostei de a ver ontem numa reportagem da RTP 1 com a Mafalda que tem um "corpo pequeno para uma alma tão grande"...
É importante dar-se a cara, mas sobretudo o coração, por causas sociais.

Sobre o tema de hoje, e apesar de eu ser muito anti-drogas, concordo que se recorra a estas para fins terapêuticos mas sempre debaixo de estrita vigilância. Porém receio que as instituições que produzissem, ou administrassem ou comercializassem esses medicamentos fossem doravante alvo de crescentes assaltos, dando origem a mais tráfico de droga.

CC

Maria Mendes

Joana R disse...

Se é benéfico para a saúde e se for administrado de forma coerente, vigiada e consciente, tal como todos os produtos medicinais, porque não? o cannabis é uma droga, mas não nos vamos esquecer que milhares de medicamentos disponíveis no mercado também o são. Qual é a diferença, então?

Unknown disse...

Olá Fernanda! Sou fã do programa, todos os assuntos merecem destaque, desde a cozinha em microondas até ao uso da canhais… Sou a favor da utilização da canhais para fins lúdicos e terapêuticos. Para mim, a questão mais importante é: se o haxixe (que é consumido por milhões em Portugal e na Europa) tem na sua composição goma-arábica, alcatrão, óleo sintético (para carros) usado, estrume, pesticidas, cloro etc.… tornando-se um problema de saúde pública grave, porque não permitir o cultivo de 2 a 3 plantas por habitante? Isto porque não será o combate ao tráfico que impedirá o consumo! Melhores cumprimentos,

Unknown disse...

Olá Fernanda!
Não discordo que a cannabis pode provocar, a longo prazo, problemas d cognição, mas a prevenção destes problemas não passa pelo combate ao tráfico/consumo.

Dreamfinder disse...

O tabaco não apresenta qualquer vantagem em termos médicos e, no entanto, está legalizado em embalagens apresentando frases alusivas aos seus inúmeros malefícios, nas quais ninguém parece reparar. Então porque não legalizar também a marijuana para fins medicinais? Como estudante de Medicina parece-me fundamental a alteração da lei se isso puder contribuir para um aumento da qualidade de vida dos pacientes.

Vania Caldeira

Unknown disse...

Olá Fernanda!
vivi na holanda durante 1 ano e constatei que por ser legal e pagar impostos a cannabis pertence á estratégia nacional contra o "défice" alêm de ser u iman para o turismo. Também constatei que por ser legal,a aproximação junto dos jovens holandeses é de informação e por isso só uma pequena % dos holandeses a consome. tudo feito sem complexos. Pela legalização!!

Marta Caeiro disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Marta Caeiro disse...

O tabaco e o alcoól são susbtâncias utilizadas e vendidas, apesar de reconhecidas como danosas para a saúde.
A sua venda e distribuição ao público está legislada e discriminada. O facto da cannabis estar excluída do consumo legal é um desrespeito pela liberdade individual.

Unknown disse...

Olá Fernanda!
Acerca da produção de canhãmo em Portugal: (sou licenciado em agronomia e este é um problema que sigo com algum interesse) em Portugal em 1998 existiam subsídios á produção, existindo na altura cerca de 400ha instalados, nesse ano a GNR de uma terra da qual não me lembro o nome, detectou uma plantação legal (certificada pelo ministério da agricultura) e prendeu o produtor durante 2 dias. Em 1999 a produção baixou para 4 ha…

lavandulae disse...

Acho que um dos grandes problemas e que ainda não foi referido no programa é o facto de eu poder segundo a lei ter 25g. de Cannabis mas tenho obrigatóriamente de ir compra-la á mesma pessoa que vende a heroina ou cocaina. Se se adequa ou não ao meu corpo e à minha saúde mental só me cabe a mim decidir.
Liberdade de escolha é algo muito bonito.
Obrigado.

Velez disse...

Não compreendo porque não se há-de usar a canabis para fins medicinais quando se utilizam em larga escala substâncias como a morfina ou os barbitúricos, substâncias altamente prejudiciais comparadas com a canabis.

zeca disse...

boa tarde,

a proibição da canábis resulta de uma escolha ideologica e moral

a proibição da canábis não está justificada cientificamente

a liberdade individual deve prevalecer quando isso não afecte o colectivo

sobre todas as utilizações da canábis há também hipocrisia porque realmente esta é uma planta milenar que foi utilizada massivamente até ao proibicionismo. Não há nem houve nenhum beneficio com isso

F.T. disse...

Ora viva!
Indo directamente ao assunto gostaria de dizer que e' bem possivel consumir cannabis e trabalhar! Eu proprio o faco, todos os dias...
Nao sou relativamente inexperiente quanto ao seu uso e sei que "nem tudo sao rosas", no entanto, como ja foi referido, o alcool e o tabaco teem tambem riscos negativos.
A legalizacao iria aumentar a qualidade e baixar o preco da canabbis e diminuir ao mesmo tempo todo o trafico que existe relativamente a essa materia prima.
PS. Ontem fui dormir, doeu-me 1 dente e felizmente nao tinha nenhum "painkiller".
Consumi cannabis o que me ajudou a dormir e deixar pronto para ir trabalhar.
F.T.

carlosax disse...

Boa tarde,
Gostaria só de saber uma coisa, se o consumo destas drogas leves de forma natural, por exemplo num chá, terá efeitos menos prejudiciais do que se for fumada ou como outras drogas, alterada quimicamente.
Se sim, então concordaria que fosse usada para fins terapêuticos, inclusive para relaxamento.

Arbusto Sagrado disse...

Enquanto continurem a misturar o cânhamo industrial com os fins terapeuticos da marijuana não vão conseguir falar da planta na sua totalidade. Isto serve exactamente o propósito de manter o tabu.

selas disse...

Ah pouco um dos senhores ai sentados disse que se estava a falar de Cânhamo, não de cannabis, a minha pergunta é qual o nome cientifico para o cânhamo

Obrigado pela atenção

Unknown disse...

Boa tarde. Sou estudante do ensino superior da cidade do porto e a minha opinião defende o uso de cannabis apenas para fins terapêuticos. Sou completamente contra o uso deste tipo de droga como fazemos para o tabaco e para o alcool. Se o tabaco existe, é maléfico e existem cada vez mais jovens a consumir, então não devemos permitir que este uso se torne tão frequente e comum na nossa sociedade como o tabaco e o alcool. Se permitirmos este uso, haverá mais probabilidade de legalizar o uso de todas as drogas.
Joana Rodrigues Porto

Alex Gomes disse...

2 perguntas:

1. Se os médicos presentes conhecem uma substância que seja que possa ser utilizada em doentes terminais com os mesmos efeitos positivos da canabis e com menos efeitos secundários. Lembrar que o nível de THC utilizado actualmente no sativex é de 0,3%.
2. Se os médicos presentes não conseguem reconhecer que os artistas também são trabalhadores e que o mundo das artes e dos espectáculos seria muito mais pobre sem a criatividade proporcionada pelo consumo de canabis.

Unknown disse...

Olá Fernanda!
Se fosse livre não quer dizer que “os pilotos dos aviões” estejam autorizados a fumar cannábis antes de voarem. Hoje existem testes de despistagem semelhantes aos testes de álcool. Para mim os problemas que criam (a cannábis e o álcool) são idênticos. E se o álcool é legal porque não a cannábis?

Como adoptar um amigo?? disse...

ola a todos,gostava de estabelecer aqui um ponto.
Sou consumidor de canabis, trabalho e desempenho todas as mihas funções do dia a dia sem qualquer problema,por isso discordo com a opinião do Dr Antonio Vaz Carneiro.
como qualquer substancia consumida, o efeito causado depende nao so da propria substancia mas tb do metabolismo do organismo do consumidor em questao..

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
J. P. Belo disse...

Olá Fernanda, primeiro que tudo os meus mais sinceros parabêns pelo programa.
Em relação ao assunto em questão, penso que a aplicação de qualquer substância para fins medicinais e terapêuticos é sempre bem vinda, e mesmo imperativa, desde que com isso se prossiga o bem-estar fisíco e psiquíco das pessoas que infelizmente dessa aplicação necessitam (Isto independentemente dos problemas "morais/Legais", dos falsos moralismos que tal questão possa suscitar).
Quanto ao uso recreativo, embora eu concorde com a legalização do cultivo; com uma distribuição legal (à imagem da Holanda); com um mercado bem regulado; entendo que esse seja um assunto de natureza muito sensível e que necessite de uma profunda reflexão por parte de quem de direito para que não se tomem atitudes de cariz conservador nem tampouco de cariz radical.
Só peço a todos que não falem desse assunto com o coração, pois corremos o risco de não chegar a lado nenhum. Racionalizemos a questão e entendamos os VERDADEIROS prós e contras de tal medida.

tiago disse...

Não é a cannabis que deve ser legalizada, mas sim o tabaco e o álcool que devem ser proibidos e erradicados da sociedade. Sou esquizofrénico, consumi cannabis há 20 anos e a concentração de THC ainda não era o que é hoje, e eu bem senti o mal que me causou. Há que combater todas as drogas porque nenhuma trás qualquer benefício para a saúde e para a vida. Praticar desporto é bem mais saudável e gratificante.

Como adoptar um amigo?? disse...

queria tb dizer a senhora carla fernandes que defendo os mesmos pontos de vista em relaçao a planta em si... nao temos de olhar apenas a parte recreativa, e sim começar a pensar mais em todas as outras utilizaçoes do cannabis..

Unknown disse...

No dia em que se legalizar a droga, vai-se abrir a caixa de pandora, vai passar a existir droga à venda na farmácia/coffe shop e na esquina da rua ou no bairro do lado, vai haver o dobro ou o triplo de oferta no mercado, porque uma coisa é certa, e não se iludam quanto a isso, vai haver sempre quem venda à margem da lei, este negócio envolve muitos, e altos representantes dos vários países, eles controlam o tráfico e vão sempre controlar.

Acabar com a droga é uma utopia, bem como é utópico dizer que drogas leves não potênciam o consumo de drogas pesadas.

Unknown disse...

PEDRO, ACONSELHO-O A DEIXAR A CANNABIS EM SUBSTITUIÇÃO DE UMAS BOAS HORAS DE SEXO COM A SUA PARCEIRA, VAI VERIFICAR QUE NÃO EXISTE MELHOR DROGA DO QUE ESSA, E DE QUE NÃO PRECISA DA CANNABIS PARA NADA.

Catarina Joaquim disse...

Fará algum sentido dizer que, caso a canabis deixe de ser ilegal a tripulação dos aviões se vai "charrar" antes de iniciar um voo? ou um cirurgião antes de uma operação? ou qualquer pessoa consciente antes de uma tarefa delicada? Se 25% da população já consumiu ou consome, sendo ilegal, que garantia tenho que os mesmos pilotos ou cirurgiões não a consumiram ilegalmente? Afinal, á muito fácil adquirir e enriquecer traficantes!!! Só não consome quem não quer.

Laura Ramos disse...

O Dr. Luís Patrício do IDT proferiu uma afirmação no vosso programa que considero dever, no mínimo, ser esclarecida. "Eu tenho pessoas profundamente doentes por consumirem cannabis!" Profundamente doentes devido ao uso de cannabis? Como? Em que circunstâncias? Que tipo de doenças são essas? Acho extremamente importante que essa afirmação seja esclarecida. Obrigada.

maria disse...

Olá Boa tarde

Penso que a questão da canabis para fins terapeuticos pode ser benefico, em casos muito bem triados e avaliados e sob restrita vigilância. Porem não devemos esquecer os maleficios para a saude de todo o acto de fumar. No que refere à comparação com o alcool, o que nós observamos hoje em dia é que o consumo de bebidas alcoolicas é abusivo e muito prejudicial ,pois há ainda uma grande desinformação e "má educaçõa" da sociedade para livar com essa droga.
Derá que estamos preparados, informados e educados para encarar a canabis como uma droga livre para o consumo (sobretudo com a conotação positiva de ser medicamento)

zapum disse...

olá
não consegui acompanhar mais o probrama, farto de arrogancias de senhores que pensam que sabem tudo e depois ainda usam diiscursos paternalistas como se fossem os "pais" da nação e os unicos detentores da verdade, a ciencia é uma constante evolução, nao podemos nos agarrar a preconceitos pre estabelecidos, se os nossos antepassados deram a importancia devida aos beneficios da planta, pq não devemos fazer o mesmo e meter de lado os interesses economicos, politicos e pessoais??

z.

L.Hawk disse...

Muito boas tardes! como foi dito a pouco, "que utilizaremos um farmaco com o mesmo principio activo da canabis!" e porque se "utilizará um "farmaco" que se tem de pagar ás empresas farmaceuticas e nao se "utilizará" um producto ke pode ser cultivado por cada 1 de graça em casa! talvez por isso mesmo nao sejam utilisados ditos productos. porque vão atingir o bottomline das grandes empresas "traficantes" farmaceuticas!! basta ver o ke se passará com a aspirina, visto a canabis ter varios principios identicos ...

Catia disse...

sem querer ser preconceituosa, a postura da srºa carla fernandes é a melhor demonstração dos perigos do consumo da cannabis...

Arbusto Sagrado disse...

A ilegalização do uso recreativo da marijuana em Portugal não só impede a investigação das suas propriedades terapeuticas como impede o reconhecimento da planta como recurso natural sustentavel.

tiago disse...

Ao contrário do que é habitual nos participantes do sociedade civil, a carla, que já assumiu consumir cannabis, denota sinais das consequências do consumo, como "abanar-se" e na linguagem vê-se alguma pobreza no vocabulário.

J. P. Belo disse...

Boa tarde mais uma vez. Venho novamente aqui deixar o meu comentário, por achar que existem pontos a ser debatidos que necessitam de clarificação, nomeadamente no que toca ao uso e à capacidade de trabalho.
Acima de tudo, não nos podemos esquecer que as pessoas (consumidores ou não) tem que ser responsáveis com as atitudes que tomam. Eu se for trabalhar em algo que necessite de extrema concentração, É ÓBVIO, que não irei consumir, É ÓBVIO que no dia a dia a maior parte dos consumidores não o faz em horário laboral (independentemente de alguns o poderem fazer), É ÓBVIO que o fim recreativo é isso mesmo recreativo. Julgo que todos nós somos responsáveis o suficiente para entender que o desempenho profissional não pode ser afectado por isso, como não pode ser afectado por consultas abusivas de páginas da internet, de consumo excessivo de alcóol, etc... É tudo uma questão de responsabilidade e de dar às pessoas a liberdade de o poderem ser.

hemp0 disse...

Fumo às mais de 13 anos. Os melhores trabalhos que fiz na área de webdesign foram sobre os efeitos de kanabinoides. Não bebo acool, sou vegetariano, sou viciado em BTT e fumo tabaco porque sou obrigado a juntá-lo com axe.
Uso os kanabinoides em 905 por um modo de vida e 10% para fins lúdicos. Fumo practicamente todos os dias e se não fumar, não fumei.
Acho piada a estes dois senhores que se apoiam em estudos sem terem sido alguma vez "cobaias".

maria disse...

E quero também acrecentar que a convidada ai presente deve informar -se um pouco melhor acerca do prejuizio procovadoa a nivel da saude mental , principalmente no que refere a psicoses tóxicas em consumidores exclusivos de canabis.
Eu também consumi ocasionalmente e sei que não adoeci ,mas sei os riscos que corro. è importante não deixar passar a ideia que o consumo da canabis é completamente inócuo.

Como adoptar um amigo?? disse...

ola a todos,gostava de estabelecer aqui um ponto.
Sou consumidor de canabis, trabalho e desempenho todas as mihas funções do dia a dia sem qualquer problema,por isso discordo com a opinião do Dr Antonio Vaz Carneiro.
como qualquer substancia consumida, o efeito causado depende nao so da propria substancia mas tb do metabolismo do organismo do consumidor em questao..

André Jason Mendes disse...

Se estão a falar de droga, porque não convidaram um farmacêutico?

PEKENINOS disse...

Olá, muito boa tarde!
É com muita atenção que vejo o seu programa,
e é com agrado que vejo este tema hoje no seu programa.
Mas é com muita pena que vejo uma grande má escolha nos convidados de hoje, um debate nunca se faz com opiniões 2 contra 1. É extremamente má a informação que fica para os espectadores em casa.
Outro grande problema do caminho que está a levar o seu programa, é que os intervenientes estão constantemente a dizer que não querem falar sobre a parte de consumo como droga, mas acabam sempre por ir a esse assunto. Porque? Porque estes assuntos são impossíveis de serem separados ( consumo / usos terapêuticos ).
Sendo um programa que tem como nome, sociedade civil, era sim importante falar sobre o problema de a cannabis ser proibida, e todos os problemas sociais que este facto, proibição, provoca na sociedade. A grande questão é economia, é disso que se trata, as grandes fontes de rendimento que duas grandes drogas da nossa sociedade que são o tabaco e o vinho. É claro que a cannabis não interessa economicamente, pois seria possível produzi-la em casa.
Deixaria-mos de ver tráfico, e passaria a haver liberdade de uso e qualidade, como existe na Holanda.
Portugal continua a ser um país de mentes pequeninas com o tamanho geográfico do nosso país.

Marcos Pereira
Porto

PEKENINOS disse...

Olá, muito boa tarde!
É com muita atenção que vejo o seu programa,
e é com agrado que vejo este tema hoje no seu programa.
Mas é com muita pena que vejo uma grande má escolha nos convidados de hoje, um debate nunca se faz com opiniões 2 contra 1. É extremamente má a informação que fica para os espectadores em casa.
Outro grande problema do caminho que está a levar o seu programa, é que os intervenientes estão constantemente a dizer que não querem falar sobre a parte de consumo como droga, mas acabam sempre por ir a esse assunto. Porque? Porque estes assuntos são impossíveis de serem separados ( consumo / usos terapêuticos ).
Sendo um programa que tem como nome, sociedade civil, era sim importante falar sobre o problema de a cannabis ser proibida, e todos os problemas sociais que este facto, proibição, provoca na sociedade. A grande questão é economia, é disso que se trata, as grandes fontes de rendimento que duas grandes drogas da nossa sociedade que são o tabaco e o vinho. É claro que a cannabis não interessa economicamente, pois seria possível produzi-la em casa.
Deixaria-mos de ver tráfico, e passaria a haver liberdade de uso e qualidade, como existe na Holanda.
Portugal continua a ser um país de mentes pequeninas, muito pouco abertas.

Marcos Pereira
Porto

Unknown disse...

Olá,

Esta é uma questão de liberdade individual. A verdadeira questão é se o estado e a lei devem ou não penalizar quem consome a substância. Se um doente de Esclerose Múltipla se sente melhor depois de consumir e se decide ter plantas na sua varanda para sustentar o seu consumo, devem as autoridades deter e condenar esta pessoa? Evidentemente que não! Da mesma maneira qualquer outro uso não deve ser penalizado pela mesma razão: O individuo deve ter o direito de escolher o que consome e o que não consome. O estado tem apenas o dever de possibilitar o acesso a informação correcta e isenta e de educar no sentido de que haja relações saudáveis com este tipo de substâncias.

Ninguém defende que toda a gente devia fumar cannabis, mesmo porque a esmagadora maioria das pessoas não encontra beneficios no efeito (menos de 5% da população consome regularmente) mas aqueles que decidem fazê-lo, têm uma vida normal e não prejudicam ninguém não devem ser perseguidos, marginalizados ou punidos. Está mais que provado que a proibição não acaba nem diminui o consumo e traz mais problemas que soluções. É tempo de mudar as leis e as mentalidades.

Marco

Dasilva disse...

Tenho a Fernanda (desculpe o trato)
como pessoa respons. e culturalmente suficiente. Por isso espanta-me ter como convidada uma fulana que não tem consciência nem medida do que diz, p.ex. dizer que a cannabis é boa no tratamento da esquizofrenia!!! Acto que os psiquiatras estão sempre a recomendar para esses doentes não fazerem esse consumo em circunstância alguma...

,,l,, disse...

tiago disse...

Ao contrário do que é habitual nos participantes do sociedade civil, a carla, que já assumiu consumir cannabis, denota sinais das consequências do consumo, como "abanar-se" e na linguagem vê-se alguma pobreza no vocabulário.

LOL

hemp0 disse...

Parto o coco a rir com estes comentários! LOL!

Arbusto Sagrado disse...

Fiquei muito triste com este programa, como sempre apenas se alimentaram tabus e nada se adiantou, apesar das boas reportagens os convidados deixaram muito a desejar e não conseguiram manter uma discussão coerente. A polémica em torno desta planta vai muito além do simples consumidor e dos seus usos terapêuticos/recreativos, a polémica que rodeia a Cannabis Sativa L. tem única e exclusivamente a ver com a sua utilização como recurso natural, é assim que os interesses industriais e económicos fazem a desinformação, cultivam o monstro da Marijuana para esconder a verdade.

lena b disse...

Olá. Devo dizer, antes de mais, que sou a favor da liberalização do consumo de cannabis, desde que não se argumente, para o efeito, tratar-se de uma "droga leve". Será uma "droga leve", isto é, sem efeitos secundários negativos de maior, para algumas pessoas, mas para outras não. Tudo depende da maior ou menor tolerância do organismo a essa substância. Tenho irmãos que a fumam, com alguma regularidade, sem que isso lhes traga qualquer efeito negativo ao nível da capacidade de trabalho ou outras. No entanto, de todas as vezes em que experimentei (já lá vão uns bons anos) a mim, com a mesma herança genética que eles, bastavam-me umas três passas num charro para ficar a vomitar ininterruptamente durante horas, com suores frios e dificuldades respiratórias, mesmo sem associar a outros consumos (como álcool, por exemplo)... Curiosamente, também experimentei cocaína (sem me tornar consumidora), considerada uma "droga dura", sem qualquer problema durante o seu efeito - apenas uma dor de cabeça na ressaca. Poderia dizer, por comparação, que, do uso que fiz destas duas substâncias, a cannabis se revelou, no meu caso, mais "dura" do que a coca (e relembro que nunca me tornei consumidora das duas, tendo experimentado, apenas,umas poucas vezes - é óbvio que um consumo regular de cocaína faria inverter o resultado da comparação). No entanto, faço questão de salientar um aspecto que me parece importante - o do rótulo "droga leve" versus "droga dura".
Na qualidade de professora, já tenho debatido este tema com os meus alunos e faço questão de lhes dar o meu exemplo, para que eles não fiquem a pensar, erradamente, que o rótulo "droga leve" torna o uso de cannabis seguro para qualquer pessoa, desde que seja feito com moderação (mais uma vez, como o álcool ou o tabaco). É que mesmo uma pequena dose pode ser, por vezes muito nociva para um organismo intolerante às substâncias que compõem o haxixe ou a marijuana. E nem é preciso haver certas patologias associadas, como a depressão ou esquizofrenia, para o uso de cannabis ser contra-indicado - basta ser-se alérgico...
Estou em crer que eu (e, eventualmente, outras pessoas nas minhas condições) poderia ter sido um caso de morte por "overdose" de cannabis se tivesse insistido no seu consumo, com o fim de habituar o organismo à substância, como se costuma sugerir aos iniciados, com o célebre conselho: isso (o vómito) é só nas primeiras vezes, depois habituas-te e passa... Provavelmente não há dados estatísticos de mortes por "overdose" de cannabis porque as pessoas, que reagem como eu a essa substância, acabam por não lhe achar piada nenhuma e desistir, ao fim de algumas sessões de "conversa com a sanita"...

Arbusto Sagrado disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Arbusto Sagrado disse...

Blogger lena b disse...

Olá. Devo dizer, antes de mais, que sou a favor da liberalização do consumo de cannabis, desde que não se argumente, para o efeito, tratar-se de uma "droga leve". Será uma "droga leve", isto é, sem efeitos secundários negativos de maior, para algumas pessoas, mas para outras não. Tudo depende da maior ou menor tolerância do organismo a essa substância. Tenho irmãos que a fumam, com alguma regularidade, sem que isso lhes traga qualquer efeito negativo ao nível da capacidade de trabalho ou outras. No entanto, de todas as vezes em que experimentei (já lá vão uns bons anos) a mim, com a mesma herança genética que eles, bastavam-me umas três passas num charro para ficar a vomitar ininterruptamente durante horas, com suores frios e dificuldades respiratórias, mesmo sem associar a outros consumos (como álcool, por exemplo)... Curiosamente, também experimentei cocaína (sem me tornar consumidora), considerada uma "droga dura", sem qualquer problema durante o seu efeito - apenas uma dor de cabeça na ressaca. Poderia dizer, por comparação, que, do uso que fiz destas duas substâncias, a cannabis se revelou, no meu caso, mais "dura" do que a coca (e relembro que nunca me tornei consumidora das duas, tendo experimentado, apenas,umas poucas vezes - é óbvio que um consumo regular de cocaína faria inverter o resultado da comparação). No entanto, faço questão de salientar um aspecto que me parece importante - o do rótulo "droga leve" versus "droga dura".
Na qualidade de professora, já tenho debatido este tema com os meus alunos e faço questão de lhes dar o meu exemplo, para que eles não fiquem a pensar, erradamente, que o rótulo "droga leve" torna o uso de cannabis seguro para qualquer pessoa, desde que seja feito com moderação (mais uma vez, como o álcool ou o tabaco). É que mesmo uma pequena dose pode ser, por vezes muito nociva para um organismo intolerante às substâncias que compõem o haxixe ou a marijuana. E nem é preciso haver certas patologias associadas, como a depressão ou esquizofrenia, para o uso de cannabis ser contra-indicado - basta ser-se alérgico...
Estou em crer que eu (e, eventualmente, outras pessoas nas minhas condições) poderia ter sido um caso de morte por "overdose" de cannabis se tivesse insistido no seu consumo, com o fim de habituar o organismo à substância, como se costuma sugerir aos iniciados, com o célebre conselho: isso (o vómito) é só nas primeiras vezes, depois habituas-te e passa... Provavelmente não há dados estatísticos de mortes por "overdose" de cannabis porque as pessoas, que reagem como eu a essa substância, acabam por não lhe achar piada nenhuma e desistir, ao fim de algumas sessões de "conversa com a sanita"...


Ora aqui está algo de devia ter sido salientado no programa, isto levaria à conclusão que tal como no consumo de outras substâncias, depende apenas do utilizador o fim que se lhe dá. O mesmo de pode dizer de uma arma, ou seja, armas não matam pessoas, são as pessoas que matam outras pessoas. No entanto as armas são legais em alguns países. E a industria das armas é uma das mais rentáveis do planeta.

Tudo isto apenas reforça a ideia de que o facto de o uso da marijuana ser ilegal apenas serve para afastar as pessoas do verdadeiro potencial da planta em todas as suas utilizações.

José Camacho disse...

Quando falamos de legalização ou não da cannabis não nos podemos esquecer que por detrás disso está, antes de mais, o consumo recreativo da substância e que uma droga não é má na sua natureza, é a forma de utilização que a torna prejudicial. Para além disso, mesmo para o consumo recreativo existem diferentes formas de consumir a substância, com diferentes "efeitos secundários". Entristece-me ouvir certos mitos sobre a cannabis de pessoas, tanto que consomem e estão a favor do uso da substância para fins recreativos como aqueles que são militantemente anti-cannabis. Tanto uns como outros estão muitas vezes profundamente errados quando usam determinados argumentos para defender a sua posição. Como exemplo, a maioria dos consumidores conhece e corrobora o mito de que a cannabis faz menos mal que o tabaco. No entanto a forma mais habitual de consumo em Portugal é o haxixe, que é fumado juntamente com tabaco e que queima a uma temperatura muitíssimo mais elevada que este, aumentando o risco de cancro no pulmão. Por outro lado, os pais desinformados fazem um bicho-de-sete-cabeças do charro que o filho fumou com os amigos, contribuindo mais para o agravar do problema do que propriamente para a sua solução.

José Camacho disse...

Quando falamos de legalização ou não da cannabis não nos podemos esquecer que por detrás disso está, antes de mais, o consumo recreativo da substância e que uma droga não é má na sua natureza, é a forma de utilização que a torna prejudicial. Para além disso, mesmo para o consumo recreativo existem diferentes formas de consumir a substância, com diferentes "efeitos secundários". Entristece-me ouvir certos mitos sobre a cannabis de pessoas, tanto que consomem e estão a favor do uso da substância para fins recreativos como aqueles que são militantemente anti-cannabis. Tanto uns como outros estão muitas vezes profundamente errados quando usam determinados argumentos para defender a sua posição. Como exemplo, a maioria dos consumidores conhece e corrobora o mito de que a cannabis faz menos mal que o tabaco. No entanto a forma mais habitual de consumo em Portugal é o haxixe, que é fumado juntamente com tabaco e que queima a uma temperatura muitíssimo mais elevada que este, aumentando o risco de cancro no pulmão. Por outro lado, os pais desinformados fazem um bicho-de-sete-cabeças do charro que o filho fumou com os amigos, contribuindo mais para o agravar do problema do que propriamente para a sua solução.

Anónimo disse...

O alcool é uma droga,os calmantes que tanta gente toma para dormir são uma droga.Ao legalizar as drogas leves acontece que os traficantes ficam sem negocio,e havera maior controlo de qualidade. Afinal legal ou não contiua-se a vender.Em Espanha a canabis ja é utilizada com fins medicinais.
legalize

projecto 1 disse...

Estes dois médicos convidados, desculpem mas revelaram uma abordagem retrograda,tipica das suas idades e pouco informada,claramente nunca fumaram marijoana... meu Deus, Santa ignorancia. Os argumentos que apresentaram foram ridiculos, para alem de que recusaram a apreciar o tema fora do ambito estrito da medicina, e mesmo nesse ambito, demonstraram ignorancia e desinteresse pelos beneficios da planta.

Vergonhoso.

Viver no sul . disse...

Meus caros boa noite. Sou um apologista do uso de canábis para fins terapeuticos como para uso recreativo desde que para maior de 18 anos. Concordo que o tráfico de droga é sem dúvida um flagelo enorme, que quantidades de dinheiro que só quem consome imagina se desviam para um negócio não taxado pelas finanças, e apesar de concordar com a legalização da canábis, quero fazer entender que isso não é uma medida que se deva tomar de imediato, mas sim em primeiro lugar e por formar a por fim ao grosso tráfico, legalizar o auto-cultivo, porque? Para salvaguardar a economia nacional, a segurança dos consumidores, a saúde dos consumidores por formar a consumir um produto livre de adulterantes, como é o caso do haxixe de má qualidade que é largamento consumido em Portugal. Caso não saibam a actual proposto lei só foi aprovada À segunda votação após a inclusão de todas as situações de cultivo como tráfico. Isto é uma tremende hipocrisia, e quase uma apologia ao tráfico. Pois não será mais crime consumir, mas por forma a que o consumidor o faça é sempre obrigado a recorrer ao tráfico, uma vez que não quiser dar o seu dinheiro a criminosos corre o risco de também ele ser considerado traficante apenas por cultivar em casa! Por favor, atente à falta de bom senso desta cláusula da lei, o auto-cultivo é uma medida amiga dos consumidores e do governo, a melhor maneira de acabar com os lucros absurdos do tráfico, obviamente que o tráfico se deve entender como um crime, tal como aquele que ao cultivar venda o seu produto. Mas serão inúmero os consumidores que iriam deixar de gastar largos milhares de euros em produto de má qualidade e ilegal, para passar a pagar impostos sobre todos os materiais necessários ao cultivo em casa. Triste foi também mais um encerramento que se verificou do fórum www.hortadacouve.com , o maior bastião da luta ao tráfico em Portugal . Que demonstrava a coragem de muitos consumidores que disseram não ao tráfico de drogas, e começaram a plantar em casa!


Pede-se uma tomada de consciência à sociedade e a quem de direito possa divulgar esta injustiça penal.

Anónimo disse...

Não venham enganar ninguem.
A cannabis é uma planta, só é droga se for usada como tal além de que é uma planta logo é natural. Não foi algo criado pelo Homem..
Não estou a tomar partidos porque eu faço parte da percentagem de jovens portugueses que a usa..
A cannabis só não é legalizada porque não vai "fazer" dinheiro para o estado em taxas como o alcool e tabaco..
A cannabis é maioritariamente usada para fins recreativos "moca" e é pra isso que "nós" a queremos, não estamos minimamente interressados se faz bem aos solos...
Outro aspecto é o facto de a sociedade não puder continuar a vida que leva neste momento repentinamente todos os membros activos da sociedade se lembrassem de andar pedrados pelas ruas..
É um tema demasiado complicado para se debater num programa e ha assunto para horas dias e anos de conversa...

o_interessado disse...

A ilegalização totalmente irracional de uma planta deve-se á pressão exercida por vários lobbies (tabaco, alcool, farmaceuticas) junto dos orgãos legisladores que até hoje em dia lucram com o facto de esta planta continuar a ser ilegal.

A falsa "Guerra contra as Drogas" iniciada pelos Estados Unidos e aprovada pelas Nações Unidas continuam a estereotipar o consumidor tipico de cannabis como um vulgar criminoso.

Como o sr. professor Vaz Carneiro pode confirmar, uma grande maioria dos medicamentos são feitos á base de principios activos extraídos de plantas.

Então, pergunto eu, qual é a lógica de ilegalizar uma planta e mesmo assim, continuar a vender o seu principio activo?

Dar dinheiro ás grandes empresas que inundam os mercados com versões artificiais de principios activos naturais extraidos de plantas?

xpto disse...

ola boa noite
sou consumidor ha mais de 10 anos e ñ sou nenhum toxicodependente,sou uma pessoa perfeitamente normal, tenho uma vida normal como qualqre pessoa sou trabalhador e estudante, e consigo consolidar as duas situações em simultanio. isto reflectindo a opinião desse senhor "?.fernando" ja experimentei varias drogas como haxixe nas suas váriadas formas,e acho so quem teve a experiencia pode realmente comprovar a sua diferença. Pois se fomos a comparar a diferença entre cannabis e haxixe iremos ver que é muito diferente na sua composição, uma é natural outra é um conposto quimico de que maior parte das pessoas nem imagina. Isto so em relação ao cannabis pois se fosse liberalizado a sua utilização so traria boas novas, "como o trafico de haxixe iria deixar de existir na sua totalidade." entre outras-
Pois o haxixe nunca irá deixar de existir e existe em abundancia. o cannabis ja nem por isso. pois como ja disse so traria melhorias todos ganhavam com isso desde o consumidor ao estado.
Pois que os condumidores nunca vão deixar de existir.
acho que ja escrevir demais e tou com sono
boa noite e bom programa

Unknown disse...

Boa noite, o meu nome é Joao pedro Castel-Branco. Sou adepto do programa, porque se debatem assuntos/temas interessantes e que realmente interessam. Em relaçao à temática de hoje, considero a cannabis uma planta, e nao uma droga. O Sr. Antonio Vaz Carneiro diz convicto de que se trata de uma droga, e eu pergunto-lhe qual a diferença da cannabis, segundo o doutor uma droga, para os medicamentos que este prescreve aos seus pacientes, nomeadamente antidepressivos, e afins... Os eucaliptos nao sao ilegais, as ginjeiras nao sao ilegais, e tantas outras plantas que nao sao ilegais... Morrem mais pessoas com as anestesias quando sao operadas do que uma pessoa que consuma diariamente cannabis. Como disse, e bem a Carla Fernandes, nunca houve um caso em que a cannabis/canhamo tenha sido responsavel por uma overdose, ao passo que certos medicamentos, quiça prescritos por o Professor A. Vaz Carneiro, causam dependencia ou até mesmo podem causar a morte (se tomados em excesso, é preciso que se diga) mas o cerne da questao é que os medicamentos desenvolvidos por laboratorio podem matar, e a cannabis por mais que se consuma nunca matou, nem vai matar ninguem. A minha opiniao acerca das pessoas que consideram a cannabis uma droga é que têm uma mentalidade retrogada. Para a minha avo com 80 anos, que é uma senhora sem estudos é normal que seja uma droga que mate, e que seja pecado até, mas para uma pessoa formada e com estudos universitarios, como o Prof. A.Vaz Carneiro, deveria saber mais um bocado que isso! Ou o receio deste é perder os seus pacientes, para medicinas alternativas?
A morfina nao tem extratos de cocaina?nao causa dependencia? e é ilegal ?

Tenho dito.
Cumprimentos e parabens pelo programa, continue o bom trabalho.

xpto disse...

... e ñ esquecendo de que sou uma pessoa estremamente nervosa, e de quando consumo fico uma pessoa muito mais calma e serena, nunca perdendo nunca a lucidez do que faço e do que digo.
mais uma vez boa noite
e bom programa

o_interessado disse...

Os convidados do programa que percebam isto: as drogas existem, legalizadas ou não.

Se eu quiser comprar heroína ou cocaína, eu compro - não é por a lei ser pesada em relação ao trafico destas substâncias que isso faz com que elas desapareçam.

Logo, se as drogas existem independentemente de serem legais ou não, não é a lei que é um factor impeditivo para eu ter acesso a elas ou não - a minha consciência é que é, parte de mim, e não da lei.

Porque é que eu não posso ter AUTORIDADE sobre o meu corpo, se o corpo é meu?

Eu não bebo, no entanto posso comprar uma garrafa de whiskey em qualquer bomba de gasolina, a qualquer hora da noite, e se beber metade que seja, é bem provável que atropele alguém.

A despenalização total do consumo de todas as drogas é um assunto tabu de que se evita falar, porque se tem medo de admitir que na realidade, SÃO AS PESSOAS QUE DEVIAM SER RESPONSABILIZADAS PELO QUE FAZEM, e não a lei que através de "coação" incita ás pessoas a não consumirem.

O corpo é meu - não é da lei.

Fernando Martins disse...

Para os Sr.s DR.s
Nem a Cannabis, nem o Etanol são únicas substâncias que podem inibir capacidades motoras ou cerebrais. No entanto, INFARMED avaliza milhares de medicamentos cujos efeitos secundários e situações especiais modificam a reatividade ou comprometem a capacidade de participar activamente no tráfego ou de opererar máquinas. Pilotos Controladores de tráfego aéreo Cirurgiões ou outro profissional qualquer têm de ter a ética de tomar percauções na ingestão de qualquer Medicamento ou Droga.
Ética.

Unknown disse...

Muito boas noites,apenas quero dizer que em termos recreativos que o uso da cannabis é apenas igual ao uso do alcool em parteou seja,em vez de sair do trabalho e para descontrair bebo uma cerveja...eu,prefiro sair do trabalho e para descontrair fumar um belo e grande charro!!!so isso!

Ashinho disse...

Discordo completamente do uso da cannabis para qualquer fim...
Para fins terapêuticos temos inumeras alternativas...

João Castro
21 anos
Viana do Castelo

Ashinho disse...

Discordo completamente do uso da cannabis para qualquer fim...
Para fins terapêuticos temos inumeras alternativas...

João Castro
21 anos
Viana do Castelo

Ashinho disse...

Discordo completamente do uso da cannabis para qualquer fim...
Para fins terapêuticos temos inumeras alternativas...

João Castro
21 anos
Viana do Castelo

Ashinho disse...

Discordo completamente do uso da cannabis para qualquer fim...
Para fins terapêuticos temos inumeras alternativas...

João Castro
21 anos
Viana do Castelo

Ashinho disse...

Discordo completamente do uso da cannabis para qualquer fim...
Para fins terapêuticos temos inumeras alternativas...

João Castro
21 anos
Viana do Castelo

Ashinho disse...

Discordo completamente do uso da cannabis para qualquer fim...
Para fins terapêuticos temos inumeras alternativas...

João Castro
21 anos
Viana do Castelo

Ashinho disse...

Discordo completamente do uso da cannabis para qualquer fim...
Para fins terapêuticos temos inumeras alternativas...

João Castro
21 anos
Viana do Castelo

o_interessado disse...

Se alguem consome uma substância que não está habituada a consumir e se algo corre mal, quem deve ser responsabilizado, o sistema judicial???

Por favor...........
Porquê????

Porque os seus técnicos não conseguiram prever esta situação??

Ou deverá responsabilizar-se a pessoa em questão, que não foi responsável o suficiente para poder usar a substância em seguraça, sua e dos outros?

Há pessoas que dizem que ficam paranoicas/esquizofrenicas/depressivas depois de algum tempo a fumar cannabis...

AI SIM??
ENTAO NÃO FUMEM!!!!!!
É SIMPLES!!!!

Se eu não gosto dos efeitos do alcool, EU NÃO BEBO, É SIMPLES!!!!!
Se eu beber, e se depois não tenho controle sobre mim depois de ter bebido, se eu atropelar alguém a culpa é do sistema judicial, porque não tem uma lei apertada o suficiente?????

OU A CULPA E MINHA???

As pessoas não têm coragem de arcar com a responsabilidade dos actos que cometem.

Por isso é que se desculpam através da lei...

SE TU NÃO FUMAS, ENTÃO NÃO FUMES.
NÃO TENHO NADA A VER COM A TUA VIDA, MAS METE UMA COISA NA CABEÇA:

- TU TAMBÉM NÃO TENS NADA A VER COM A MINHA!

O meu corpo, é MEU - o teu, é TEU.

Eu é que sei o que faço com o meu corpo, não devia ser o Estado a decidir, muito menos um pseudo acordo internacional que bane o consumo de det. substâncias.

Se os media dizem que o terrorismo mundial é patrocinado pelo tráfico de droga internacional, que sentido tem o facto de a produção de ópio dos "senhores da guerra" no Afeganistão ter TRIPLICADO >>DEPOIS<< da invasão dos Estados Unidos pós 11 de Setembro?

Pensem.
Não custa nada.

o_interessado disse...

O que os orgãos legisladores têm que perceber de uma vez por todas é que se as pessoas que consomem cannabis pudessem plantar a sua própria erva, acabava de vez o trafico marginal desta planta, ou pelo menos havia uma redução massiça do trafico.

Repare-se que o consumidor habitual de haxixe (substância extraida da resina da planta de cannabis normalmente produzida em Marrocos) é perseguido pela polícia já que o haxixe representa um volume de negócios considerável no tráfico de droga internacional, o qual a polícia tenta combater o melhor que pode.

Ora bem, se a esse mesmo consumidor fosse dada a oportunidade de produzir a sua propria erva, porque razão havia ele de se habilitar a comprar algo completamente "inaceitável" na rua?

A lei é estupida e isso vê-se facilmente.

Só não vê, quem não quer.
Ou quem se recusa a ver porque na realidade, é quem ganha com isso.

Uma pista para os "cegos":

Nicarágua Contras

João Aziomanoris disse...

Esta temática é de uma grande hipocrisia internacional, a cannabis e o cânhamo são utilizados para inúmeros fins há pelo menos 9 mil anos (documentados por escrito ou tradição oral) por diversas culturas até aos dias de hoje. As utilizações benéficas de ambas são notórias e apesar do cânhamo industrial ser legal, ainda é muito mal visto e pouco falado nos média, e porquê?

Pois o que é importante salientar e que quase ninguém tem coragem de tocar no assunto por motivos óbvios, a nível internacional:

1 - É que as drogas duras (cocaína e heroína) principalmente para quem não saiba, são o que movimenta actualmente na sombra a economia mundial e grande parte das respectivas guerras actuais, mais que o petróleo e as armas, mas de maneira diferente e, sempre ligada com estas outras duas industrias (na sua forma legal ou ilegal), exemplos do Afeganistão, Iraque, Kosovo, Birmânia e Darfur são disso exemplo, para quem não sabe as sociedades secretas (Bilderberg à cabeça) que controlam os governos, a maioria das grandes empresas/corporações multinacionais de quase todas as áreas, os grandes bancos, maioria dos media e instituições internacionais como ONU, FMI, BM, e muitas ONGs e fundações (que serve de fachada e se aproveitam da ingenuidade e boa vontade dos voluntários, associando o serviço social a outras acções encobertas, exemplo do tráfico de crianças, mulheres, órgãos, droga e armas).

2 - O cânhamo afecta directamente as seguintes indústrias controladas por estes senhores: Petrolífera, Madeireira e Cimenteira.

3 - A Cannabis afecta directamente a poderosa indústria Farmacêutica convencional, que também é afectada pelas terapias orientais e alternativas.

Assim a cannabis dentro do tráfico de droga é um tráfico menor e geralmente de produtor/consumidor, ou tráfico relativamente pouco significativo, sendo que o volume de vendas de cannabis a nível internacional é ridículo quando comparado com o de cocaína, heroína e haxixe (resina de cannabis), estes sim tráficos controlados pela tríade Máfias – Serviços Secretos – Sociedades Secretas (grande Banca principalmente).
E ao contrário destas drogas que são perseguidas como contra-informação para atirar poeira para os olhos dos desinformados, a cannabis sendo ilegal e a sua produção e tráfico serem de um nível virado para o consumidor e não para o grande lucro ( pois é uma droga volumosa, logo pouco rentável quando comparada com as já referidas, por isso se usa dezenas de kilogramas de cannabis para fabricar 250 gramas de haxixe, ao nível do tráfico organizado o volume da mercadoria tem muita importância, senão vendia-se em larga escala a cannabis em vez do que acontece no Afeganistão e em Marrocos onde se planta cannabis e se produz haxixe em diversas formas, mas não se vende cannabis na forma de “erva”) e não significativa para eles, é muito mais perseguida como planta e ostracizada e, não é por eles utilizada porque iria ao contrário das outras drogas que traficam pôr em causa os lobbies legais que já detém e isso seria prejudicial para o negócio.

A nível terapêutico como asmático acrescento que o THC é bastante benéfico e utilizado para essa patologia em vários países ou regiões do mundo: Canadá, Holanda, Reino Unido, Alguns estados dos EUA como a Califórnia, Barcelona e algumas regiões de Itália e da Suiça. Sendo nas culturas sul-americanas, africanas e asiáticas largamente usada a cannabis como medicamento, alimento e para fins recreativos, culturais e religiosos.

Como Psicólogo Criminal e do Comportamento Desviante e Psicólogo Forense e da Exclusão Social, saliento que como qualquer droga quando consumida em excesso pode ser nociva, há que ter moderação e os seus efeitos e tolerância variam de pessoa para pessoa, consoante o seu metabolismo e estado psicológico. Agora há, provas irrefutáveis que a cannabis é benéfica para muitas doenças e que é menos nociva para a saúde que o álcool e o tabaco sem dúvida. Tabaco e álcool duas industrias ligadas também ao grande capital e que dão muitos impostos a ganhar aos governos e muitas vendas de medicamentos às farmacêuticas. Grande Capital, Farmacêuticas e Governos controlados pelo Clube Bilderberg, que certamente a maioria nem sabe o que é, mas do qual saliento o cabecilha português: Francisco Pinto Balsemão.

Consultar: www.danielestulin.com,
www.bilderberg.org/bilder.htm,
http://portugalesoterico.blogspot.com