segunda-feira, setembro 22

Apertar o cinto até quando?

Para a maioria dos portugueses, chegar com dinheiro ao fim do mês é um verdadeiro desafio. Com as taxas de juro mais altas desde 2000, o desemprego a atingir mais de 7% da população e com dívidas superiores aos rendimentos, as perspectivas são desanimadoras.
O ministro das Finanças, Teixeira do Santos, mostra-se surpreendido com o prolongar da crise, enquanto o ministro da Economia afirma que a situação nos Estados Unidos é pior do que julgava. Neste Sociedade Civil queremos que entenda as repercussões da economia americana no mundo e no seu bolso.


Convidados:
Camilo Lourenço, Jornalista
Eduardo Correia, Professor Investimento e Negócios Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa
José Manuel Pavão, Vice-presidente da Confederação Nacional das Associações de Família

Manuel Fidalgo, Jurista e Consultor para a área do Consumo no Gabinete de Apoio ao Imigrante Consumidor do Centro Nacional de Apoio ao Imigrante

37 comentários:

lady_blogger disse...

Bom dia e boa semana!

Sobre o nosso tema de hoje:

Há sempre despesas com as quais temos de contar diariamente (comida, higiene, transportes ou combustível, etc), mensalmente (educação, facturas do gás, da água e luz, e prestações de casa e carro, etc) e anualmente (seguros de saúde, de casa, de carro, presentes para os amigos nas datas festivas, etc). Porém há umas despesas mais previsíveis que outras.
Atentamos por exemplo para as mais variáveis: o preço dos combustíveis, os bens de primeira necessidade e as taxas de juro.
A primeira há por vezes como dar a volta, se o preço da gasolina aumenta sobremaneira, passa-se a dividir a viagem com alguém ou melhor usa-se transporte público. Quanto à alimentação se a carne aumenta, come-se mais vegetais ou passa-se a cultivar transformando-se um jardim em quintal.
Mas no caso da subida da Euribor pouco ou nada se pode fazer, ou se volta a renegociar o crédito habitação ou se acumulam empregos.
Outro gasto inesperado e que pode destruir não só o orçamento mensal como as economias guardadas, é a ameaça de doença grave.

Enquanto o preço dos bens continuarem a subir significativamente e os salários não acompanharem esse aumento, teremos mesmo de apertar o cinto como a 25 de Junho diz no inblogout.

Porque vale mais prevenir que remediar, vá fazendo o seu pé de meia, tente não gastar mais do que o que tem, e recolha umas ideias por exemplo no euronios.

CC

Maria Mendes

lady_blogger disse...

Vamos voltar ao tempo de guardar o dinheiro debaixo do colchão, pois os bancos falam da crise que estão a passar e demonstram que em caso de falência geral os clientes podem mesmo ficar sem o seu dinheiro ou sem grande parcela do que lá têm depositado ou investido.
Como podemos nós ficar sem bens de 1.ª necessidade e sem dinheiro? É guerra que querem?
O Estado tem de controlar melhor a nossa conjuntura económica e poupar mais em deslocações pessoais e jantarzinhos pagos pela sociedade.
Já se esqueceram do boicote dos camionistas? Não foi sificientemente mau? Querem mais? Então continuem, estão no bom caminho! Se o barril do petróleo desce e se o valor do dólar face ao euro também, tem de haver travão nos preços praticados pelas nossas gasolineiras. Não, não façam nada, e depois vejam o que acontece...
Nada que já ninguém não saiba: a crise generalizada e provavelmente um golpe de Estado.

CC

Maria Mendes

lady_blogger disse...

Venham-me dizer que o preço dos combustíveis até desceu ontem. E daí? Pergunto: desceu tanto quanto o que já subiu desde o início do ano, ou sempre que o valor do petróleo desceu? E o valor dos combustíveis é justo quando comparado com outros países e perante moedas com outro poder? Onde estão as respostas?

CC

Maria Mendes

lady_blogger disse...

Hoje começa o Outono...
A nossa conjuntura económica parece estar a acompanhar esta estação, por estar em declínio tal como as folhas que esta manhã caíam copiosamente sobre os meus cabelos.
E como a seguir virá o Inverno, prevê-se que nem o tempo nem a nossa economia melhorem.

CC

Maria Mendes

Pedro de Castro disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Familia de Pinho Marques disse...

Boa tarde, bem sobrar dinheiro numa família normal já é um grande desafio, agora ter dinheiro até ao fim do mês está-se a tornar uma tarefa cada vez mais difícil.
Por muito que se aperte o cinto o dinheiro não chega, a inflação está sempre a subir e os ordenados da classe média baixa e baixa estão sempre iguais o que faz que haja mais desigualdade na relação de poder de compra.
Posso-vos dizer que todos aqueles apoios que o estado diz dar são uma bela duma mentira, porque por exemplo , ofereceram ás famílias o abono pre-natal e o aumento ao 1º e 2º escalão dos abonos, mas em contrapartida foi-me retirado o direito ao arrendamento jovem ,hoje denominado de porta 65.
Resumindo em números,recebemos 37 euros a mais de abonos e deixamos de receber 248 euros de arrendamento jovem.
Como podemos nós acreditar que o aperto ao cinto está a terminar?

Pedro de Castro disse...

Boa tarde,
Crise, especulação, desemprego...
Serão reflexo de um sistema económico esgotado? A crise está presente sempre para os mesmos e nada de concreto é feito para a terminar.
Portugal está endividado e porquê??
Porque as famílias têm de estar a pagar uma vida inteira para ter uma casa. Não é admissivel que tal aconteça quando a qualidade do nosso parque habitacional não tem o valor real pelo qual é vendido.

Como podemos fomentar uma economia saudável se as famílias não têm margem para realizar poupança, quanto mais gastar dinheiro em bens acessórios?
E falo apenas das pesssoas responsáveis que apenas gastam o que têm e não andam a fazer créditos para férias que não podem pagar!

Já que não se paga mais aos trabalhadores, então que lhes diminuam o peso dos créditos no orçamento familiar. É escandaloso ver os bancos terem milhões de lucros todos os anos e não melhorarem em nada a oferta de crédito aos seus clientes. Com este nível de endividamento e com os bancos nacionais a irem fazer créditos a bancos estrangeiros, a crise não deve demorar a chegar em peso até nós!

Familia de Pinho Marques disse...

Boa tarde,
Tomem como exemplo a situação financeira mensal de uma família média baixa.
O nosso vencimento médio conjunto é cerca de 1200 euros mensais.
De despesas temos 350€ de renda, cerca de 50€ de luz, 40€ de gás, 30€ de água, 100€ de crédito pessoal, 20€ de telefone e internet pois tmb sou estudante e necessito obrigatóriamente de ter estes serviços( não sou eu que pago os estudo pq senão então seria ainda mais impossível)
130€ dos 2 filhos no infantário.
A isto tudo acrescentem, combustivel,fraldas e vacinas que algumas chegam aos 70€.
Agora façam contas e vejam quanto me sobra para me vestir,calçar, comer etc...

Pedro de Castro disse...

que economia qureremos para Portugal? Essa é a pergunta base!
Queremos uma economia de subserviência, esperando que seja o investimento estrangeiro a vir até cá "usar" a nossa mão de obra e partir quando lhe apetecer?
Ou queremos uma economia autonoma, com base em tecnologia e investimento nacional, com capacidade de exportação e afirmação?
Agora é necessário ver o que está a montante destes cenários, como se pode ter capacidade empreendedora se não existe capacidade de investimento por não haver capacidade de poupança nem vontade dos bancos em avançarem para capitais de risco?

Ana Ferreira disse...

Boa tarde a toda a equipa da Sociedade Civil,

Coloco a seguinte questão:

Será a causa mais influente do sobreendividamento, o processo de socialização, ou seja, a maneira como somos ensinados e incentivados a poupar?

Cumprimentos,
Ana Ferreira

Familia de Pinho Marques disse...

Reparem,com a entrada do euro no sistema europeu e nacional , um café que custava 50 escudos,passou a custar 50 centimos(o dobro),assim como tudo o resto, já um ordenado de 200 contos passou a ser 1000 euros.
Ora, então fazendo as contas a inflação duplicou ou seja 100% de inflação, os ordenados mantiveram-se iguais ou seja passou a ser o mesmo que ganhar metade do que ganhava antes.
Como é que é possível conseguir viver sem dívidas com este tipo de ordenados?
Os bens essenciais cada vez aumentam mais.
Os combustíveis nem se falam ,mas por exemplo na zona onde vivo se não usar o meu automóvel não tenho outro meio para trabalhar, logo o combustível também é para mim um bem essencial.
Sei que como disseram há pouco o português é por norma um mau gestor mas garanto também que com estes ordenados e com a inflação que existe no país,seja qual for o gestor acaba por ter de ir contando os tostões para poder chegar ao fim do mês com algum dinheiro e naturalmente sem juntar um tostão.

Miriam Levi disse...

É o início de outra tipo de vida. Na nossa história já pensamos que não era possível trabalhar sem escravatura, leia o livro Quo Vadis. Agora pensamos que não é possível produzir sem dinheiro, sem capitalismo. Sugiro o leitura de Jacques Attali, "Breve História do Futuro" e que ganhe a Hiperdemocracia... sem dinheiro, com cada cidadão a votar directamente as suas decisões e não numa imagem de quatro em quatro anos sem votar realmente em nada! Vou baixar os impostos... ganha as eleições... aumento os impostos... Vou criar emprego... ganha as eleições... Vamos pressionar a classe média de tal forma que vão todos emigrar... Vou fazer o choque tecnológico... ganha as eleições ... Dá sem concurso milhões à intel com o magalhães sem dar a conhecer o "Intel Classmate PC" numa media terceiro mundista... crise a gastar milhoes sem concurso? Será o povo assim tão parvo? acham?

Ana Ferreira disse...

Concordo plenamente que haja investimento na formação intra-organizacional. No entanto, apoio também a ideia de que há uma massa qualificada, licenciada e mestre, capaz de dar essa formação. Temos um tecido empresarial capaz de dar resposta ao desemprego, mas não sabemos gerir esse tecido. O modelo de gestão mais adequado para as Organizações é o democrático, ou seja, cada Organização deve adoptar para si o ideal-tipo sem nunca esquecer a massa qualificada e profissional que o nosso país detém.

Isto não se trata de um desafio político, mas sim de um desafio concreto, que pode muito bem ser aplicado em Portugal. A ideia baseia-se na gestão democrática e num trabalho em rede, ou seja, que estabeleça a ponte entre o mercado de trabalho e os centros universitários ou profissionais.

Anjos disse...

Boa tarde!
O problema é que por este andar o cinto vai rebentar!
As mensalidades pagas ao banco são cada vez mais altas,as situações de doença de filhos não parecem estar previstas nas cláusulas bancárias.Ou seja,no meu caso,tive de ficar em casa com um filho ao qual aos 2 anos de idade foi diagnosticada doença crónica grave,e a minha vida virou de pernas para o ar.Tudo se agravou,inclusívamente as prestações,que nunca vou deixar de pagar.A não ser que eu ou o meu marido morra...!Vender a casa?Quem compra neste momento?Os ricos?E esses querem uma casa dita de luxo,parece que o meio termo é para aqueles que como nós,vivem de salários ditos razoáveis,mas que não chegam nem para umas pequenas férias no continente,nem para amealhar um único tostão no fim de pagar todas as contas do mês.
Afinal quem somos nós?Classe média?Com 2 filhos,casa para pagar,viagens de mais de 100km por dia para o emprego,o que sobra?Nada!E não estamos mal,pois não,à maioria sobram dividas!

Deragnu disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Pedro de Castro disse...

às vezes pergunto-me se Portugal está mesmo em crise... e digo isto depois de ver o Sr Primeiro Ministro muito empenhado numa campanha de propaganda política a distrubuir diplomas do secundário aos alunos.
Para o Sr Primeiro Ministro ter tempo para tal cerimónia só posso crer que o facto das famílias não terem dinheiro ao fuim do mês ser uma utopia que nãoo preocupa.
Os políticos portugueses devem viver numa Cidade Proibida, caracteristica dos antigos imperadores chineses. Recomendo-lhes que olhem, nem que seja do alto das muralhas para o Portugal real...

moonlover disse...

Boa tarde, sou gestora de uma pequena empresa e tenho alguma dificuldade em sobreviver a esta crise, o que vejo há minha volta é que qualquer pessoa faz um crédito para férias, para trocar de carro que já tem 4 anos!!, para comprar um plasma, etc.
O que se passa é o crédito super fácil sem olhar á taxa de esforço, sem olhar que o que vai adquirir não é essencial!
Tambem constato que existe muito o negativismo português, que influencia o modo de vida.

Parabens pelo programa e alem de sua fã tambem admiro muito o vosso convidado, o jornalista Camilo Lourenço que tem uma forma de expor a sua opinião bastante clara,

um beijo
elisabete crespo

Catarina disse...

Gostaria em primeiro lugar de felicitar a Drª Fernanda Freitas pelo fantástico programa e talento natural enquanto mediadora do debate.

Relativamente à nossa situação económica actual,direi que tal se ficará a dever a inúmeros factores.Não existam dúvidas que se trata de factores externos, tais como a escassez de recursos naturais,a subida incontornável dos combustíveis,a quebra do mercado económico americano.Todavia,não poderemos persistir num exercício de "teimoa cegueira"!O problrma parte, essencialmente,de nós.parte de um problema cultural.Exemplo disso resulta da peça que vimos há instantes,em que os jovens transmitem a ideia de que o ideal é "trabalhar por conta de outrém e receber o dinheirinho ao fik do mês"...Enquanto não alterarmos a nossa mentalidade e não nos predispusermos a lutar pelo que queremos,investir de forma séria e inequívoca,o país jamais será a grande potência que outrora havia sido.Temos que abandonar a nossa exagerada tendência de "lamentar" o nosso fado e aplicar as nossas forças num futuro melhor e sustentável.

Catarina, 23 anos

Anjos disse...

Ensino o meu filho,com 3 anos,a poupar,todas as semanas colocamos no "porquinho" uns Euros,e depois lá vou eu novamente lhe retirar porque o dinheiro não chega para pagar gás,luz,água,medicamentos,vacinas etc etc!E fico sem moral nenhuma!E ele diz:Então mãe esse dinheiro é meu!É para comprar o dvd do Ruca!
Pois fica para o mês que vêm...talvez,e fica mesmo porque depois lá arranjo forma de lhe dar miminhos.Raramente comemos fora,roupa para nós adultos nem pensar!Recicla-se roupa para os mais pequenos e lá vamos esticando a corda!

Catarina disse...

Gostaria em primeiro lugar de felicitar a Drª Fernanda Freitas pelo fantástico programa e talento natural enquanto mediadora do debate.

Relativamente à nossa situação económica actual,direi que tal se ficará a dever a inúmeros factores.Não existam dúvidas que se trata de factores externos, tais como a escassez de recursos naturais,a subida incontornável dos combustíveis,a quebra do mercado económico americano.Todavia,não poderemos persistir num exercício de "teimosa cegueira"!O problema parte, essencialmente,de nós.Parte de um problema cultural.Exemplo disso resulta da peça que vimos há instantes,em que os jovens transmitem a ideia de que o ideal é "trabalhar por conta de outrém e receber o dinheirinho ao fim do mês"...Enquanto não alterarmos a nossa mentalidade e não nos predispusermos a lutar pelo que queremos,investir de forma séria e inequívoca,o país jamais será a grande potência que outrora havia sido.Temos que abandonar a nossa exagerada tendência de "lamentar" o nosso fado e aplicar as nossas forças num futuro melhor e sustentável.

Catarina, 23 anos

Deragnu disse...

Formação? Saberão o que se passa com a formação, efectivamente. Desejo um curso há anos para conseguir a possibilidade de me aventurar como pequeno empresário. Essa formação só existe para residentes em Lisboa e no Porto, e os escalões do iefp, e o ensino superior com aulas às 17,30h até ás 24h, ou só os jovens é que são gente, depois admiram-se dos problemas que aparecem. Acreditem somos um povo de brandos costumes, para não nos "chatearmos", emigra-se e a família é para esquecer, como infelizmente me aconteceu, quis melhor nível de vida e perdi tudo, mas ainda não perdi a minha dignidade, portanto apesar de este programa ser o mais lúcido dos média portugueses por si só não tem o poder de resolver, o que é pena. Como agora se diz por aí "temos pena", puro mal gosto. “Apoios”, isso é outra coisa, aterradora.
Investir. Nas condições do “mercado”, perguntem aos senhores do Skylander.

Anttónio

Interessada disse...

Já conhecia Camilo Lourenço e tenho que reconhecer a sua inteligência. Mas acho que um bocadinho menos de tentativa de protagonismo e um pouco mais de humildade e reconhecimento da complexidade dos assuntos, só enriqueceria a sua presença e a ele próprio também.
Mas isto é trabalho que compete à Fernanda. ah!... e já agora seria bom que o referido Senhor deixasse de se dirigir tanto à moderadora e respeitasse os restantes participantes (dentro e fora da sala)
Ana Ribeiro

Orlando Pinheiro disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
go agir disse...

Achar que a subida do preço da gasolina é um problema é estar desinformado. A crise é ambiental. A energia que nós consumimos tem que reduzir.... temos que usar menos frigorificos, menos automveis, menos aviões, será dificil de perceber? É normal acharmos que temos pouco quando nos solicitam dinheiro para comprar novos bens todos os dias.

Orlando Pinheiro disse...

Desculpem-me mas como português não posso deixar de partilhar convosco este texto escrito por Guerra Junqueiro em 1886 que penso poderá servir de reflexão...


Ser Português

" Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas..."

Guerra Junqueiro


ps.: Parabéns Fernanda!!
ps. 2: aposto que o Camilo adoraria relembrar este texto no contexto do programa de hoje

Célia disse...

Muitos Parabéns!! A minha prima tb fez anos ontem! Já não me vou esquecer. Um beijinho!

Posso fazer ainda uma pergunta?

O que rende mais actualmente, fazer um abatimento, por exemplo, de 10 mil euros ou investir numa conta a prazo?

Obrigada


Célia

Deragnu disse...

Wikipedia:Efemérides/21 de Setembro
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
< Wikipedia:Efemérides
Ir para: navegação, pesquisa
21 de Setembro: Dia de S. Mateus (Portugal).

1937 - J. R. R. Tolkien publica "O Hobbit".
1964 - A ilha de Malta torna-se independente do Reino Unido.
1979 - José Eduardo dos Santos toma posse como presidente da República de Angola.
Nasceram neste dia...


1452 - Girolamo Savonarola, reformador religioso e governante de Florença (m. 1498).
1866 - H. G. Wells, escritor britânico de ficção científica (m. 1946).
1947 - Stephen King, escritor estado-unidense de suspense.
- Nascimento de Fernanda Freitas, a maior e mais formosa apresentadora que a TV em Portugal jamais teve.
(Há que colocar no wikepédia, mas falta o ano!)
Em 2008 o Equinócio ocorre no dia 22 de Setembro às 15h44m UT (16h44m hora legal em Portugal continental). Este instante marca o início do Outono no Hemisfério Norte. Esta estação prolonga-se até ao próximo Solstício que ocorre no dia 21 de Dezembro às 16h04m UT.


PARABÉNS NANDINHA

Pedro de Castro disse...

Para quando veremos investimento nacional na produção energética com base em fontes renováveis?
É que caso não saibam as empresas que andam a fazer a exploração em grande dimensão em Portugal são de capital estrangeiro.
Será que nem o Sol nem o Vento que temos neste país sabemos aproveitar para deixarmos de lado a dependência do petróleo.
Fala-se muito dos novos veículos a energia eléctrica. Eles só serão uma alternativa válida quando a energia que consomem for produzida com base em fontes renováveis. Enquanto queimarmos petróleo para produzir electricidade não nos libertamos da variação de precos do crude.

O que está a ser feito pela autonomia energética do país? Qual o plano de desenvolvimento estratégico e 20, 30, 50 anos?
Falamos sempre do imediato e não se estabelecem metas para o futuro.

Orlando Pinheiro disse...

Os problemas dos Portugueses já começam a ser condicionados pela psicosfera de falência mundial...

Por exemplo:
Comprei um bilhete na Alitália para trazer um familiar no Natal.
A Alitália ou faliu ou vai falir amanhã, ou depois de amanhã...

O dinheiro do bilhete já era...

Já penso assim... se compro outro numa outra conhecida companhia aérea corro o risco dela falir uma semana depois...

Já tenho medo de comprar um passe de transportes com medo que a empresa vá à falência no dia seguinte...

Estará realmente o Capitalismo, não só o português mas mundial, a chegar a um abismo?

Deragnu disse...

"Vai-te ao longo da costa discorrendo,

e outra terra acharás de mais verdade,

lá quase junto donde o Sol ardendo

iguala o dia e noite em quantidade."

Lusíadas,II,63.


Equinócio: instante em que o Sol, no seu movimento anual aparente, cruza o equador celeste. A palavra de origem latina significa "noite igual ao dia", pois nestas datas dia e noite têm igual duração.


Já agora vamos ser avarentos, e parar a economia. Este tipo de discurso é recorrente, ou gastar de forma disparatada ou fechar os cordões à bolsa. O pior é que são sempre os mais ricos que "fecham" e assim a diferença entre ricos e pobres ser sempre maior, será que ainda não perceberam isto. Quanto mais capitalismo selvagem é necessário acontecer para a regulamentação efectiva ser norma.

Anttónio

Deragnu disse...

O governo federal Americano criou uma agência para esta comprar todo o mau crédito; assim sendo o sol voltará a brilhar, tanto mais que o petróleo irá ser substituido pela água.
As razões são muitas para sermos felizes e é só dar sorrisos sem precisar de os traficar. As contas, a agência paga.

Anttónio

Ricardo Godinho disse...

Olá a todos e parabéns pelo progama DEMASIADO ÚTIL que nos estão a oferecer.
Nem por acaso estou a ver o vosso programa e acabo de receber uma chamada de um banco que não vou referir o nome a oferecer um cartão de crédito "especial". Estarão eles preocupados com a crise que atravessámos ou com as estatísticas :).
Obrigado.

E'l Rei D. Sebastião disse...

Neste capítulo não há nada a acrescentar: o capitalismo tornou-se num feitiço que agora se vira contra os seus feiticeiros...

Razão tinha Guerra Junqueiro, que antes de todos adivinhou qual era a venera de Portugal! Que os digam os seus conterraneos de Freixo-de -Espada-à-Cinta que não sofrem de crise porque nunca tiveram desenvolvimento e apoios.

Parabéns pelo Programa.

Um abraço

Belisário

"energia" disse...

“APERTAR O CINTO ATÉ QUANDO?”
É URGENTE PARAR UM MINUTO.
É urgente entendermos: QUAL O SENTIDO DA VIDA?
Só então entenderemos que é urgente: MUDAR DE SISTEMA.
Essa mudança é inevitável; será drástica para os que não a aceitam ou tentem impedi-la.
Atravessamos um momento convulsivo de mudança.
Não responsabilizemos os outros.
A Sociedade depende de cada indivíduo como o Oceano depende de cada gota.
É urgente compreender e optar pelas LEIS UNIVERSAIS; jamais serão alteradas ou ficarão por cumprir.
Quem tiver ouvidos para ouvir que ouça/entenda.
OS ACONTECIMENTOS FARÃO DESPERTAR AS CONSCIÊNCIAS ADORMECIDAS OU IMPEDERNIDAS.
TOME NOTA:
1. NÃO HÁ VÍTIMAS INOCENTES
2. CONFRONTO GERA CONFRONTO. RESPEITO GERA RESPEITO.
3. NA VIAGEM QUE SE SEGUE APENAS LEVAMOS AQUILO QUE TEMOS NO PENSAMENTO E NO CORAÇÃO.

É URGENTE O ESTUDO DE POLÍTICA E RELIGIÃO NO SENTIDO GLOBAL.
Ponha de parte o Partido, a Igreja, o Clube ( obsessão por ideia pessoal ).
A POLÍTICA E A RELIGIÃO deve ser espaço de promulgação de regras que visem a Valorização da Pessoa no respeito absoluto da JUSTIÇA SOCIAL.
A SABEDORIA É ABSOLUTA. O sábio é aquele humilde que abre caminhos de diálogo na troca de experiência e conhecimento, para fazer um Mestre do seu aluno.
equilibriosg@hotmail.com

lady_blogger disse...

Parabéns Fernandinha!

Hoje não vi o programa, e por acaso já quase me esquecia de lhe dar os Parabéns pelo seu aniversário. Eu por acaso até sei quantos fez... Digamos que como mulher do norte que é, há por lá umas castas que a rejuvenescem.
Beijinhos.
Espero que ontem se tenha divertido com a sua filhota e seus amigos.

Para os curiosos, passai num blog de datas de aniversário de gente conhecida.. Está lá mencionado também o aniversário da Fernanda.

CC

Maria Mendes

Anjos disse...

PARABÉNS!FELIZ ANIVERSÁRIO,Fernanda!

Sociedade Civil disse...

o livro do dia será entregue a Orlando Pinheiro. agradecemos contcto com a produção.
saudaçoes civis.