terça-feira, novembro 25

Agricultura sustentável

A fragilidade da economia, demasiado ligada ao sector primário, e o êxodo rural das camadas mais jovens, são os grandes problemas do interior do país. A União Europeia une esforços para melhorar esta situação, mas as políticas pecam por apoiarem sobretudo o sector primário.
Vários países, como é o caso da vizinha Espanha, criaram leis próprias que procuram dar resposta às deficiências do modelo comunitário.
Neste Sociedade Civil queremos saber se uma lei idêntica em Portugal poderia ser a solução para os problemas que afectam o meio rural.
Queremos ainda discutir o papel das energias renováveis no desenvolvimento rural sustentável.

Convidados:
Eugénio Sequeira, Presidente da Liga para a Protecção da Natureza
José Lima Santos, Professor no Instituto Superior de Agronomia
António Joyce, Director do Departamento de Energias Renováveis do Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovação
Maria Antónia Figueiredo, Engenheira Agrónoma da Confagri

13 comentários:

lady_blogger disse...
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lady_blogger disse...

O aproveitamento da energia eólica e solar, são 2 bons exemplos de como se pode poupar os nossos recursos económicos e até o planeta.
Optar pelas energias renováveis é optar pela sustentabilidade e prolongamento da vida na e da Terra.

CC

Maria Mendes

P.S. Vim agora do Pestana Palace. Está por lá o Barcelona. Logo publico fotos no tudo por tudo.

The Wanderer disse...

A agricultura sustentável deve ser apenas uma das componentes de todo o processo de desenvolvimento sustentável. A aplicação a nível local de projectos de Agenda 21 será um dos primeiros passos para a criação de sistema sustentáveis não só agricolas, mas também económicos, sociais e ambientais.
É, no entanto, necessário ter em conta todos os obstáculos à implementação deste tipo de projectos: a falta de articulação entre as entidades públicas responsáveis, a falta de informação e de cultura ambiental da população portuguesa em geral, a complexidade e confusão existente nas figuras legais que regulamentam este tipo de projectos e a existência de fortes interesses económicos que fazem com que as componentes sociais e ambientais da sustentabilidade sejam negligenciadas ou mesmo colocadas de parte.

Carlos Amorim

GREEN PERSON disse...

e Green Gadgets, conhecem?
São pequenos acessórios Solares ou Éolicos que nos permitem carregar desde o Telemóvel, a máquina fotográfica e até o Laptop.
Agora será que o lavrador ou mesmo o Biologo de campo, não é uma GREEN PERSON com estes acessórios?
Existem os melhores em Portugal basta procurar.

GREEN PERSON disse...

UMA GREEN CULTURA PODE SER MESMO NOS CENTROS URBANOS, BASTA DEIXAR DE GASGAR ÁGUA NA RELVA E CULTIVAR ESSE MESMO JARDIM. PODEMOS TER ALFACES, COUVES, RABANETES MESMO NO JARDIM LÁ DE CASA. DAMOS EDUCAÇÃO AMBIENTAL AOS NOSSOS FILHOS É O MAIS IMPORTANTE.

GREEN PERSON disse...

O CONCEITO DE HORTA SOLAR PODE SER APLICADA NO JARDIM LÁ DE CASA.
É IMPORTANTE CHEGAR AOS MIUDOS MOSTRAR-LHES COMO É IMPORTANTE SEMEAR, PARA VER CRESCER E DEPOIS EM FAMILIA, COLHER OS FRUTOS DA HORTA. FALTA ESSA MESMA "EDUCAÇÃO AGRÁRIA", ATÉ NAS ESCOLAS.

GREEN PERSON disse...

SE UM JOVEM, TIVER TODAS AS FONTES ENERGÉTICAS, A FAVOR DA SUA AGRICULTURA, ACREDITO QUE SE VOLTE A VER MAIS TERRAS CULTIVADAS. É FACIL ESTAS GREEN IDEAS EXISTIREM.
O TORNAR VIÁVEL PROPOSTAS ENERGÉTICAS EM PEQUENAS HORTAS DOMÉSTICAS, INCENTIVA A EDUCAÇÃO AMBIENTAL E A PROMOVER MELHORES CONTACTOS COM A NATUREZA.

Pedro disse...
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Pedro disse...

Ola boa tarde, sou natural do interior norte, sou estudante de economia, e tenho laços fortes com a agricultura, na minha opiniao o maior problema de sustentabilidade do interior norte nos meios rurais é a falta de inovação na agricultura, nomeadamento na produçao em grandes quantidades, pois a agricultura familiar perdeu rentabilidade. A principal medida a ser tomada seria ajudas governamentais para o emparcelamento de terras.
Estou tambem em fase de lançamento de um projecto de jovem agriculor para olival intensivo, so para terem uma ideia, para juntar cerca de 20ha foi preciso comprar 7 terras juntas.
Tenho tambem o curso cientifico-tecnológico de electrotecnia e juntando os meus conhecimentos de energias renovavies aos economicos, Portugal esta sem sombra de duvda no caminho mais correcto quanto á sustentabilidade energetica "verde".

uma boa tarde, Pedro Alexandre 20 anos

R disse...
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The Wanderer disse...

Boa tarde Pedro

Dou-lhe os parabéns pelo seu empreendedorismo. No entanto, a cultura intensiva (seja qual for o produto) pode e leva, normalmente, ao a um empobrecimento do solo, com a consequente perda de nutrientes, impossibilidade de fixação de novas culturas e, finalmente, à desertificação e inutilidade do solo. A agricultura sustentável deve passar pelo sistema de rotatividade de culturas, associada a épocas de repouso dos terrenos. Concordo consigo quando diz que deveriam existir maiores apoios governamentais, mas defendo que deve existir uma descentralização dos financiamentos e eles devem passar mais pelas autarquias locais, que conhecem melhor as condições dos locais em causa.

Cumprimentos
Carlos Amorim

EVISTA disse...

Tenho uma casa de Turismo Rural no interior Norte-em Vieira do Minho e conheço a realidade da probreza da aldeia onde a casa está inserida onde faltam perspectivas para fixação da população. É mais fácil e atraente vir para as grandes cidades ou para o Litoral.A agricultura que aqui se pratica é praticamente de subsistência, já que os terrenos são de minifundio.Os moinhos e os campos onde outrora se praticava uma cultura mais intensiva foram abandonados, pelos mais idosos.A juventude não tem onde ocupar o tempo livre...a nível desportivo penso que será apenas o futebol...A emigração tomou também o seu lugar e neste momento quem fica nas aldeias, sente o abandono das casas...das Vidas!
Parabéns pelo programa que procuro nunca perder, embora a hora!...
Um abraço
Maria

The Wanderer disse...

O turismo rural não é a única forma de turismo de que o mundo rural e o interior do país podem beneficiar. Hoje em dia, o ecoturismo ou turismo da natureza aproveita outras mais valias (paisagísitcas, culturais, bio e geo diversidade) das regiões e pode ser uma componente que permita a criação de riqueza e empregos, com consequente fixação das populações e pode tornar-se o cartão de visita das regiões, permitindo a sua projecção não só nacional mas internacional. É necessário estudar as potencialidades das diferentes regiões e ter em conta que cada caso é um caso.

Carlos Amorim