quinta-feira, novembro 13

Grafiti – arte ou vandalismo?

O Plano de Intervenção no Bairro Alto, que arrancou em finais de Outubro, inclui a recuperação de fachadas pintadas com grafiti e a distribuição de kits de limpeza aos moradores para manutenção posterior. Este Plano prevê que em casos de flagrante delito o infractor não vá a julgamento e que a infracção não conste do registo criminal, mas que fique sujeito à limpeza das fachadas e interdito de frequentar o Bairro Alto.
A par das limpezas, a autarquia de Lisboa conta também com a primeira galeria de arte urbana da cidade, com objectivo de dotar de alguma “legalidade” a pintura de grafiti. António Costa já anunciou a criação de um concurso e de uma exposição anual para que se distinga “grafiti enquanto arte” dos "tags selvagens".
Mas há distinção? Ou são ambas formas de deteriorar o património?

Convidados:
Sílvia Câmara
, Departamento Património Cultural do Pelouro da Cultura da Câmara Municipal de Lisboa
RAM, Grafiter
Carla Duarte, Comissária do Comando Distrital de Lisboa da PSP
Maria João Neto, Professora de História de Artes da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa

52 comentários:

lady_blogger disse...
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lady_blogger disse...

Na minha opinião pessoal, acho que os grafiti tanto podem ser um acto de vandalismo como uma expressão artística, e é fácil de perceber porquê.
Também existem quadros conotados como obras de arte, quando a determinados críticos não passam de gatafunhos com laivos de vandalismo, mas que não incomodam visualmente tanto quanto alguns grafiti. Mas há alguns que demonstram ideologias, formas de estar, ou são simples grafiti muito bem pintados, mas nem sempre nos locais que os Municípios não desaprovem.

A arte e o belo são conceitos díficeis de serem passíveis de homogeneizar em todos os olhares críticos.

CC

Maria Mendes

Vitor A. disse...
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Vitor A. disse...

Arte nos sitios convenientes, autorizados e onde se possa apreciar devidamente.

Vandalismo, em propriadade alheia e não autorizado (por mais belo que sejam os grafiti) e em locais improprios (dependendo do tipo de desenhos por vezes obscenos em locais por vezes susceptiveis tais como escolas, hospitais, museus, etc...)

Pedro de Castro disse...
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Pedro de Castro disse...

Boa tarde,
Arte? Realmente a definição é abrangente...
Puderá até ser mediante apreciação cuidada, mas não deixa de ser uma expressão que colide com os direitos e liberdades de terceiros. Um acto de vandalismo sobre património de terceiros não pode ser considerado louvável num quadro social democrático. Quem defende tais actos não acredita em democracia mas sim em anarquia.
Considero que possa ser uma forma de expressão de carácter anárquico e extremanente impositiva sobre os cidadãos, descaracterizando na grande maioria dos casos o espaço urbano conotando-o com o abandono e a criminalidade.
Pela minha formação de arquitecto, não reconheço nos grafitti o mérito de qualificação do espaço urbano e defendo que devem ser criadas zonas próprias para tal expressão.
Quanto aos actos de vandalismo sobre o património, penso que devem ser severa e exemplarmente punidos.
O nosso espaço público é o reflexo do que somos enquanto sociedade, e verifico pelo abandono e degradação que vejo por Lisboa é que estamos muito mal enquanto sociedade!

Martinha disse...

Cada um que faça o desenho que quiser naquilo que é seu, agora em propriedade alheia, quem disse que pode?
Fico extremamente nervosa, com este tipo de fulanos que se acham os maiores.

Martinha

Pedro de Castro disse...

Não será o grafitti um acto narcísico? Qual é a necessidade que um grafiter tem de impor a sua visão "artística" aos outros?
Porque não fazem murais em propriedade que seja sua? Porque não fazem murais em suportes não permanentes como telas de grande dimensão?
Pintura mural sempre existiu, agora não queiram legitimar vandalismo como arte. Quem quer que a sua arte seja respeitada tem de demonstrar igual respeito pelas demais artes e liberdades dos outros.

sonharamar disse...

"Arte, é entendida como a actividade humana ligada a manifestações de ordem estética, feita por artistas a partir de percepção, emoções e ideias, com o objectivo de estimular essas instâncias de consciência em um ou mais espectadores."

Os frescos de Michelangelo encontram-se em muitas paredes.
Miguel Ângelo teve consentimento para pintar. Se não tivesse esse consentimento seria apenas vandalismo e não seria arte?
E não há boa arte e má arte. E o grafiti enquadra-se perfeitamente no conceito de arte.
Há writers que são verdadeiros agentes de qualificação do espaço urbano que valorizam grandemente a ordem estética em áreas consideradas sem qualquer valor artístico. Tal como há estátuas no meio da rua também pode haver grafities.
E felizmente que há muitos arquitectos que valorizam este tipo de arte e muitas vezes o integram nos seus projectos.

ASS: Pedro

Martinha disse...

A diferença entre o pintor e vocês é que a tela é dele e a parede não é vossa.

Martinha

lady_blogger disse...

Não há por aí um artista que de bom grado me pinte uma obra de arte em grafiti nas paredes da minha casa?
Estou a precisar de pintar a casa, e como eles pintam por gosto, eu só vos cedia mais umas (muitas) paredes.
Fica o desafio!

CC

Maria Mendes

lady_blogger disse...
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Nada disse...

A mim parece-me existir um vazio ideológico, pelo menos nos dois tipos que fazem os tais desenhos, que apareçam no programa, não se sabem exprimir, não sabem justificar as suas motivações, querem apenas ser respeitados, consagrados e o que fazem foi o vector mais fácil e acessível que encontraram.

Seria mais interessante fazerem programas sobre anarquistas libertários, gente com ideais, motivações fortes e consistentes, que ao longo dos ano vêm sido esquecidos.

lady_blogger disse...

Se querem mesmo ver uma obra de arte em greafitti, acedam ao tudoportudo.

CC

Maria Mendes

Veneno disse...

se querem espaços para os fazer, porque não criarem os vossos proprios espaços!? Porque nao pegar em varias duzias de tijolos e cimento e construir um muro para os fazer!? Dá muito trabalho!?

Filipe Tavares disse...

Um pintor não impõem a sua arte a todos, mas só a aqueles que a querem ver. Se o vosso convidade usa o exemplo da puplicidade, sendo esta agressiva, tambem não devia fazer o mesmo. A liberdade tem a barreira de se ter de respeitar o outro.

Unknown disse...

Boa tarde,

Um grafiter não tem retorno do investimento, ao contrário de um artista "convencional".

Na viagem casa / trabalho, é mais belo apreciar bom grafiti, do que ver tudo cinzento e sujo.

Florbela

Nada disse...

É que o grafiter, faz exactamente o mesmo que a publicidade, mina-nos a mente, polui-nos os sentidos, obriga-nos, quer queiramos quer não, a ler a sua mensagem.

Eu quando vou no metro não gosto de não conseguir evitar a publicidade, que aparece em cada poro da parede. Com as grafitis é o mesmo, por favor, não as quero ver! Quero poder escolher o que vejo, o que me inspira.

Além de quê, os sítios cheios de grafitis, mesmo que bem feitas, são opressivos, ostentam forte agressividade, é um ambiente belicoso que gera insegurança.

Unknown disse...

As artes plásticas são por norma expostas em instituições públicas, CCB, Gulbenkian...Então e a rua é um espaço público?

A diferença de um tipo de arte para outra está mais na sua evolução. Eu penso que o grafite em Portugal está em demasia ligado ao design, e excessivamente ligado à linguagem da publicidade. Gostaria de ver outros meios, colagens, temáticas, meios que não o spray, etc.

Não conheço limites nas artes plásticas mas decerta forma até hoje sempre vi bastantes limites e pouca variedade de materiais no grafite. Penso que esta variedade poderia ajudar a sustentar uma "arte pública" mais abrangente.

Jorge Antunes disse...

Grafiti é uma duvida muito questionada pela sociedade portuguesa, na minha opinião pessoal grafiti é arte, grafiti é uma expressão igual a qualquer outro tipo de expressão, nomeadamente a pintura de quadros, a escrita, a musica.
A sociedade portuguesa confunde o grafiti com vandalismo mas existe uma grande diferença, vandalismo é estragar propriedade alheia, no grafiti existe arte e não degradação da propriedade dos outros.
É um conceito, um movimento, um modo de vida e só quem o vive é que o pode saber e compreender.

lady_blogger disse...
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lady_blogger disse...

Esse caso de que falou, foi notícia esta semana e contou com a presença de Odete Santos em tribunal.
Como o edil de Viseu é do PSD, logo por trás disto não estaria um conflito de interesses políticos?

CC

Maria Mendes

Joana disse...

Boa taerde.
Queria perguntar ao convidado,se o grafiti deixa de ser grafiti, a partir do momento em que se ganha dinheiro dele. Ou seja, a partir do momento que se comercializa.
Obrigado

Pedro de Castro disse...

Fernanda,
gostaria que aborda-se aa questão do graffiti ou stencil mas como já o vi com um artista americano. Ele vai a paredes que estão sujas e apenas com água e uma escova elabora autênticas peças de arte apenas pela limpeza da superficie.
Isso ainda é meritório. Quem pode recriminar outro por limpar uma parede!

Eu Anjo disse...

O grafiti é como a estatuária:
O bom grafiti é uma forma de arte que só embeleza as ruas.
Existem é pseudo-grafitis, que são meras assinaturas de vândalos.
Também na estatuária existem autênticos actos de vândalismo que ferem a vista de quem passa e violam a estética urbana.
Pense lá se não conhece pelo menos uma rotunda da sua cidade que também não merece uma queixa-crime?

O Taxidermista disse...

O mais importante aqui não é a difinição de arte, é o conforto dos moradores, neste caso, do Bairro Alto. Até acho que a opinião estética dos visitantes/turistas/transeuntes é mais secundária.
Vandalismo para mim é má arquitectura e mau urbanismo, que são muito mais impositivos na vida dos cidadãos e afectam realmente as suas vidas e a saúde física e psicológica, assim como o meio ambiente urbano.
Muitas vezes, os grafitis ajudam a mitigar as zonas cuja arquitectura não tem qualquer valor estético.
Da mesma maneira, um proprietário que por motivos especuladores deixa o edifício abandonado degradar-se, reduzindo ou acabando com o seu papel na malha urbana, devia deixar de ser considerado parte interessada neste processo de fazer(ou matar) a cidade.

António Guimarães disse...

Grafiti? A tempos vi uma reportagem num canal ingles creio que um grupo de jovens limpava as paredes e com isso criavam um genero de grafiti desenhos fantasticos e falavam tambem que muitas vezes eram presos por estar de certa forma estarem a limpar as ruas que conclusão tirar...

lady_blogger disse...

Esta forma de expressão influencia até fontes de escrita, pois há delas com a designação de grafitti.

CC

Maria Mendes

Anónimo disse...

Mais vandalismo é deitar beatas de cigarros ou pastilhas elásticas para o chão!!!!

lady_blogger disse...

Quem faz um quadro é para si ou para vender.
E quem pinta um grafiti, será para... digam...

CC

Maria Mendes

lady_blogger disse...

Grafiti e ecologia combinam?

CC

Maria Mendes

Miguel Ribau disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
lady_blogger disse...

Fernandinha, em Fátima está parte do muro de Berlim.

CC

Maria Mendes

Tiago Oliveira disse...

Se uma pessoa quiser que lhe grafitem o interior de sua casa deverá ter que se deslocar onde e quem?

lady_blogger disse...

Porque é que os grafitis são uma marca tão presente nos bairros sociais dos grandes centros urbanos?
A serem algo artístico, estranha-se a sua predominância em bairros com mais problemas sócio-económicos.

CC

Maria Mendes

Pedro de Castro disse...

e para quando um graffiti pelo menos mais ecológico? Com tintas não agressivas para o ambiente. Convenhamos que as tintas utlizadas são tudo menos ecológicas. Onde entra a consciência ecológica num grafiter? É só no uso de rastas?

O Taxidermista disse...

Grafiti combina com ambiente urbano, este com urbanismo, e urbanismo com ecologia urbana.
Faz tudo parte dum maravilhoso ciclo de vida e habitação.

José disse...

Graffiti é arte e acima de tudo é cultura!


é o sinal dos novos tempos, na minha opnião Graffiti é sem duvida aquilo que me faz sentir mais urbano!


É sinal da evolução das cidades e do desafio constante que é viver numa cidade! É sinal que coabitam várias "tribos" numa Area Metropolitano, é sinal de diversidade!

Sem duvida a forma de a cidade comunicar com os urbanitas e dos urbanitas comunicarem com a cidade!

Mr.Cyb disse...

Grafiti- arte ou vandalismo?

penso que o grafiti pode ter uma forma ludica e intervencionista, muitas vezes é utilizado para demonstra que algo está errado no ponto de vista de quem o faz. A nossa liberdade é restrita e nem sempre se pode dizer aquilo que nos apetece, o grafiti é usado ou deveria de ser usado para passar a mensagem que não podemos expressar verbalmente com medo de represálias ou por não ser aceitável.

O grafiter preocupa-se com a sua cidade não tem o objectivo de a estragar, mas de a decorar e realçar aquilo que nela existe de melhor.

O grafiter não tem como objectivo estragar aquilo que demostra cultura na sua cidade não sim torná-la mais atráctiva e mais culturar, demonstrando aquilo que ele pode dar a cidade.

abraço para todos

Inominado disse...

sou um estudante de direito da universidade do porto e como tal é recorrente falar- se em direitos fundamentais. a liberdade de expressao e a propriedade privada sao uns entre muiots que poderiam ser citados. duas questoes apenas: nao estara a liberdade de expressao coartada quando nos impoem um estilo e um padrao de estetica que deixa à margem uma visao alternativa( que tantas vezes é de qualidade superior) nao lhes permitindo um espaço para livre manifestação de ideias e prespectivas de um mundo, nao passiveis de serem enquadradas nas mais variadas formas que os media nos incutem..nao se pode esquecer que a individualidade é um valor que devemos defender numa altura como estas de globalizaçao feroz... a outra questao é a de saber se muito desses conflitos existentes nao seriam evitaveis havendo um maior dialogo entre as camaras moradores e os profissionais afectando determinadas zonas a esse tipo indiscutivel de arte..e para quem critica cegamente deveria questionar-se se nao estara a falar dum picasso das paredes de betao! parabens pelo programa e.. se mais gente o visse melhor andariamos certamente
eurico carrapatoso bragança

Jorge Antunes disse...

SERÁ O GRAFITI A 8ª ARTE?

JORGE ANTUNES

Olhar Profano disse...

Quando é que o grafiti passa a ser vandalismo? esta é uma das questões principais. Vejamos, um muro como os que foram mostrados no programa é muito engraçado velo pintado, mas quando estamos a falar de paredes das casas das pessoas ou nas ruas onde as pessoas moram a conversa é diferente. Para além do facto de que a maioria dos grafitis não são arte, são rabiscos e assinaturas e desenhos sem sentido. Um desenho bem feito aqui e ali é engraçado mas ruas e paredes inteiras cheias de rabiscos e desenhos não o é, para além de serem feitos em propriedade alheia. Para terminar lanço de novo a pergunta que fiz no inicio: Qual o limite entre arte e vandalismo? para mim permitir que o grafiti seja legal é permitir que "sugem" a nossa cidade. Gosto de grafitis e a arte deve ser preservada, mas nunca permitindo que vandalizem as casas das pessoas.

Tiago Varela

Unknown disse...

Parabéns pelo programa!

Obrigado por terem convidado o Ram, a quem tenho o previlégio de chamar amigo, umas das pessoas mais clarividentes que conheço no que toca a falar e a explicar a arte (qualquer que ela seja!).

Pergunto qual terá sido o local mais curioso onde pintou? Terá sido no alto de uma montanha nevada?...

;)

Bom programa!

Aloha,

MP

Pedro Ferro disse...

Gostaria de aqui partilhar o trabalho de um artista em São Paulo que faz grafitis nas condutas do esgoto de águas pluviais da cidade. A meu ver um trabalho com bastante essência e conteúdo de mensagem:

http://www.lost.art.br/zezao_slideshow.htm

Da mesma forma, existe um grupo de artistas em São Francisco cujo trabalho de grafiti e stencils resulta da limpeza de superfícies sujas (paredes, chapas).

Igualmente uma abordagem difícil de interpretar pelas autoridades policiais e que talvez fosse interessante abordar no debate:

http://www.youtube.com/watch?v=gxDh-mdJAdo

http://www.youtube.com/watch?v=5lX-2sP0JFw

Unknown disse...

Boa tarde a todos os convidados e parabéns pelo programa.
Olá meu nome é Carlos Coutinho e sou "editor" da e-mag publ&MAG,
http://www.publisitio.biz/publi.htm
Gostaria de saber como posso entrar em contacto com o vosso convidado
RAM para saber se estaria interessado em colaborar com o projecto
editorial com a apresentação/divulgação de trabalhos de arte urbana.
A publ&MAG já publicou trabalhos de Italia, Turim, projecto MURARTOM e
da Bélgica, http://www.sztuka-fabryka.be/, publ&MAG#05 e #06
respectivamente.
Sem mais,
Cumptos
Carlos Coutinho
mail: publisitiogeral@gmail.com

Unknown disse...

Qualquer acto de expressão é arte quando o artista assume o seu poder de liberdade.

Inominado disse...

como em tudo o bom senso deve imperar e, por outro lado, deveria olhar-se para o proximo nao como ameaça mas como um igual.. se nao existissem tantas proibiçoes e preconceitos e de algum modo conseguissemos ser mais permissivos, essa ideia de que o graffiti anda de braços dados com a marginalidade poderia desaparecer e quiça mais pessoas começassem a pedir para pintar parentes e desse modo termos um mundo mais colorido distinto do cizentismo citadino betonesco

Malinha disse...

Mais 1 tema interessante!
Na minha opinião o grafiti pode ser considerado tanto vandalismo como arte e passo a explicar o meu ponto de vista!
Muitos grafiteres fazem verdadeiras obras de arte, já vi pinturas dignas de exposiçao...o que acontece é que nem sempre o fazem nos sítios mais apropriados!
E depois há algumas pessoas que se limitam a sujar e a danificar paredes e fachadas com rabiscos e dizem que é arte.No fundo o que estão é sim a desvalorizar quem verdadeiramente pinta e quer mostrar a sua arte!
Eu estou a favor dos grafitis feitos por quem percebe, em sitios apropriados e valorizados...resumindo estou a favor da arte!!

Martinha disse...

Já agora e se não se importam, gostava que o grafiter que esteve no programa me facultasse a morada da casa dos paizinhos. É que eu também pinto e gostava de experimentar novas formas e novas texturas e de repente fiquei com vontade e motivada para a arte de grafitar. Como nunca experimentei, lembrei-me que podia começar pela casa dos seus pais.
Ah!! Os seus pais não querem e não gostam até porque pintaram a casa de fresco há pouco tempo?
Não faz mal!! Não têm que querer ou deixar de querer. Arte é arte! E se é arte, têm forçosamente que gostar e depois se não gostarem podem sempre limpar. Até porque com a crise em que estamos, não há problema nenhum. As limpezas são grátis e cheiram bem!

lady_blogger disse...

Eu e a minha filhota já grafitámos. Tal aconteceu no Optimus Lab Tour em 2007. Acreditem que não fizemos nenhuma obra de arte.

CC

Maria Mendes

Martinha disse...

Gosto de tudo o que esteja relacionado com arte. Mas no que toca a grafismos, em Portugal só existe 5 a 10% de arte e os restantes 90% de vandalismo. E isso é que deveria ser discutido aqui e tudo o que isso implica. Terão mais peso para o país os tais 90%, ok%?

Martinha

Strawberryzinha disse...

Se o Julian Beever fizesse os seus desenhos em paredes... continuava a ser arte ou passava a ser crime?

Concordo que os grafitis são arte e que os tags são puro vandalismo.

Um bom grafiti pode embelezar locais, dar-lhes vida, fazendo com que estes muitas das vezes não aparentem ser aquilo que são, imóveis completamente abandonados seja lá por culpa de quem!

Ah e tal ainda bem que repetem o programa às 5 da matina =) pena que não permita tanta interacção =)

Patrícia I. M. Santos