sexta-feira, dezembro 12

Geração dos 30 sem reforma?

Da “geração rasca” passa-se agora para outro conceito: a geração à rasca.
Não encontram emprego para saírem de casa dos pais, logo não têm autonomia financeira, não conseguem ter casa própria, nem ter filhos.
A somar a estes reveses, segundo as últimas previsões da OCDE a geração dos 30 anos vai perder 60% da reforma.
A imigração pode inverter esta tendência, mas as crises económicas cíclicas levam ao semi-cerrar das fronteiras, impedindo a entrada de “sangue novo” e, por consequência, do aumento da natalidade.
Soluções há-as de certeza. Quais? Saberá hoje, no Sociedade Civil

Convidados:
Nuno Markl, Animador de Rádio
Pedro Abrantes, Sociólogo ISCTE
Edmundo Martinho, Pres. do Instituto da Segurança Social
Sandra Barata Belo, Actriz

62 comentários:

lady_blogger disse...

Geração crash...
Cenário desfavorável este, até para mim...

CC

Maria Mendes

Martinha disse...

É possível, mas não vamos sofrer por antecipação. Faz mal ao coração e à nossa motivação para continuarmos a trabalhar!

Martinha
37 anos

Unknown disse...

REforma? Que reforma?
Trabalhar até morrer! Esse vai ser o príncipio de futuro!

Acham viável estar a descontar para a segurança social para ter uma reforma de misério?
Eu acho que não!
Falo do meu caso que estou a recibos verdes, e que dos 1000€ brutos de recebo, pouco mais ficam que 500€ após retenção na fonte, segurança social e iva.
É assim que se pode ter um projecto de vida?

Porquê estar a colocar a mesma bitola para todos?
É revoltante estar a descontar e quando mais se precisa não existe protecção nenhuma!

lady_blogger disse...

Até gostaria de ter muitos mais filhos; mas quem me dá as regalias que existem noutros países? Não há bons salários, ou se os há são para cunhas, não há garantias de reforma nem apoios à natalidade neste país envelhecido.
Que podemos esperar deste governo decrépito, tão em crise quanto a nossa conjuntura económica?
E sussurra-se que 2009 será pior que 2008. Pior ainda...?! Caso para dizer que Portugal vai de mal a pior!

CC

Maria Mendes

Unknown disse...

e posso dizer que tenho ido a várias entrevistas onde o que me continuam a propor é o falso contrato recorrendo aos recibos verdes como vínculo!
Onde andam as inspecções?
Vão à página de emprego da Ordem dos Arquitectos e investiguem... vão ficar surpreendidos com as ofertas que são propostas a quem procura emprego.

É assim que muitos milhoes de euros "fogem" à Segurança Social e acabam por originar trabalhadores na precaridade e sem protecção social.

É REVOLTANTE!

Francesa disse...

Tenho 31 anos e tenho que reconhecer que na minha geração só vencemos se temos os nossos pais a dar-nos o suporte necessário. Fui trabalhadora-estudante e depois de ter a minha licenciatura, nunca mais assinei um contrato. As condições são precárias, não favorecem a produtividade, protecção social e por consequência a natalidade. Daqui a 20 anos vai ser caótico.

Sónia

Anjos disse...

Pois realmente a nossa geração não é geração rasca é a geração à rasca!!!Como bem disse o tópico inicial do tema de hoje!!
Mas como nasci em Abril de 1974 sou uma eterna revolucionária,lutadora e portanto nada de baixar os braços!
Parabéns a todos que transformam a nossa geração na Geração Orgulho,por mérito,trabalho e dedicação!

Unknown disse...
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Unknown disse...

e as reformas milionárias de funcionários públicos?
e as reformas de políticos e gestores públicos que trabalham meia dúzia de anos num cargo e ficam com direito a uma reforma obscena tendo em consideração a reforma do português médio?

Realmente estamos a precisar de uma "revolução" a sério! Acabar com o abusismo e responsabilizar os abusadores

Luis Malato disse...

Vejamos, creio que esta a ser posto de parte um ponto importante, além dos trabalhos a recibos verdes, estão a esquecer-se um pouco dos trabalhos a termo temporário ou os chamados call centers.

Creio que existe uma grande e fundada má ideia de que são sítios onde até se consegue reunir um salário aceitável, sendo que neste momento me encontro já a ano e meio num, posso efectivamente afirmar que não é um ambiente são quer em termos de higiene ou em termos de saúde mental, sendo que as variáveis de horário sendo estas diferenciadas entre as 4, 6 e 8 horas, entrando na mais na parte das 6 as 8, acabam por ser um pouco estranhas, sendo que a nível do ganho, não há grande diferença, sendo ainda que acredito que nem valha a pena ter um curso superior, sendo inclusive que optei por não tirar um, visto que grande parte dos meus colegas são formados e mesmo assim ali estão e não entremos em filmes, sei que são pessoas formadas com altas notas e mesmo assim são desprezados a nível contratual.

Assim, sendo que tenho 25 anos, creio que os entre os 25 e os 30 não exista já uma barreira significante sendo que estamos todos no mesmo buraco e no mesmo barco a afundar.

Considero que esta geração, chegada os seus 50 anos metade estará sobre fortes anti-depressivos e outra parte morta por suicídio sendo que menos de 1/3 estará safo...

Poderá ser um pouco extremista, mas creio ser um cenário bastante plausível.

Unknown disse...

Boa tarde,

Acho que a maior dificuldade da minha geração (30) é o desemprego.
Para responder aos anúncios dos jornais, a data limite é 35 anos!!!
Pergunto: O que fazer?
Não somos velhos!
Temos muito para dar!

Florbela

A Bruxa das PAPs disse...

filha da Alice Vieira e do Mário Castrim chama-se Catarina Fonseca....

Martinha disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

tendo em conta que a doença do século XXI vai ser a depressão vamos a ver se a reforma chega a ser a preocupação... da maneira de isto vai ou somos a Geração Depressiva ou a Geração Suicida!

Abençoados os meus pais pelo apoio que AINDA me dão...

lady_blogger disse...

O Markl não deve ter problemas nem receio de nada, pois ele é o homem que mordeu o cão. Quem morde um cão, morde uma pessoa, logo ai de quem ouse não lhe dar reforma. Não é Nuno M.?
Vou esconder o meu cão...

CC

Maria Mendes

Unknown disse...

este Sr tem noção do que é decontar 33% de um salário de miséria?
E como é que como e pago a casa?
Pois é, a opção para o apoio à doença exoste, agora o meu vencimento simplesmente não permite que opte por essa situação!

Unknown disse...

Com 35 anos, concluí o 12º ano esta semana. Eia!!

Valerá a pena seguir para um curso universtário?

Afnal, mesmo com formação profissional, o desemprego existe!

Florbela

Luis Malato disse...

Creio que estas pessoas não tem bem ideia do que é ter um vencimento de 500 €.

Unknown disse...

gostaria de dizer que não é preciso olhar para tão longe para estar preocupado, aos 25 tive um problema de saúde do foro oncológico, tive de ser submetido a várias cirurgias e pelo facto de estar a recibos verdes e não poder optar pelo regime que inclui a protecção em doença apenas recebi o que trabalhei e houve alturas em que 2 dias depois da cirurgia ía para o local de trabalho tentar fazer o melhor que podia pois não me podia dar ao luxo de estar em casa a recuperar.

preferia um sistema de segurança social opcional, eu optava por não pagar!

Filipe Teixeira disse...

O principal problema do enquadramento dos trabalhadores independentes na segurança social é o facto de este ser decidido por pessoas que (como o Sr. representante das SS) não trabalham a recibos verdes nem nunca tiveram essa experiência.

Lembro-me que na escola a minha professora de história ensinava o escândalo do imposto de dízimo para a igreja da idade média. Será que ninguém se sente escandalizado por ter o estado (entre impostos e SS) retirar cerca de metade do salário de uma pessoa?

Unknown disse...

Tenho 29 anos (sou um pré-trintão)sou licenciado, trabalho na área da comunicação social, ganho 500 euros por mês!!! Com os descontos para a segurança social e a enorme quantia dispendida em gasolina, fico com uns trocos. O que têm a dizer-me a isto?
Pedro Correia

Sir Aiva disse...
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Flau disse...

Como é que um jovem de 28 anos que recebe 274 euros de subsidio+ assistencia pode sobreviver? Uma pessoa defeciente não pode viver neste país. Ja tentaram ajudar uma pessoa dificiente com este subsidio, com medicamentos e produtos médico. Será que conseguem? E se esse jovem nunca trabalhou nem nunca terá essa possibilidade, como será a reforma dele?

Unknown disse...

Boa tarde
Gostaria de felicitar a escolha do assunto, e aproveitar para comentar o que o seu convidado representante da SS está a dizer.

A SS assume o Trabalhador independente como unica e exclusivamente um elemento com obrigações. Contribuir.

* Não permite Subsidio de desemprego
* Não permite Subsidio de doença (mesmo no regime alargado, só permite teoricamente após o primeiro mês de baixa, ou seja, se estiver um mês e dois dias doente a SS subsidia dois dias.)
* Permite uma suposta reforma que na prática quando chegarmos a ela vai ser tabelada pelo mínimo.

Não obstante estes factos entende que os valores de subsidio devem ser semelhantes aos trabalhadores dependentes.

Agradeço que confronte esse senhor porque este ainda não conseguiu dizer a verdade no que diz respeito a um suposto direito à doença.

Atenciosamente
Luis Oliveira
S. João da Madeira

Cultura Juvenil disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
irin@ disse...

Boa tarde!
Obrigada por mais um Bom programa.
tou quase nos 30 e sou independente, trabalho com Recibos verdes, que a única vantagem que têm é serem "ecológicos".
Não concordo com a dependência dos subsídios que todos temos, apesar de também não concordar com atribuições mal distribuídas,
Na minha profissão sou obrigatoriamente Independente,mas numa época que todos cortamos nas despesas os DEPENDENTES da circulação monetária diminuem o volume de trabalho. Continuam a pagar demasiado para o estado e não temos 13 mês, subsídio de fêrias etc. Penso que os recibos verdes só são bons para quem receba muito ou se for 2ª profissão. Assim se o neste momento não conseguimos suportar o dia-a-dia como podemos guardar para a reforma?
Gestão financeira precisa-se mas quem sabe gerir cêntimos?/tostões?/peanuts???
Obrigada
Irina Silva

MyShoes disse...

Boa tarde
Tenho 26 anos ainda não faço parte da geração dos 30 mas partilho das mesmas inquietações. Sou licenciada e posso dizer que quando tinha 18 anos nunca imaginei que um licenciado fosse cotado no mercado pelo salário minimo, pelo emprego precário, pela falta de independecia financeira. Como iremos ter futuro? Irei eu poder dar aos meus filhos o que os meus pais me deram. Os meus e outros pais sacrificaram as suas vidas para poderem colocar os filhos na faculdade, nunca pensariam que ainda aos 30 lhe continuariam a dar mesada como acontece com a maioria dos casos. Pior ainda como poderei eu ajudar os meus pais destinados a reformas miseráveis.
E a saúde??? Eu não tenho médico de familia, para conseguir uma consulta no centro de súde tenho que ir para lá dormir... É assim que portugal protege a sua geração de hoje e amanhã. Pessoalmente sinto-me insegura e revoltada...

Cultura Juvenil disse...

Creio que a questão da crise de valores está presente e infelismente está a parasitar a sociedade actual como referi há dias no debate sobre as claques. É importante realçar que a crise de valores não se aplica unicamente na moral e no ajir em sociedade mas também na gestão ecónómica individual pois foi criado um facilitismo de acesso a créditos falaciosos que condicionam o vida de muitos. Sem dúvida que não só a geração dos 30 mas também geração dos 20, porque nao existem previsões optimistas de melhoria, provavelmente irão sofrer imenso com o problema da deficiente empregabilidade que não tende para melhorar e que reflecte a fraca gestão de um estado.

Schlorpsie disse...

Tenho 46 anos e sou trabalhador" independente" na área do cinema.cada vez se produzem menos filmes e chego a estar 2 ou 3 meses sem trabalho,o dinheiro que ganho quando trabalho é para me aguentar durante esse tempo,não recebo subsídio de desemprego,ou qualquer outro.Se pagasse S.S.como é que viveria esses 2 ou 3 meses.Compreendo a importância dos descontos para as reformas de todos os que estão a receber neste momento,(incluindo a minha mãe)mas se eu pagar não tenho dinheiro para para viver.Vivo sózinho mas tenho um filho com 17 anos

Unknown disse...

Sou comissionista e não tenho ordenado base. Passo recibos verdes e pago segurança social (150€/mês).
Tenho direito a baixa por doença e a licença de maternidade paga?

Se sim, em que valores se baseiam?

Se não, para que serve pagar a segurança social?

SS

toze pedro disse...

somos um casal com um filho de 17 meses, ambos trabalhadores independentes e descontamos todos os meses para a SS a prestação mínima (à volta de 150 € cada um)e no entanto não tivemos direito ao abono de família. Conhecemos casais que ganham o dobro, como trabalhadores dependentes e que recebem o abono.
Alguém pode explicar esta injustiça?

E em relação à baixa por doença de um trabalhador indenpendente, ao contrário do que foi dito no programa, apenas tem direito a ela se ultrapassar 30 dias.
Nem tem direito aos 15 dias da liçenca de paternidade.

o estado tem que corrigir estas injustiças se quer ser respeitado!

Susana O. disse...

parece-me que todos sabemos o que são os recibos verdes e como e porque existam, vamos ser claros e assumir que o que falta é fiscalização dos contratos nas empresas.A verdade é que se estiver a recibos verdes não terão direito a subsídio de desemprego, o que é grave.
Nos últimos 3 anos tive 3 trabalhos, dos últimos dois não tenho direito a subsídio de desemprego pois trabahei menos de 6 meses, digam-me como é possível que protecção é esta, perdi o trabalho não por vontade nem por incompetência descontei que leis sºão estas que permitem esta total insegurança e precariedade?
Poupar????É preciso ter consciência que estamos a passar momentos em que grande parte das pessoas o rendimento mensal não lhes permite seque pagar as despesas de necessidade básica e falo de alimentação, casa e transporte.
A Grécia evoluiu, ultrapassou-nos, queixam-se por um salário mínimo de 650euros.........

Unknown disse...

As questões aqui levantadas são muito importantes sobretudo para quem sente na pele que apesar de ter investido numa formação superior para ter uma vida melhor acaba por chegar aos 30 a viver com os pais e a ganhar pouco mais de 400€ porque a recibos verdes e pagando a SS e os impostos e isso k sobra dos 750€ prometidos.

Neste momento preparo-me para emigrar para Noruega onde aí sim os apoios e regalias sociais são DECENTES. Só para dar um pequeno exemplo as mulheres que engravidem podem optar se querem ficar em casa 10 mese com 100% do ordenado ou 12 meses com80% do ordenado.
Eu adoro o meu país, mas com as condições actuais não há quem aguente.

Unknown disse...

Boa tarde!

Sabiam que a segurança social ñ me quer dar o abono de familia que durante dois anos foram entregues todos os papeis, mas que por incompetência dos seus serviços foram perdidos? Ou seja fiquei sem esse dinheiro que é meu or direito e eles nada. Mas quando é para pagar alguma coisa a segurança social temos mesmo que pagar, nem que a culpa do atraso do pagamento seja por perda de papeis por parte deles!

Para pagar é o chamado "Tá quieto", para receber é o chamado "ou pagas ou vais ser arrestado".

Cumps

RF disse...

Sou jornalista free-lancer e há meses que só "ganho" 200 euros. Faz sentido descontar 155,22 euros para a Segurança Social e ficar com 45 euros e qq coisa. Certamente que fará para o sr. da Segurança Social presente no estúdio.
Gostava tb de saber se uma pessoa que desconta o que desconto vai ter uma reforma superior a uma pessoa que trabalha por conta de outrem?

Unknown disse...

Boa tarde

É necessário de dizer que com 35 anos quem inicie a descontar para um PPR com 150 Euros mensais irá receber aos 65 anos cerca de 3 vezes mais do que o a SS irá faze-lo.

Luis Oliveira

rita disse...

Geração dos 30 sem reforma e sem muito mais...
Somos a verdadeira geração à rasca! Contas de esticar ninguém nos ensinou... Experimentem ganhar menos de 500€, fazer retenção na fonte, pagar segurança social...Não sobra grande coisa para as restantes contas e todos precisamos de comer...

SCP disse...

Eu trabalho por conta própria e tenho que descontar para a Segurança Social à volta de 150€ mês, quando há meses que nem consigo tirar um salário.

Ora, se daqui para amanhã o meu negócio acaba (nada de extraordinário nos tempos que correm) não tenho direito a desemprego, como acontece noutros países, como a Inglaterra. Isto é justo?

Vitória Caldeira disse...

A sensação que dá a Sandra e provavelmente a maioria dos jovens hoje, é que vão atrás do que lhes dá prazer e não procuram informação para as suas dúvidas relativamente a questões menos przeirosas comom por exemplo a segurança social.
O jovem não procura, não sabe e deduz que não existe. E claro, se não tem a sorte de alguém o ajudar não usufrui.
Os jovens não querem contribuir para a SS pública. Mas, como ganham pouco dificilmente podem fazer bons seguros, logo não ficam cobertos para as situações mais dificeís e depois voltam a apelar à SS pública.
Aqueles que não fizeram essa opção pagam para eles.
Vitória

Susana O. disse...

Custa imenso quando fico desempregada e não tenho direito a subsídio de desemprego, quando não tenho direito a um médico especialista a um valor que tenha possibilidade para pagar, quando quero ter filhos e não tenho possibilidades......Pensamos claro em emigrar, porque a certa altura estamos doentes com tanta instabilidade insegurança e injustiça.

irin@ disse...

Já agora acrescento uma conta muito simples:
Trabalhador a recibos verdes:
Se eu receber 500 euros /mês
vou retirar 20 % para o estado : 400
vou pagar à seg. social 197 - fixos
fico com 200 euros para 1 mês.
Se eu trabalhar para outra entidade recebo os meus 500 e já não me preocupo mais e ainda acresceto os subsídios.
Então os Verdinhos são ou não para os ricos?

Unknown disse...

O sr Pres. do Instituto da Segurança Social está a falar do panorama de que país??
Ele tem a mínima noção da forma como as pessoas lutam para pagar as contas e muitas delas não chegam a conseguir?
Será por vontade própria que cada vez temos mais famílias de pessoas de classe média com membros com formação superior a pedir ajudda a instituições para comerem?

A utopia é limpa, e sermos todos cooperantes e contribuirmos para o bem global seria óptimo. Mas eu tenho de chegar ao fim do mês e pagar as contas com o dinheiro que tenho.
Se querem justiça social, então acabem com as reformas milionárias, com os direitos vitialicios para políticos, etc, etc...

Gostamos muito de flar de como Portugal acompanha a Europa, só é pena que não acompanhe no essencial. OS ORDENADOS!

(Fernanda peço desculpa pelo efusismo mas este assunto tira-me do sério)

Fernando disse...

Tenho 31 anos, trabalho desde 2000 para o estado,com horario de trabalho definido, continuo a recibos verdes (processo em curso para um "novo" quadro, com regalias diferentes), nem sempre recebo a tempo e horas (por vezes com 3 meses de atrazo) e ainda recebo informações, como a de ontem (através de um amigo) que tenho uma divida de 250€ às financas, causada por um impresso dedicado às empresas ?? (IES Informação Empresarial Simplificada) que consiste no somatório das 4 declaraçoes periodicas trimitrais do IVA apresentadas ao logo do ano.
A lei data de 2006, e só agora sou notificado de 2 multas (2006 e 2007), quando trimestralmente devolvo o valor do IVA, nunca fui informado de qualquer divida.
O meu subsidio de natal vai ser entregar 250€, quando os recibos não teem direito a subsidios. Acresce o facto que, tenho trabalho ou não, todos os meses tenho que pagar 150€ à segurança social.

Unknown disse...

Concordo plenamente com os comentários aqui no blog, acerca do apoio dos nosso pais.
Sem eles, não sei o que seria de mim.
Admito que tenho medo, muito medo do futuro, porque eles (pais) é que são a minha "segurança social"!

Florbela

catarina disse...

Estive a leccionar a recibos verdes, engravidei mas nunca tive direito a baixa. Quando me sentia mal tinha de ficar em casa e perder o dinheiro correspondente a esse dia de trabalho. Entretanto tive o meu bebé, tive direito a um subsídio, que todas as mães têem desde as 13 semanas de gestação mas, não tive direito a subsídio de maternidade,pois aos olhos do estado eu não trabalhei!!! neste momento estou em casa, pois o meu lugar foi ocupado por outro professor e não tenho direito a subsidio de desemprego.
E viva a geração dos 30!!!
obrigada
Catarina

EuMesma disse...

Hoje é absolutamente necessário termos coerência e lutar por aquilo que temos direito. Tem de se apostar cada vez mais em novos projectos (inovação social), é através do empreendorismo, da criação de novos empregos, que podemos obter melhoria da qualidade de vida tanto a nivel económico como social. Se não há estabilidade social e as as organizações nao tem meios para atingir os seus objectivos, entao tem de se repensar sobretudo as politicas sociais. EMPOWERMENT é a palavra chave! Falem nisso...

Unknown disse...

Eu acho genial que os nossos deputados demonstrem a falta de respeito que que têm vindo a demonstrar ao longo dos tempos pelo seu povo e pelas suas funções!!
Na Noruega, há uns tempos atrás, os deputados levantram a questão de estarem a ganhar DEMAIS pois tinham recio que o povo deixasse de confiar neles por esse motivo!!
LOL consegue-se ver a diferença de mentalidade???
Cheira-me que é um sítio onde vou gostar muito de viver.

Cumprimentos

Maria disse...

Boa tarde,

Tenho 31 anos, sou licenciada e estou desempregada. Achei curioso dizerem que o subsídio de maternidade era para todos. Eu não recebi nada quando tive o meu filho e quando fui à SS inscrever o meu filho para o abono, a funcionária não me informou desse direito.
Não teria sido seu dever informar-me?

manucha disse...

Boa tarde
Este é sem duvida um tema muito pertinente!Os meus parabéns!
Pertenço a esta suposta geração " á rasca" e no meu entender todas estas contribuições e poupanças podem eventualmente ser viáveis no futuro, mas para aqueles que usufruem no momento de uma situação financeira folgada e infelizmente essa não é a realidade da maior parte dos trintôes de hoje, devido a todos os factores condicionantes já referenciados ( crise, desemprego, instabilidae, etc).
Portanto para que o futuro seja mais risonho, temos que MUDAR, mudar o consumo desenfreado, mudar valores que entretanto foram invertidos,mudar hábitos alimentares e quotidianos, dar mais importancia ao sentir e menos ao "ter",ser mais positivo, tudo está interligado!
Obrigado

Schlorpsie disse...

Os snrs.deputados e políticos que nos "governam" são um bom exemplo de pessoas que ganham muito bem quando trabalham,têm montes de previlégios e quando acabam têm direito a reformas chorudas.Um belo exemplo de justiça social,se fossem avaliados eram todos despedidos

Filipe Albuquerque disse...

O que me parece relevante é que a geração 30 é talvez a ultima geração neolítica da Historia da Humanidade...

Esta é uma geração em muitos casos pré-informática, com dificuldades de inserção nos novos valores e motivos da Sociedade actual e que acusa e de que maneira a ultima das educações proto-clássicas...
Concorre simultaneamente com a geração dos 40 e a dos 20 e não se insere em nenhuma das categorias nem partilha as mais valias de uma ou de outra...

Filipe de Albuquerque

Unknown disse...

Sabem porque é que temos segurança social nos dias de hoje?

Para o nosso dinheiro ir parar as mãos dos pretos e ciganos para pagar subsidios, a pessoas que muitas delas não querem trabalhar, só fazem filhos e contribuem para a degradação deste país!!!

E isto não é ser RACISTA, mas sim REALISTA!!! Agora digam-me porque é que não podemos espulsar do país aqueles estrangeiros que cometem crimes neste país?

Moon and Star disse...

Tarde,

Tudo isto é um ciclo vicioso, ora vejamos:

Falta de emprego/ emprego precário gera insegurança a nível de vida, que por sua vez origina falta de empreendedorismo aliado à burocracia de apoios,consequentemente não temos independência para sair de casa dos pais e não tendo apoios a nível da natalidade/ percurso escolar das crianças não podemos garantir um futuro aos nossos (futuros) filhos. Se não há um aumento da natalidade, iremos ter uma população mais envelhecida dependentes da reforma da S.S e com uma população activa que não irá ser suficiente para descontar para as reformas de todos.
Sugestão: As inspecções deveriam levar a cabo um trabalho mais incisivo junto das empresas, para acabar com os sucessivos e abusivos contratos a termo.

Alex disse...

Boa-tarde.
1º) temos de formar Técnicos, como acontecia antes do 25 de Abril 1974, com as Escolas Técnicas e Comerciais;
2º)Deixar que as políticas sociais fomentem e criem mais subsídio-dependentes, mas sim ensiná-los a " pescar";
3º)Descontarmos e tenmos direito ao que é nosso, pois empenhamo-nos a estudar, profissionalizamo-nos, somos úteis à sociedae, logo exigimos mais monotorização sobre as falsas falências e fugas aos impostos, para termos sistemas de Saúde e de Educação com qualidade.
Professora do Quadro, 38 anos e mãe de uma menina de 7 anos e de sobrinhos com 10 e 19 anos

Rosemary disse...

Eu tb pertenço à geração dos 30 (34) no inicio do ano engravidei e como estava desempregada não tive direito a ficar de baixa pois não tinha entidade patronal, nem direito a subsidio de maternidade quando o meu filho nasceu em Setembro. Recebi uma carta da S.Social a comunicar que o meu pedido de S. de maternidade tinha sido indeferido. Isto só porque o meu marido tem um ordenado de 1,100 euros, a dividr por 3 pessoas, e para pagar prestação da casa, mais todas as despesas diárias e mensais. Quem ganha mil eur ou mais um pouco não tem direito a nada ou quase da parte da S. Social. Os Subsídios são sempre para os mesmos e não para ajudar quem precisa em determindada altura da vida pois eu comecei a trabalhar muito cedo, já tenho 15 anos de descontos e na altura de ter o meu 1º filho e por estar desempregada não tenho direito a nada...

Rosa.

Paulo Lúcio disse...

Penso não existir melhor expressão: geração à rasca.
Passei os meus 20 fazendo parte da dita geração rasca, hoje com 30, sinto-me mesmo à rasca.
Não se pode concluir que estamos desnorteados porque os nossos pais sofreram uma mudança nos estilos de vida? Com certeza terá a sua influência, mas não é o problema. O problema reside na exploração que existe. Em 10 anos (20 > 30) um dos maiores males é a sempre crescente "moda" do outsourcing. Todos os meu amigos na mesma faixa etário, mesmo com estudos viveram estes 10 anos sempre com trabalhos em recibos verdes, ou contratos temporários... Como é possível? Como é possível a evolução quando o dinheiro é equivalente ao ar que respiramos? E cada dia que passa, estas empresas de trabalho temporário multiplicam-se! Reforçando o conceito de parasita.

Falta de empreendedorismo? Vou vender a quem? Então passarei no nível 0 para o nível -30.

Um bem haja e melhor sorte.
Lúcio

Martinha disse...

Apoiado Manucha, é isso tudo.

Martinha
Abril de 1971

...como eu gostava do Tom Sawyer...

H. Borges disse...

“Geração rasca e à rasca”

Não vi o programa mas perante tal tema não poderia deixar de participar, mesmo correndo o risco de a minha participação ser despropositada e completamente descabida.

Lembro-me quando tinha os meus 15 anos, olhava para o seu céu e pedia aos “deuses”, um caminho, uma luz e vários desejos.

Recordo por ter passado pela febril luta estudantil de 1994, em que fui apelidado de “rasca” pelo Sr. Vicente Jorge Silva, sobre a égide da Drª. Manuela Ferreira Leite como Ministra da Educação, partilhando esta, de tal infame opinião.

A partir dessa altura percebi, com ajudas adicionais e mnemónicas assimiladas, que os ideais de principio de uma sociedade justa, em que todos cidadãos eram detentores de plenos direitos e deveres igualitários, não seriam mais de que uma óbvia ilusão, uma mentira, consagrada esta pela “divina” Constituição Portuguesa, idênticas a obra-prima de Thomas More - "Utopia", pelo seu inverso proporcional, ou seja, o que Thomas More almejava nesta excelente obra, distanciava-se desta actual sociedade, exequíveis na obra pelo seu sentido prático, sonhados e desejados por idealistas da vida real, deturpados, manipulados e ridicularizados pelos poderosos e ansiosos do poder do dia-a-dia.

A minha vontade durante bastante tempo esmoreceu, dediquei-me a mim próprio e continuei a sonhar e até hoje ainda não parei.

Está provado que o actual modelo económico, financeiro, politico e social está completamente ultrapassado, não corresponde as expectativas da quase totalidade dos seres humanos (e reparem, não falo de cidadãos de países), guerras, factores políticos, subserviência económica dos grande monopólios, desprezo e a alienação de todos nós contribuem e distancia-nos daquilo que é o mais elementar sentido de felicidade.

Poderá alguém dizer que a felicidade não se mede pelo factor material, é certo e concordo, mas como poderá alguém sentir-se feliz com tais incertezas no dia-a-dia?
E quando se olha para um futuro, nem que este seja muito próximo?

Quando vemos os “eleitos” da vontade do nosso voto evocarem “razões familiares” e de “mais elementar condição humana” para faltar à sua, e digo-o mesmo sendo acusado de demagogia, OBRIGAÇÃO BÁSICA DE LEVANTAR O BRAÇO NUMA VOTAÇÃO PARLAMENTAR, propondo sem qualquer pudor e com enorme desfaçatez a anulação das reuniões à sexta-feira para evitar tais vergonhas, pergunto, ao que chegamos?!?

Fiquei chocado com os relatos que aqui li, sinto-me triste por ver tantos de nós em situações tão difíceis e penosas, ver que este portugal (sim, com minúscula), não é mais que isso mesmo, não só para os de 30 anos, mas infelizmente para todas as idades, para mim, para ti, para os teus e meus, e mais triste que tudo isto, para os filhos de todos nós!!!

HB

Anjos disse...

Pois perante este panorama já nem precisamos de nos preocupar muito com o futuro dos nossos netos,por este andar já ninguém se atreve a ter filhos!As próximas gerações vão deixar de saber o que é um primo ou um tio!Gerações de filhos únicos na melhor das hipoteses!E nem me atrevo a dizer que já contrario essa geração,mas que exemplo de estabilidade financeira podemos nós dar?
E se a esta realidade da dificil situação financeira juntarmos no caldo uma doença inesperada ou algo que de repente muda o rumo da nossa vida,atrvo-me a dizer que está o caldo entornado!Resta-me recolher os destroços,erguer a cabeça e lutar,mesmo que metade do tempo me tenha que enfiar nas trincheiras!
(obrigada ao SC pelo excelente tema,e ainda bem que hoje,ao contrário do que aconteceu no dia 21 de Novembro com o tema "Doenças degenerativas e genéticas",permitiram que fizessemos comentários após o terminar do programa).

lady_blogger disse...

Falaram aqui de subsídio de maternidade. Afinal há quantos anos existe esse subsídio?
Quando há uns anos nasceu a minha filha, não me informaram de nada. Pode-se pedir este mesmo tendo passado alguns anos?
Quais as condições para se usufruir deste e qual o seu valor?

CC

Maria Mendes

Martinha disse...

Não tem nada a ver com o assunto, mas olhem voltou a nevar! Não caiu tanta como a vez anterior, mas o suficiente para ficar tudo lindo!
Qualquer semelhança entre o filme "chocolate" e o dia de hoje (domingo), é pura coincidência!

Um bom domingo para todos
Atenção: não gastem muito dinheiro, só o indispensável!

Martinha disse...

Pra geração dos 30, conhecem os "Porcupine Tree"? Não! Mas deviam conhecer. É um pouco na onda dos Pink Floyd, transcendente, fenomenal.

chau
Martinha