quarta-feira, fevereiro 18

Guia da Mulher +/- 50

Quando se aproximam os 50 anos, as mulheres começam a preocupar-se essencialmente com a sua saúde, ficando para trás as preocupações com os filhos e o marido, já que se deparam com o fenómeno de ninho vazio.
Do dicionário passam a constar palavras como mamografias, osteoporose, cancro da mama. Importa salientar que as doenças cardiovasculares estão no topo das doenças que mais matam em Portugal, com as probabilidades a aumentarem com o surgimento da menopausa.
Consequência disto é um maior controlo da tensão arterial, evitar engordar uns quilinhos, exercício físico moderado e acima de tudo um plano alimentar equilibrado.
Para este SC convidámos os melhores especialistas que a irão alertar com os conselhos vitais para que viva uma meia-idade com mais qualidade de vida.

Convidados:
Maria do Céu Santo, Médica Ginecologista
Pedro Teixeira, Professor na Faculdade de Motricidade Humana
Isabel do Carmo, Médica Endocrinologista
Maria João Fagundes, Psicóloga especialista em Comportamento Alimentar

20 comentários:

Dreamfinder disse...

A mulher portuguesa ainda continua a pôr demasiados tópicos à frente de si própria. As preocupações com a carreira, com o marido, e depois com os filhos, acabam por relegar a preocupação consigo mesmo, não só com a sua aparência mas, sobretudo, com a sua saúde, para segundo plano. Neste sentido, é fundamental a divulgação de informação acerca dos exames de rastreio mais adequados e dos vários cuidados a ter no seu estilo de vida. A mulher tem de ser levada a lembrar-se dela própria!
Já agora, parabéns aos autores do livro em questão, pela iniciativa.

Vânia Caldeira

Unknown disse...

As mulheres hoje nos 30/35 anos, e de acordo com o rumo que a nossa sociedade está a tomar, vão ser as futuras mães de adolescentes quando estiverem nos 50. Estas alterações sociológicas, em particular a de atrasar a idade do primeiro filho para o inicio dos 30 vai colocar a mulher numa posição de lidar com a adolescência dos seus filhos numa altura em que ambos estão a sofrer alterações significativas.
Pengunto-me quais as implicações físicas e psicológicas que tal pressão pode colocar?
À 20 anos as grande maioria das mulheres nos 50 anos já tinha os seus filhos como jovens adultos, muitos já casados ou com um plano de vida.
O que estão a expor acaba por contrariar este paradigma. A verdade é que se à 20 anos uma mulher nos 50 tinha uma boa parte da sua vida resolvida, ficando com tempo de sobra para si, hoje em dia isso está alterado. A mulher nos 50 deixou de ser a avó para ser a mãe, e embora tenha mais informação e meios para se valorizar, o tempo não lhe sobra.
Gostava que comentassem, pois parece-me que as mulheres acabaram por vontade própria sobecarregar uma parte da sua vida que devia ser de facto mais para si.

Pedro C
Lisboa

Unknown disse...

As mulheres enquanto consumidoras ávidas deviam presionar o mercado para deixar de as bombardear com padrões de beleza fictícios e que apenas servem para as estigmatizar e minimizar a sua auto confiança. É precisamente esta pressão que as leva a pensar que se não foram lindas, os companheiros a vão trocar por duas de 25 anos!
Todas as idades têm a sua beleza, e uma mulher que está confiante e segura consigo mesma irradia beleza e sensualidade independentemente da idade.

Filipe Albuquerque disse...

...seria interessante quando falamos de Mercado e de estereótipos considerar que estes não se sustentam em ar e vento mas nas preferências continuadas das massas...

...por isso e com alguma pertinência pergunto, será ou não será verdade que são as próprias mulheres que na sua juventude procuram sustentar os seus valores pessoais baseados nesses mesmos estereótipos e ate como forma de competirem com as mais velhas que tem outras mais valias ? (dinheiro poder etc...)

...As revistas são o reflexo do mundo e não o inverso...

Atentamente>FILIPE DE ALBUQUERQUE

sonharamar disse...

deus fez o homem e ao sétimo dia descansou. depois fez a mulher e o homem nunca mais teve descanso

Eu disse...

Penso que a maioria das mulheres, tem grandes sentimentos de culpa e/ou uma necessidade infinita de ser imprescindível. Estes dois factos limitam-nas imenso. A isto junta-se o medo da mudança e de assumir a responsabilidade pelas suas opções. Muitos dos problemas das mulheres (e dos homens)se devem a deficiências de educação que, sem as pessoas se apreceberem, as modela p/ o resto da vida. Muitas pessoas têm uma grande incapacidade de gerirem a própria vida, porque não lhes foi proporcionada cedo na vida essa possibilidade.Ter 50 anos, para mim, que tenho 48, não tem nada de mais. Desde ter tido um filho aos 45, (tenho mais duas de 18 e 15)e estar a fazer um doutoramento, tudo para mim é normal, agora ou aos 30. Acho que a idade "pesa" fisicamente. Realmente o nosso corpo muda, ou melhor vai mudando, mas isso é o normal, e espanta-me que tantas mulheres se preocupem tanto com isto. Paula

Anónimo disse...

Sinceramente, estou mt desapontado com a realidade descrita por essas sras. especialistas em assuntos de saude. Por favor, Fernanda dê mais oportunidades ao representante masculino de se manifestar.
Não serão mts dos aspectos frisados por essas mesmas especialistas preconceitos sociais entre os géneros??? Isto é qd referem que normalmente os homens são assim ou são assado ou tendencialmente ocorre isto ou aquilo, como parâmetros de diferenciação de género, não serão essas hipotéticas evidencias preconceitos???
Deixo-vos esta questão!!
Cumprimentos para todos
bem haja.
heber

Filipe Albuquerque disse...

...muito bem !

Unknown disse...

Sou uma mulher de 48 anos e estou muito longe de qualquer sintoma tradicional anunciando a menopausa.
Deixei de fumar aos 40 anos quando engravidei de um lindo rapaz que me ocupa todo o tempo disponível, depois de ser professora(aquela profissão que não tem nº de horas de trabalho fixo depois das 35 obrigatórias...)e esposa.
Desde os 30-35 anos que tenho engordado e, depois de ter experimentado todas as dietas mais conhecidas, desisti e, obviamente, engordei. Fazia hidroginástica 3 vezes por semana na piscina , no outro lado da rua da minha escola... mas deixei de o fazer pois há 3 meses que pagava e não tinha tempo. Tenho um marido que é fantástico e dá-me todo o tempo que eu preciso para mim...mas depois de tanto trabalho, quando estou disponível, ou não é hora para fazer o que quer que seja e só tenho vontade para me sentar no sofá, relaxar e receber miminhos dos meus queridos...

Dina disse...

Tenho 48 anos e só há uns tempos comecei a ter problemas com a mentruação. Antes estes dias eram para mim perfeitamente iguais aos outros agora cada mês é um sofrimento, ou tenho enxaquecas enormes, ou um fluxo de tal forma intenso que me condiciona as saídas de casa, dores de barriga enormes...enfim tenho tudo o que nunca tive nos anos anteriores.
No entanto tenho feito os possíveis para não fazer disso um drama, há-de passar mais mês menos mês e não quero que esta situação me condicione.
Outro problema que me está a preocupar é o aumento de peso e estou desde Agosto há espera que me chamem para uma consulta no Hospital de Santa Maria e até agora nada...

Anónimo disse...

Estamos na preesença de médicos que julgo que trabalham para o sistema nacional de saude, o programa tem divulgado alguma fitoterapia, aplicada a mulheres dos 40-50 anos, e atenção, que as recomendações do programa, em termos fitorapeuticos, podem não se enquadrar no SNS, o que inviabiliza qq utente depedir ou requisitar o mesmo tratamento fitoterapeutico ao seu medico de familia. Cuidado com a informação divulgada, sugere-se que se debata isto, mt rapidamente pois sai do ambito da temaática do programa com as técnicas presentes.
Cumprimentos

utopia disse...

Tenho 55 anos e posso afirmar que renasci aos 50.
Sozinha (mas não "só"), independente e sedutora (orgulhosamente!) vivo esta fase com a segurança de uma auto-estima que todos os dias alimento com todos os prazeres a que tenho direito :)

Filipe Albuquerque disse...

...pois mas cuidar do corpo por dentro e por fora...
( principalmente por dentro...)

Anónimo disse...

Pois o medico pode-se recusar a discutir com o paciente qq metodologia que não se enquadre no SNS. Recorde-se no aceso debate que se estabeleceu no programa em que se discutiu a apuncultura.

Filipe Albuquerque disse...

...a dualidade corpo alma como foi dito não faz sentido...

...no entanto entre o genuíno bem estar e a aparência existe efectivamente uma dualidade muito cara à mulher...

T. disse...

O comentário do Filipe Alburque é interessante. A televisão é um reflexo dos estereótipos da sociedade.

Quantos apresentadores masculinos gordos apresentam programas? E relativamente às mulheres apresentadoras desse tipo há? A mim parece-me que podem começar por aí mesmo. A mulher tem de dar mais provas do que o homem?

Há tantos casos em que os profissionais masculinos são contratados em detrimento das mulheres, só porque estas têm a beleza da maternidade.

Viva as mulheres!

Eu disse...

Sou eu outra vez! O meu fofinho nasceu aos meus 45 anos por causa da dita menopausa... que afinal não era. Soube que estava grávida na semana em que tinha finalmente decidido iniciar o doutoramento...e fiquei para morrer! Depois lá me habituei à ideia e agora estou felicissíma embora seja muito dificil! Claro que ter filhos aos 45 não recomendo a ninguem, pois aqui a idade nota-se e bem em todos os aspectos, quer durante a gravidez, quer no pós-parto (demora-se uito mais tempoa "ir ao sítio", quer até agora, que às vezes tenho mais paciência e mais sabedoria, mas outras vezes não me apetece por exemplo a perda de liberdade que estava a começar a ter e que voltou para trás...No entanto grande parte do peso da idade está na cabeça, não no resto do corpo. Paula

Filipe Albuquerque disse...

Correcto, nem todas as plásticas são más...
precisamente ! prioridade ás necessárias...a futilidade é pensar que o problema esta no corpo e não na cabeça !

Maria Ribeiro disse...

Parabens pelo programa. Sou uma mulher de 50 anos, uma privilegiada de certo mas aqui vai o meu testemunho:- em menopausa há 3 anos, mantenho a minha actividade profissional gratificante e em pleno; mais preparada para as adversidades da vida diária pessoal e social; faço questão de ter sempre tempo para mim; faço caminhadas sepre que poss; faço RPG (Reducação postural global) para manter a minha flexibilidade; massagem corporal (e aqui falha o companheiro à altura); tenho uma alimentação global; mantenho o meu peso e a minha medida 36-38. Acerca da vida sexual, os homens de modo geral concentram-se na área genito-sexual, esquecendo a outra expressão dos afectos, os mimos, as caricias...etc. Mal para eles que não sabem aproveitar uma mulher madura. Beijinhos para todas.

Filipe Albuquerque disse...

...o brilho de uma mulher tem sempre a ver com a sua atitude e não com o facto de querer parecer uma árvore de natal...