quarta-feira, março 4

Falências vão continuar?

As falências aumentaram 53,9% só em 2008 – nada menos que 3.267 empresas. Porto, Lisboa e Braga são os distritos mais afetados e os setores são o do comércio e do retalho.
Os críticos apontam o dedo à banca. Afirmam que o crédito está a ser negado a empresas que são viáveis, mas que precisam de “contas correntes” de tesouraria, que se forem interrompidas decapitam a atividade da empresa.
A par disto, os sindicatos alegam que algumas falências serão fraudulentas ou, pelo menos, forçadas, visando apenas livrar os acionistas de pesadas dívidas. Certo é que depois de fechadas, as empresas não voltam a abrir. E em alguns setores específicos ficam desempregadas pessoas que não sabem exercer qualquer outra actividade.

Convidados:
João Ferreira do Amaral, Economista e Professor do Instituto Superior de Economia e Gestão
Paulo Morgado de Carvalho, Inspector-geral do Trabalho da Autoridade para as Condições do Trabalho
João Proença, Secretário-Geral da União Geral de Trabalhadores
Armando Esteves Pereira, Jornalista de Economia do Correio da Manhã

17 comentários:

Unknown disse...

Vários grandes bancos nos EUA estão em risco de falência o que mostra que o futuro é tudo menos risonho. Certamente que mais falências e encerramentos de unidades fabris ocorrerão por todo o mundo ao mesmo tempo que empresas em melhor situação vão aproveitar para se expandir.

A situação é séria mas infelizmente os sindicatos não são.

O governo pode e deve aproveitar para criar condições para uma recuperação após a crise, a OCDE é clara, mais flexibilidade laboral é necessária, os fiscalistas avisam Portugal tem uma taxa de impostos excessiva para o nível de riqueza.

Entretanto e já que se tem falado em ensinar conceitos básicos de finanças economia às pessoas em geral eu penso que alguns conceitos deviam ser divulgados:

O Estado não gera riqueza, os sindicatos não criam emprego, os empresários geram riqueza e criam empregos, os impostos são maus para quem paga e são maus para a economia, para uns terem emprego garantido outros andam a recibos verdes, os agentes económicos sabem o que é melhor para eles e não precisam de ser motivados precisam é de ser deixados agir, o salário mínimo não serve para absolutamente nada além de aumentar o emprego juvenil e discriminar mão-de-obra não qualificada.

Anónimo disse...

se os fundos da uniao europeia tivessem sido devidamente investidos na modernizaçao da industria portuguesa, falencias haveria smp, mas estariamos pelo menos bem menos vulneravel numa altura desta. A soluaçao penso passar pela modernizaçao das empresas, estimulo empresarial, formaçao dos trabalhadores, etc. e claro reduzir o fosso entre ricos e pobres e exigir às cabeças d cartaz q s esforçem bem mais pa enrriquecer, pelo meio estampar o selo de qualidade nos produtos q fabricam,,
Já agr, ca crise economica deixe d ser abordada nos media como um pressagio de desgraça e q um façam d forma fiel porem com uma nota d optimismo coa soluçao e motivaçao em anexo,,

E.rafael

Curso Logistica e Armazenagem Nera disse...

ja ke estao a discutir sobre falencias e desemprego....ke tal a rtp ou algum desses senhores me darem emprego....
digam-me kualker coisa ke envio o CV...
boa continuação!!!

Unknown disse...

As empresas precisam de lucro para crescer tal como toda a gente, o problema é que nem toda a gente pode trabalhar como sindicalista porque aí nunca faltam os lucros.
É por isso que o nosso país está como está.

Anónimo disse...

ah ja agr, peço dsclp nao me ter lembrado antes, mas dêem a saber aos portugueses que o seu conservadorismo e mente fechada é o maior atrito ao desenvolvimento do país,
e que um país é um esforço comunitário para o bem comum, a se resolver, a crise só se varre de maos dadas e concessões, e claro a medio longo prazo,

Unknown disse...

Acima queria dizer que o salário mínimo aumenta o desemprego Juvenil e não o emprego.

Catherina Sanders disse...

Boa tarde,

O grande problema é estar haver empresas a aproveitar a crise para despedir os trabalhadores.
Quem tem lucros devia não despedir ninguém. Porque mesmo que seja baixos lucros, são lucros.
Para superar a crise é lutar e caminhar em frente. Só assim se consegue ultrapassar as coisas.
Abraços,

Catherina

Lince disse...

"Quntos ricos, são necessários para fazer um Rico?!..."

Claro que as falêncis vão continuar?!...

À muito que esta crise estava, nos planos de muitas empresas!
ALiás foram eles que criaram a CRISE!...

Lince disse...

Correção:

"Quantos pobres, são necessários para fazer um Rico?!..."

Claro que as falêncis vão continuar?!...

À muito que esta crise estava, nos planos de muitas empresas!
ALiás foram eles que criaram a CRISE!...

14:57

bmg disse...

Falando nos valores morais, e embora amplamente debatido o conceito de os funcionarios de uma empresa não representarem meros números, a verdade é que as empresas, e sofrendo também a pressão da crise, tratam os seus funcionários como tecido descartável, e em vez de apostarem na sua formação, continuidade, possibilidade de dinamismo e contribuição para inovar em novos produtos, optam pelo corte de despesa mais fácil, os depedimentos, contribuindo para a crise de consumo, que em ultimo caso, irá atingir a própria empresa.

Lince disse...

O pobre é o elemento essencial da modernidade. O pobre é a engrenagem do capitalismo. Já pararam para calcular quantos miseráveis são precisos para fazer um só rico? Muitos!

Lince disse...

Numa época de crise em que todos choram, há sempre alguém que se lembra de fabricar lenços.

roler33 disse...

Olá Fernanda Freitas,

Gostaria de saber quem são os primeiros a receber no caso de insolvência?
Os credores, os bancos ou os trabalhadores?

Obrigado.

José Maria Bompastor
(Vila do Conde)

Anónimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anónimo disse...

Olá Boa Tarde,

Sou um espectador assíduo do vosso programa, o qual aprecio bastante pois é o único da TV portuguesa onde realmente se debate em vez de se discutir com a falta de educação que tanto se vê. O tema de hoje toca-me particularmente pois sou profissional da área da Gestão de Recursos Humanos. Concordo que é necessário dotar os portugueses com mais competências para aumentar a competitividade das empresas portuguesas, no entanto, quando a maioria das empresas assume a formação como um custo e não um investimento para o futuro como é possível que sejamos mais competitivos? É necessário mudar mentalidades caso contrário iremos continuar a ver a exportação gratuita de conhecimento português para outros países, os portugueses não são maus trabalhadores e isso já está provado pois noutros países são reconhecidos e têm desempenhos de alto nível, o problema é da Gestão.

Parabéns pelo programa, cumprimentos a todos.

João Ricardo

Unknown disse...

Aqui fica uma lista de pessoas que não gostavam do capitalismo:
Hitler, Mussolini, Estaline, Salazar, Fidel de Castro, Hugo Chávez, curiosamente também não gostavam/gostam de democracia.

I-SONDAGEM disse...

Os momentos da crise, será que se irão prolongar, agravar?

Votem em
http://i-sondagem.blogspot.com

Vote... pense por si!

Obrigado