quinta-feira, março 26

Fazer o luto

O luto não se faz apenas quando morre alguém. É vivido em qualquer momento de perda: uma separação, despedimento, entre outros embates emocionais.
É preciso uma perspectiva alargada e compreensiva sobre a construção, a manutenção e a perda de afectos para se aprender a lidar com esta área da vida. A perda da pessoa com quem um dia decidimos partilhar toda uma vida constitui um golpe rude nos sentimentos, emoções e expectativas que devotávamos ao sentido real da nossa existência: o amor. Então, como construir e preservar o amor conjugal? Que trilhos adoptar no luto? A solidão é inevitável?

Convidados:
Teresa Andrade
, Psicóloga Clínica na área do luto
Marco Paulino, Médico Psiquiatra
Inês Pedrosa, Escritora
José Eduardo Rebelo, Professor Universitário, Autor do livro “Amor, Luto e Solidão”; Fundador e Presidente da APELO – Associação do Apoio à Pessoa em Luto

36 comentários:

Borboleta disse...

Nos ultimos 2anos perdi um avô, uma avó e um bisavô,ambos recentemente.Não vivo o luto vestindo roupa preta pois penso que o carinho e a perda não precisam de ser demonstrados assim. Mas como vivo numa pequena aldeia o facto de não o ter feito foi criticado, penso que cada um tem de fazer luto da melhor forma a ultrapassar a sua dor.

Unknown disse...

ola...
Quando tinha apenas 14 anos soube que ia ter umirmao(muito desejado), mas meses depois senti uma grande perda pois ocorreu um aborto espontaneo. Nunca tive nenhum contacto com ele, mas 3 anos depois inda penso todos os dias nisso e marcou-me profundamente. Não sei como hei-de atenuar esta dor.
Parabens pelo programa...

Susana disse...

tenho duas filhas de 4 anos e desde sempre falei com elas sobre a morte, quando morria um peixinho do aquario, um piriquito ou mesmo o cão e as flores.
expliquei-lhes que tudo o que nasce um dia tem que morrer.
o pior é que por vezes uma delas agarra-se a mim de uma forma ansiosa a dizer que não quer que eu e a avó morramos.
como posso lidar com isto?

kanina disse...

e luto de animais? eu tive um gato que morreu e custou-me horrores, como se tivesse perdido uma pessoa...

Ana

Luciana Rosado disse...

Quando tinha 7 anos perdi meu pai de uma forma repentina. Tenho 27 anos e penso que o meu luto é permanente, no sentido em que, tenho um medo permanente de perder as pessoas que me rodeiam. Isso determina toda a minha atitude perante a vida. Quero ser feliz e conseguir o que desejo o mais rápido possível...desvalorizo também muito os aspectos materiais da vida, e o que penso serem problemas menores. As pessoas perdem muito tempo com coisas sem importância nenhuma.
Parabéns pelo programa!

Bruxa de Sintra disse...

Estou a assistir ao vosso programa e encontrei uma lacuna enorme!

Como é possivel, num programa dedicado ao luto, não estar presente um Representante duma qualquer Doutrina Espiritualista, que são fundamentais em tantos lutos...

Sou "channeller", contacto com mortos, e tenho assistido ao vivo, como é por vezes importante as pessoas perceberem que aqueles que amam continuiam vivos... mas noutro plano!

Grande lacuna não colocarem a hipotese da crença e do conforto, da vida após a morte!

Sofia

Unknown disse...

Boa tarde
perdi a minha mãe, o meu namorado,minha irmã, meu pai.
sinto-os no meu coração e no pensamento.
Sinto uma certa culpa,pois nunca consegui fazer visitas ao cemitério.Nunca consegui interiorizar que eles estejam ali enterrados. Como suavizar esta culpa?

Filipe disse...

Vai fazer 2 anos em Junho que acordei com a noticia de que a minha namorada tinha falecido durante a noite, por morte súbita. Naqueles minutos iniciais ainda se espera uma chamada ou alguém a dizer que afinal está tudo bem...lembro-me de sentir uma grande tristeza pela mãe dela que já tinha visto partir o marido quando ela era pequenina e sofreu a cuidar do filhos sozinha e de repente perde um filho... os primeiros dias são sem dúvida os mais "chorosos", mas o sentimento de perda, sentir falta de um sorriso, um olhar, algumas palavras... isso só vem mais tarde. Também é dificil aceitar porque não houve motivo, nada lógico que explique o que aconteceu... Por vezes dou por mim a tentar esquecer, não ligar a fotografias ou memórias, mas isso é impossível, com o tempo as boas memórias acabam por tomar o lugar e vamos aprendendo a viver uma vida que não estavamos à espera... Outra coisa que me marcou muito foi o que a minha irmã de 4 anos disse na altura: algum tempo antes tinha falecido um amigo da familia e a minha mãe explicou-lhe que a Ana tinha ido para o céu ter com o Sr. José. A minha irmã respondeu que era muito bom, porque assim o José ia ter a companhia da Ana...

Unknown disse...

Quando era miúdo tinha pânico de morrer. A religião e a vivência espiritual ajudou-me a lidar com a questão. Não atenua a dôr da perda. Sempre que posso vou a um funeral e medito na morte.

Anónimo disse...

Ola kanina.
O teu testemunho acaba por ser o que me leva a discordar do dr. jose rebelo acerca da definição de luto. Ele, pelo que afirmou, parece que não considera como luto a perda de pessoas distantes dos enlutados, como ideias, imagens, ídolos, alguém que se afasta da nossa esfera pessoal e familiar, parece que exclui os animais domésticos, etc etc. Discordo porque me encontro mais de acordo com a opinião da Ines Pedrosa, julgo que ela considera que luto implica perca, daí, a ideia de que há luto de tudo, porque tudo se pode perder. Um ídolo, uma imagem, um objecto, um animal, qualquer coisa com a qual se estabeleceu uma relação, seja ela de que ordem for, desde que seja uma relação que implique um certo prazer e tenha alguma duração, estabelecerá um sentimento de perca que poderá ser doloroso, o luto.
Saudações do Héber

Ana disse...

Tive um namorado que amava muito e que ficou esquizofrenico e de alguma forma continuo de luto porque perdi aquela pessoa que amava. ele deixou de existir.

Sónia P. disse...

Perdi o meu filho de 14 anos por suicídio, sempre foi repleto de afectos, amor e carinho por mim, amigos e família. Uma pessoa que era a energia e alegria, excelente aluno, ginasta, amigo, cheio de princípios e valores. Tinha colegas que, por "inveja" o ostracizaram e tal situação foi considerada pouco relevante pela escola. Este é um caso não "catologado", todos vão ter a exemplos de afastamento, falta de projectos e coisas afins... Mas cada um tem a sua sensibilidade, a minha relação era o mais aberta possível, falávamos sobre tudo, até sobre estes acontecimentos.
Mas estes acontecimentos trágicos acontecem mesmo sem se esperar ou haver reais motivos para... Tudo está na sensibilidade de cada um.

Monte disse...

O que gostava de saber é se há mais ou menos simplicidade e eficácia na gestão do luto por parte das pessoas com mais ou menos capacidades de análise e sistematização das razões da dor.

Unknown disse...

Boa tarde!

Que responder a uma criança em fase terminal:
Para onde irei depois de morrer?
O que eu fiz para merecer isto?
Cuidas de mim quando eu morrer?
Terei muitas amiguinhos no Céu para brincar...?

Sociedade Civil disse...

Ola sociedade e restantes:
Por motivos que serão óbvios, peço-te Fernanda que não cites o meu nome.
Já tinha comentado com vocês que tinha padecido um grave acidente de viação no dia 26 de Agosto de 2007. Desde essa altura que não me reconheço. Não sei quem sou, não sei o que quero, etc etc etc. Tudo era rigorosamente claro e de um momento para o outro se desmoronou.
Um pouco pressionado por familiares recorri a apoio psicológico. Nesse apoio o que buscava era de algo que me apresentasse a mim o meu novo ser. Alterei quer a nível físico, mas, principalmente, a níveis imperceptíveis. O que que quero fazer, quais as novas competências que possuo, etc etc etc???
Considero que estou a passar por uma espécie de luto... ou será que não. Qual é a vossa opinião???
Já percebi a opinião do dr. Jose Rebelo que não concorda que isto seja um luto. E a opinião dos restantes convidados?? Sera que poderemos desenvolver um auto luto??? A opinião da escritora Ines Pedrosa torna-se mais ou menos clara quando diz que existe quase luto de tudo.
Então busquei ajuda numa psicóloga clínica que não me ajuda inteiramente neste processo, porque alem de ouvir pouco os pacientes, fala de mais, na minha opinião, como diz que as minhas questões envolvem a psicologia de orientação profissional, ela não o faz na pratica clínica, não é muito clara acerca dessas motivações. Por conclusão, estou a considerar abandonar as consultas.
Saudações do ...(não refiras o meu nick, Fernanda, please)

Rita Correia ilustradora disse...

Tive uma morte de uma amigo, que me foi tão difícil de ultrapassar que não conseguia sequer ouvir falar no nome dele pois chorava quase compulsivamente. A dada altura tive um sonho, no qual ele veio ter comigo e foi muito claro a explicar-me que eu não precisava de me preocupar porque ele agora estava bem e em paz. Disse-me que não precisava de chorar mais e que ficasse feliz quando me lembrasse dele. Nesse dia, quando acordei, parece que um peso enorme se tinha levantado do meu coração, e os choros compulsivos passaram quase instantaneamente. Não deixei de pensar nele, simplesmente sinto que ele me deu a tranquilidade que eu precisava.
Acredito que foi mesmo ele que me falou, e não uma maquinação do meu incosciente, porque de certa forma acredito que a morte é só mesmo uma passagem.

Parabéns pelo programa

6 grados disse...

Eu perdi o meu cão de estimação, quando o meu filho de dos anos perguntou-me por ele eu disse-lhe que foi para a lua. Foi a quase um ano a perda, e ainda hoje quando o meu pequeno olha para a lua disse: "mamá o Sando esta na lua"! Acredito que ele não perceba o que isso quer dizer, mas entende que não esta em casa mas sim em um sitio distante.
Parabéns pelo programa!

Capelo de Sintra disse...

Boa tarde,

sou coordenadora do centro da Apelo de Lisboa, e entrei neste trabalho poucos dias depois da "partida" do meu pai... sinto que não completei ainda todo o ciclo do meu luto, estou numa fase de serendidade e aceitação, aliás como estive desde o inicio, mas com uma saudade e enorme e com uma culpa de frases não ditas e actos não concretizados... Sinto-me muitissimo bem nesta missão de ajudar os outros a ultrapassar os seus lutos, e reconheço que o facto de estar a passar também por uma fase de luto, ajuda imenso a perceber as dores das pessoas e a ter nocção do que precisam. Este mês em que se celebrou o Dia do Pai e nesta fase em que estou perto de ser mãe está a custar a passar, mas a certeza de que o mu pai no "sitio onde se encontra" está a olhar por nós ajuda imenso.
Parabéns pelo programa...

lia disse...

Tenho também uma filha na idade dos porquês (3 anos) com quem falo sobre a morte. Ela fica preocupada com a perspectiva da morte e a explicação que eu lhe dou é de que as pessoas continuam a viver no corpo dos bichinhos que lhe vão comer o corpo enterrado e nas plantas que nascem sobre o corpo enterrado: nada se ganha, nada se perde, tudo se transforma. E também continuam a viver na nossa cabeça sob a forma de memórias.
Queria também deixar dois títulos em Português sobre a morte para crianças:
- "O Sapo e o Canto do Melro" de Max Velthuijs, editado pela Caminho
- "Viva a Vida! um conto sobre a vida e morte de Carol Gouveia e Melo editado pelas associações AMARA e ACREDITAR. Tem ilustrações de crianças do IPO de Lisboa e Porto

Anónimo disse...

Ola sonia P.:
Nem sei o que te dizer... Porque nada será suficiente para te aliviar um pouco.
As tuas duas ultimas frases fazem-me crer que a "recuperação" está a acontecer. Desculpa se as palavras não forem as mais adequadas...
Não sei a partir de que momento começaste a assistir ao programa, logo após a apresentação da entrevista que se fez à convidada de hoje no programa de entrevistas da judite de sousa. Falou-se do suicídio filial. Em que o convidado do programa que abordou este tema referiu que é dos piores lutos que se podem passar, devido, à subjacente culpa parental. Porém parece pelo teu comentário que isso não já não está subjacente no teu caso. No entanto, o relato mais pormenorizado, do luto e as fases por que passaste podem ser muito úteis para muitos que estejam a ler este blog e vivam ou venham a viver situações semelhantes.
Saudações do Héber.

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...



A "morte" física é uma ilusão, é sim somente um processo de transformação em que a pessoa em si (a sua personalidade / alma) nunca morre e que mesmo no futuro podemo-nos re-encontrar novamente com essas entidades.

"Nada se perde tudo se transforma"

Para perceberem isto, aconselho a todos lerem livros como os do médico e psiquiatra BRIAN WEISS, e o livro "CONVERSAS COM DEUS" de Donald Walsh.


A todos os que sofrem por terem perdido alguém querido/a, não se preocupem e mudem a perspectiva da vida, pois irão novamente re-encontrar essas pessoas que pensavam estar "perdidas/mortas".

Abraços

Catherina Sanders disse...

Boa tarde,
O luto é sempre doloroso quando se passa por ele.
Eu passei pelo meu Pai à quase 7 anos, e não consegui lidar, nem lido bem com este luto.
Desculpem, não ler correctamente as outras mensagens do blog, nem ver o programa.
Dói muito pensar.

Para quem passa pela essa dor.... procurem ajuda de qualquer modo. E façam o seu luto, e não deixem a ferida aberta.
Abraços a todos.

Catherina

Anónimo disse...

Ola Monte:
A minha opinião acerca da tua duvida é que é muito variável... o luto, ao contrario da senhora entrevistada disse, que seria muito semelhante entre as pessoas, pela pouca experiência que detenho da perca de dois familiares e pelo o que observo de terceiras experiências. É muito variável a experiência da dor, da sistematização, da intensidade do luto, etc etc etc. É variável de individuo para individuo. Axo que dependerá da carga de vida desse mesmo individuo e da forma de como este a integra no seu sistema organizacional.
Saudações do Héber.

Anónimo disse...

ola pe:
Se me kiseres oferecer o tal livro que sugeres, tás à vontade... (lol). Tens os meus dados no meu perfil da blogosfera, se faltar algum dado pede-o, pois tenho meu email disponível.
saudações do héber.

Anónimo disse...

Ola a todos mais uma vez:
Relacionando aquela mensagem, compreensivelmente, anónima e a da Catherina Sanders, tenham atenção à ajuda que procuram. Nem sempre se pode ser a mais adequada, por mais técnica que seja. Em tudo se revelam maus e bons profissionais. Se não se sentirem ajudados no luto, não hesitem, em procurar outras ajudas, mas como a Catherine diz, PROCUREM...
Saudações do Héber

Unknown disse...

Há um filme interessante sobre a morte, Deus e a vida, do Ingmar Bergman chamado o "O Sétimo Selo".

Anjos disse...

Pois sem duvida um tema de dor quase impossível de descrever!
Já vivi muitas situações do luto a que vulgarmente nos habituamos a ver nos outros, a da morte de familiares e amigos.
Mas a situação de luto mais dolorosa e dificil de suportar foi a que se debateu sobre mim no dia em que nos disseram no hospital que o nosso filho sofria de uma doença incurável, genética, que vai evoluindo lentamente para a morte!Como nos preparar para tal?Impossível!Chorei 1 mês seguido, ainda com uma outra vida dentro de mim, ergui a cabeça e ganhei forças onde já pensava não existir! Hoje vivo o dia a dia num luto atenuado, por vezes esquecido outras bem lembrado!Ninguém está preparado para a morte, nem queremos...E nunca sabemos sequer se o preparar significa deixar de viver, e enquanto à vida há esperança...e que esta seja mesmo a última a morrer. Este desabafo serve para dizer que por vezes vivemos luto mesmo com as pessoas que amamos vivas!

Naná disse...

Boa noite,

Antes de mais, felicitações pelo tema escolhido!
Tive pena de não ter podido assistir ao vosso programa na totalidade... do que vi gostei muito, porque me toca!
Perdi o meu avô aos 8 anos, que definhou lentamente durante 3 meses devido a um AVC e aos 16 assisti à morte lenta e dolorosa da minha mãe com cancro de mama, durante 6 meses.
Apesar de sempre ter ido a funerais desde tenra idade e sempre entender que a morte é um facto da vida, nada me preparou para a morte lenta e dolorosa dos que sempre amei!
Quando a minha mãe morreu geri o luto à minha maneira, interiorizei que a minha mãe tinha ido viajar e que qualquer dia voltaria, por isso, conversava com ela mentalmente, coisa que ainda faço diariamente. A dor ultrapassa-se de uma forma ou de outra, mais devagar ou mais depressa... o que nunca se ultrapassa é a saudade, a perda física daquela pessoa a quem nunca mais podemos abraçar e sentir o calor.
Quando ela morreu, pus em causa a minha fé e a crença que tinha em Deus morreu, o que me revoltou não foi ela ter morrido, foi a forma lenta e dolorosa como morreu.
Nessa altura, pus em dúvida se deveria ter filhos, porque concerteza que não quereria fazê-los passar por tamanha dor...
Desde essa altura nunca mais receei a morte, senti que a enfrentei de caras, apenas me sentindo derrotada quando assistia à dor de amigos meus.
Mas fui mãe há 3 meses e desde que o meu filho nasceu comecei a ter medo da morte, não por mim, mas pelo meu filho, e compreendi o desespero da minha mãe antes de falecer: quem vai cuidar da minha filha??!!
Todos os dias sinto falta dela em tudo o que faço, porque ela não está cá para partilhar as minhas alegrias, tristezas e conquistas.
E perante a perspectiva da morte, sei que fui capaz de fazer o luto e sobreviver à perda da minha mãe, porque ela me pediu que olhasse a vida de frente, sempre com esperança, foi daí que tirei forças!...
Mas se perdesse o meu filho, acho que simplesmente tudo se desmoronava na minha vida!...
Pelo que admiro todos os pais que foram capazes de fazer esse luto!
Cumps.

Catherina Sanders disse...

Obrigada Héber pelas tuas palavras.
O importante é procurar ajuda, e claro que se deve ter cuidado com a ajuda profissional, a ver se é correcta. Mas um ombro amigo também é uma ajuda.
O fundamental é fazer o luto, e não engoli-lo como as lágrimas. Sofre-se sempre.

E Héber.... o meu nome termina com A e não com E. :-D
Erro comum de se fazer. lol
Abraços,

Catherina

Unknown disse...

Urge explicar que na cultura judaico-cristã Deus criou Adão e Eva assim como todas as criaturas que habitavam o paraíso como sendo imortais. Não havia doença ou morte e ninguém se alimentava de ninguém.
Quando o Homem desobedeceu a Deus a Morte e o Pecado juntamente com Satanás invadiram o mundo. Culpar Deus não faz pois qualquer sentido já que a presente situação é uma consequêncuia da liberdade de escolha que Deus deu ao Homem.
Deus na sua Bondade deu ao Homem a possibilidade de ser resgatado do pecado. Para isso encarnou como Jesus e sofreu a mais humilhante das mortes após grande sofrimento. Deus na pessoa de Cristo foi morto como um vulgar criminoso!!! Para resgatar a humanidade!!! Se o Homem aceitar. Pois Deus não é paternalista, é um Deus de liberdade e o Homem é livre para escolher.

Unknown disse...

Leiam a Bíblia antes de culpar Deus! Mudem os hábitos de vida antes de culpar Deus! Nós somos responsáveis por nós próprios!!!!

Unknown disse...

Caro Jota

E se eu lhe disser que, no fundo, todos nós somos UMA mesma alma?

E se eu lhe disser que todos nós vivemos e vamos viver várias vidas?

E se eu lhe disser que não existe inferno senão aquele que cada um consciente ou inconscientemente cria nesta vida?

E se eu lhe disser que, no fundo, todos nós somos DEUS?



Pode parecer difícil de compreender, mas siga o meu conselho e leia de mente aberta os livros que indiquei, garanto-lhe que são muito mais profundos e maravilhosos do que o livro que fala.

Leia primeiro e só depois opine :p

Unknown disse...

pe, e se eu lhe disser que estudei avidamente o Budismo e o Taoismo e até já me interessei bastante por astrologia?
Se eu lhe disser que o renascimento faz todo o sentido para mim, e que muitas coisas fazem sentido à luz do renascimento?
Se eu lhe disser que também já acreditei que somos todos um?
E se eu lhe disser que todas essas crenças nunca foram capazes de me dar a força para mudar a vida? Que depois de ler o "Livro Tibetano dos Mortos" que me levou a visualizar o momento da morte percebi que precisava de algo que realmente me fosse capaz de salvar nessa altura, e que o único poder que me daria essa certeza é o poder de Deus? Se eu lhe disser que foi com lágrimas nos olhos que implorei a Jesus que curasse a minha alma do pecado depois de ter tentado tudo para deixar hábitos de devassidão dos quais não me conseguia libertar e percebido que sózinho não era capaz?
Eu cheguei à conclusão que só fazer sentido não chega, é preciso algo que efectivamente possa operar a mudança. Deus nunca me faltou. Mas foi preciso dar uma grande volta para perceber que existe a Lei de Deus, e que quebrar essa Lei traz consequências em vida para nós ou para os nossos descendentes. Mas como ninguém é capaz de cumprir essa Lei na íntegra, Deus deu a possibilidade de salvação através da fé em Jesus.
Na verdade a lei que eu tentava seguir nem era a lei de Deus mas a lei de Buda. Na minha opinião os Budistas também perceberam que existe uma Lei no mundo, tão evidente que ela é.

Unknown disse...

Já agora pe, para mim a questão da reencarnação, ou mais correctamente renascimento, já que encarnação no Oriente se aplica a divindades que encarnam sob a forma humana, é irrelevante. Porquê? Sugiro que leia as obras do Dalai Lama. O renascimento é uma prisão, e até pode ser isso o que no Cristianismo se chama inferno Inferno. O facto de a pessoa acumular bom karma nesta vida não quer dizer que na próxima não faça asneira e não siga pelo ciclo descendente. E assim anda o dito ser humano, ora para cima ora para baixo sem nunca se libertar.
No Critianismo a negação do renascimento leva a pessoa a ter que resolver tudo numa vida. Ou sobe ou desce nesta vida.

Em relação a sermos tods Deus, isso é irrelevante, São Paulo diz-nos que vamos ver face-a-face. Existem coisas que ainda serão reveladas. Com Jesus o véu cai. No entanto sejam quais forem essas revelações elas têm um tempo próprio.

Isaias fala da Nova Jerusalém mas até que Nova Jerusalém chegue, nós temos que viver num mundo aonde existe Pecado, Morte e Satanás. Não podemos viver descurando o grande tentador da humanidade.

Unknown disse...

Naná leve uma vida recta, e virtuosa, siga os conselhos da Bíblia. Não adore imagens nem beije imagens mesmo de santos, santas ou de Jesus. Entregue-se e reze a Deus e ao Jesus vivo peça-lhe que nunca abandone a sua filha, faça-o com toda a fé e humildade. Garanto-lhe que Deus nunca a abandonará. Está escrito na Bíblia, "pedi e ser-vos-á dado". Pode demorar mas não falha ;)