terça-feira, julho 7

Trabalhos de Verão

O Verão representa uma excelente oportunidade para quem procura um trabalho temporário ou até mesmo uma primeira experiência profissional. São várias as empresas que abrem vagas de emprego nesta época do ano - desde barman a animador ou guia turístico, nadador salvador ou empregado de mesa (estas são profissões que têm maior oferta nesta época do ano). Há ainda a oportunidade de fazer voluntariado remunerado na UE.
Para muitos jovens esta fonte de rendimentos serve para pagar propinas, mas nesta época de crise não são apenas os mais novos que se candidatam a estes empregos sazonais. Cá dentro e lá fora. Neste SC olhamos para as vantagens, mas também para as desvantagens que podem advir destes trabalhos, tantas vezes sinónimos de exploração.

Convidados:
Francisco Madelino, Presidente do Instituto de Emprego e Formação Profissional
Idália Batalha, Directora de Recursos Humanos e Membro da Direcção da Associação Portuguesa dos Gestores e Técnicos dos Recursos Humanos
Jorge Coutinho, Director Regional, Núcleo de Lisboa e Vale do Tejo da Associação Nacional de Jovens Empresários
Ana Jacinto, Secretária-Geral Adjunta da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal

23 comentários:

angela disse...

boas!! trabalho desde os meus 16 anos, tend começado realmente pelos trabalhos de verão!! foi com eles que consegui alcançar algumas metas, como tirar a carta de condução!! é difícil trabalhar o verão com todos os amigos de férias, mas posso dizer que todos os verões que trabalhei só me fizeram crescer =) hojem, com 26, olho para trás com saudade, pois foram os melhores anos =)

m* disse...

o meu primeiro trabalho, foi mesmo um trabalho de verão e assim acontece à alguns anos, agora tb durante o resto do ano alguns fins-de-semana!

confesso que um grande verão foi um em que trabalhei na Bracalândia, apesar de ter sido explorada! compensou no numero de pessoas que conheci e pela experiencia que tive!

:)

Unknown disse...

Já trabalhei em vários Verões e isso não é problema nenhum, ao contrário.
No entanto, penso que as pessoas têm que estar, minimamente, identificadas com a actividade de estão a fazer.
No meu caso, sou engenheira industrial de formação, e estou inscrita no centro de emprego, pois estou actualmente desempregada. Agora, no Verão, querem que aceite 1 emprego de venda de electrodomésticos, fazendo demonstração porta a porta, ou então, com contacto telefónico. Ora acontece que sou 1 técnica e a vertente comercial não me caracteriza, nem por experiência profissional, nem por maneira de ser.
Sou obrigada a aceitar este trabalho para não perder o meu subsídio de desemprego?
Preciso de 1 esclarecimento. Muito obrigada.

Carla Ribeiro disse...

Boa tarde!!
Quem me dera que houvesse uns trabalhinhos de verão para os mais novinhos!!
Tenho apenas 14 anos e não consigo aproveitar as minha férias como alguns dos meus colegas as aproveitam!!
Passo as férias a desejar a escola!!Ao menos podia haver uns trabalhinhos adequados para adolescentes !! Nem que não ganhasse nada(em termos de dinheiro), o que me interessava era ter um entretenimento!! Já vivo assim o Verão há uns 5 aninhos.

Gostei muito do tema de hoje.
Parabéns, o programa é muito bom.

PJNS disse...

Eu gostava que alguem esclarece-se quanto ganha uma pessoa por hora na restauracao em part-time, valor liquido?

Nao me parece que va ser nada de bom, infelizmente.

Depois, seria bom fazer um pequeno calculo, com as pessoas que se sentam nessa mesa e ver para quantos dias/horas daria.

Portugal continua a ser o pais de se por o lixo para debaixo do tapete e nao enfrentar as dificuldades de frente e com rigor.

E a crise nao pode justificar os baixos salarios.

Obrigado,

Paulo

Alexandre Fonseca disse...

Bom tarde!Penso que os trabalhos de verão, são uma boa oportunidade para os jovens, encararem o futuro com maior responsabilidade como para ganhar alguma independência financeira, em relação aos pais...Nem sempre os nossos pais podem, e esse dinheirinho sempre dá uma ajuda.

Abraço

Paula Walker disse...

Complicado fazer contrato temporário?!
Facílimo!
Sou licenciada, mulher, 36 anos. Este Natal (estou inscrita há anos no centro de emprego) fui chamada para ficar como gerente de uma livraria.
Depois da entrevista onde apresentei as minhas habilitações e falámos da minha experiência anterior, fui imediatamente contratada!
Oferecera-me imediatamente um contrato sem termo! Passei 15 dias a fazer embrulhos e caixa, durante uma média de 11 horas diárias (extraordinárias não pagas, mas com um contrato sem termo, who cares?!). ...Sem acesso a qualquer coisa que fosse verdadeiramente de gestão. Dia 31 de Dezembro despediram-me "dentro do prazo de experiência", porque eu não era da área de Gestão.

Centro de emprego, advogados: "é óbvia a intenção da contratação, mas não podemos fazer nada: foi tudo legal".

@filipa disse...

Olá . Bem , eu tenho apenas 14 anos , mas acho que eu trabalho de Verão, mesmo que seja por pouco tempo, vale sempre a pena , porque ganhamos dinheiro e ainda nos distraímos, para as férias não se tornarem uma rotina, e algo chato ! Era fantático que houvessem trabalhos de Verão para menores de 16 anos . Como, trabalhar num café, ou algo do género.

Mariana disse...

Boa tarde!!
Tenho 18 anos e desde os 16 anos que trabalho num bar numa praia de Cascais.
Desde os 16 anos que trabalho, que guardo o dinheiro que ganho.E neste momento tenho numa latinha 967€.
Portanto eu penso que compensa trabalhar no Verão.

Carla Ribeiro disse...

olá novamente! Desculpem a um bocado nao ter esclarecido o meu sexo. Eu sou uma rapariga e chamo-me Carla.
Gostava muito de fazer qualquer coisa nas férias mas era se não houvesse um grande MAS.
Gostava de ter umas férias diferentes mas a minha mão não me dá liberdade absolutamente nenhuma..
Tenho umas férias horriveis!!

Novamente e desculpem e bom trabalho!"

@filipa disse...

Não podem haver empegos para menores de 16 anos , o que eu acho um pouco injusto .. Porque uma pessoa que seja autónoma, consciente, responsável e madura , não acho que um trabalho possa ser mau .. Porque , nós jovens (14 anos) não temos rendimentos, temos apenas o que os nossos pais nos dão, se quisermos comprar , umas calças , uma camisola, e os pais não poderem dar-mos o dinheiro, não podemos fazer nada, e é muito chato.. Pelo menos eu acho .

Beijo

Carla Ribeiro disse...

Desculpem mais uma vez mas eu engano-me quase sempre a escrever essa palavra. A palavra que eu quiz dizer foi mãe.
Boa tarde

TIti disse...

Boa tarde!
Eu estou a assistir muito atentamente ao vosso programa e ja tive uma experiencia de trabalho quando tinha 16 anos, hoje com 21 e perto de terminar o meu curso, estarei a pensar claro num trabalho mais relacionado com a minha area do que o que tive pertencente ao ipj.

Penso que todos os jovens deviam trabalhar em tempo de ferias, particularmente no Verão, pois é essencial sentirem-se uteis a eles proprios e à sociedade, ajudando-os num crescimento sustentado de responsabilidade e de autonomia.

Tiago

Mário Castro Martins disse...

Sou licenciado em Direito, neste momento acabei de receber os resultados das provas de aferição da Ordem dos Advogados e, felizmente, obtive aproveitamento a tudo tendo sido admitido. Acontece que o estágio nos escritórios de advogados não é remunerado salvo muito raras excepções. Daí que eu mantenha uma actividade que, no meu caso, é quase exclusiva do Verão: a música.
Já há muitos anos que, no Verão, aproveito o facto de ter aprendido música para conseguir algum tipo de independência económica para, pelo menos, ter dinheiro para as minhas coisas. Grande parte dele é investido, claro está, na música, mas sempre sobra algum para outros prazeres.

Eu acho que todas os jovens têm um conjunto de competências das quais podem e devem fazer uso. Seja competência informática, linguística, física, artística, etc. No meu caso descobri a música e não é o facto de ter terminado a licenciatura e ter começado o estágio que me levou a abandonar essa actividade de Verão. Pelo contrário, é algo que me dá prazer, como músico, algo que ajuda também a fugir do stress do estágio e, por vezes, do próprio tédio associado ao Verão.

Portanto, eu não tenho um "emprego" propriamente dito, contudo posso dizer que "empreguei" um conjunto de competências que possuía para um tipo de actividade que não está propriamente limitada pela idade. Talvez seja essa uma solução para aqueles que não completaram ainda os 16 anos.

Cumprimentos.

Dij disse...

Bem sou o diogo e gostava de saber se posso trabalhar numn hospital, visto que estou no curso de ciencias de tecnologias no 10º ano tenho média boa e gostava de ser médico, será que posso trabalhar nesse local, era muito bom para nós! Parabens pelo tema!

Anónimo disse...

Ola boa tarde, eu chamo-me Rute Cunha, tenho 16 anos, e neste momento estou à procura de um trabalho para este verão. Sou uma pessoa bastante activa e gosto de me sentir útil, daí o proposito desta minha procura, embora no entanto este ano não está fácil visto que ainda não consegui nada. A minha dúvida é relativa ao abono familiar, uma vez que sou estudante e pretendo continuar a estudar. Sei que ao trabalhar perco automaticamente o direito a este beneficio, mas n sei se depois poderei voltar a recebe-lo. Obrigada!

Dij disse...

Bem sou o diogo e gostava de saber se posso trabalhar numn hospital, visto que estou no curso de ciencias de tecnologias no 10º ano tenho média boa e gostava de ser médico, será que posso trabalhar nesse local, era muito bom para nós! Parabens pelo tema!

Mariana disse...

Quando era mais nova(13/14 anos) fazia colares, pulseiras e anéis e no Verão montava uma banca perto da minha casa e vendia os tais colares, pulseiras e anéis.
Só que tinha muitas das vezes que fazer às escondidas porque a minha mãe não deixava.

cristina freire disse...

Olá Fernanda! É só para dizer que a estou a ouvir e a gostar muito.

Bj muito grande e muitos parabéns pelo programa que apresenta.

Cristina Freire

( a autora do livro "Um amor para sempre")

Ana Russo disse...

Boa tarde!
O meu primeiro trabalho de Verão foi o ano passado, logo após um estágio que estava integrado no plano de estudo do 12º ano do Curso Tecnológico de Informática. Pelos vistos gostaram de mim e convidaram-me para ficar durante o mês que ainda tinha disponível.
Foi uma experiência bastante boa porque além do contacto com o público, os consumidores, tive contacto com pessoas mais velhas e responsabilidades mais pesadas.

Unknown disse...

Olá, sou o André e tenho 16 anos. Desde os 14 que tenho vontade de trabalhar, na altura não tinha idade agora que tenho não existem muitas ofertas, pelo menos na minha área de residência (Samora Correia). Não quero dependerd os meus pais, para comprar roupa ou nas saídas com os amigos. Vou continuar á procura!

Unknown disse...

Este 'post' é em resposta à Sara. Eu já estive nessa situação. Como estava a contrato (apenas de dois meses) não recebi o abono familiar durante esse período, mas quando terminou informei a Segurança Social e automaticamente voltei a beneficiar do abono. Por isso bastará que quando for trabalhar o seu empregador informe correctamente a Segurança Social ou até você mesma e apenas durante o período de trabalho deixará de receber o abono. No final do trabalho informe a Segurança Social de que terminou e pronto, voltará a receber o abono novamente. Esta situação já se passou no Verão de 2004, não sei se entretanto houve alguma alteração, mas julgo que se se dirigir a uma Loja do Cidadão ou até à própria Segurança Social eles a informam correctamente. Cumprimentos, espero ter esclarecido, dentro dos possíveis, a sua questão.

Borboleta disse...

Olá boa tarde,
o meu nome é Margarida Matos, tenho 16, e moro em Lisboa. Estou à procura de um trabalho para este verão, de preferência ligado à musica, já que gosto muito de cantar e tocar guitarra. No entanto, sei que é complicado arranjar um part-time assim, por isso estaria disposta a trabalhar noutra coisa qualquer, mas estou com azar e não estou a conseguir encontrar boas propostas. Peço por favor a alguém que saiba de algum contrato ou local que esteja a contratar para me informar.
Um muito obrigada e um grande beijinho,
Margarida