quarta-feira, outubro 14

Catástrofes naturais: locais de risco

Portugal registará nos próximos anos “épocas de seca mais prolongadas e com temperaturas máximas mais elevadas, e os períodos de precipitação serão mais curtos no Inverno, mas mais intensos, favorecendo a ocorrência de cheias rápidas”.
Mas o futuro parece já ter chegado: em área ardida, este ano, Portugal foi o 3º maior da UE, atrás da Grécia e da Espanha.
Para além destas catástrofes relativamente previsíveis, há ainda fortes probabilidades de sismos na região de Lisboa e em toda a costa ocidental até ao Algarve.
Até que ponto estamos seguros? As autoridades estão preparadas para responder a uma grande catástrofe?
Por que razão não se fazem simulacros em locais públicos, como escolas?

Convidados:
Susana Silva, Dir. Nacional de Planeamento de Emergência
Duarte Caldeira, Presidente Liga dos Bombeiros Portugueses
Carlos Direitinho Tavares, Responsável pelo Gabinete de Relações Internacionais do Instituto de Meteorologia
Ema Coelho, Investigadora do Laboratório Nacional de Engenharia Civil, Responsável pelo sector de Eng. Sísmica

16 comentários:

Pedro Marinho disse...

Precisamos de bombeiros bem munidos de equipamento e formação, muito já se tem feito mas precisamos de muito mais.

Qual o futuro dos bombeiros?

Qual a resposta da sociedade neste tipo de apoio?

Se porventura tivermos uma catástrofe considerável será que o país tem resposta?

Cumprimentos ao dDr Duarte Caldeira.

Presidente dos bomeiros de Arcos de Valdevez

Pedro Marinho

Pedro Marinho disse...

O nosso País não pode esperar pelo pior tem que se munir de capacidade de resposta.

Pergunto que prioridade politica tem dado o governo a esta matéria?

Pedro Marinho
Estudante universitário e Presidente mais novo do país dos bombeiros voluntários de Arcos de Valdevez

pedro carreira disse...

Boa tarde,
nós humanaos fazemos muito mais estragos, do que estas catástrofes, as vezes vejo documentarios sobre a natureza, é arripiante o que fazemos à natureza, agora simplesmente estamos a colher os frutos de que semeamos.

Ruby disse...

Boa Tarde.
Penso que Portugal não está preparado para o que virá, ou melhor, para o que já está a acontecer. As autoridades estão-se a "marimbar". Portugal continua a ser um país retrógrado em imensos aspectos.
Nas escolas são anunciadas medidas de como se há-de proceder para eventuais catástrofes, no entanto, visto que já fui aluno, nunca, mas NUNCA, houveram quaisquer simulacros, o que vem a confirmar o que disse anteriormente sobre o nosso país não estar preparado para catástrofes de qualquer tipo.

Pedro Marinho disse...

Precisamos de bombeiros bem munidos de equipamento e formação, muito já se tem feito mas precisamos de muito mais.

Qual o futuro dos bombeiros?

Qual a resposta da sociedade neste tipo de apoio?

Se porventura tivermos uma catástrofe considerável será que o país tem resposta?

Cumprimentos ao Dr Duarte Caldeira.

Presidente dos bombeiros voluntários de Arcos de Valdevez

Pedro Marinho

14:42

Joaninha disse...

Relativamenre aos sismos, penso Portugal continental deveria seguir o exemplo da Região Autónoma dos Açores. A minha família é açoreana e encontrava-me na Ilha Terceira no grande sismo de1 de Janeiro de 1980. Tinha apenas 5 anos, mas lembro-me perfeitamente que parecia que todos sabiam o que haviam de fazer não só para minimizar danos pessoais como também como socorrer as pessoas. O meu próprio pai saíu em auxílio de muitos moradores a prestar os primeiros socorros. Mais tarde, quando frequentava a 3ª classe, tivemos aulas específicas sobre os sismos, nomeadamente o que se deve ou não fazer. Recebemos inclusivamente uns autocolantes ilustrativos dessas mesmas recomendações. Quero acreditar que as autoridades competentes estarão certamente preparadas para uma catástrofe, mas receio que as populações não estão devidamente informadas e/ou preparadas para situações desse género podendo causar alarmismos que apenas dificultam o trabalho dos profissionais. Há pois que investir na informação não alarmista destes fenómenos.

Pedro Marinho disse...

Ola dra Fernanda há muito tempo que não participava...mas voltei

Porque existem tantas entidades em termos d emergencia?

Porque razão não temos a emergencia toda concentrada nos Bombeiros Portugeses? Por razões de logistica...etc

Pedro Marinho
Presidente dos bombeiros voluntários de Arcos de Valdevez

Pedro Marinho disse...

Precisamos de bombeiros bem munidos de equipamento e formação, muito já se tem feito mas precisamos de muito mais.

Qual o futuro dos bombeiros?

Qual a resposta da sociedade neste tipo de apoio?

Se porventura tivermos uma catástrofe considerável será que o país tem resposta?

Cumprimentos ao Dr Duarte Caldeira.

Presidente dos bombeiros voluntários de Arcos de Valdevez

Pedro Marinho

sonharamar disse...

Infelizmente a comunicação social não cumpre o seu papel e a sociedade civil é apenas a boa excepção que confirma a regra. Existem milhares de sismos todos os dias e dezenas são sentidos em Portuga continental todos os anos.
No entanto de tempos a tempos lá aparece no telejornal uma notícia só para encher chouriços como se fosse alguma novidade ou algo de relevante. Informação de como nos protegermos e como nos precavermos é que é nula.
As pessoas vivem alienadas do risco que correm e não estão devidamente preparadas e o mais grave é que temos todos consciência disso e nada se faz para se educar a população.

ASS: Pedro Silva

Pedro Marinho disse...

É preciso dizer que os Bombeiros deste país tem catastrofes todos os dias,incendios, inundações,acidentes, etc tudo acaba nos bombeiros porque são eles os homens que resolvem todos os dias a vida das pessoas, bem haja

Pedro Marinho
Presidente dos Bombeiros de Arcos de Valdevez

Pedro Marinho disse...

A sociedade deve ajudar os Bombeiros para dar resposta num espirito de proximidade porque numa catastrofe a resposta é fraca

PRESIDENTE DOS BOMBEIROS
PEDRO MARINHO
ARCOS DE VALDEVEZ

Pedro Marinho disse...

DRA UM BEIJINHO PARA SI E PRA TODA EQUIPA DO SOCIEDADE CIVIL, BEM HAJA

CUMPRIMENTOS A TODOS

PEDRO MARINHO

Daniel Sobral disse...

Porque razão não estabelecem um protocolo com os operadores móveis de forma a que a população seja avisada tanto dos alertas do instituto de meteorologia, assim como eventuais alertas de outras entidades?

Existe a tecnologia Cell Broadcast (Difusão Celular) que permite que uma mensagem de alerta seja distribuída de acordo com as região, e de forma muito mais rápida que um sms.

Este tipo de alertas à população existe noutros países. Porque não implementar o mesmo em Portugal.

Joaninha disse...

Penso que Portugal Continental deveria seguir o exemplo da Região Autónoma dos Açores. A minha família é açoreana e encontrava-me na Ilha Terceira no grande sismo de 1 de Janeiro de 1980. Tinha apenas 5 anos, mas lembro-me que toda a gente paraccia saber o que devia saber. Inclusivamente o meu pai saíu à rua para prestar os primeors soccoros a alguns vizinhos. Mais tarde quando frequentava a 3ª classe tive aulas dedicadas aos comportamentos a adoptar nestas situações e recebemos os autocolantes ilustrativos do que fazer e não fazer em caso de sismo. Quero acreditar que as autoridades e entidades competentes nesta matéria saberão agir em caso de sismo, mas penso que as populações não estão devidamente informadas podendo em situações de alarmismos colocar em causa a eficiência dos meios desssas mesmas entidades. É necessário investir na informação não alrmistas das populações, não só relativamente a sismos como também a outro tipo de catástrofes naturais.

João Pedro Fernandes disse...

Penso que se trata de um problema de planeamento. Ninguém se lembra de planear a construção de um edifício tendo em conta cheias, chuvas e mesmo sismos. Na empresa onde trabalhava, o acesso ao edifício ficava sempre alagado quando chovia porque os senhores arquitectos nunca se lembraram de fazer estruturas de escoamento. O mesmo se pode dizer sobre iluminação publica em locais que poderia diminuir a incidência de crime mas ninguém se lembrou de a planear nesse sentido. O mesmo com a limpeza dos esgotos e sarjetas que só são realizados após a primeira mini-cheia do ano. Quer dizer, o que andam a fazer os tipos dos esgotos no resto do ano? Não bastava uma limpeza mensal ou trimestral dos esgotos para evitar estes problemas? Manutenção só existe quando é relatado um problema?

Carla disse...

Não so precisamos de tudo o foi mencionado anteriormente, como também é crucial o aproveitamento de promissoras carreiras que se encontram neste momento em stand-by. Eu falo não so por mim mas por todos os Técnicos Superiores licenciados em Protecção Civil que estamos prontos a apostar numa carreira e contribuir assim para uma melhoría tanto na capacidade de resposta a eventuais catástrofes, como a nível de planeamento e prevenção. no entanto resta saber ONDE? Visto que é notória o quanto podería ser importante a nossa contribuição, mas de facto não surgem grandes oportunidades para nós desenvolvermos as nossas aptidões e conhecimentos adquiridos ao longo de todo o percurso escolar. Lamento não ter conseguido comentar enquanto o programa se encontrava no ar, mas convido a quem se interessar pela minha questão, que o faça através do meu email : carlarosario@hotmail.com
Penso ainda que poderia ser um óptimo tema para um futuro programa Sociedade Civil, uma vez que nós licenciados e não-licenciados Portugueses, nos deparamos cada vez mais com esta problemática, da procura de primeiro emprego.

Carla Rosário
Técnica Superior de Protecção Civil