terça-feira, outubro 6

Música: uma forma de vida

Muitos são os que sonham com uma oportunidade de entrar para o mundo da música, como provam os concursos de talentos musicais que lideram as audiências dos canais televisivos. Alguns dos candidatos a cantores apostam nestes concursos de que dão visibilidade rápida ao talento, outros optam por uma formação mais sólida.
Mas o sucesso rápido nem sempre dá garantias de carreira – grande parte edita um álbum e nunca mais consegue entrar no mercado musical. Como recebe o mercado estes novos talentos? Qual é a aceitação do público? Compra-se a sua música? Reconhece-se o talento?

Convidados:

Tozé Brito, Autor, compositor e músico
Rui Pego, Diretor de Programação das Rádios Públicas
Paulo Furtado, Músico e Vocalista dos Wraygun
Joana Machado, Cantora de Jazz

35 comentários:

Martinha disse...

A música deveria fazer-nos sempre, sonhar...sonhar e ser transcendente. Não consigo viver sem ela e "ela" tem de me tocar profundamente no íntimo.
Quando ouço alguns artistas portugueses cantarem um aglomerado de palavras só porque sim... fico triste!

Gilly disse...

O público nunca foi uma referência fiável de qualidade musical. Um perfeito exemplo disso é o sucesso do Zé Cabra (nada contra).

Há programas como o "Ídolos", cujo papel no mundo da música ainda é um pouco dúbio, que tentam promover e lançar novos artistas. No entanto, vê-se pelo tipo de concorrentes que os aspirantes a artistas estão apenas preocupados com a fama, glória e dinheiro.

somoralebonscostumes disse...

A música não tem que ser necessariamente concebida para fins comerciais.
Em última análise pode simplesmente constituir uma forma de lazer ou mesmo uma terapia para quem a compões e interpreta.
Pessoalmente, adoro compor e ter o meu cantinho reservado à musica sem necessariamente ter aspiração à fama.Acima de tudo gosto de fazer musica para mim e que eu tenha prazer em ouvir e tocar.
A notoriedade não é um objectivo a que um músico deva aspirar mas sim uma consequência da sua dedicação e amor a esta arte.
Cumprimentos,
José Martinho

Instituto NBdrums disse...

É DIFICIL SIM!!! Principalmente porque em Portugal a música não é vista como actividade cultural, a começar pelos impostos.
É dificil porque o estado nos fica com quase metade dos ganhos pelo nosso trabalho artistico.

Já agora, gostava que vissem e divulgassem esta petição pública que eu mesmo criei no passado dia 1 de outubro:

http://www.peticaopublica.com/?pi=musica

Atentamente,
Nuno Baião (baterista)

Pedro Miguel Simões Oliveira disse...

Os novos talentos são pessimamente recebidos. E esse senhor que aí está, o sr. tozé brito, podia fazer muito mais pelos novos talentos. Não nos iremos esquecer de quando o antónio variações foi posto de parte pela valentim de carvalho! Hoje em dia só se é famoso quem as editoras e promotoras querem... juntam 3 ou 4 rapazes pra uma boys band, que nem sabem o que é uma nota musical ou então 1 rapariga jeitosa... e está tudo feito.

É triste o panorama musical em portugal.

Pedro Miguel Simões Oliveira disse...

Uma pergunta a esse senhor, o sr. tozé brito: Acha que os tops nacionais e os artistas que têm estado no topo, são todos bons e com valor musical?

Eu não: 4taste... just girls... tony carreira (vulgo "ladrão" de músicas)

Pedro Miguel Simões Oliveira disse...

Esse senhor, o toze brito, contradiz-se... primeiro diz que nao há artistas de jeito.. depois já diz que o problema é das editoras que só vêm dinheiro à frente... isso tá bem...artistas como dzrt e 4taste que duram meses apenas e sao feitas de propósito pra determinado ano/meses.

Pitéu Trópico disse...

Penso que todo o sistema distributivo e editorial da música original que se faz em Portugal acaba por ser limitadíssimo face á oferta que existe na internet.
É cada vez menos vísivel a aposta no formato físico pois envolve um investimento arriscado por parte das bandas...digo arriscado porque as playlists das rádios são de fraca qualidade e de pouca diversidade.
A net não é um meio acessível a todos e talvez seja por isso que as pessoas sintam a fraca oferta divulgada pelas rádios. Viver da música é uma afirmação me mete alguma confusão, pois faço parte de uma banda de rock instrumental, estilo para um público especifico, conhecedor deste tipo de projectos a partir da internet e não pelas rádios...
A era Mp3+Artwork Marketing de edição de autor são uma realidade cada vez mais vísivel por simplesmente ser um risco para as bandas novas apostarem num mercado que parte do princípio que os abandonará passado uns tempos...
Ricardo Leandro

ana chagas disse...

Boa tarde,

A arte faz parte de todo o ser humano. Defendo que a expressão criativa é essencial à vida e encontra-se em todas as coisas e, que essa mesma expressão deveria ser incentivada desde tenra idade.
Na música terão maior longevidade e maior amplitude aquelas que possuírem uma alma maior, cujo valor não pertença em 90% ao marketing.
Como pessoa comum, amante das artes, gostaria que os canais de televisão dispensassem uma hora por dia a apresentar o que de novo se faz em Portugal no âmbito da música, da literatura, do teatro, da pintura, da ciência e de todas as expressões, apresentando-nos os imensos ilustres desconhecidos da nossa terra.

Obrigada, Ana Chagas

Pedro Miguel Simões Oliveira disse...

Sr. Tozé Brito, para se ser bom tem que se vender muito, é?

que triste visão da música... é por isso que estamos como estamos...

já ninguem acredita na música, nem em portugal nem no mundo.

As grandes bandas e a grande época da música já passou... foram os anos 70-80.

Sal, o Tal disse...

Olá Fernanda, olá convidados!
não apanhei o debate de inicio, mas gostaria de saber a opinião dos convidados sobre o seguinte: a quem interessa mais os direitos de autor - aos artistas ou às editoras? e quem deveria afinal ter a decisão de partilhar ficheiros on-line?
Obrigado e parabéns pelo programa mais útil da televisão portuguesa.
LS

Pedro Miguel Simões Oliveira disse...

Sr. Tozé Brito, vale roubar músicas, como o Tony Carreira fez, para estar num desses pilares e fazer encher os bolsos das editoras?

Viriato disse...

A musica é uma aspiração da juventude de sucesso como o futebol, com uma diferença. O futebol é curto a musica pode ser longa. Para qualquer um deles tem de haver talento.

JazzyUndergroundSoul disse...

Ir a um concerto e ver a banda ao vivo e muito melhor que ouvir em casa. Quem gasta 20 ou 30 euros num album quando pode tirao livremente da internet.
Eu sou adepto do vinil, e temos bons artitas portugueses, de qualquer estilo, mas o que gravao num disco nao é o grupo e ao vivo é tudo difrente, e quem é bom é reconhecido. Porquê ficar fechado em casa a ouvir musica se posso ir divertir-me.

Estado Velho disse...

Boa Tarde

Como animador considero que as quotas impostas ás rádios são uma forma de censura. As novas regras implicam percentagem de musica portuguesa, nova e menos nova.
Todos sabemos que infelizmente o tipo de musica que domina é a música popular. Como tal não aceito que me condicionem a minha rádio, e o meu auditório.
A Rádio é importante, mas deve ser democrática. Para passar musica portuguesa, chamada pimba, existem muitas estações… há lugar para todas..

Miguel Oliveira Rodrigues

Pitéu Trópico disse...

Paulo Furtado, essa aposta em novas sonoridades não existe porque o público simplesmente não está preparado para isso...é assim que os responsáveis das rádios agem. Pois passam aquilo que vende....aquilo que as pessoas encontram nas lojas. Ora, uma vez que a música comercial portuguesa se limita a 10 ou 15 artistas é normal que exista muita repetição.

Nada como apoiar as bandas ao vivo porque é lá que os artistas emocionalmente, não estão ligados a editoras e a outro tipo de sistemas que só vêem o quão podem lucrar com esta arte.
Ricardo Leandro

Radiquel disse...

Boa Tarde.

Antes de mais os meus parabéns pelo convite a Paulo Furtado. VOCÊS ARRISCARAM! Muitos hão-de estar a perguntar "quem é este?" É sem dúvida o melhor artista português HOJE. Ver um concerto de Wray Gun ou do Legendary é sentir um orgulho enorme de ser português, não se sente diferença nenhuma para uma banda estrangeira. O Paulo cria boa música, cria um bom espectáculo e contagia o público. O artista tem de viver da performance pois é o principal registo. Arrisquem...música é arte não é só um produto. Música em inglês, português, chinês...indiferente. Jazz, rock...O que importa é a criação artística. Força e coragem.

Unknown disse...

O que faz falta é haver sitios para os criadores mostrarem o seu trabalho condignamente, ou seja, a receber caché. Só quando de uma cultura de karaoke e copismo, passarmos para uma situação de igualdade entre criadores (novos e instalados), poderá a música em Portugal trazer algo de novo, refrescante e que resulte. Não há distribuidoras competentes em Portugal, ninguém faz pesquisa. A titulo de exemplo, quantos galardoados pelo premio nacional jovens criadores, viram as suas criações editadas e distribidas? A continuar assim, os novos nunca trarão nada de novo, e as fórmulas perpetuar-se-ão ad eternum.
Parabéns pelo programa

sonharamar disse...

Gostava de saber qual é a percentagem do preço de um CD que um artista ganha.

ASS: Pedro Silva

Unknown disse...

Apesar de ter ganho hà 15 anos atrás o "Selecção de Esperanças", (uma produção RTP, com o objectivo de se mostrar uma nova roupagem numa música já conhecida) ainda não consegui impôr-me no meio mais mais sério. Mas são programas desse género que ajudam na educação e exigêcia musical mais refinada das pessoas. Como não era para imitar ninguém o programa caio nos esquecimento e eu, como veNcedor...TAMBÉM!!!
GRANDE PROGRAMA PARABÉNS!!!

Pedro Miguel Simões Oliveira disse...

O sr Rui Pego falou bem à bocado:

o essencial é que:

AS PESSOAS OUVEM O QUE LHES DÃO!

Daí é o papel das editoras e das rádios fazer chegar música de qualidade aos ouvintes, para termos uma sociedade culta, e não música a metro, feita chapa 5.

Unknown disse...

(mensagem editada e revista)

Ola, gostaria de mandar esta opinião para cima da mesa, para saber a opinião dos artistas ai presentes.

a Internet trouxe muito a musica, trouxe reuniões de bandas que já ninguém se lembrava, temos o caso português do José Cid, que nos anos '90 era vergonha gostar da musica dele, e hoje em dia toda a gente gosta e vai, aos seus concertos, podem ter sido feitos muitos downloads dos albuns dele, mas nestes últimos anos certamente ganhou mais dinheiro que nos anos 90.

E em concertos em geral há muito gente a ir aos mesmos, e também se vendem muitos cds, só que hoje em dia existem é muito mais bandas, uma infinidade deles, as pessoas não podem ouvir só musica comercial, como os senhores das grandes editoras querem.

yoann folha disse...

Na tv portuguesa não há um programa musical, o que é triste, os directores de televisão deviam olhar para um programa françês onde o Paulo Furtado actuou com os Wraygunn que se chama "taratata", onde os melhores artistas françeses e internacionais actuam ao vivo, como um exemplo e para ser adaptado cá.

iNDIVIDEO disse...

Para quando o regresso nas radios o tempo em que estas competiam entre si para descobrir novos artistas? Antigamente as radios iam as garagens onde as bandas ensaivam e pediam maquetes para passarem nas radios.
Tendo em conta que hoje com a internet as radios ja nao precisam de ir aos ensaios, poderia haver por exemplo um canal de radio que so passasse maquetes de artistas e do projectos que nao se necontram nas bancas.

Thierry Lambert

Rui Viana Pereira disse...

Seria muito útil que alguém no programa neste momento em curso expusesse o sistema de "contas" - o que ganham as editoras, o que ganham os músicos por cada faixa vendida, etc.; o que ganham os intermediários de cobrança nos sites de venda na net; o que ganha uma quantidade de gente que nada tem a ver com o processo criativo, apenas "intermedia".
Segunda observação: como sound designer e criador de géneros musicais que nem sequer chegam a ser nichos como o jazz, tenho de dizer que os produtores são uma praga: arrecadam à cabeça pelo menos 60% dos orçamentos disponíveis para de cinema e vídeo, por exemplo, deixando muitas vezes os autores na miséria absoluta.
Terceira observação: cada qual faz as suas opções, e disso não pode culpar depois os outros; se eu opto por fazer o que quero e muito bem me apetece, não vou certamente culpar as editoras por isso - resta-me procurar outros meios de subsistência para fazer exactamente o que quero do ponto de vista artístico.
Obrigado e parabéns pelo programa.
Rui Viana Pereira

Pedro Miguel Simões Oliveira disse...

Digo mais, as editoras e rádios, fazem jovens promessas da música deixar de acreditar, pelo que estas fazem - monopolização da música com olhos postos no dinheiro, custe o que custar.

Quantos e quantos bons compositores há por aí, que infelizmente não posso ouvir tanto quanto queria, porque tocam 1 vez por mês "naquele" bar.

Outra coisa ainda, lembrem-se que isto de música não é só cantar... cantar é apenas uma pequena parte da música. Despreza-se a composição.. A Amália é super relembrada todos os dias... o Carlos Paredes, que deu a conhecer a guitarra portuguesa ao mundo, é esquecido...

São apenas exemplos para demonstrar a "máfia" que a música é!

Querem nomes? Dou dois: Bardos, há mais de 10 anos, no programa reis do estudio, não ganharam porque eram banda de originais. Hoje todos eles são excelentes músicos, a tocar para outros "artistas" que apenas abrem e fecham a boca... e os bons temas, ficaram esquecidos?

O outro nome? Nelo Ribeiro, que já aqui falou. Informem-se e vejam a qualidade das composições destes dois nomes: Bardos e Nelo Ribeiro...

e tantos outros que há por aí...

b_mo disse...

Gostaria de levantar aqui mais 2 questões em relação aos direitos autorais, em primeiro gostaria de lembrar o tempo da cassete em que se gravava recorrentemente a partir da rádio musica difundida de um modo livre, na verdade, hoje é possível eu ouvir musica que gosto quando a rádio quer sem pagar mas para ouvir quando eu quero tenho de a pagar. A segunda questão tem a ver com o facto da especificidade da musica em relação ás outras artes, sou fotógrafo e vejo com bons olhos o acesso dos outros ao meu trabalho que me obriga assim como na música a um investimento grande em tempo e dinheiro (apesar de reservar os direitos das minhas imagens em fins comerciais) mas é claro que percebo que uma música é o produto final o que não acontece com as minhas imagens que como é obvio não permitem uma impressão com qualidade para pendurar numa parede.

Pedro Miguel Simões Oliveira disse...

Bah... os músicos que convidaram para aí estar deixaram se monopolizar pelos euros do tozé e de outros e não defenderam a posição dos músicos... má escolha de convidados a meu ver... Ficaram aquem do que podiam ter feito.

Anónimo disse...

Boa tarde,

Na minha opinião, uma carreira musical será sempre efémera. Isto acontece porque actualmente não é dada à Arte a importância merecida.
No caso particular do nosso país, penso que a cultura não tem a presença necessária nas nossas vidas, sendo vista como um hobbie, algo que não é essencial, mas sim totalmente acessório e equanto esta mentalidade prevalecer, a vida dos artistas estará muitíssimo dificultada, porque vão ser sempre vistos como 'aqueles que querem fama fácil, sem querer verdadeiramente trabalhar'. Os músicos não são vistos como contribuintes para uma sociedade melhor, infelizmente. Uma mentalidade pobre de espírito, portanto.


Em relação aos meios de comunicação: é um facto irrefutável que os media têm uma influência abismal sobre as populações, e em vez de incentivarem as pessoas a explorar a rica diversidade cultural que temos por esse mundo fora, limitam-se a estabelecer aquilo que devemos ver e ouvir a seu bel-prazer, e esse parece ser o ódio de estimação que certos vultos ligados à indústria do entretenimento têm em relação a esses chamados mass media, e com toda a razão.

Hoje, ironicamente, a Internet acaba por ser um catálogo musical, já que raros são os artistas que não se inserem em pelo menos uma rede social, e ainda bem que assim é, uma vez que ainda há pessoas que não se deixam levar pelo conformismo e gostam de "ouvir novas experiências".

Henrique Mateus disse...

Boas!

Sou Dj e na minha área vejo esquemas practicamente todos os fim de semana.

A ASAE contribuiria em muito se fiscalizasse os bares e discotecas com mais frequência, pois a quantidade de música pirata que existe na noite certamente pagaria um TGV.

Tive conhecimento em primeira pessoa de um "DJ", que leva por 6 horas de trabalho (das 22h às 4ha.m.) 30€. Faz este trabalho sem possuir um único cd original.

Ora eu ao pagar o iva, acho que tenho direito a uma maior fiscalização

Matateu o Pigmeu disse...

boa tarde,

Gostaria de saber por que razão em todos os concertos a organização necessita de pagar uma licença à SPA e de que forma o mesmo dinheiro é distribuído/investido. Não consigo perceber a justiça de tal taxa, partindo do princípio que já existe um pagamento aos artistas, negociado entre estes e a organização e aceite por ambos. Não é esta licença um entrave à produção de eventos na área musical e, em consequencia, ao desenvolvimento cultural.

Um bem-haja

afonso Cunha

Unknown disse...

Mais uma vez o tema do programa e de excepcional interesse.
Falou-se ha pouco do papel da radio na difusao da musica. Neste contexto penso que seja importante salientar tambem o seu papel na difusao de eventos musicais. Como foi dito, a radio e uma industria aparte e podera nao existir grande mais-valia economica nessa promocao, mas e sempre bom que as pessoas sejam aliciadas a sair de casa para ouvirem musica "ao vivo".

Marcos Melo disse...

Boa Tarde!

Na minha opinião, e infelizmente para o nosso "Portugal dos Pequeninos", existem, ainda, muitos 'Velhos do Restelo'.

E foi isso que confirmei ao assistir a este interessantíssimo programa. E digo isto porque os ideais defendidos por Tozé Brito são, na minha modesta opinião, completamente retrógrados. Hoje em dia, a Internet é uma realidade intrínseca ao nosso quotidiano. É um dado adquirido. E parece que Tozé Brito não percebe as potencialidades da Internet no que se refere à indústria da música. O mesmo teceu o seguinte comentário: "a variedade está a morrer". Não, não está! Hoje, como nunca, e graças, uma vez mais, à Internet, a oferta é praticamente ilimitada. Pesquise-se pela teoria "The Long Tail" de Chris Anderson...

A indústria música está diferente. É um facto. Há que encarar as mudanças. Não nos podemos refugiar em argumentos ultrapassados e irrealistas.

Marcos Melo disse...

Um outro argumento que considerei no mínimo irónico foi, também, proferido por Tozé Brito. Este referiu-se aos concursos de talentos (televisivos) com uma atitude pejurativa, apelidando-os de 'concursos de karaole'... Estranho quando quem o diz foi júri do programa da SIC, "Família Superstar"...

WARIO disse...

Qual o mal da musica partilhada da net? ... a meu ver só se for má para as editoras, de resto só fazem com que o artista/musico/DJ fique mais conhecido e portanto as suas receitas aumentam em actuações ao vivo.

Ja agora para o Dj k referiu que havia de haver mais fiscalizaçao deixo a pergunta: e se sempre fiscalizassem esse dj k nao tem nnhum original? ele poderia muito bem ter apenas musica ja feita por ele, musica remixada (n conta como original so por ter um refrao) , e musica partilhada por autores em certos sites da net