segunda-feira, novembro 16

Os atrevidos têm mais sucesso profissional?

Promover-se junto de quem o pode contratar, criar oportunidades e não ficar à espera que o reconheçam apenas porque foi o melhor do curso, são alguns dos atrevimentos que fazem a diferença entre progredir na carreira e continuar na mesma.
Acima de tudo, é necessário ter “visão e ousadia conjugadas com uma liderança forte e motivadora”., de acordo com a Associação dos Gestores e Técnicos de Recursos Humanos, que realiza amanhã um encontro sobre este tema.
Queremos antecipar o evento e descobrir que segredos guardam as pessoas bem sucedidas? Que estará, ao fim e ao cabo, por trás do sucesso daqueles que mantêm um constante atrevimento e uma inexplicável ousadia?

Convidados:
Miguel Faro Viana
, Vice-presidente da Associação Portuguesa dos Gestores e Técnicos dos Recursos Humanos
Francisco Fonseca, Direção Nacional Associação Nacional de Jovens Empresários
Eurico Neves, Administrador Consultora de Inovação
João Ermida, Analista

17 comentários:

Fernando Gaspar Barros disse...

Boa tarde,

Neste ano foi lançado o livro A MARCA X, que descreve exactamente o percurso empreendedor dos Xutos & Pontapés.

O livro baseia-se num exemplo real de sucesso de uma organização, que são os Xutos & Pontapés, a partir da qual se analisa a inovação, o empreendedorismo, a confiança, a criatividade, e a fidelização como estratégias de gestão de marcas.

Esta banda portuguesa que comemorou em 2009 oferece mais do que lições de música, oferece lições de fidelização e empreendedorismo.

O livro já foi considerado como o livro de marketing do ano. E foi feito por dois desempregados, com a colaboração do Dr. Jorge Sampaio, António Câmara (YDreams), Rui Nabeiro (Delta), entre outros.

Fernando Gaspar Barros

http://www.amarcax.com/promoamarcax.pdf

Unknown disse...

Existem várias pessoas criativas e com imenso potencial neste país, que têm vontade de produzir, inovar e evoluir e não têm oportunidade, ou ânimo para o fazerem uma vez que, falta apoio, ou até mesmo falta de informação para saber quem tem condições para apoiar esses projectos, sem mencionar a burocracia involvida em todo o processo em causa.

Unknown disse...

Boa tarde!
Pergunto-me se muito deste atrevimento não terá,muitas vezes nos dias de hoje,a criatividade ou a capacidade de inovação como ponto de partida.

Mário Ramos disse...

Fui gestor de recursos humanos até aos 50 anos; hoje, tenho 54 e ainda não encontrei colocação; mas gostaria de contar uma pequena história que concerteza é conhecida de todos e que ilustra bem a realidade empresarial com que nos deparamos quer em Portugal quer no mundo.

Um dia, uma multinacional teve um problema grave com os seus sistemas informáticos;chamaram os técnicos da empresa instaladora que lhes resolveu o problema em menos de 1 hora; quando chega a factura, de 1 milhão de dólares, o presidente decide não pagar até ter a factura delalhada.

Quando esta chega, tem dois itens:

1. Apertar um parafuso -- 1 dólares
2- Saber qual o parafuso a apertar: 999.999 dólares.

Não preciso de mais palavras para definir o paradigma em que as empresas no geral se baseiam para recrutar pessoas.
Cumprimentos
Mário Ramos
Sócio 5811 APG

José Costa disse...

Eu tenho uma empresa que foi lançada por mim em 1981, sem um "tostão" de apoio do estado e a pagar 34% de juros ao BNU - empréstimo para compra de máquinas e instalações - e após constatar que o estado vivia à minha conta sem nada devolver em troca (apoio na modernização),e algumas coisas mais graves, fechei-a quando tinha já 35 postos de trabalho, sem nada dever a ninguém.
Cansei de alimentar os chulos deste regime político, na figura destes "Políticos".
Agora são os meus filhos que se atreveram a lançar uma empresa aproveitando os conhecimentos do pai que lhes transmitiu também algumas noções que lhes permitem ter uma pequena empresa de algum sucesso sem (novamente) apoio do estado para o seu desenvolvimento!
O que fabricam é reconhecidamente da melhor qualidade que se pode encontrar no mercado nacional e internacional e que por essa razão não têm qualquer medo de ir à falência.
bem hajam!

Catherina Sanders disse...

Olá SC,

Podiam repetir as revistas mencionadas? Ouvi a Ink e qual seria a outra?
Obrigada.
Abraços,

Catherina

Unknown disse...

boa tarde,
concordo com o mote do programa, pena é que em Portugal, isso não possa ser aplicado na totalidade, era necessário que a mentalidade mudasse e muito. já é muito bom começar a ouvir falar, é óptimo. mas por vezes, quem é atrevido é posto de lado, pelas chefias e pelos colegas, é um ser diferente, que veio de outra galáxia e que está a "pôr em causa" o instituído. note que não é tomar o lugar do outro é sómente opinar, ver de forma diferente, a mesma situação e poder efectivamente solucioná-la.paga-se caro a diferença em Portugal. obrigada por falarem deste assunto, pode ser que "àgua mole em pedra dura...", a próxima geração pode apanhar esta mudança de atitude, de mentalidade.
maria marçal

G. disse...

Caríssimos,

Para qualquer ajuda no apoio ao investidor na área do turismo, estamos sempre disponíveis através do e-mail itur@turismodocentro.pt

Com os melhores cumprimentos,

Turismo do Centro de Portugal

Hugo da Conceição disse...

Em relação ao tema de hoje, creio que os portugueses sobrem de um défice de iniciativa. Não querendo generalizar, o que observamos no dia-a-dia é que todo a gente se queixa mas quando chega à altura de tomar a iniciativa, ninguém se arrisca. Não passamos da queixa, do comentário superficial e da crítica destrutiva. Quando se trata de passar à acção, baixamos imediatamente os braços e voltamos ao típico comodismo. É uma questão de cultura e de educação. Foram muitos anos em que não se podia falar e agora não se faz nada mais do que falar.

Gloria Morales de los Rios disse...

Boa tarde,
eu pergunto-me: existem ajudas para maiores de 55 anos que querem "mudar de vida". Eu sou portuguesa e saí do pais quando tinha 10 anos (tenho 59); viví em Espanha e agora resido na Suécia há 26 anos. Mas gostava de comecar uma nova vida aqui em Portugal, falo 6 linguas e a minha ideia seria ter uma actividade com ligacão com a Suecia, talvez um negócio. Vontade não me falta. Onde me posso dirigir e que tipo de ajudas exsitem para "não tão jovens"?

Anónimo disse...

O tema é muito importante e bastante útil, os convidados com elavado índice de lucidez expõem os seus casos pessoais como um percurso idílico, todavia também eles sentiram concerteza algumas dififuldades. Em relação aos apoios, porque não haver um portal onde os consiga reunir, para mais facilmente os novos empreendedores terem conhecimento?

Rui disse...

Gostaria de saber onde posso encontrar informação sobre o concurso relativos aos projectos para escolas a nível de empreendimentos, que o convidado à pouco referiu.

Cumprimentos
Rui Patarrana

Sociedade Civil disse...

as revistas mencionadas são:

www.inc.com
www.fastcompany.com

quanto a informações sobre empreendedorismo:

http://www.anje.pt/academia/

saudações civis

José Costa disse...

Gostaria de deixar aqui uma ajuda fundamental para que se crie uma empresa de sucesso sem apoio do estado.
1)Estudo do mercado.
2)Avaliar as possibilidades de recuperação do investimento num prazo de 3 anos e trabalhar com essa base.
3)Estar preparado para não conseguir retirar da firma, o dinheiro correspondente ao seu ordenado e inclusive passar fome quando necessário.
4)Pois as prioridades na utilização do dinheiro das vendas é para pagar aos empregados e aos fornecedores. O estado como CHULO do sistema produtivo, deve ficar em último lugar na lista de prioridades.
5)Pois o papel do estado neste sector produtivo é apoiar TODAS as empresas que pagam impostos. Quando essa relação é deturpada pelos políticos desta praça mal afamada, o retorno á o não pagamento de impostos,etc....
6)Se cumprir fielmente estes pressupostos - Pagamentos em dia aos fornecedores e aos empregados - cumprirá aquilo que é mais valioso para quem quer ter uma empresa sem apoio do estado, ou seja,maquinaria e matéria prima com prazos de pagamento alargados, crédito perante os clientes para que seja considerada uma empresa séria e em que os clientes possam confiar,etc....

Retalhos Retalhados disse...

Estou sempre atenta ao programas do SC, em particular os de empreendedorismo.

Tenho 46 anos de idade e estou desempregada há já 11meses. Sempre trabalhei na área administrativa e contabilidade, tendo frequentadomum curso em 95.

Desde que fiquei em casa, imediatamente cresceu em mim uma forte vontade de dar corpo a um projecto, que se depende-se da minha vontade, já estaria concretizado.
Trata-se da abertura de um centro de dia onde os reformados poderão ocupar os seus tempos livres com variadíssimas actividades, beneficiando da importância do convívio e de outros factores igualmente importante.

Não será mais um depósito, como tantos outros existentes no nosso País. Sei exactamente o que pretendo, estou informada sobre os respectivos apoios (“PARES” e outros), mas o meu grande problema é exactamente o capital privado exigido, e que não tenho. Terei de recorrer aos bancos... Já pensei num investidor, mas…!?

Não escondo algum medo quando penso nos encargos de um projecto arrojado e de grande investimento, embora não pense em desistir, mas terei de o fazer a longo prazo e ultrapassando uma etapa de cada vez, até porque já não me vejo a fazer outra coisa ou mesmo a trabalhar para terceiros.

Entretanto consegui concluir o 12º ano, e neste momento frequento um curso de geriatria. Irei fazer um de gerontologia e outros que me possam ajudar na gestão dos recursos financeiros e de pessoal.

Unknown disse...

Aqui vão os links relativos ao concurso de projectos/ideias para escolas:

http://www.anje.pt/ACADEMIA/media/formulario_de_candidatura_13_concurso_de_ideias.doc
http://www.anje.pt/2005/default.asp?id=33&ACT=5&content=812&mnu=33

Francisco Fonseca

Anónimo disse...

Ok, mas então a vida das pessoas que não tem esse atrevimento, por exemplo, os tímidos, vai pra privada.

O reconhecimento de um Ser pela sua intelectualidade e por suas habilidades é fundamental para o citado conseguir agir com motivação e entusiasmo.

Esperar somente os atrevidos é esperar um grupo heterogêneo de péssimos e bons alunos em seus cursos. Por que não, entender as motivações dos não-atrevidos e perceber que estes também são eficazes?