sexta-feira, abril 23

Documentários: quem vê, quer ver

Entre 24 e 25 de Abril, a RTP2 apresenta vinte e quatro horas de documentários made in Portugal. Ao todo, serão 27 obras produzidas entre 2005 e 2009.
Esta iniciativa da “Estação dos Documentários” pretende apoiar a criação de obras documentais de qualidade produzidas tanto por grandes nomes da realização como por novos valores.
Mas o que faz do documentário um género com cada vez mais espetadores? Como se explica que haja uma dúzia de canais de documentários no cabo? O que justifica a atribuição de Óscares a este género? Qual o panorama do documentário em Portugal?

Convidados:
Jorge Wemans
, Dir. da RTP2
Graça Castanheira, Realizador
Solveig Norlund, Realizadora
Filipe Oliveira, Pres. Conselho Directivo da Escola Superior de Teatro e Cinema

10 comentários:

FóMóiRé disse...

eu sou aluno do 3º ano da Escola Superior de Teatro e Cinema e gostava de felicitar os representantes da escola por dedicarem o investimento na formação do documentário em Portugal impulsionando os alunos à produção de documentários tanto dentro como fora do âmbito escola.
Gostava de deixar a seguinte pergunta:

-A possibilidade do governo aplicar benefícios fiscais às empresas privadas a investirem em projectos documentais podia ser uma solução para estimular a produção nacional ?

Obrigado aos mestre Graça Castanheira e Filipe Oliveira.

Longa vida ao Documentário Português

ass: "Jedi" Alice

PG disse...

Boa tarde,

Serviço Público é pluralismo.
Serviço Público é dar o mais número de visões, opiniões e argumentos possíveis sobre uma mesma questão.
Hoje, infelizmente, o Sociedade Civil não cumpriu com o seu dever.

Obrigado

O Morto disse...

Só queria dizer o seguinte: Passar documentários às 5:45 da manhã parece-me no mínimo ofensivo e duma desonestidade intelectual descarada.

Cumprimentos a todos os intervenientes.

Ass: Obi1

FóMóiRé disse...

Sinto-me lisonjeado por tentar fazer documentário em Portugal, a minha pergunta é;

- O que pode fazer um realizador independente para distribuir nacional/internacionalmente, produções suas que pagou inteiramente do seu bolso?
Filmei o meu ultimo documentário em Nova York, em película e em digital, só na viagem e na revelação o investimento passou os 1500 euros mas sem ter uma maquina de investimento por trás de projectos independentes como podemos nós viabilizar as nossas obras e em que suportes? Para não acabamos por nos focar apenas no suporte mais directo, a Internet.

Ass: O Mestre "Jedi" Alice

Deixo aqui o trailer do meu documentário

Longa vida ao Cinema Português

Raquel disse...

Os documentários são sempre importantes para aprendermos algo. Como se diz: "O Saber não ocupa lugar!"
Desde miúda, desde os anos 70, que assisto, graças ao meu pai, a alguns documentários, mas normalmente eram estrangeiros. Por exemplo: havia o Carl Sagan, cientista e biólogo, foi um grande divulgador da Ciência, mas também Jacques Cousteau nos deu a conhecer o mundo oceânico, gostava de ver acerca dos Greenpeace, etc.
Em Portugal tivemos alguns bons documentários, nomeadamente, O nosso saudoso cientista Eurico Da Fonseca e o nosso Hermano José Saraiva, ainda actual.
Gostei de saber esta transmissão que vai haver este fim de semana, tal como outros espectadores disseram, também vou gravar, pelo menos alguns alguns...
Aqui em casa os canais mais vistos são a RTP 2 (menos vezes quando dá muito desporto), o canal National Geografic (os vários que existem), o canal Discovery, Historia, Odisseia, Travel, Biografy, a Fox, entre outros, mas de facto, vemos muitos documentários, incluindo o meu filho em idade escolar, quando o programa dá para a idade dele.
Depois os professores admiram-se por ele ter uma boa cultura geral... vê bons programas, lê bons livros e passeia com os pais a sítios pedagógicos com regularidade!
Acho que as escolas, podiam ilustrar as matérias com um bom documentário, de vez em quando, e de preferência em português. E produzirem algum também, porque não?
Julgo que, hoje em dia, já existe mais gente a ver documentários e desconheço qual o panorama deste tipo de programa em Portugal.
Não faltam cá temas interessantes para desenvolver em documentário.
Mas nem vou especificar mais, pois Fernanda Freitas não gosta muito de situações específicas, mas eu compreendo.

Cumprimentos,

Eugénia Fonseca

O Morto disse...

Outra coisa... em vez de 24 horas de documentários assim à bruta que tal um documentário por dia em horário nobre? Coragem.

Isto sim, seria serviço público.

Um bem haja

Ass: Obi1

.... disse...

Esta Rua é Minha parece-me ser o melhor documentário. Pelo menos o mais bem promovido. Tenho seguido a promoção nas redes sociais do Eu Sou o Mário, a personagem principal, e parece-me ter uma visão bastante divertida e popular, que acaba por ser coerente, com as pessoas que habitam a baixa.

Raquel disse...

Realmente, com já foi aqui dito e concordo, os documentários dão a horas indecentes! Como é que querem conquistar público, assim?
Nem toda a gente tem a possibilidade de gravar e muitas vezes nem sabemos que vai dar esse documentário de madrugada.
Algo tem de mudar para melhor...
Apesar de ter gostado do tema das alergias ontem, estou decepcionada por o Sociedade Civil não ter falado no Dia Da Terra! No entanto, já sei que não se pode agradar "a gregos e a troianos"...

Anónimo disse...

Olá,

Assisti ontem ao vosso programa, e louvo a iniciatica desta maratona de documentário. Não irei ver toda a emissão, porém irei gravar, para ir vendo ao longo da semana. Gostava ainda assim de saber se existe a possibilidade de no futuro haver um programa televisivo, que se dedique exclusivamente ao apoio do documentário académico (que é feito com diminutas ou inexistentes verbas e por vezes condições), mas que em termos culturais e históricos se revelam excelentes obras que não devem ficar na gaveta. Poderia dar uma maior visibilidade a muitos jovens realizadores, que não conseguem ver os seus trabalhos reconhecidos. Ainda para mais quando entram no mercado de trabalho e nem sequer o seu curso é reconhecido por parte das empresas, as quais não oferecem o mínimo de condições, pagando somente ajudas de custos.

Sandra Martins disse...

Bom dia

Sou professora d Formação Musical em Escolas de Música e estou envolvida em vários projectos artísticos.
Fico muito satisfita por ver estar temática exposta num programa de televisão - pena que não seja num horário que possa haver mais pessoas a ouvir, teria de ser à noite.
Considero o ensino artístico extremamente importante na formação do ser humano. Maior equilíbrio emocional, sensibilidade diferente, sentido estético muito mais apurado.
Este ano lectivo foi implementado no plano de estudos dos alunos em regime artculado a disciplina de Área Projecto, que me apraz muito. Tenho desenvolvido, junto dos meus colegas verdadeiros projectos artísticos. Pena que a Sr.ª Ministra esteja a pensar retirar esta disciplina a todos os alunos.
Deixo aqui a minha tristeza por tal e convido toda a gente a reflectir sobre a pertinência desta disciplina no currículum do aluno.
Sandra Martins