quarta-feira, abril 21

Perda sem angústia

A mágoa de perder um familiar, seja em que altura for da vida, é dura. É sempre complicado fingir que se tem de continuar a viver. Uns conseguem viver, outros apenas sobreviver.
Alguns procuram associações, profissionais especializados, uns procuram ajuda nos livros, outros nas artes, na literatura ou na pintura e canalizam a sua mágoa para actividades destinadas a ajudar quem também passou pela mesma experiência.
Neste SC, queremos partilhar histórias de quem perdeu um familiar e apresentar possíveis caminhos para aprender a viver com a perda.

Convidados:
Bárbara Lopes
, Socióloga
Padre Feytor Pinto
Ana Vasconcelos, Pedopsiquiatra
Inês Pedrosa, Escritora

8 comentários:

Anjos disse...

O tema de hoje é tão doloroso...que até custa encarar de frente...!Fico quase sem palavras...entre as perdas de tios, avós, amigos, nada se compara à escuridão de nos darem um diagnóstico de uma doença incurável num filho, uma morte anunciada, que acabou por provocar na altura um luto,parece um luto em prestações, por vezes pagamos outras vezes não, e nunca sabemos se vamos concluir a dívida!Claro que não posso comparar a quem perdeu um filho, mas a dor é igualmente muito forte,vivemos numa esperança...mas com a poeira da morte sempre a assombrar o espiríto!

Fala ao Vento disse...

Boas! Antes de mais, muitos parabéns ao programa pelo seu extraordinário desempenho - de longe, o melhor das 2h.
Hoje, vim falar convosco porque adorei aquela peça com o Victor Norte. Gostava que me dissessem qual a música de fundo, sff.
Peço-vos que respondam por aqui, estou num café e não querem ligar a televisão, desligaram-na há pouco :/...

Partido de Todos os Portugueses disse...

Parabéns, pela iniciativa.
A presença de espírito que quem é psiquiatra é notável. Numa mente sã deve existir espaço para a angústia numa situação de perda de ente querido.

Quanto aos "capelões" podem chamar pagão ao paizinho. Pagão - Paganus - aldeão ou camponês, conotado com ignorância.

Não acreditar nas crenças mirabulantes da relegião Romana não é paganismo, muito pelo contrário. É sinal de liberdade e lucidez.

A continuação do "espírito" de uma pessoa pode ser concretizada num livro, numa conversa. Essa vida "depois da vida" pode ser, com tempo, lembrada sem angústia.

Cumprimentos,
PTP

ﻣﺤﻤﺪ Rachid disse...

A mágoa de perder um familiar, não deve ser esquecida, mas é preciso saber lidar com ela, (porque não podemos esquecer das boas memórias).
Como sou crente e acredito em Deus, creio que as pessoas que morrem,se forem daquelas que fizeram boas acções, vão para um lugar melhor, vendo desta perspectiva, se a pessoa que perde alguém continuar triste, é só porque ele precisa da pessoa que perdeu, ou porque é "egoista".

Unknown disse...

Boa tarde, a minha avó faleceu há cerca de um mês. Foi o culminar de um longo sofrimento, sendo o fim algo esperado (doloroso, mas previsto). No seu velório e no funeral quase não houve choro. Houve sim uma confratenização entre familia e amigos, ao lado do corpo que ela habitou, recordando histórias da vida dela. A memória, como dizia a Ines Pedrosa, foi o nosso melhor auxílio. No funeral, e nos dias que se seguiram, usei um cachecol feito por ela no passado natal. Foi esta a minha maneira de, através de uma memória pálpavel, encarar e lidar com a sua perda.

Tiago Bragança

Sociedade Civil disse...

tema que "ilustrou " os poemas lidos por Vitor Norte :Saltillo - Ganglion - 002 fm

Sociedade Civil disse...

O Livro de Barbara Lopes encontra-se à venda nas seguintes Livrarias em Lisboa:Pó dos livros, Trama, Poesia incompleta, Rodrigues, Centro social da Igreja do Campo Grande

ALVARO DA SILVA disse...

NÃO SE ENTENDE TANTA REDUNDÂNCIA NAS SERIES APÓS O JORNAL. SÓ SE FOR PARA ENTRETER , MAS QUEM VÊ QUER VER .EU JÁ NÃO QUERO VER.
É NECESSÁRIO MAIS INOVAÇÃO E abertura de espírito.