segunda-feira, maio 17

O que faz o seu filho na internet?

Sabe quem são os amigos dos seus filhos? Por onde andam durante o dia? Com quem falam na internet? Quem são os amigos no hi5? E nas restantes redes sociais?
Um estudo realizado nos EUA, concluiu que 48% dos pais partilham as redes sociais dos filhos. E por cá? Será que os pais estão descansados?
Se estão, não deveriam, dado que os números não mostram segurança: 68% dos adolescentes utiliza as redes sociais, 39% considera seguro colocar informações pessoais nas redes sociais e mais de metade dos adolescentes já receberam mensagens de estranhos via internet.
O que precisam os pais de saber? Como se devem informar sobre o que os filhos fazem e quem contactam na internet? Que conselhos de segurança lhes devem transmitir? Que softwares existem para tornar a navegação online mais segura?

Convidados:
José Pedroso
, Coordenador do Projecto Seguranet -
Ministério da Educação
Rita Espanha, Investigadora do Centro de Investigação e Estudos de Sociologia do ISCTE
Helena Alves, Presidente IPJ
Alexandra Simões, Coordenadora da Linha Crianças Desaparecidas – IAC

11 comentários:

Raquel disse...

Boa tarde!

Aqui está outro tema interessante, principalmente para os pais...só é pena que o horário deste bom programa não vai alcançar o número de pais que seria desejável para os ajudar a reflectir acerca disto e ensinar, os que não sabem, a proteger os seus filhos dos perigos de uma criança ou adolescente navegarem sozinhos na internet.
Os professores, que ficam mais tempo com as crianças deviam estar bem formados para os protegerem e dar dicas aos pais mais ignorantes nesta matéria. Ou então alguém especializado em informática e segurança infantil e formador andasse pelas escolas, porque os professores não conseguem ser tudo ao mesmo tempo!
Felizmente, eu ando atenta e já avisei o meu filho do "lixo" e dos perigos reais que andam pela internet, não fica sozinho a navegar, não tem internet no seu Magalhães, na escola, está avisado e prevenido do outros lhe podem mostrar e foi instruído da atitude a seguir.
Quanto ao que está a ser agora discutido no Sociedade Civil agora, eu sou de acordo de:
- computador na sala à vista dos pais e também sou contra televisão no quarto seja de crianças ou adolescentes. Em minha casa não é permitido. E quanto os menores terem telemóvel, o meu filho só terá lá para os 11 anos, 12 e vai muito a tempo!!! E ainda vou pensar...
Infelizmente, há muitos pais controladores, negligentes, possessivos/obsessivos, etc, sinto-me um bocado uma mãe extraterrestre...ou moro no sítio errado?

Cordialmente,
Eugénia Fonseca

ANGELA VALE disse...

fui eu que ensinei as minhas filhas a navegar na internet, nunca lhes fechei qualquer acesso pois sinto que o fruto proibido é o mais desejavel e daí sentir que as minhas filhas muito pouco ligam á internet pois tento alerta-las para o perigo mas que é uma ferramenta indispensavel ás nossas vidas

Antístenes disse...

Boa tarde, mais uma vez temos um tema onde a capacidade de escolha é o fulcro da questão. Neste caso, é a escolha dos pais em se distanciarem dos filhos. Desde da altura em que houve rendimento suficiente para que os pais dessem quartos aos filhos e os fossem atafulhando com rádios, aparelhagens, televisões e consolas para que os pais tivessem "a sua privacidade" - embora digam que é por causa da suposta privacidade dos filhos - que o problema existe. A rede só o elevou a outro nível: cada criança pode ligar-se a milhões sem sair do quarto.

Se as crianças usam computadores ou telemóveis a culpa é dos pais!

A solução e´simples: não lhes dar engenhocas para usar no quarto ou fora dele! E muito menos dar mesada ou contas bancárias!

Os pais que fomentem a leitura, a ida a museus, a ida a parques, as brincadeiras físicas, o desporto e lhes forneçam as coisas de que eles precisam, em vez de dinheiro.

Simples, mas muitos pais não estão para isso.
O meu filho não tem acesso à rede, e não tem um telemóvel, aparelhagem ou televisão dele.
Quando quer alguma coisa, pede aos pais e normalmente pede para ir passear e não para estar em casa!

É tudo uma questão de educação, não é?

ANGELA VALE disse...

devem educar as crianças e jovens a utilizar a internet para situações interessantes do nosso dia a dia , nunca incentivar o uso da mesma apenas para jogos e conversasão

vitor disse...

Boa tarde a todos, e antes de tudo parabéns pelo excelente programa que fazem todos os dias. Sobre o tema de hoje penso que a internet é uma ferramenta muito útil de acesso a informação, sendo rápida e menos burocrática, no entanto todos devemos prevenir e controlar de forma permanente os nossos filhos enquanto utilizadores, tendo em linha de conta os perigos e riscos da sua utilização. Lembremo-nos que não são as crianças que constituem uma ameaça, mas sim a própria internet que apresenta os perigos.Na minha opinião deveria haver uma maior monotorização, regularização dos conteúdos, porque a internet apresenta conteúdos muitos abrangentes, e mesmo desnecessários e anti-educacionais. Abraços a todos!

ANGELA VALE disse...

para que obrigaram as crianças do 1º. ciclo a comprarem o magalhães , pois realmente nesta idade nada mais fazem que jogar ou o utilizar para coisas proprias para elas , pois para esta geração apenas precisam de papel e lapis para aprenderem a ler e escrever e nunca preocupar as crianças com estas novas tecnologias pois terão muito tempo para lá chegar , não acham ^?

Anónimo disse...

olá, sou adolescente, tenho 16 anos. Sou do sexo feminino e comecei a comunicar com a minha namorada através da Internet. Conhecemo-nos através de um chat e hoje em dia temos uma relação estável.
É certo que pode ser bastante perigoso e que todos os adolescentes estão bastante expostos a todos os perigos que a Internet tem mas nem tudo é assim tão mau. Por exemplo, em relação ao hi5 há filtros e modos se segurança, eu posso ter um perfil e esse perfil não ser de acesso a toda a gente. No fundo é uma questão de as pessoas navegarem mas saberem usar métodos de segurança, tal como temos métodos de segurança quando atravessamos uma estrada. Todos temos curiosidade e penso que é normal em todos tentar ir o mais longe possível. O que por vezes pode acontecer é ir mais longe mas a noção de "segurança" nem sempre estar presente e é por ai que começam todos os casos mais graves, como de rapto ou de tráfico. Como adolescente tenho a noção que é necessário proteger-me e por isso quando conheci a minha namorada fiz as coisas de forma mais segura possível e nunca escondi pelo menos às pessoas que me são mais próximas para o caso de me acontecer alguma coisa. É uma aventura no fundo mas como em todas as aventuras tem que se ter alguma consciência.

JOÃO FERNANDES disse...

Boa tarde, sou deficiente motor e tenho 51 anos e em respeito à internet posso dizer que é do que melhor poderia ter aparecido a nível das comunicações ao dispor do cidadão. Pois eu uso com frequência, e como tudo na vida tem os prós e contras. Em respeito à gente mais nova terão que ser os encarregados de educação a estar por perto controlado. Os novos mas mais crescidinhos há a necessidade de lhes explicar bem o que é a internet e seus perigos, a partir daí a internet é uma das muitas maravilhas desta era. Cumprimentos a todos.

JOÃO

Anónimo disse...

olá, sou adolescente, tenho 16 anos. Sou do sexo feminino e comecei a comunicar com a minha namorada através da Internet. Conhecemo-nos através de um chat e hoje em dia temos uma relação estável.
É certo que pode ser bastante perigoso e que todos os adolescentes estão bastante expostos a todos os perigos que a Internet tem mas nem tudo é assim tão mau. Por exemplo, em relação ao hi5 há filtros e modos se segurança, eu posso ter um perfil e esse perfil não ser de acesso a toda a gente. No fundo é uma questão de as pessoas navegarem mas saberem usar métodos de segurança, tal como temos métodos de segurança quando atravessamos uma estrada. Todos temos curiosidade e penso que é normal em todos tentar ir o mais longe possível. O que por vezes pode acontecer é ir mais longe mas a noção de "segurança" nem sempre estar presente e é por ai que começam todos os casos mais graves, como de rapto ou de tráfico. Como adolescente tenho a noção que é necessário proteger-me e por isso quando conheci a minha namorada fiz as coisas de forma mais segura possível e nunca escondi pelo menos às pessoas que me são mais próximas para o caso de me acontecer alguma coisa. É uma aventura no fundo mas como em todas as aventuras tem que se ter alguma consciência.

Raquel disse...

A Ângela colocou uma questão interessante: para que é que deram os Magalhães às crianças do 1o ciclo? Foi um total "pôr a carroça à frente dos bois", ou seja, não houve formação nenhuma prévia nem para pais, nem professores (principalmente os com mais de 50 anos, mais afastados da informática, em geral). E porque é que não ficou só o Linux que é gratuito? Tinha de ter 2 sistemas com tão pouco espaço no disco, para quê: dar avarias?! Enfim, acho que já se discutiu a estupidez política e o Circo que isto foi. Para além disso, soube de fonte segura que se o Magalhães avariar e mesmo que o dito pc estiver na garantia, temos de pagar-lhes na mesma, uns já pagaram 30 e tal euros outros 60 euros, só por terem tentado melhorar o software.
Na escola do meu filho, muitos dos pais é que o estavam a usar, por isso pediram com internet e outros pior: soube que 2 ou 3 pais mandaram desbloquear o sistema de segurança de net segura. Além disso, a professora da escola do meu filho não está a pedir para os levar para a aula, nem tem feito uso dos Magalhães.
E quanto a dizerem que os miúdos só querem jogar no computador ou que não querem estudar, etc, sou da opinião do Antistenes, as crianças preferem aquilo para que foram educadas ou habituadas e vão pelos exemplos que mais vêm dos que as educam e mais influenciam.
O meu miúdo pesquisa coisas de astronomia (até consulta o Stellarium) e geografia ou outros assuntos escolares na internet e gosta de jogos simples, como o super Tux (não sei se escrevi bem). Não tem, nem nunca pediu playstation. Também comprei uns DVDs pedagógicos, como o da "Escola Virtual" da Porto Editora adequados ao ano escolar dele, entre outros. E o que mais gosta é de passear e andar de bicicleta, patins, trotinete, jogar basquetebol, ou simplesmente brincar com o cão, conviver, andar ao sol.
Nunca me pediu nenhum telemóvel, não é agarrado às novas tecnologias, embora saiba as usar e dar o devido valor.
Em minha casa, os computadores não substituíram os livros. Quando mudar de casa vai ser lindo os kilos de livros para arrastar... e o meu filho também adora ler livros.

Para querermos que os nossos filhos sejam isto ou aquilo ou se pareçam connosco, mas melhores, temos de lhes dedicar tempo de qualidade, aprender a ser bons pais, investir neles...
Fernanda Freitas referiu algo que alguém disse que achei interessante por fazer-nos reflectir, e acho que era mais ou menos assim:
- Que futuro estamos a dar ao planeta que ficará para os nossos filhos, e que educação estamos a dar-lhes, para saber que futuro vão os nossos filhos dar ao nosso planeta? Acho é uma boa questão, não é?

Um abraço.

Raquel disse...

A internet é como tudo, por exemplo: um perturbado pega numa faca e esfaqueia alguém, a esmagadora maioria só corta alimentos e o que uma faca deve cortar. Alguém maníaco perigoso usa a internet para fazer mal (às vezes a si próprio), a esmagadora maioria usa para seu bem e alguns tentam ajudar outros.
A questão problemática é existir grande "desinformação" informática (incluindo "internética") e depois os oportunistas aproveitam...
Com gente nova, todo o cuidado é pouco, mesmo os adolescentes que parecem tão sábios não têm a sabedoria de quem já viu e ouviu todo o tipo de aberrações que o ser humano é capaz. A nível de computadores eles nem conheceram os primórdios ainda nos anos 80, como o velho spectrum e o sistema DOS. Os mais velhos, que se iniciaram nos computadores desde o início, detêm esse conhecimento desde a raiz.
E como é tão lamentável jovens inteligentes usarem tão mal a sua inteligência para prejuízo mais deles próprios que de outros, no fundo. Por exemplo, soube que jovens ex-piratas cibernáuticos que foram "apanhados" na "pirataria" e depois começaram a ter mais sucesso na vida e a ser felizes quando lhes foi reconhecida a sabedoria, o seu valor e passaram a trabalhar dentro da lei.
Ouvi dizer que as jovens mulheres não seguem carreira informática em Portugal, será? Este ano, segundo li algures, não se matriculou nenhuma em Cursos superiores nessa área...Porque será?