Em 2005, os Estados-membros da União Europeia definiram que 0,7% de cada PIB teria como destino a ajuda aos países mais carenciados. No entanto, tais objectivos não foram concretizados. Os principais incumpridores são Áustria, Itália, Irlanda, Eslováquia e Portugal. Ao todo, houve menos mil milhões de euros em ajuda humanitária em 2009. Não obstante, os notáveis êxitos alcançados no aumento do número de crianças no ensino primário e na redução da mortalidade de 12,6 milhões em 2000 para 9 milhões em 2007, a fome no mundo continua a aumentar. Ainda vamos a tempo de inverter? A crise financeira vai impor cortes na ajuda ao desenvolvimento?
Convidados:
Susana Refega, Fundação Evangelização e Culturas
João Martins, Direcção Plataforma ONGD
Augusto Manuel Correia, Presidente IPAD – Inst. Port. De Apoio ao Desenvolvimento
Helena Gata, Vice-presidente da TESE
9 comentários:
Hoje saíu na comunicação social a notícia, 31% das famílias portuguesas são quase pobres!
Isto em contraste com o aumento dos milionários em Portugal!
Por este facto se verifica que a classe política vigente neste últimos 30 anos, só se preocupa em governar-se para eles próprios, e não para os cidadãos.
Facto para dizer, temos sido governados por incompetentes ou vigaristas.
era uma mas é uma taxa de 20% ao futebol e acaba-se com a pobreza em Portugal.
JOÃO
Dirigindo-me a África poderia-se introduzir mais professores europeus nas ex colônias africanas de modo aos africanos dominarem melhor a língua dos ex colonizadores e os próprios países canalizarem esse dinheiro para outras necessidades úteis há população.
Enviar especialistas na área da agricultura para tentar aumentar a produção, reduzir os gastos e desperdícios e ao mesmo tempo criar cursos de formação.
Criar estações de tratamento de saneamento básico e reciclagens de resíduos já que alguns sítios são autênticos esgotos/aterros a céu aberto.
Neste momento: NÃO HÁ CRISE! Temos o mundial para entreter o povo e quando acabar temos a pré-época... Entretanto, ninguém fala no aumento de taxas de juro, no preço exuberante do gasóleo/gasolina, no pagamento das scuts (que, por lei, não podem ser cobradas), nas aventuras em obras públicas, etc. Vivo num país de brandos costumes que se está a afundar... Não quero ser egoísta, mas ÁFRICA SERÁ SEMPRE ÁFRICA, ou seja um país com dificuldades e essa situação interessa praticamente a todo o mundo: para haver ocidente, tem de haver oriente e para nós vivermos o capitalismo, alguém tem de viver o "pobretismo". No meio disto tudo, não sei se no caso do nosso país eu não preferia viver com meia dúzia de cereais por dia numa localidade perdida no meio de África, pelo menos não teria preocupações futéis!! Isto de viver a "travar no ferro" o mês inteiro, com uma palete de despesas para pagar (para alimentar o rendimento mínimo) e ter conhecimento de consumismo desregrado em que as pessoas vivem cada vez mais em função das "coisas" do que em função de si próprias... Estou farta de ser governada por incompetentes: abaixo a UE!
Completei 18 anos à muito pouco tempo e sempre tive um fascínio por ajudar os mais carenciados. Sempre dei muito valor ao trabalho dos voluntários e acho que as suas obras são imprescindiveis.
Ontem tomei conhecimento de uma instituição que recruta voluntários para as mais diversas actividades: desde acompanhamento a idosos, à infancia até passar o mês nosso mês de férias a ajudar a população de um país carenciado. Hoje deparo-me com este tema na Sociedade Civil, será um chamamento?
Agora que estou mais velhinha vou pensra seriamento neste assunto, pois a solidariedade tem de partir de cada um para vermos, futuramente, uma igualdade de direitos pelo mundo fora.
“This is not a burden, this is an adventure, don’t let anyone tell you it cannot be done!” (Isto não é um fardo, é uma aventura, não deixes ninguém dizer-te que não pode ser feito!)Bono Vox
O comércio justo contribui de forma significativa para o desenvolvimento dos países pobres?
Ass:Pedro Coito
Estou em crer que são fundamentais os (co) financiamentos para que as ONGD possam desenvolver o seu trabalho. Contudo, cria, muitas vezes, uma "subsídio dependência" das próprias ONGD, colocando em causa a sua auto-sustentabilidade. Assim, como há pouco a Representante da TESE referiu, é necessário apostar no empreendedorismo social. A minha pergunta é, como é que isso se traduz na prática?! O que é que os empreendedores sociais podem e devem fazer? As pessoas não estão habituadas a pagar serviços no que respeita a actividades/formação de índole social (que não são de carácter social com a Escola).
Ana Sofia
Boa tarde!
Acho que se está a falar demasiado nos valores da ajuda ao desenvolvimento e menos nos seus instrumentos e nos seus modos de aplicação. Na minha opinião o problema não se encontra tanto na quantidade, mas sim na qualidade!!
De todo o dinheiro aplicado na ajuda ao desenvolvimento, que percentagem chega à sua finalidade? À uns anos atrás por cada 5 mil dólares de ajuda que chegavam à Nigéria, 3 mil "desapareciam"!
Depois há também o problema da redistribuição. Portugal reduziu o valor total da ajuda ao desenvolvimento, contudo, em termos relativos o nosso país aumentou a ajuda a Angola!! Angola!! O país daqueles senhores e senhoras que compram a ZON e voam na TAP em primeira classe!! A mim, deixa-me confuso!!
Por isso a conversa dos baixos valores atribuídos à ajuda para o desenvolvimento é de certa maneira uma falácia! Claro que, a existir mais, seria melhor! Mas por outro lado, se calhar o dinheiro "desviado" também poderia aumentar.
Bem hajam!
Verdade precisamosde ser mais para os outros(Eu próprio participo em algumas campanhas locais), mas como todo o projecto há que havêr bases para o se concretixar em pleno...Já um professor referia em tom de critica social , que a união é um despertar da conciência mas se a sua razão não for legitima , corremos o risco de provocar de um derrame cerebral...
E é isso em relação ao acto civico seja ele individual ou em conjunto que me apercebo de como as demais campanhas têm uma falta de transpar~encia e mesmo nquando os factos posteriores nos chocam como alguns deles abafados como no caso da Madeira...
O português não é de raiz preconceituoso , egoista, invejoso , ou desconfiado , assim o é porque raramente lhe dão verdadeiras razões para o não ser...E depois outros factores secundários como fraca liderança,..Liderança..Liderança...
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