Em apenas uma semana o mundo laboral tremeu. Primeiro Pedro Passos Coelho defendeu a flexibilização da legislação laboral, dias depois o Comissário Europeu dos Assuntos Económicos alertou Portugal para a necessidade de uma reforma no mercado de trabalho, acto contínuo o Governo admitiu que poderiam ser ponderados “aperfeiçoamentos” ao Código do Trabalho. Estes depoimentos anunciam uma revisão das leis laborais? É necessário facilitar os despedimentos para tornar a economia portuguesa mais competitiva? Acabaram os “empregos para a vida”? O futuro passa pelo multiemprego e pela formação contínua?
Convidados:
João Perry da Câmara, Advogado
Ana Avoila, Coordenadora da Frente Comum
Rafael Campos Pereira, Vice-presidente Confederação da Indústria Portuguesa
Maria Manuela Seabra da Costa, Consultora de Recursos Humanos
11 comentários:
JOÃO
Esta medida não tem nada a ver com a competitividade da economia, tem sim a ver com a redução do encerramento de empresas. É mais fácil uma empresa com 400 trabalhadores mandar 200 trabalhadores para a rua do que a própria fechar.
Mas isto é um problema que ultrapassa os próprios empresários. Tem sim tudo a ver com todos os líderes mundiais dos países mais ricos aos mais pobres, desde a utilização dos recursos humanos aos naturais que envolvem inúmeros factores das mais vastas áreas. Espero que não chegamos ao ponto de discussão de tatuar códigos de barras na testa dos trabalhadores.
Isto é tudo uma farsa, para ajudar a diminuir o desemprego e consequentes custos, através destas condições precárias da "Flexibilização Laboral".
Basta ver o site "Net Emprego" do IEFP-Instituto do Emprego e Formação Profissional, onde estão colocados vários anúncios para Licenciados com experiência, a 600 euros mensais!
Também é sabido que a grande maioria dos patrões em Portugal, adora a dita "Flexibilização", para assim poderem jogar á vontade com os "Escravos", que são os trabalhadores portugueses.
Não é totalmente verdade que seja necessário ter cada vez maior qualificação/formação porque há inúmeros casos em que as pessoas se vêem obrigadas ocultar a formação que têm sob pena de não serem contratadas. Há muitos, cada vez mais patrões que recusam currículos por terem excesso de formação, uma vez que implicam outros salários.
Temos de olhar para o futuro e felizmente ou infelizmente a mobilidade das pessoas e bens faz parte do nosso presente e vai intensificar-se num futuro já muito próximo. Quanto mais resistirmos mais perderemos. Há que alocar recursos onde eles são necessários e dispensá-los onde não o são para bem do funcionamento de qualquer sistema que se quer equilibrado.
Domingos Moreira
Boa tarde trablho numa ipss e gostaria de saber o porque da disparidade dos salarios de ajundntes de acçao directa das ipss em relaçao ao funcionarios publicos com a mesma funçao? Domingos Moreira
Esta é a minha teoria:
Os ricos só teem mais lucro se houver maior endividamento...incentiva-se a especulação e voilá.Pobresa
Meus Senhores
A C.G.T.P. tem muitas culpas quanto aos problemas dos próprios trabalhadores quando o Partido Comunista tomou conta dos sindicatos e obrigou os sindicatos à verticalização das empresas, passo citar porquê no meu caso particular, eu pertencia ao sindicato dos electricistas que sabia o que estava a fazer, com essa norma passei a fazer parte do sindicato do comércio, o que é que aconteceu, dado o facto como eu na altura disse ao próprio presidente eles não tinham a mínima noção do que estavam a fazer, deixei de pagar as cotas e deixei de estar sindicalizado, hoje estou reformado ao abrigo da lei Bagão e sinceramente acho que os sindicatos não defendem ninguém, para alem de defenderem os partidos nomeadamente o Comunista.
Tenho quese 60 anos. Estou a ver o vosso programa e estou a tentar encontrar algum "sumo" para o mesmo.
Aquilo que verifico quendo vejo este tipo de assuntos é que estamos num mundo de faz de conta.
Por favor não utilizem abusivamente o " ou seja" "quero dizer". ...
apresentei uma queixa no ministerio do trabalho ha 3 meses e ate agora nada e mais sempre q vai um inpecçao de trabalho ao lar onde minha esposa trabalha o patrao tem conhecimento antecipado da mesma e depois faz ameaça atravez da pressao psicologica.
Esta situação deve-se à falta de formação dos portugueses, especialmente da “geração” mais antiga cujos sectores no passado eram bastantes relevantes. No entanto, actualidade é outra e o mercado precisa de novos sectores e pessoas qualificadas para os mesmos.
Licenciados tem mais dificuldade, dos que os jovens que apostam nos cursos profissionais/tecnológicos em obter o seu 1º emprego. Esta “mistura” de gerações, cria dificuldades distintas de arranjar um posto de trabalho para um cidadão de 45 anos e outro de 20.
Por último, o vencimento é uma das ambições que um trabalhador espera tendo em conta as suas qualificações e sobretudo experiência.
"Flexibilização laboral precisa-se?"
sim se for identico á Dinamarca onde o trabalhador sai mas mantem as regalias e o sistema de descontos.
Mas como é habito nos paises com a mesma politica de portugal (corrupção) e afins.
Se os os dirigentes forem penalizados pelas frequentes asneiras produzidas ,teriamos uma economia consistente...
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