terça-feira, outubro 26

Acabar com as enxaquecas

As enxaquecas ou cefaleias afetam cerca de 11% da população portuguesa, sendo as enxaquecas infantis comuns sobretudo no inicio do ano escolar.
Mas por que razões temos dores de cabeça? Investigadores portugueses descobriram que grande parte das cefaleias tem origem genética. Mas as causas podem ser variadas – o importante é que se faça prevenção e um bom diagnóstico. Muitos dos casos de enxaquecas infantis são diagnosticados como sinusites, por exemplo.
Será que é normal as crianças sofrerem de dores de cabeça? É verdade que as mulheres sofrem mais? A exposição aos computadores e ecrãs pode ser responsável por dores de cabeça? Os especialistas vêm ao Sociedade Civil para desmitificar este assunto.

Convidados
Isabel Pavão Martins, Médica Neurologista e membro da Sociedade Portuguesa de Cefaleias
Cristina Camões, Farmacêutica
Mónica Pinto, Médica Pediatra
Pedro Choy, Especialista em Medicina Chinesa

6 comentários:

Unknown disse...

Boa tarde.

A minha namorada esteve a semana passada sem trabalhar por causa de enxaquecas, dores no estômago e dores nas nas costas. Eu reparei que quase sempre que tem uma enxaqueca também tem dores nas costas (dores nos lombares e junto ao pescoço). Desta vez foi ao Osteopata que lhe endireitou a bacia, tirou a pressão que o diafragma fazia no estômago, entre outras coisas. Se tivesse ido tratar as enxaquecas provavelmente ia tomar mais medicação e não ia perceber onde estava o problema.

Isto para concluir que: não andamos muitos de nós a tratar os sintomas em vez de as causas? Quando vamos a uma consulta não devia envolver várias especialidades para se encontrar as causas?


Parabéns pelo programa!

Unknown disse...

Boa tarde. Tenho cefaleias diagnosticadas há 5 anos acompanhado de tratamentos prolilácticos. São precedidas quase sempre de AURAS que me fazem algum transtorno e cerca de 15 minutos depois tenho a dor de cabeça. Neste momento automedico-me, pois qd temos dor vamos à Farmácia e temos logo acesso a uma panóplia de analgésicos à nossa disposição. No passado a minha Neurologista já me tinha detectado dependência de analgésicos. pergunto: Estarei a criar novamente dependência, às vezes tomo medicação e não faz nada, chego a estar 24h com dor sem passar nem fazer efeito?

Rita disse...

Boa tarde.
Tive enxaquecas desde a adolescência, que eram associadas ao período, stress, etc. Tomava os mesmos medicamentos que a minha mãe tomava, pois também tinha. Aos 34 anos descobri o meu tumor cerebral, grau 3, que há 1 ano está em tratamento. As enxaquecas continuam, mas desta vez com tratamento e explicação. Acho importante não haver auto-medicação assim como se fazer exames no extremo, embora casos sejam casos.
Rita

anicla disse...

Boa tarde.Desde 2008 que sofro de enxaquecas que foram despoletadas por tratamentos de quimioterapia. No inicio eram trimestrais, apareciam só aquando de um tratamento mais rigoroso que fazia. Desde há um ano parei os tratamentos e as enxaquecas passaram a ser mensais e aquando o periodo menstrual, sendo agravadas pelo acompanhamento de vertigens, o que tem sido muito complicado pois entre as 72 horas até aos cinco dias de crise tenho faltado ao trabalho o que não é bom para mim nem para a empresa que tem sido muito compreensiva. Tenho sido acompanhada por um Neurologista mas os tratamentos não têm tido muito sucesso.

Unknown disse...

Alexandre Sério

Boa tarde.

Peço desculpa de só mandar o comentário agora mas apanhei o programa a meio, pois sai agora de aulas.
Acerca do assunto de hoje, aos 17 anos tive diversas crises de enxaqueca que apareciam de modo intermitente. Duas dessas crises provocaram-me crise epilética.
Na altura dirigi-me a um Neurologista e fui devidamente medicado (comprimidos de Valdesproato de sódio)
A minha questão é até que ponto uma enxaqueca pode desencadear uma crise epilética?

Parabéns pelo grande programa ao qual tento assistir sempre que posso.

Girassol ou Solgira disse...

Eu tenho enxaquecas e noto que se não fizer a digestão piora, desde sabádo que me doi, só tomo migretil, pois o medico de familia disse-me não há cura, é aguentar....