segunda-feira, outubro 18

Tráfico de mulheres em Portugal

Quantos de nós têm a noção que 72% do tráfico humano registado em Portugal é de mulheres?
Em 2007 foi criado o Plano Nacional contra o Tráfico de Seres Humanos, cujas conclusões são hoje apresentadas.
No ano seguinte, foi criado o Observatório do Tráfico de Seres Humanos, que tem como missão recolher, tratar e difundir informação sobre o tráfico humano em Portugal. Que dados serão hoje revelados? A prevenção e o combate são uma realidade?
Como tratar um crime tão grave e que afeta a dignidade do ser humano? O que faz das mulheres e crianças alvos fáceis?

Convidados:
Ten.-Cor. João Alvelos, Direção do OSCOT – Observatório de Segurança, Criminalidade Organizada e Terrorismo
Carla Amaral, Gestora da Unidade de Apoio a Vítimas Imigrantes e da Discriminação Racial ou Étnica da APAV
Melanie Morais, Amnistia Internacional
Manuel Albano, Coordenador do Plano Nacional Contra o Tráfico Humano

3 comentários:

Ana Ferreira disse...

Que bom ver um conjunto de profissionais que têm carácter e que dão a cara por causas como esta. Mais do que a mensagem de prevenção, sinto que todos esses profissionais sentem na pele as diversas problemáticas da violência e de toda a forma de violação dos direitos humanos. Parabéns às entidades presentes.
As mulheres são mais uma vez vítimas de um problema social. É necessário criar esforços no sentido de acorrentar os criminosos/ agressores.
A Comunicação Social tem aqui um papel imprescindível, desmistificando estereótipos e preconceitos em relação a determinados grupos sociais como é o caso das mulheres. Antes de tudo, é necessário modificar mentalidades.
Cumprimentos,
Ana Ferreira

Miguel disse...

Não é possível resolver inúmeros factos, mas é fácil eliminar o lucro pessoal e o poder político imune, dois factores da causa mais anterior directamente relacionada com os crimes infames.

Mulheres e crianças nunca se tratam mal nem quando parece que merecem.

Estudar e entender a 1ª fase da verdade relativa através da Pirâmide Forense, deitaria por terra tanta escritura e pouca prática.

Miguel disse...

Para os espectadores demasiado ligeiros:

O amor é o nível de responsabilidade, utilidade e prazer com que lidamos com as pessoas e coisas que conhecemos.