segunda-feira, abril 4

100 anos de separação Estado-Igrejas

A Lei da Separação entre o Estado e a Igreja foi decretada a 20 de abril de 1911 – declarava-se, assim, que a religião católica deixava de ser a religião do Estado. Naquela época o país tinha 99,8% de católicos, cerca de 6.000 sacerdotes e 31 congregações religiosas. Ainda em outubro desse ano abolia-se o juramento religioso em atos civis, extinguia-se o ensino da doutrina cristã nas escolas primárias e acabava-se com os feriados religiosos. Com o fim da 1ª República muitas dessas decisões sofreram um retrocesso e outras, como o ensino cristão na primária, subsistiram até ao final do século passado. Que mudanças foram operadas na sociedade com o distanciamento entre estes dois poderes? Qual o relacionamento atual entre Igreja e Estado?

Convidados:
Luís Salgado de Matos, Sociólogo UL
José Miguel Sardica, Historiador e Prof. UCP
António Reis, Grão-Mestre do Grande Oriente Lusitano
Padre Jerónimo Trigo, Docente Universidade Católica Portuguesa

5 comentários:

Unknown disse...

Eu sou aluno do 9ºAno e sempre me disseram que a Formação Cívica contava para a média tal como estudo acompanhado e Área de Projecto. Sobre a Educação Moral já sábia que não contava para a média.

Partido de Todos os Portugueses disse...

Em dezembro não é o nascimento de Jesus que se comemora...
A Igreja nem sabe o ano quanto mais o dia...
O nascimento de Jesus já foi em Abril e Janeiro...

Pessoalmente em Dezembro vivencio o Solestício de Inverno... é um dia que independentemnte da cultura é o acontecimento global... o solestício...

Mara disse...

Para um debate tão interessante:

É importante não esquecer que ainda hoje usamos palavras e também imagens que foram criadas dentro do Cristianismo. O qual adoptou muitos dos Conhecimentos e das Ideias (Filosóficas), que lhe eram anteriores.
Platão e Aristóteles, entraram, profusamente, no saber Cristão: isto é de variadíssimos autores essenciais do Cristianismo: como Hugo de S. Vítor, Alberto Magno, e Tomás de Aquino (expoentes altos da escolástica medieval).

Um dia será necessário fazer o contrário: ir buscar a génese comum - ou quase única - no Cristianismo, da maioria dos conceitos e dos referentes que usamos nas Sociedades actuais em que vivemos, para nos podermos entender.

Como arquitecta estou a fazer um doutoramento que se baseia na génese Cristã e teológica da maioria das formas da arquitectura (até ao fim das monarquias, séc. XX em Inglaterra, e ainda permanece...) e as resistências com que me deparo são imensas. Nem sei se um dia o conseguirei acabar?

Glória Azevedo Coutinho

jata disse...

Excelente programa, com excelentes convidados!

Partido de Todos os Portugueses disse...

Falemos dos Milagres após a tentativa de separação do Estado da Igreja.

Fátima... uma tentativa falhada de mostrar um holograma analógico em que o balão de gases nobres se soltou e criou a ilusão em massa que seria o sol.

A luz descrita é caracterítica e a presença de fumo no local...

Claro que foi uma inocente coincidência...