Um terço dos indivíduos a quem é diagnosticada a epilepsia são crianças, até porque esta doença se manifesta geralmente durante os primeiros tempos de vida, ou na adolescência.
Em Portugal, estima-se que existam entre 40 a 70 mil epilépticos, em diferentes graus, e calcula-se uma prevalência de cinco casos por cada mil habitantes, e o aparecimento de 5.000 novos casos todos os anos.
Em muitos casos, a terapêutica farmacológica consegue prevenir os ataques. Noutros, não é uma solução suficiente e pode ser necessário recorrer à cirurgia. Antecipando o 20º Congresso de Epileptologia em Portugal, o SC quer dar-lhe a conhecer os mitos, as verdades, modos de socorrer uma doença que tem mais consequências psicológicas do que os próprios episódios em si.
Em Portugal, estima-se que existam entre 40 a 70 mil epilépticos, em diferentes graus, e calcula-se uma prevalência de cinco casos por cada mil habitantes, e o aparecimento de 5.000 novos casos todos os anos.
Em muitos casos, a terapêutica farmacológica consegue prevenir os ataques. Noutros, não é uma solução suficiente e pode ser necessário recorrer à cirurgia. Antecipando o 20º Congresso de Epileptologia em Portugal, o SC quer dar-lhe a conhecer os mitos, as verdades, modos de socorrer uma doença que tem mais consequências psicológicas do que os próprios episódios em si.
22 comentários:
Caríssimos,
Tenho 28 anos. Foi-me diagnosticada epilepsia aos 2 anos, através de um exame que a minha mãe exigiu à médica, na sequência da doença detectada igualmente na minha irmã mais velha. Tomei "Luminaletas" até aos 14 anos, sendo que nesta altura, no início da adolescência e após ser menstruada, a minha neurologista deu-me alta. Soube recentemente que não poderia dar sangue, visto ser um processo em que a circulação exaustiva do mesmo poderia "acordar" a doença, foi o que uma outra médica me explicou... Hoje sou adulta, felizmente fui tratada na infância, e fiquei sem qualquer marca ou consequência da doença que tive. Serão todos os graus de epilepsia tratáveis na infância? Terei eu tido um bom acompanhamento médico (particular, por sinal)?Seria o meu grau reduzido? São perguntas para as quais não tenho resposta...
Olá querida Dra Fernnanda Freitas
Pergunto:
Sabendo deste problema porque razão os médicos raramente prescrevem a Natação para os doentes de epilepsia?
A Natação diminui os episódios e pode mesmo curar os doentes. Existem alguns estudos nesta matéria.
Que dizem?
Pedro Marinho de Arcos de Valdevez
A natação em termos de cura não é um mito mas sim uma verdade.
Pedro Marinho de Arcos de Valdevez
Fala a voz da experiência, não é Pedro Marinho? ;-)
Nós sabemos que é professor desta área.
CC
Maria Mendes
Desde há uns anos atrás que tenho uma familiar por afinidade com mais de 50 anos, que desde criança tem epilepsia, e para piorar tem uma deficiência mental. Pergunto se há alguma relação entre estas duas doenças?!
CC
Maria Mendes
Pode ser hereditária?
É curável? Ou nalguns casos é somente controlável?
CC
Maria Mendes
Olá!
A minha filha, quando tinha 6 anos, foi-lhe diagnosticada Epilepsia Parcial Benigna de Infância.
Fez tratamento farmacológico durante 6 anos. Hoje, tem 15, nunca mais teve crise e foi dada como "curada".
As razões do sucesso no combate à doença, estiveram relacionadas com o fantástico acompanhamento feito pelo Dr. Pedro Cabral. Além de desdramatizar a doença, levou-nos a compreende-la melhor e saber agir em casa de urgência.
Penso que, tal como qualquer outra doença, o mais importante é que doentes e seus familiares estejam devidamente informados e capacitados para a saber gerir.
Aproveito para agradecer ao Dr. Pedro Cabral o excelente acompanhamento que faz aos seus doentes e familiares.
Leonor Rocha
Olá!
Tenho 19 anos e há dois anos atras foi-me diagnosticada epilepsia. Após duas crises fiz um electroencefalogram no qual o médico não verificou nenhuma anomalia. Foram necessárias mais três crises para consultar um neurologista numa clínica no Porto para me confirmar a doença.
De momento estou medicada e há um ano que não tenhouma crise. Posso considerar que estou "curada"?
Sofia Tavares
Gostava de lembrar os fascinantes trabalhos que já se fizeram com cães que são treinados para ajudar a prever as crises. Há muitos e muitos dados que podem ser úteis apesar de saber que é dificil encontrar cães com essa susceptibilidade.
Mas é o mesmo com os cães de invisuais ou polícia ou com os cavalos para ensino ou tauromaquia.
Os animais têm de ter esse "talento" e é um investimento dificil mas não deixa de ser muito interssante, e dada a prevalência desta doença, algo que se devia considerar mais.
possibilidade de mais informações:
http://www.workingdogs.com/vcepilepsy.htm
Grata pela atenção,
Sofia Lima
BOAS TARDE
Boa tarde,
Também tenho 28 anos e aos 14 foi-me diagnosticada epilepsia que, naquela altura, se designou de pequeno mal. Creio que actualmente tal denominação já não se adequa. Entretanto, fui muito bem acompanhada e medicada, tendo tido algumas crises (mas sem nunca desmaiar, só com ausências) sobretudo ao despertar, contudo, com o tempo, nunca mais tive nenhuma.
Perante este cenário, tentou-se fazer um desmame aos 20 e poucos que não correu bem. A médica disse-me que só por volta dos 30 é que se tentaria novamente, para que não me afectasse a nível psicológico. Pergunto quanto tempo é que se deve esperar entre várias tentativas de desmame e, uma vez que me encontro numa altura em que se pensa em ter filhos, quais as complicações que poderão surgir e como tomar a medicação sem afectar a criança?
olá, eu tenho 25 anos e desde os 20 que começei a ter epilepsia, tenho em média todos os 3 meses, já fiz todos os exames em portugal e já fui a um especialista na alemanha e ninguém sabe a causa, dizem que as causas maiores são: defeito de nascença, pancadas na cabeça, falta de produção de quimicos e eu não sou nenhum dos 3 casos, faço parte parte dos 5% que não se sabe a causa. Já fiz TAC, EEG e muitos outros exames e ninguém sabe a razão. Ao contrário da maioria não tenho desde nascença, so à 5 anos. Infelizmente não posso dar sangue porque tomo depakine chrono 300 e Keppra 1000 todos os dias de manhã e a noite e dizem que além disso, dar sangue pode causar um ataque. Embora tome medicação diariamente, sinto que não têm efeito, porque tenho exactamento com a mesma frequência, que tinha quando não tomava. Eu só consigo sentir os ataques tendo tonturas uns segundos antes, a maioria das vezes sem ter hipoteses de fazer nada, caiu seco no chão e já tive várias negras e já levei pontos na cabeça. Durante os 30m seguintes ao ataque, não reconheço ninguém a não ser os meus pais, irmã e namorada. Os meus amigos não reconheço, vejo como estranhos e começo a olhar de lado pronto para lhes bater, pelo menos é o que me dizem. Demoro cerca de 30m a estar a 100%, durante esses 30m sinto tonto e tenho pensamentos desconexos. Parece que entro numa memória paralela, quando tenho ataques parece que entro numa parte da minha memória que só quando tenho ataques é que entro, relembro-me de várias coisas desconexas, mas quando recupero já não me lembro. Posso ligar para o vosso programa e participar?
QUANDO A EPILEPSIA É RESULTANTE DE UMA EXTRACÇÃO DE UM TUMOR SERÁ CORRECTO PENSAR QUE SERÁ PARA TODA A VIDA? OU EVENTUALMENTE UM DIA DEIXAR DE ATORMENTAR A VIDA DA VITIMA?
olá, eu tenho 25 anos e desde os 20 que começei a ter epilepsia, tenho em média todos os 3 meses, já fiz todos os exames em portugal e já fui a um especialista na alemanha e ninguém sabe a causa, dizem que as causas maiores são: defeito de nascença, pancadas na cabeça, falta de produção de quimicos e eu não sou nenhum dos 3 casos, faço parte parte dos 5% que não se sabe a causa. Já fiz TAC, EEG e muitos outros exames e ninguém sabe a razão. Ao contrário da maioria não tenho desde nascença, so à 5 anos. Infelizmente não posso dar sangue porque tomo depakine chrono 300 e Keppra 1000 todos os dias de manhã e a noite e dizem que além disso, dar sangue pode causar um ataque. Embora tome medicação diariamente, sinto que não têm efeito, porque tenho exactamento com a mesma frequência, que tinha quando não tomava. Eu só consigo sentir os ataques tendo tonturas uns segundos antes, a maioria das vezes sem ter hipoteses de fazer nada, caiu seco no chão e já tive várias negras e já levei pontos na cabeça. Durante os 30m seguintes ao ataque, não reconheço ninguém a não ser os meus pais, irmã e namorada. Os meus amigos não reconheço, vejo como estranhos e começo a olhar de lado pronto para lhes bater, pelo menos é o que me dizem. Demoro cerca de 30m a estar a 100%, durante esses 30m sinto tonto e tenho pensamentos desconexos. Parece que entro numa memória paralela, quando tenho ataques parece que entro numa parte da minha memória que só quando tenho ataques é que entro, relembro-me de várias coisas desconexas, mas quando recupero já não me lembro. Posso ligar para o vosso programa e participar?
QUAIS SÃO AS PROBABILIDADES DE UM DIA DEIXAR DE TER OS ATAQUES CONVULSIVOS? OU SERA QUE VEIO PARA FICAR???
TAMBÉM FIZ UM DESMAME APÓS 6 MESES DA OPERAÇÃO E O RESULTADO FORAM 3 ATAQUES CONVULSIVOS NO MESMO DIA (24DEZ), E DEPOIS DE 2 EM 2 MESES TINHA UM, PASSEI A 2 TIPOS DE REMÉDIOS E JÁ PASSARAM 5 MESES SEM TER UM ATAQUE COMPLETO.
Boa tarde
Sou mãe do Alexandre a quem foi diagnosticada a epilepsia com cerca de um ano de idade.
Hoje com quase 5 anos é uma criança normal que faz tudo o que todos os outros da sua idade.
Ele pressente quando vai ter as crises, e exige a presença do adulto até que a crise se concretize.
Não há que haver super protecção, nem qualquer receio. O meu filho tem uma doença sim, mas todos nós temos doenças e temos de aprender a viver com elas.
A sociedade ainda não está preparada para aceitar a epilepsia como uma doença como é a asma ou outra mais conhecida.
Cabe a todos nós informar e desmitificar esta situação.
Já agora agradeço às educadoras que têm tido um papel fundamental no crescimento do Alexandre, enquanto criança com epilepsia.
Programas como este são muito importantes.
O grupo de familiares e amigos é muito bom. PARTICIPEM
Obrigado Rita Brito
FOI ME DITO PELO NEUROCIRURGIÃO QUE OS ATAQUES ERAM DERIVADOS A CICATRIZ RESULTANTE DA EXTRACÇÃO, E COMO TIVERAM QUE UTILIZAR PELE ARTIFICIAL DERIVADO AO TAMANHO DO TUMOR (9 CMS.), ESSA MESMA CICATRIZ PROVOCAVA UM CURTO-CIRCUITO, ORA PERGUNTO EU SE A CICATRIZ É PERMANENTE OU SERÁ UM DIA ABSORVIDA PELO ORGANISMO?
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