Sabia que é possível fazer o pós-operatório em casa? É uma das estratégias do Ministério da Saúde para redução das listas de espera.
A cirurgia de ambulatório significa, em linguagem comum, fazer a operação e ir para casa num período máximo de 24h. Actualmente, é usual em pediatria (ouvidos, nariz, hérnias, por exemplo) e em adultos (hérnias, cataratas, etc). Tem prós e contras e um esclarecimento cabal da população é absolutamente importante para aumentar o recurso a este tipo de cirurgia, implica menos custos e liberta o pessoal clínico para outras funções.
Convidados:
Mónica Macedo, Enfermeira-Chefe Cirurgia de Ambulatório
Fernando Araújo, Presidente da Comissão Nacional para o Desenvolvimento da Cirurgia em Ambulatório e Vice-presidente da Administração Regional de Saúde do Norte
António Castanheira Dinis, Director do Instituto Gama Pinto
Paula Tavares, Coordenadora Unidade Cirurgia Ambulatório Hosp. Curry Cabral
12 comentários:
A cirurgia de ambulatória tem nos outros países uma grande expressão, apresentando francas vantagens quer a nível económico, quer a nível social. Em Portugal tem se vindo a assistir a um crescimento lento por diversas razões. A minha pergunta centraliza-se no seguinte, a introdução do SIGIC permitiu uma entrada de uma nova figura que são as cirurgias em adicional, esta figura tem a nível dos hospitais desnatado doentes que teriam critérios para efectuarem a sua intervenção em programa de cirurgia de ambulatório, como pretendem, que medidas a tomar para evitar esta contínua derrapagem?
Agradeço a resposta e desejos de uma boa tarde
Olá,
Vai ser um programa interessante de certeza. Muito se tem falado sobre o assunto nos últimos dias. Gostaria de saber em caso de complicações pós-cirurgicas quem é o responsável?
Obrigada
Olá boa tarde.
Gostaria que esclarecessem uma dúvida.Afinal quais as cirurgias cuja recuperação pode ser feita em casa?
Se os medicamentos são oferecidos apenas para as primeiras 24 horas, o que ganha o doente com isto? Não será esta uma forma de marketing político?
Olá!
Mais uma vez felicito a qualidade deste programa.
A questão que coloco é até que ponto a recuperação de uma cirurgia em casa não implicará que um familiar ou amigo deixe de trabalhar para realizar o acompanhamento do operado?Há alguma medida concreta para colmatar tal necessidade?
Uma boa tarde.
João Azevedo
Boa tarde,
Sou da opinião que se recupera mais facilmente de um pós-operatótio num hospital, uma vez que, em casa temos sempre tendencia a fazer o que não devemos, como as tarefas domésticas.
Num futuro próximo as cirurgias serão realizadas em ambulâncias, qual ambulatório. Preferencialmente à sombra de um chaparro. Depois será em casa, e simplesmente será Faça você mesmo (em inglês do it yourself, sigla DIY). Seremos montados e montaremos as peças defeituosas, gordas. Je besoin de toi. Greet.
Anttónio
Boa tarde
Tenho estado a ouvir atentamente e não querendo ser desmancha prazeres, o acompanhamento ao doente no pré ou pós operatório, na maior parte dos hospitais ainda não se verifica com a organização e humanização de que os convidados têm falado!
Ainda há pouco tempo, tive um caso na familia,( hérnia), que entre trocas de resultados de análises, adiamentos de consultas de cirurgia e anestesia e após 15 meses de espera onde a paciência se esgotou e tive que recorrer á influência da dita "cunha", para que a srª minha familiar fosse finalmente operada !
Portanto o caminho ainda é longo!
Também queria salientar que cirurgia de ambulatório sempre existiu, qdo no doente estão reunidas as condiçoes para ter alta hospitalar , ela sempre foi prescrita!
Obrigado
Já fui submetida a uma intervenção cirurgica num serviço médico universitário, para extracção de um quisto numa anca, quase desmaiei e acabei mesmo por ir de imediato a pé para casa. Depois tive de andar de moletas por causa das dores.
Teria sido necessário neste caso ter ficado hospitalizada?
CC
Maria Mendes
Sobre a questão dos partos, a cesariana é muitas, se não, na mairia das vezes, uma opção da parturiente por medo e falta de preparação para o parto.
Eu tenho filhos, a mais nova com 3meses, todos nascidos em hospitais particulares, ao abrigo de seguro de saúde com cobertura de 80%, e, apesar de questionada para saber se queria cesariana, insisti sempre que queria parto o mais natural possível. E assim foi. Até a epidural, de que tantas mulheres falam, só agora soube o que era.
Entre 18 nascimentos ocorridos no hospital naqueles dias em que lé estive, eu era a única no meu piso sem cesariana.... As enfermeiras, antes de perguntarem o que fosse, já partiam do principio de que o parto não fora natural... Inacreditável não é'
Atenção aos recursos humanos, com médicos (a) que me "operou" em tempos sem conseguir ver um palmo à frente dos olhos, que segurança nos oferecem.
Se estiver em casa sem possibilidades de se mover, não come, não bebe, não faz necessidades fisiológicas, ... porque é português,... foi o que disse Sr. Doutor!?
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