quinta-feira, maio 31

"ENTÃO É ASSIM" - EDUCAÇÃO SEXUAL PARA CRIANÇAS

Numa acção inédita, a RTP2 cria as condições para que os telespectadores possam decidir se querem ou não que os seus filhos vejam o filme sobre educação sexual para crianças que vai passar no dia 1 de Junho.

“Então é assim” é uma co-produção dinamarquesa-canadiana, um filme de animação para crianças, que ensina tudo o que os mais novos precisam de saber sobre como se fazem bebés.

“Então é assim” vai ser exibido no Dia Mundial da Criança, 1 de Junho, às 20h30.

A novidade está em que na véspera à noite, 31 de Maio, às 23h30m, a RTP2 promove uma edição especial do programa “Sociedade Civil” em que será mostrado o dito filme e debatida a sua adequação às necessidades e sensibilidades nacionais.

Esta “ante-estreia” destina-se a dar aos pais a possibilidade de visionar antecipadamente “Então é assim” e decidirem se a sua informação e linguagem conferem com o que gostariam de transmitir aos seus filhos na fase de vida em que se encontram.

Se os educadores entenderem que é prematuro expor as suas crianças a este produto ficam de sobre-aviso para que a televisão não esteja sintonizada na RTP2 dia 1 de Junho pelas 20h30.

Se, pelo contrário, encontrarem em “Então é assim” um bom apoio para a formação dos seus filhos, não devem deixar de se mobilizar para estarem com a RTP2 às 20h30 do dia 1 de Junho.

Certos de que compreendem a importância deste empenhamento da RTP2 em mobilizar os educadores portugueses para uma questão tão fundamental e delicada como esta e em dar-lhes a oportunidade de decidirem com a máxima informação o que entendem adequado para os seus filhos.

466 comentários:

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Zana disse...

Bom, vou começar pro dizer que a minha filha nunca verá esse filme.
Porque?
Primeiro axo que está um pouco incompleto, segundo, existem imagens demasiado explicitas e desnecessárias assim como a linguagem usada.
Mais concreto no acto sexual as caricias sexuais seriam desnecessárias assim como as posições e a "velocidade" do acto, nao pareciam que estavam a fazer amor mas sim pareciam uns selvagens e nao é isso que quero transmitir á minha filha.
No que respeita ao saber se "sim" ou "nao" na minha opiniao está mal explicado, pois em que circunstancias forem, se for um adulto a tocar nso órgaos das crianças é sempre um "Não"!
Tb deviam ter explicado a idade a que se pode engravidar e nao a idade do inicio da relação sexual em si.
Tb podiam alertar o facto de nao se engravidar através do uso do preservativo asism como as doenças que ele o previne.
A linguagem é muito crua, porque podiam substituir o "pénis duro"por penis excitao e vagina molhada" por vagina lubrificada.
E no final axei fora de contexto a criança ter dito que o pénis do cavalo devia ser enorme, nao faz sentido nesta historia do corpo humano.
Por estas e muitas mais razões, desconcordo totalmente com o filme e axo que nem devia ser lançado assim para o ar, porque axo que se trata de um filme de "anime" e nao e educação sexual.

Anónimo disse...

A ideia até é boa, mas o melhor é refazer o filme.
Aquela em que os miudos falam do "...pénis do cavalo deve ser muito grande...", tem tudo a ver.
Desculpem lá, devo ser lenta porque não percebi. Deve ser só para alguns iluminados.

Alx disse...

Deixo um pequeno conselho ao "Professor Daniel Sampaio", eu que nunca fui seu aluno: esgrimir argumentos de (falsa) autoridade e acusar uma outra interveniente de pertencer a certos grupos...só lhe fica mal e retira-lhe essa aúrea de único pedagogo possível da Educação Sexual em Portugal...
Educar é também digerir divergências (com educação, se possível).

Quanto ao filme em questão: não o acho perfeito, mas parece-me uma boa ajuda. Vê-lo por partes é capaz de ser uma boa opção...

Anónimo disse...

e acerca das muitas crianças dos DOIS aos SEIS anos que vão de certeza ver este filme, ninguém fala? é à hora dos desenhos animados que muitos vêem habitualmente na dois... pode ter passado ao lado de muitos pais, apesar da publicidade...

Anónimo disse...

Louvo iniciativas deste género, são de facto necessárias. Mas isto, Fernanda Freitas, para crianças desta faixa étaria? Como devem saber os senhores especialistas do comportamento humano, nem todos tem o mesmo desenvolvimento intelectual!
Que sim,que conheço crianças que sabem e suportam esta informação (sem mencionar onde se enquadram), outras há, que ficariam feridas, ou, como costumam dizer os pedagogos, traumatizadas com a crueza desta informação.
Eduquei filhos que são hoje adultos saudáveis. Creio que fui bem sucedida, mas nunca me senti completamente realizada na tarefa. Penso que isto ou aquilo poderia ter sido feito doutra forma, que houve sempre qualquer coisa que falhou. Dúvidas, pois Ser Pai é difícil!.. E, na altura de decidir nunca há certezas. Não somos perfeitos, mas fazemos o melhor. Penso, como sempre ouvi dizer, que "cada fruta tem a sua época", e que no meio é que está a virtude. Sempre me regi por isto e pela coerência. Não devemos omitir, mas proporcionar informação à medida do que vão perguntando. Não falo na história da cegonha e das abelhas, mas, assim como vamos introduzindo os alimentos gradualmente nos bébés, também devemos fazê-lo com a informaçao na infância. Senão faz mal. Tudo a seu tempo. E o tempo para ser criança? E a inocência e o sonho , onde ficam?
Sr prf Daniel Sampaio, cheguei a comprar livros seus, mas ontem desiludiu-me. Há sempre um dia.... entende? Quando temos a veleidade de pensar que já sabemos tudo, é porque chegamos à fase em que não queremos aprender mais nada.... É triste não o querer , mais triste não querer ouvir . "Aprender até morrer",sabe? E digo-lhe já, que não se passa nada na minha cabeça. Sou uma pessoa bem resolvida e saudável. Drª Margarida o seu ex-professor envergonhou-me. Tenha lá paciência e perdoe-lle assim como à Fernanda Freitas porque também não lhe deu oportunidade de falar. Vá-se lá saber porquê?

FuckItAll disse...

Já me serviu isto para descobrir que, para algumas pessoas, inocência e sonho são incompatíveis com corpo e sexualidade. Ora aí está uma visão que me parece carecer absolutamente de inocência.

Luísa, se os pais deixam crianças dos 2 aos 6 anos sózinhas à frente da televisão, sem saberem o que eles estão a ver, às 20h30 da noite, talvez não estejam grandemente interessados em controlar a informação que eles recebem.

E Susana, deixe-me ver se percebo: preferia que se mostrasse um acto sexual que não tenha nada a ver com a realidade, descrevendo-o com uma linguagem que as crianças não percebessem, em vez de usar termos simples e descritivos, como "duro" ou "molhado"?

Por fim, Fernanda, nesse caso, estamos totalmente de acordo e peço-lhe desculpa se a entendi mal. É direito e dever dos pais filtrar o que acham adequado e educar os filhos pequenos de acordo com os seus valores.

FuckItAll disse...

Esqueci-me de comentar o comentário de Manuel Tavares, que diz que "Foi com filmes destes que a Inglaterra se tornou o país com maior taxa de gravidez da Europa". Eu presumo que queria dizer gravidez adolescente. Acontece que o filme é canadiano e dinamarquês, países onde a taxa de gravidez adolescente é baixa...

Anónimo disse...

Muitos parabéns à RTP2 pelo programa, por permitir a pré-visualização dos pais, por fomentar o debate. Isto é serviço público. Obrigada, obrigada, mil vezes obrigada.
Cristina

Anónimo disse...

Fui abusada sexualmente por rapazes de 10 ou 12 anos quando tinha mais ou menos 6(lembro-me que estava no 1ºano). As circunstâncias em que isso aconteceu ninguém poderia ter evitado, mas poderiam ter sido evitado os abusos seguintes e sucessivos que sofri até ter coragem de dizer não (+ ou - com 10 anos). Sujeitei-me a isso porque tinha medo. Sabia perfeitamente o que tinha acontecido (sexo), sentia-me culpada (as raparigas é que se "oferecem" - era o que eu ouvia dizer), sentia vergonha e principalmente sentia medo do castigo da minha mãe que me dava a entender que "aquilo" era mau, pecaminoso e indigno das raparigas. Não podia deixar que ela descobrisse (e acho que até hoje não o sabe) por isso deixei que me fizessem o que quisessem desde que não lhe contassem. E das caricias inocentes rapidamente se chegou ou sexo, porque a curiosidade dos rapazes supera o seu sentido do bem ou mal que estão a fazer à colega. Se naquela altura eu sentisse que podia confiar em alguém, eu tinha falado, pedido ajuda e tudo teria acabado no principio. Mas há 20 anos, tal como agora, alguns pais preferem não ter que lidar com o assunto, talvez por não saberem como. Ainda não decidi se vou ver hoje o filme com a minha filha de 7 anos, mas já tenho falado com ela sobre o assunto e o que sei é que mais importante que falar ou não das posições(por ex.) é dar a certeza às minhas filhas que se acontecer alguma coisa em que elas tenham duvidas se é certo ou não elas podem falar comigo, sem medo. No fundo, somos todos pais e qualquer que seja a posição que tenhamos acredito que todos queremos o melhor para os nossos filhos.

Anónimo disse...

Mais rapidamente deixaria os meus filhos ver este filme do que o debate que seguiu à sua exibição.
Esse sim foi uma vergonha e um péssimo exemplo sobre a tolerância e exposição justa e livre de ideias.
Um debate supostamente sério transformado num combate entre duas personalidades formadas em psiquiatria que mostraram não dominar a técnica do auto-controle.

Anónimo disse...

Tenho dois filhos de 6 e 8 anos. Acompanho o seu crescimento a todos os níveis com atenção.

A questões desta área, tento responder e fornecer informação com o máximo de naturalidade e de acordo com a sua idade. Mas cada coisa a seu tempo.

Não vou ver este filme com eles.

Dr. Daniel Sampaio, que desilusão...
Não entendo o seu desespero perante uma pessoa tão sensata e inteligente...e que tão bom contributo tem dado à nossa sociedade.

Ontem, deixou-me bem mais preocupada com os nossos jovens. Falo como professora.

helena azeredo disse...

Concordando com imensos comentários que li, acho agora importante focar outros aspectos, opiniões emitidas no decorrer do debate, que me parece que não poderão ficar esquecidas:
O Sr. Sociólogo afirmou que as crianças têm direito à educação sexual "MESMO CONTRA A VONTADE DOS PAIS". Quanto às questões científicas, fazem já parte dos programas curriculares e isso não me parece polémico. Mas tudo o que ultrapasse os factos e as ciências enquadra-se no plano dos VALORES, e estes NÃO PODEM ser impostos! Pretender-se-á regressar a um regime ditatorial? Ninguém pode, lá do alto do seu pedestal, impor os seus próprios valores (ou a sua ausência), mesmo sob a desculpa de que os pais são ignorantes ou simplesmente não se interessam.
Eu cá penso que, se o problema é a falta de informação dos pais, eduquem-se os pais, chamem-se os pais, pergunte-se aos pais (tal como neste programa se pretende). Ajude-se os pais sobretudo, como bem disse a Dra Margarida Neto, os que estão mais inseguros.
Horrorizou-me ainda ler aqui no blog que este filme está a ser passado em escolas por médicos e enfermeiros. Os pais foram informados?
Se é dada aos pais a possibilidade de escolherem a disciplina de religião e moral (católica ou outra confissão religiosa) - que escolhem se concordarem com os valores a ela associados - não lhes deverá ser permitida a opção pelo tipo de valores que lhes é incutido em termos de educação sexual?
Defende-se hoje a neutralidade axiológica, a imparcialidade absoluta. Temos que compreender que esta atitude é em si mesma parcial e tendenciosa. Que a ausência de valores não pode existir, esta pretensa "isenção" é falsa e conducente - no caso da sexualidade - à animalidade. Os pais têm de facto o direito de decidir o que poderá ser ensinado aos seus filhos em tudo o que diga respeito aos valores Dizer que a sexualidade é tão natural como beber água... obviamente que a sexualidade é das coisas mais presentes nas nossas vidas: logo depois de sermos pessoa, somos menina ou menino e todo o nosso desenvolvimento, todas as nossas atitudes são indissociáveis desse facto, pelo que é obviamente natural. Mas não é simples! É extremamente complexa, envolve sentimentos, emoções, comunicação, relação. Implica emoção, paixão, angústia e sofrimento. Envolve pudor, intimidade, há naturalmente necessidade de recato para se falar do assunto. Onde se enquadram a inocência, o romance, a poesia, a ternura, a descoberta gradual do outro e de si próprio, do encantamento ao amor e ao compromisso? Será possível falar às crianças da relação sexual sem falar antes da relação humana?
A meu ver a educação sexual começa pela aprendizagem do respeito e estima por si próprio e pelo seu corpo, para poder aprender a respeitar e amar os outros. E isso não passa pelas aulas precoces do kamasutra. Enquadra-se numa educação para a saúde generalizada que abranja desde a alimentação ao desporto, até às horas dedicadas à televisão ou mesmo a dormir. Primeiro aprende-se a amar e a ser amado, a dar e a receber, o amor em todas as suas dimensões, mais tarde a expressão sexual do amor como entrega suprema de si ao outro e do outro a si. Da qual pode nascer uma nova pessoa.

Eu acho que as crianças não devem apreender uma noção de sexualidade unicamente fisiológica, animal por se basear apenas na satisfação, no prazer e nos instintos. Eu não quero que qualquer técnico, médico, enfermeiro ou psicólogo - por mais qualificação e formação para o efeito que possa exibir - lhes apresente uma sexualidade despida de valores sem o conhecimento e autorização prévios dos pais. Não sem que estes aprovem o modo de apresentação e os conteúdos, para que lhes seja dada a oportunidade de enquadrar essa informação com os valores que defendem e pelos quais orientam a sua vida e a educação dos seus filhos. Ou, no limite, para poder dizer NÃO.

Daí defender que, se em casa os pais decidirão que mensagens passam aos seus filhos, também deverão SEMPRE, CADA UM e EM CADA CASO, ser ouvidos no que se refere às mensagens que lhes são transmitidas nas escolas. A quem afirmar que essas mensagens lhes chegarão de um ou de outro modo, com o que não posso deixar de concordar, direi que é no nosso papel de educadores que deveremos ajudá-los a distinguir e identificar os valores associados a cada informação. Sem omissões, sem tabus, mas com respeito pela intimidade quer dos pais quer dos filhos, e num clima de cumplicidade que se começa a construir precisamente desde a gravidez. Se a proximidade existir assim, desde sempre, se todos os dias reservarmos alguns minutos para os OUVIR, não crescerão as barreiras que mais tarde se tornam impossíveis de derrubar.

Helena Azeredo

Anónimo disse...

Sou mãe de um menino de 7 anos.
Vimos ontem o vosso programa, e decidimos (o pai e eu) que o nosso filho não vai ver a animação “Então é assim”, pelo menos por enquanto.
Confesso que o que mais me espantou foi o comportamento do Dr. Daniel Sampaio.
Será que nunca ouviu falar em aceitar a opinião dos outros.
Não faço parte do “grupo da Dr.ª Margarida”, como ele se referiu às pessoas que com ela concordam.
Também não concordo com ela com aquela ideia da ferida quando se refere à menstruação, mas concordo em absoluto com a crueza de algumas imagens do sexo propriamente dito.
Não tenho nenhum “macaquinho” no sótão em relação ao sexo, mas acho que a informação deve ser progressiva e aceito que pode até haver meninos com 7 anos que já estejam preparados para aquele filme.
Mas confesso que o que me fez mesmo, mesmo impressão, foi a forma absolutamente deselegante com que o Dr. Daniel Sampaio, por quem nutro admiração, tratou a Dr.ª Margarida.
Deu para perceber claramente que aquilo vem de outras “guerras”.
Entre outros aspectos realço este, quando ela disse que já tinha visto o filme com os filhos, ele retorquiu “não me interessa nada a sua vida privada”.
Ter-se-á esquecido ele, que o próprio na sua 1ª intervenção, já tinha feito uma referência aos seus netos?
Bem , bem esteve a Fernanda que não lhes ligou nenhuma.

Anónimo disse...

concordo plenamente e já o fiz!
Obrigada pelo post aqui deixado neste blog do programa e pela sugestão no blog:

http://womenageatrois.blogspot.com/2007/06/educao-sexual-e-os-inimigos-do-costume.html

Anónimo disse...

Sr Provedor:
eu sou das q costumo ver a 2... e ontem estiveram de parabéns!
mas realmente agradeço a sugestão e já enviei msg o p Provedor pois não podem impedir de passar este programa e debate q pelo q se percebe agitou algumas almas mas é bom e salutar p deixarem de ser pacificos quanto ao que se vê em TV etc etc... respeitosamente aqui fica a minha opinião ao canal 2:
"referente ao tema do programa do Sociedade Civil extra sobre ""ENTÃO É ASSIM" - EDUCAÇÃO SEXUAL PARA CRIANÇAS" os meus parabéns! Deixem o programa ir p o ar e varias vezes e em vários horarios!
Foi lamentavel algumas cenas do debate a aluna é casmurra e antiquada e o prof quis mostrar a faceta mais aberta e moderna mas perdeu a qualidade do seu discurso por se centrar mais na Dra sua aluna e nos tabus e limitações da opinões dela, baralhou o publico e a msg... mas claro todos sao livres de ter opiniões e há q respeitar... mas não castrar nem apagar informação nem conhecimento pois não estamos na idade das trevas nem temos censura a esse ponto no nosso país eu acho!... ficou registada a opinão de todos e agora q deixem mais pessoas ver o filme e até quem sabe mais debates e opiniões diversas sobre o tema era bem vindo! bem haja bem coragem! esperomos cativar mais audiencias p o melhor canal portugues!"

Anónimo disse...

P quem quiser escrever uma mensagenzinha ao Provedor da RTP a saudar a iniciativa :-) ou não :(

aqui fica
http://www.rtp.pt/wportal/grupo/provedor_telespectador/contactos.php

Anónimo disse...

Acho que pela primeira vez na história a RTP2 vai ser líder de audiências!!

;)

Maria Pedro disse...

Depois de ter lido uns quantos emails por aqui, cheguei a uma conclusão, talvez pela experiência de uma vida já bem longa, que reina uma grande confusão entre pais e educadores.Não querendo que pensem que tenho a verdade do facto, faço uma pergunta: será que o sexo não faz parte natural das nossas fisiológicas nessecidades?
Como todo o ser humano, ou não, sente essa necessidade, a certa altura da sua vida.Tem que ser natural, embora orientado, nunca impigido,porque isso tira-lhe o encanto. Ora o que eu penso é que mostrar este programa a crianças, de qualquer nível, sem uma primeira abordagem ,só vai despertar-lhes uma curiosidade que até poderia ainda não estar na sua cabeça. Cada criança tem o seu amadurecimento próprio, até tem muito a ver com o meio em que estão inseridas, com os seus genes e como tal é um assunto que não pode ser tratado num todo, ou seja num contexto geral.Aliás já basta a internet que os aborda de uma maneira feita sem contrôle, na maioria dos casos, as novelas, muita violência nos filmes e a TV , que passa noticias bem chocantes na ânsia das audiências. Agora acho que a RTP2, que eu considero muito, devia pensar ou até fazer uma consulta prévia aos pais, antes de atirar um assunto tão delicado pelas nossas casas dentro. Vi o filme, achei muito interessante, mas penso que uma criança para o ver, tem que ter uma preparação prévia, tem que estar acompanhada por adultos competentes, que saibam aproveitar a mensagem e passá-la. Há várias sensibilidades que se chocarão com certos pontos, que até muitas crianças ainda não estão preparadas para enfrentar, repentinamente. Há programas tão bons ,a partir da vida animal, por exemplo, no National Geografic, que aborda este assunto e que através deles se pode aproveitar para discutir o tema. Depois ainda há outra coisa muito importante: é que muitos pais não estão também preparados para falar dele ,por desconhecimento ou porque consideram um tabu. Tem que haver muito tacto, sensibilidade e tempo dos pais, que é coisa que hoje eles não teem. Até a nivel escolar, nem todos os professores estão a abordar esse assunto da melhor maneira e eu sei do que falo. Sem querer alongar-me mais, só digo uma coisa para que não pensem que faço parte dos preconceituosos.Sou avó de 5 netos, converso com eles sobre todos os assuntos, acompanho-os no seu desenvolvimento, com idades entre os 10 e 19 anos, as minhas conversas são bem aceites, como sempre foram pelos pais (hoje homens) deles que teem 40 e 47 anos e todos bem encaminhados na vida.

Anónimo disse...

Boa Tarde.. Muito embora hoje não haja sociedade civil, verificam-se imensos comentários face ao programa de ontem à noite.
Já manifestei a minha opinião no que respeita à boa iniciativa da Rtp2 e ao filme, mas parece-me a mim após ter lido vários comentários, que o mais importante é julgar as boas iniciativas, criticar destrutivamente, em vez de colaborar para que elas sejam bem sucessidas. Quanto aos comentários contra a falta de isenção da Fernanda Freitas parecem-me injustas, pois vi o programa do ínicio ao fim, e para quem acompanha o programa todos os dias, sabe que a temática do mesmo não é incutir a discórdia mas sim estimular um debate salutar. As divergências de opiniões entre o Dr Sampaio e a Drª Margarida, não devem falar mais alto que a questão em si. Eles mostraram os seus pontos de vista, e de uma forma mais efusiva tentaram defender esses mesmos pontos. Mais uma vez repito, sou a favor do filme, achei-o muito bom, e não vi que a Drª Margarida fosse contra o filme, mas sim fosse apologista de outras formas de passar a mesma mensagem. Agora, comentários ofensivos como os inumeros que já li aqui eram desnecessários, uma vez que o debate não era Dr Sampaio vs Dr Margarida.. Quanto a alguns comentários do género "Fernanda Freitas um filme para estas idades" .. apenas prova a falta de atenção pois logo no inicio, a Fernanda disse .. "sendo que cada criança é uma criança" .. E no fim ela voltou a repetir " está nas suas mãos deixar ver o filme ou não" .. Ela não obriga ninguém a ver o filme, nem ela nem a rtp. Cada um através do filme, vai escolher a melhor forma de levar o tema até aos seus filhos. Mostrando o filme positivamente, mostrando o filme explicando o que acha que esta mal, ou não falando do filme, mas adoptando uma outra estrategia.
Venha o filme logo à noite...
Venha o proximo sociedade civil segunda feira com o tema " Em quem confiam os portugueses".

Jokitas para todos. :)

Anónimo disse...

Gostava de ler todos os comentários mas não tenho tempo !Parabéns ao programa sociedade civil pela iniciativa. Temos de quebrar tabus que ainda existem. Vi ontem o programa e gostei do filme. Sou professora do 1ºciclo e considero o filme uma ferramenta para se abordar o tema da sexualidade. As crianças têm mtas dúvidas sobre este assunto e é preciso esclarece-las. Lembro-me de há dois anos , em que dava apoio de língua portuguesa a umas alunas do 4ano q tinham 12 anos, colocavam-me perguntar sobre sexualidade e eu inicialmente não sabia como abordá-las. Depois fui arranjando estratégias! No filme faltou algumas coisinhas...deve ser melhorado.....Continuem c estas iniciativas! No entanto , não gostei do debate! Do discurso de alguns comentadores !

Abraços,

Anónimo disse...

Parabéns, finalmente alguma iniciativa... vi o filme e achei positivo, para muitas crianças que infelizmente não têm o apoio dos pais nesse sentido(valha-nos a escola).tenho uma filha de 8 anos e claro que vai ver,embora ela esteja já informada disso tudo. É irónico pais q criticam e deixem ver novelas filmes e claro navegarem na net à vontade. E na escola? O q eles aprendem com os mais velhos... É cada pergunta q a minha faz... Mas sempre respondi. Quero q ela goste de si, se respeite e faça respeitar, aprenda a dizer "não" quando não quer e "sim" quando quer.Cresça a amar e ser amada, q deveria ser o desejo de todos os pais.

Anónimo disse...

Parabéns pela iniciativa.Falam que os miudos não estão preparados para ver este filme, mas não chamem estúpidos aos miudos. Os miudos não são complicados, complicados são os pais!!!
É vergonhoso como um filme que data de 1990, em 2007 ainda se discute em Portugal, que dizem ser um país evoluido!!!

Anónimo disse...

Não acho as imagens adequadas ao nível etário das crianças.
A parte referente à evolução do feto, pareveu-me muito sugestiva, já que o bébé é apresentado desde o primeiro momento como fruto do amor entre os pais e não como uma coisa..
O filme também termina muito bem.

Maria de Jesus

Anónimo disse...

Acho que é uma boa aposta esta área nos media, mas não posso deixar de achar excessivas certas imagens e comentários.

Penso que os autores deveriam ter tido a preocupação de não dar espaço a opiniões pessoais (que resulta na ênfase de certas partes do filme), ficando apenas por aquilo que é científico.

Acho sinceramente que o filme desperta mais curiosidade do que esclarece sobre o assunto, mas talvez possa ser uma boa ferramenta quando acompanhado e explicado pelos educadores.

Acho importantíssima a temática do abuso sexual (nomeadamente a pedofilia) que foi bem introduzida mas MUITO MAL RESOLVIDA, dando a entender que o detector "sentir-se mal" é fiável. Acho esta visão perigosamente redutora, pois leva-nos à assunção de que, desde que a criança se sinta bem, tudo é válido.

Também achei despropositada a forma como o Dr. Daniel Sampaio se opôs à Dra. Margarida Neto, visivelmente perturbado e constantemente a falar por cima da mesma e a tentar descredibilizá-la.

Resumindo, à falta de melhor, se os seus filhos fazem muitas perguntas e não tem respostas, aproveite o filme com a PREOCUPAÇÃO de esclarecer os seus filhos e fazer as DEVIDAS CORRECÇÕES. Se tem tido respostas, procure uma coisa melhor para fazer e dê aos seus filhos um dia da criança como deve ser...

Anónimo disse...

Olá, tenho que manifestar a minha solidariedade para com a opinião da Drª Margarida Neto, pois não é a mensagem que está em causa mas a forma como é apresentada.
Se anexarmos as imagens a um tema vulgar para as crianças como os desenhos animados temos que ter cuidado com a forma como o fazemos, claro que todas as crianças que assistem a uma telenovela hoje em dia já viu imagens de natureza sexual, mas no outro dia vão para a Escola e não falam umas com as outras sobre o assunto nem tentam " às escondidas " fazer aparecer as " fadinhas ", no entanto nunca viram o Homem Aranha a fazer amor com a Cinderela ou a Barbie com o Ken em várias posições bem explicitas, isso sim é tema de curiosidade e de tantação a experimentarem umas com as outras, será que tenho que recordar o que se passou aqui á algum tempo atrás com uma série bem conhecida como o Dragon Ball ??
As manifestações de protesto que isso gerou em bora nenhum Pai ou Mãe tenha impedido de o/a filho/a de ver a Telenovela ou o Telejornal nesses mesmos dias... e eu pergunto... porquê?? A Violência não estava lá também??
Esta é apenas a opinião que nada vale em comparação com alguns Diplomados que aqui já manifestaram a sua opinião.
Obrigado, um Pai revoltado....

Anónimo disse...

desculpem os erros ortográficos....

Anónimo disse...

Parabéns à RTP2 não só pela exibição do filme como também pela discussão que criou acerca do tema da educação sexual. Tenho 22 anos e felizmente vivi numa casa em que os preconceitos em relação à sexualidade nunca existiram, uma vez que na escola tive muito pouca ou quase nenhuma informação. Gostaria de referir que foi graças à grande quantidade de informação transmitida pelos meus pais que me tornaram numa jovem que vê a sexualidade como algo natural mas que engloba responsabilidade, como tudo na vida. Esta abordagem por parte dos meus pais também me transmitiram uma grande confiança neles, continuando a sentir-me à vontade para discutir este tema com eles sem vergonhas. Sabendo que nem todos os pais têm as condições que os meus tiveram para me passar a informação considero o filme um veículo auxiliar para estes. É óbvio que o apoio dos pais é essencial, o filme não faz tudo.

Marta Amorim

Anónimo disse...

Como prof de Biolgia/CNaturais e mãe achei que o filme tem aspectos cientificos a ser alterados(por ex.na fecundação a cauda do espermatozoide não entra no ovulo,conceitos errados nas diferenças entre embrião e feto,ovulo e ovo...); acho que tem excesso de informação,mistura e inserção de conceitos que surgem sem enquadramento !As imagens das posições são exageradas, os gemidos fazem parte da intimidade das duas pessoas e podem "baralhar"e sensibilizar as crianças da faixa etária indicada.
O tocar o corpo para melhor o conhecer, tão típico destas idades devia ser abordado( comportamento normal e sem culpa ou vergonha).
Qto a mim, passar o filme sem um trabalho prévio é arriscado, pq educar para a sexualidade envolve em primeiro lugar toda uma vivência familiar baseada no respeito por si próprio e pelos outros, no amor e nos afectos, depois na escola será iniciada( ou completa) uma aprendizagem cientifica.
Penso que o filme será um bom ponto de partida para os pais ...
que não falam neste assunto com naturalidade que ele encerra!Mas atenção não o visionem sem um "trabalho"prévio!
Qto ao debate não gostei( nem estava à espera!) da atitude do Prof Daniel Sampaio.

Anónimo disse...

Um documentário completamente ao lado. O tema é importantíssimo, está claro, mas daí até fazer um documentário com animação para um target infantil (tenho um filho de 7 anos que me pediria para mudar de canal se visse esta animação, e um de 4 que adoraria ver), mas com uma profundidade que eu apenas transmitirei aos meus filhos bastante mais tarde. Interessa-me explicar aos meus filhos como nascem os bebés (já o fiz aliás), mas daí até falar nos pais a gemer enquanto fazem amor ou mostrar a imagem de uma jovem literalmente a pingar para explicar o que é a menstruação vai um grande caminho.
Os meus filhos NÃO vão ver este documentário e nem acho pedagógico (nem serviço público) que passe à hora dos Noddys e dos Rucas. Ao lado, como disse no princípio.

Anónimo disse...

Como Mãe de 4 filhos, Avó de 9 netos e ex-orientadora de grupos de todas as idades, desde os 4 aos 16 anos,emito a seguinte opinião:
1. A prolongada sequência de imagens excessivas do acto sexual, além de desnecessárias, não contribui para a educação sexual da faixa etária, a que se destina, dos 7 aos 11 anos. Alguns dos aspectos positivos do filme diluem-se precisamente pela razão acima apontada.
2. Chocou-me a atitude do Dr. Daniel Sampaio - por quem tinha alguma consideração - pelo facto de ter tratado, duma forma agressiva e muito incorrecta, a sua colega Drª Margarida Neto e todas as pessoas com opiniões contrárias às suas.Que pena! Atitudes de arrogância e agressividade, às vezes, podem ser sintomas de insegurança.....
3.Parabéns à Drª Margarida Neto, que demonstrou pela sua serenidade perante as agressões do seu colega a sua categoria profissional como psiquiatra.

Anónimo disse...

Então foi assim!

Anónimo disse...

Sr Dr. Sampaio. O minimo que o deve fazer é dirigir um pedido de desculpas à Dr. Margarida Neto. espero que a sua condição de psiqiatra o ajude a compeender essa atitude e qua o Senhor o saiba fazer com dignidade e (espero) se ferir o seu proprio ego.
bem haja.

Anónimo disse...

Um homem inteligente alegra-se quando os seus alunos assimilam os seus ensinamentos e lhes dão continuidade superamdo-os. Uma besta enfurece-se!

Anónimo disse...

AO ANÓNIMO QUE TEM ESTADO DE FORMA CONTINUADA A FAZER SPAM NO BLOG E A OFENDER AS PESSOAS


Já basta estar a colocar dezenas e dezenas de posts, a grande maioria deles sem qualquer interesse, repetidos e ainda por cima com muitas ofensas para com as pessoas do programa.

É importante mostrar um minimo de maturidade e parar com essas acções.

Se não gosta, então não venha ver mais o programa e escrever no blog, mas não encha o fórum de spam e não ofenda as pessoas.

Anónimo disse...

Meus senhores anónimos, caso não tenham reparado, esta secção de comentários é sobre Educação Sexual para Crianças, e aquilo que os senhores estão a dizer, esteja relacionado com este debate...
Por favor não saiam do tópico...

Sejam adultos! E já agora, responsáveis...

Jorge disse...

Isto é que é serviço público!
Parabéns RTP2.

Anónimo disse...

com pessoas como o senhor sampaio a orientar a questão sexual nas nossas escolas é impossivel termos adultos saudaveis, nessa medida prefiro continuar a ser criança.
chico.

Anónimo disse...

Este filme só pode ter sido um grande negócio para alguém, porque não tem ponta por onde se lhe pegue. Erros científicos, (não sabem o que é um feto!!)explicações que não explicam nada.

Façam a experiencia com miúdos de 7 anos e vão anotando as perguntas que neste filme não têm resposta. Não há uma linha condutora do tema que se pretende tratar. É de facto preciso tratar a sexualidade sem tabus, mas é preciso que se aborde a temática de forma inteligente, numa linguagem adequada à idade. Neste filme,chegamos ao final sem perceber qual o objectivo do filme- entretenimento, ensinamento (este não de certeza), pornografia por desenhos animados, enfim se o objectivo é alertar para a pedofilia, para as relações sexuais saudáveis, ou simpesmente pedagogicamente formar e ensinar, não consigo vislumbrar nenhum deles.
Nem tudo o que vem do estrangeiro é bom, mas vivemos num país em que basta uma pessoa de renome(normamente um teórico) aplaudir e todos acham que ele tem razão.

Com respeito por todas as opiniões não me parece que estejamos perante um serviço público de televisão. Antes pelo contrário, é um péssimo serviço, ainda por cima pago com o dinheiro dos contribuintes. Tenho a certeza que somos capazes de fazer muito melhor!!

Anónimo disse...

Trata-se de um assunto tão delicado de abordagem que cabe únicamente ao pai ou à mãe falar com os filhos consoante as idades de cada um, com a maior naturalidade transmitindo os valores e o Amor que existe entre o Pai e a Mãe donde gera essa nova criatura. No filme é dispensável algumas das imagens que passaram. Não houve o cuidado de uma linguagem delicada mas sim crua.

Sociedade Civil disse...

Pretendemos que este blog permaneça activo para que todos possam contribuir com as suas opiniões.
A promoção de um diálogo saudável é a base de uma cidadania activa, que este programa defende.
É no entanto impossivel deixar de constatar que o fórum está a ser utilizado de forma indevida por parte de algumas pessoas com o objectivo único de insultar convidados ou o próprio programa. Por isso teremos moderação deste blog por mais meia hora. A partir daí os comentários não serão exibidos- isto porque durante o fim de semana não temos hipótese de garantir a moderação de textos ofensivos. Serão todos re-encaminhados para um mail e segunda feira serão colocados online - TODOS, excepto o que incluirem linguagem que possa ferir susceptibilidades.
Certos de que compreendem esta nossa preocupação,
Saudações civis.

Anónimo disse...

MUITO BEM.
CHICO.

Maria Pedro disse...

Então é assim:
Escrevi antes do filme uma opinião sobre a maneira como via o problema apresentado.
Vi o filme (porque ontem não tinha visto todo) e continuo com a mesma opinião. Não há necessidade de apresentar certas atitudes a crianças desta idade. Concretamente na parte do acto em si, achei que se excederam nas posições, e tb em alguma linguagem empregue, tal como os gemidos. Para ver este filme, a criança tem que ter já tido alguma educação sexual, porque só assim o compreende e já ter alguma maturidade. Penso que o filme está muito bem feito, mas no princípio abordaram pouco o problema dos adultos junto das crianças, no caso de tentativas de sexo com estas. Deviam insistir mais nisto. Enfim achei um filme para 9, 10,ou 12 anos. Mas a intenção de haver educação sexual é boa e tem mérito, se for dada por pessoas com boa formação, num caminho saudável e sem exageros, baseada no desenvolvimento da criança

Unknown disse...

D Fernanda se este é o seu nome, em vez de tanta indignação e tanto falso moralismo, porque não deixar a Idade Média e juntar-se a nós no século XXI?
Por saudosismos como o seu é que Salazar é o Português do século, bons tempos os da censura e da falsa vergonhazinha...
Por isso terá a senhora falta de Educação Sexual, que lhe provoca esses falsos pudores, mas sexo foi o que nos trouxe ao Mundo, a nós e aos nossos filhos.
A mim prestou-me um inestimável serviço - poder começar a falar destas questões com o meu filho.
Obrigado RTP 2.

Anónimo disse...

uma cidadania activa passa necessariamente por uma indicação da RTP ao senhor sampaio, explicitando a necessidade de um pedido de desculpas "publico" aos telespectadores da estação de serviço publico. quando às pessoas que o senhor sampaio ofendeu o pedido de desculpas homologo depende da sua honestidade intelectual.
Chico.

Sociedade Civil disse...

Por questões meramente logisticas, o blog regressa segunda feira, com a actualização de todos os comentários que serão, a partir de agora, re-enviados para um email.
Bom fim de semana.

RB disse...

Como está a acabar a meia hora, quero apenas dar os parabéns à rtp2, pelo excelente programa exibido! tanto ontem como hoje!

Anónimo disse...

Parabéns à RTP! O filme é muito interessante e uma ferramenta de grande utilidade e muito bem feito.

É pena o debate ter sido estragado pela arrogância do Dr. Daniel Sampaio. Confesso que desliguei a TV antes do fim do programa porque não aguentei mais tanta falta de humildade...

Unknown disse...

Maria Vilela diz...
Cabe aos pais iniciarem o seus filhos nesta matéria mas não faz mal nenhum as crianças verem o filme pois podem assim aguçar a sua curiosidade e fazerem perguntas sobre o assunto. Acho que o filme devia ser visto por pais e filhos ao mesmo tempo e dpois de visualizarem o filme comentarem o que viram. O filme podia funcionar como o despoletar da conversa.

Anónimo disse...

Ainda bem que as crianças - supostamente, mas não garantidamente - não viram o debate... a educação de valores que se pretendeu - supostamente, mas não garantidamente - fazer com o filme foi vergonhosamente desfeita pelas atitudes e preconceitos de Sampaio - absurdamente incoerente e faccioso!

Anónimo disse...

Sou mãe de dois filhos com 2 e 3 anos, vi o filme no sociedade civil e posteriormente o debate; no dia 1 de junho após o noddy desliguei a telavisão, visto este não ser apropriado para a faixa etária dos meus filhos;Hoje tive oportunidade de ler alguns dos muitos comentários feitos neste blog e sinceramente estou chocada!
Não com o filme, e dou os parabêns a RTP por esta iniciativa, achei o filme muito educativo e apropriado para crianças a partir dos 7 anos, fiquei chocada,sim com os comentários!
Apercebo-me agora que a situação ainda é mais grave do que outrora pensei e este é um assunto que no ano de 2007 ainda continua a ser tabu para muita gente, consequência de uma educação reprimida e preconceituosa.
A confusão reina na mente da nossa sociedade, quando as pessoas fazem comparações entre sexualidade e religião,se supreêndem quando se diz que os bébes já nascem com instintos sexuais, quando ao se demonstrar varias posições do acto sexual, falam do kamasutra, mostram indignação com as expressões "duro e molhada",enfim uma série de barbaridades, juntando a isto criticas ofensivas quer ao programa quer á apresentadora!
Sinceramente meus senhores!
Pois para mim a RTP errou na faixa etária, pois devia ser para adultos e não para crianças!
Houve um partcipante que criticou a exibição ser após o noddy, pois muitas crianças iriam ver ,apesar da publicidade iria passar ao lado de muitos pais!Aí está o ponto fulcral!Preocupem-se com aquilo que os vossos filhos vêem e não os deixem assimilar a informação, ás vezes da maneira menos correcta, em frente da televisão ou do computador,isto sim parece-me muito grave.
A sexualidade é algo natural, como o comer e o andar, têm várias etapas ao longo da vida , sim o bébe quando nasce já têm libido, quantas vezes observo situações de mães e pais que ficam muito aflitos quando o seu filho de 2 e 3 anos mexe no pénis em público e dizem: "Não se mexe aí é feio!", então se é permitido mexer num pé ou numa mão, o pénis não é tb uma parte do corpo como outra qualquer!
A sexualidade é algo que faz parte de todo o ser, está na hora de demonstrar isso ás nossas crianças, para elas quando adultas poderem ter uma vida mais feliz, mais verdadeira e é nosso dever informar para tb precavermos situações graves como o abuso e outras!
Parabéns ao sociedade civil!

Fátima Passos
35 anos

Pedro Morgado disse...

Os meus parabéns à RTP2 por ter cumprido serviço público.

Anónimo disse...

Excelente iiciativa da RTP2. Acho desnecessárias as imagens das posições sexuais, mas é apenas um pormenor, não acho que o filme não devia ter sido passado por causa disso. Tem um conteúdo didáctico excelente para auxílio de pais que tenham dificuldades em abordar estas questões de sexulaidade com os filhos.

Depois de tudo o que li sobre o filme, incluindo o comunicado do MOVE e os comentários de pais movidos pelo pudor (em maior quantidade do que seria o ideial), acho que a RTP2 devia pensar numa forma de começar por educar esses pais, o que parece ser urgente.

É notório que muitos pais não compreendem as crianças, não sabem bem qual o seu modo de pensar e agir. Não têm conhecimentos básicos sobre a adolescência e sobre a sexualidade. É mt grave ver um comentário que faz referência à adolescência aos 14 anos. Depende, pode começar antes, em muitos casos é o que acontece. E convém que os jovens estejam preparados para essa fase complicada tanto para eles como para os seus pais. E, não é por as crianças saberem (+-) como "se fazem os filhos" que vão a correr para o tentar fazer.

Anónimo disse...

cara alexandra (do ultimo comentario):

o que eu acho fantástico é que por um pai/mãe considerar que o filme é desapropriado ao seu filho (muito embora ele tenha 7-11 anos) venham os "EXPERTS" dizer que esses pais não conhecem o modo de pensar e agir dos seus filhos... É precisamente por os conhecer, falo no meu caso, que sei o quão "traumatizante" seriamostrar ao meu filho cenas em que ele fosse levado a imaginar os seus pais aos urros e de pernas pro ar!
reforço ainda que ao contrário do que se tem dito aqui e no debate pós programa, nem todas as crianças de 7/8 anos navegam na net por hábito, têm TV no quarto e já viram cenas pornograficas, asseguro-lhe! e para tal não é necessário que a TV esteja "trancada" e que as crianças sejam umas coitadinhas infelizes! basta que o seu tempo livre seja canalizado para outras formas de diversão mais positivas do que as 3h de TV diária, como sejam a prática de desportos em horario extra curricular, ou idas ao parque, entre outras coisas,

Quem não sabe dialogar com os filhos, ou não tem tempo para isso, pode apresentar-lhe o resumo e a lição pela TV (antes a mais do que a menos, concordo...) mas esse não é decidiadamente o meu caso.

Anónimo disse...

Só um comentário à senhora que é mãe de dois filhos e que chama BÁRBAROS aos que dizem que este documentário é completamente ao lado e que SIM, falam no kamasutra quando vêem a forma como o documentário mostra o que é um acto sexual, e que SIM mostram indignação com as expressões "duro e molhada": tenho 3 filhos, acho ESSENCIAL falar de sexualidade, mas é preciso analisar a forma como a mensagem é transmitida: este documentário tem supostamente como target os 7 a 11 anos. Não sei que idade têm os seus, mas tenho a certeza que esta NÃO é a forma de se falar em SEXUALIDADE com uma criança de 7 anos. Aos 7 anos, o meu filho quer saber como se fazem os bebés, claro que quer e tem todo o direito de saber, mas não tem nem precisa de ver as ditas cenas de kamasutra e ouvir comentários de que os pais estão a gemer e que parece que estão à luta (que pedagogia tão eficiente!). Aos 7 anos, o meu filho precisa de perceber muita coisa, precisa de ser iniciado a uma série de informação RELEVANTE sobre sexualidade, não precisa de ver uma menina de perna aberta a pingar sangue quando se fala em menstruação. Minha senhora, convenhamos. Gostava que me explicasse quem é o bárbaro aqui.

Anónimo disse...

PS: Acabei de ler que a senhora da "barbárie" tem dois filhos de 2 e 3 anos. Gostava de ver os seus comentários no dia em que os seus filhos chegarem à idade em que, diz, "o filme é muito educativo e apropriado" (7 anos, diz a senhora)". Até lá, abstenha-se de criticar os outros, os que, SIM, têm filhos de 7 anos.

Anónimo disse...

Acho que a Dr.ª Margarida Neto tinha toda a razão naquilo que disse.
Fiquei espantado com a imoderação manifestada pelo Dr. Sampaio nas palavras que lhe dirigiu, mostrando assim uma enorme falta de respeito pelas ideias e sentimentos alheios. Não estava à espera de tal reacção, tão agressiva!
A minha solidariedade para com ela, tão maltratada que foi, e certamente que não serei o único.

Anónimo disse...

Mas alguém nesta terra já viu o verdadeiro KAMASUTRA?????? tão giros, os que comparam uns bonequinhos a brincar em cima de uma cama com o guia oriental do amor e da sexualidade.

Guida

Anónimo disse...

Acho que seria interessante se os pais tentassem ver as coisas do ponto de vista das crianças, em vez do seu ponto de vista 'adulto'. Eu lembro-me nitidamente de que quando tinha cerca de 6 anos já sabia o que era a menstruação e de que aos 8 anos sabia como eram concebidos os bebés, isto porque a minha mãe teve a abertura para falar comigo sobre o assunto. Aos 9 anos, a minha avó, que é 56 anos mais velha do que eu, deu-me um livro sobre a sexualidade. Este livro, extremamente didáctico e completo, ensinou-me variadíssimas coisas sobre a sexualidade, ainda hoje considero precioso o facto de o ter podido ler. A questão que se coloca agora é a seguinte: 'fez-me mal' saber tanto sobre a sexualidade, tão cedo? Não, muito pelo contrário. Não me tornou numa pervertida, nem fez com que iniciasse a minha vida sexual muito cedo. Iniciei-a porque quis, aos 17 anos, sem receio e com muita responsabilidade (pedi ao meu médico de família que me receitasse a pílula e não abdiquei do uso do preservativo), consequência de todo o conhecimento que me foi transmitido pela minha familia. O meu parceiro de então é o mesmo de hoje em dia, 7 anos depois. Promíscuidade é algo que desconheço e contudo desde tenra idade que sei o que é o sexo. Não me tornei numa tarada por causa disso. É a ignorância que dá lugar a situações trágicas, não o conhecimento.

Anónimo disse...

Caro anónimo (áquele que me dirigiu um comentário):

É muito comum os pais não conhecerem o modo de pensar dos filhos, o que é absolutamente normal, tendo em vista que ainda não foi descoberta uma forma de ler os pensamentos dos filhos.

Tenho dúvidas de que para a maioria de crianças destas idades)7-11)fique traumatizada com estas imagens, dado que não há nem explícita nem implícita nelas nenhuma violência. No entanto, em qualquer caso, o meu comentário referia-se a "muitos pais", não a todos (em tudo há excepções).

Tal como não referi que todas as crianças todas as crianças de 7/8 anos "navegam na net por hábito, têm TV no quarto e já viram cenas pornograficas". Assim como nem todas as crianças têm a possibilidade de praticar desportos em horário extra curricular (e necessário que os pais tenham meios monetários para isso), ou ir frequentemente a parques (em cidades como Lisboa, por exemplo, as idas as parques têm de ser bem acompanhadas, noutras cidades, por vezes, existem poucos parques e com fracas condições).

Por vezes (não é sempre), a maneira que os pais têm de acupar os filhos, depois de um dia cansativo de trabalho é deixá-los ver televisão. Não são poucas as crianças que vêem os "Morangos Com Açúcar" ou até mesmo as notícias, filmes menos próprios, etc. Espanta-me por isso como é que ainda não vi nenhum e-mail a referir os perigos dos "morangos com açúcar", por exemplo.

Por vezes (não é sempre), as crianças, na escola, têm acesso a conteúdos pornográficos ou até mesmo em casa, porque não estão acompanhados por um adulto nem o computador tem um filtro.

Anónimo disse...

cara Alexandra
as afirmações do seu comentário que critico são precedidas do seguinte paragrafo, e passo a citar
"Depois de tudo o que li sobre o filme, incluindo o comunicado do MOVE e os comentários de pais movidos pelo pudor (em maior quantidade do que seria o ideial), acho que a RTP2 devia pensar numa forma de começar por educar esses pais, o que parece ser urgente"
Assim sendo depreendo que seja a estes pais, e não a todos, que se dirige mais é frente.
Uma vez que, pelas razões já expostas, considero as imagens/ sons completamente desadequadas a crianças desta idade (e sim, considero o filme um atentado á moral), e também não considero que tenha de ser educada nem pela televisão nem tão pouco por doutos ilustres como o Dr sampaio (apesar de me identificar e aprender com outros profissionais que trabalham nestas áreas), foi sim nesta qualidade que redigi o meu comentário. Se não fui explícita, peço desculpa.
Não quero além disso deixcar de comentar que as crianças que têm TV e internet no quarto e às quais me refiro não são seguramente as de famílias que não têm meios monetários para as actividades desportivas nem as das aldeias (são em largra maioria aquelas em que os pais não têm tempo para as educar, muitas precisamente para poderem dar a TV e a internet). Mas sobre estas matérias há diversos estudos efectuados e dados disponíveis. basta olhar para os meninos da escola dos nossos filhos.
Parece-me desta forma, e não querendo de forma nenhuma ataca-la, mas defender-me, que o seu comentário ao ser tão abrangente e tão "vago" acaba por perder alguma coerência e aplicabilidade á nossa sociedade que pretendesse ter.

inês menéres

Anónimo disse...

e, aproveito para deixar um link

http://www.mni.pt/destaques/?MNI=b3b7006fbf63b57d6bb032fd9f9a000c&cod=5027

Anónimo disse...

http://www.marketingcharts.com/television/study-even-the-youngest-children-besieged-by-tv-341/

Anónimo disse...

Cara Inês Menéres,

As afirmações do meu comentário são precedidas das seguintes frases do comentário que me parece que é seu:

"o que eu acho fantástico é que por um pai/mãe considerar que o filme é desapropriado ao seu filho (muito embora ele tenha 7-11 anos) venham os "EXPERTS" dizer que esses pais não conhecem o modo de pensar e agir dos seus filhos..."

"(...)reforço ainda que ao contrário do que se tem dito aqui e no debate pós programa, nem todas as crianças de 7/8 anos navegam na net por hábito, têm TV no quarto e já viram cenas pornograficas, asseguro-lhe!"

Perante estas frases deduzi que a minha mensagem não foi compreendida e que por isso, seria necessário frisar que o comentário não se referia a todos os pais que consideraram o filme desapropriado aos seus filhos. O mesmo relativamente às crianças.

Por ser tão pouco abrangente é que poderia dizer que o meu comentário é vago. Reconheço que peca pela falta de informação, que é o que se pode esperar de alguém que não tem conhecimentos específicos na área, apenas os conhecimentos decorrentes da minha experiência de vida nos locais onde vivi.

Não era minha intenção que o comentário se aplicasse à sociedade portuguesa, pelos motivos que referi anteriormente.
Apenas referi algumas das realidades presentes nesta sociedade e apenas para fundamentar os meus pontos de vista.

Gostaria ainda de esclarecer que, não considero que a televisão seja um meio destinado ao ensino, apenas um auxiliar. Como alguns livros que se debruçam de um modo simples e não exaustivo sobre alguns assuntos. Já que, apesar dos níveis de leitura terem subido um poucom continuarem baixos e muitos dos que não lêem vêem televisão.

Anónimo disse...

Correcção:

Gostaria ainda de esclarecer que, não considero que a televisão deva ser um meio destinado ao ensino, apenas um auxiliar (O meu primeiro comentário era uma hipérbole). Como alguns livros que se debruçam de um modo simples e não exaustivo sobre alguns assuntos. Já que, apesar dos níveis de leitura terem subido um pouco, continuam baixos e muitos dos que não lêem vêem televisão.

Anónimo disse...

Marta Fernandes:

Adorei o seu comentário/testemunho! =)

Anónimo disse...

Educação sexual sem principios e sem moral, deixa muitas lesões para a vida. não concordei com este filme pois acho que lesa mais do que ajuda. Não se pode passar de um extremo em que não se fala nada para este extremo..

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